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raiva humana

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RAIVA HUMANA
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O QUE É?
A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal. Todos os mamíferos são suscetíveis ao vírus da raiva e, portanto, podem transmiti-la. 
A doença apresenta dois principais ciclos de transmissão: urbano e silvestre, sendo o urbano passível de eliminação, por se dispor de medidas eficientes de prevenção, tanto em relação ao ser humano, quanto à fonte de infecção.
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TRANSMISSÃO
O homem recebe o vírus da raiva através do contato com a saliva do animal enfermo. Não precisa ser mordido – basta que um corte, ferida, arranhão profundo ou queimadura em sua pele entrem em contato com a saliva do raivoso. Independente da forma de penetração, o vírus dirige-se sempre para o sistema nervoso central. 
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TRANSMISSÃO
Se o ponto de contágio tiver sido a cabeça, o pescoço ou os membros superiores, o período de incubação será mais breve, porque o vírus atingirá a região central com maior rapidez. A partir daí, o vírus migra para os tecidos, mas, sobretudo para as glândulas salivares, de onde é excretado juntamente com a saliva. 
Tanto no homem como nos animais, quando os sinais da moléstia se manifestam já não há mais cura possível – a mortalidade chega perto de 100%. Assim, todo tratamento tem que ser feito durante o período de incubação, quando o paciente não apresenta sinais e não manifesta queixas.
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SINTOMAS
1º sintoma: febre pouco intensa (38ºC), dor de cabeça e depressão nervosa. 
Em seguida, a temperatura torna-se mais elevada, atingindo 40º a 42°. 
Logo a vítima começa a ficar inquieta e agitada, sofre espasmos dolorosos na laringe e faringe e passa a respirar e engolir com dificuldade. Os espasmos estendem-se depois aos músculos do tronco e das extremidades dos membros, de forma intermitente e acompanhados de tremores generalizados, taquicardia, parada de respiração.
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SINTOMAS
Qualquer tipo de excitação pode provocá-los (luminosa, sonora, aérea etc.). O homem, ao contrário do cão, torna-se hidrófobo (sofre espasmos violentos quando vê ou tenta beber água). Frequentemente experimenta ataques de terror e depressão nervosa, apresentando tendência à vociferação, à gritaria e à agressividade, com acessos de fúria, alucinações visuais e auditivas, baba e delírio. Esse período de extrema excitação dura cerca de três dias, vindo a seguir a fase de paralisia, mais rápida e menos comum nos homens do que nos animais. É então que se nota paralisia flácida da face, da língua, dos músculos da deglutição, dos oculares e das extremidades dos membros. Mais tarde, a condição pode atingir todo o corpo. Às vezes, a moléstia pode manifestar evolução diferente: surge com a paralisia progressiva das extremidades e logo se generaliza. Mas, seja qual for o tipo, a raiva sempre apresenta uma evolução fatal para o paciente.
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PROFILAXIA PRÉ EXPOSIÇÃO
Pessoas com risco de exposição permanente ao vírus: veterinários, biólogos, pesquisadores, técnicos e estudantes destas áreas. 
Dose: 0,1 ml
Via: ID
Esquema: 3 doses (0, 7 e 28 dias)
Validade: 8 horas depois de reconstituída.
Agendar grupos 
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PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO
Avaliar tipo de exposição;
local da lesão;
Condições do animal;
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Tipos de lesões
Acidentes Leves
Ferimentos superficiais, pouco extensos, geralmente únicos, em tronco e membros (exceto mãos e polpas digitais e planta dos pés); podem acontecer em decorrência de mordeduras ou arranhaduras causadas por unha ou dente;
Lambedura de pele com lesões superficiais.
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Tipos de lesões
Acidentes Graves
Ferimentos na cabeça, face, pescoço, mãos, polpas digitais e/ou planta do pé.
Ferimentos profundos, múltiplos ou extensos, em qualquer região do corpo. 
Lambedura de mucosas. 
Lambedura de pele onde já existe lesão grave.
Ferimento profundo causado por unha de animal.
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PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO
Crianças até 9 anos, 11 meses e 29 dias.
Prescrição: 
Observar o animal + 2 doses de vacina 
Dose: 0,5 ml
Via: IM profunda
Esquema: 2 doses (0 e 3 dias)
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PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO
Tratamento completo (soro + vacina)
Crianças até 9 anos, 11 meses e 29 dias e indivíduos imunocomprometidos.
Prescrição: 
Dose: 0,5 ml
Via: IM profunda
Esquema: 4 doses (0, 3, 7 14 dias)
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PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO
A partir de 10 anos imunocompetentes
Prescrição: 
Observar o animal + 2 doses de vacina 
Dose: 0,2 ml, sendo 0,1 ml em cada sítio
Via: ID
Esquema: 2 doses (0 e 3 dias)
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PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO
Tratamento completo (soro + vacina)
A partir de 10 anos imunocompetentes
Prescrição: 
0,2 ml, sendo 0,1 ml em cada sítio
Via: ID
Esquema: 4 doses (0, 3, 7 28 dias)
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ESQUEMA

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