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Cálculo diferencial e Integral II Integrais Impróprias Profa. Rosana Marques da Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE Maio - 2014 Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 1 / 66 Sumário 1 Integrais definidas e áreas 2 Integrais Impróprias Integrais Definidas em Intervalos Ilimitados Teste da Comparação Integrais com integrando infinito Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 2 / 66 Sumário 1 Integrais definidas e áreas 2 Integrais Impróprias Integrais Definidas em Intervalos Ilimitados Teste da Comparação Integrais com integrando infinito Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 3 / 66 Integral definida Seja f uma função continua no intervalo fechado [a,b]⊂ R. ∫ b a f (x)dx = F (b)−F (a), onde F é uma primitiva de f , ou seja, F ′(x) = f (x). Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 4 / 66 Integral definida e área A integral ∫ b a f (x)dx e a área da região R. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 5 / 66 Integral definida e área A área da região R é determinada por:∫ 9 1 1 x2 dx =−1 x ∣∣∣9 1 =−1 9 +1 = 8 9 u.a. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 6 / 66 Integral definida e área Àrea da região R = Área de R1 + Área de R2 = ∫ c a f (x)dx − ∫ b c f (x)dx . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 7 / 66 Integrais e áreas infinitas Problema 1: Calcular a área da região R determinada pelo gráfico de y = 1 x2 , x ≥ 1 e o eixo OX . A região R é ilimitada. É possível determinar a área de uma região ilimitada? Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 8 / 66 Integrais e áreas infinitas Problema 1: Calcular a área da região R determinada pelo gráfico de y = 1 x2 , x ≥ 1 e o eixo OX . A região R é ilimitada. É possível determinar a área de uma região ilimitada? Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 8 / 66 Integrais e áreas infinitas Problema 1: Calcular a área da região R determinada pelo gráfico de y = 1 x2 , x ≥ 1 e o eixo OX . A região R é ilimitada. É possível determinar a área de uma região ilimitada? Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 8 / 66 Integrais e áreas infinitas Problema 1: Calcular a área da região Rb determinada pelo gráfico de y = 1 x2 , 1≤ x ≤ b e o eixo OX . Área de Rb = ∫ b 1 1 x2 dx =−1 x ∣∣∣b 1 = (−1 b +1) = 1− 1 b . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 9 / 66 Integrais e áreas infinitas Problema 1: Calcular a área da região Rb determinada pelo gráfico de y = 1 x2 , 1≤ x ≤ b e o eixo OX . Área de Rb = ∫ b 1 1 x2 dx =−1 x ∣∣∣b 1 = (−1 b +1) = 1− 1 b . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 9 / 66 Integrais e áreas infinitas Área de Rb = (1− 1 b ) ≈ Área de R. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 10 / 66 Integrais e áreas infinitas Isto nos induz a escrever: A(R) = lim b→∞ A(Rb) = lim b→∞ ∫ b 1 1 x2 dx = lim b→∞ (− 1 x ∣∣∣b 1 ) = lim b→∞ (−1 b +1) = 1. Esta integral é um exemplo de integral imprópria com limite de integração infinito. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 11 / 66 Integrais e áreas infinitas Isto nos induz a escrever: A(R) = lim b→∞ A(Rb) = lim b→∞ ∫ b 1 1 x2 dx = lim b→∞ (− 1 x ∣∣∣b 1 ) = lim b→∞ (−1 b +1) = 1. Esta integral é um exemplo de integral imprópria com limite de integração infinito. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 11 / 66 Integrais e áreas infinitas Problema 2: Calcular a área da região R determinada pelo gráfico de y = 1√ x , 0 < x ≤ 9 e o eixo OX . A função f não está definida no ponto x = 0. A região R é ilimitada. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 12 / 66 Integrais e áreas infinitas Problema 2: Calcular a área da região R determinada pelo gráfico de y = 1√ x , 0 < x ≤ 9 e o eixo OX . A função f não está definida no ponto x = 0. A região R é ilimitada. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 12 / 66 Integrais e áreas infinitas Problema 2: Calcular a área da região R determinada pelo gráfico de y = 1√ x , 0 < x ≤ 9 e o eixo OX . A função f não está definida no ponto x = 0. A região R é ilimitada. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 12 / 66 Integrais e áreas infinitas A região Rε é uma região determinada pelo gráfico de y = 1√ x , ε ≤ x ≤ 9, ε > 0 (ε pequeno) e o eixo OX . A área de Rε = ∫ 9 ε 1√ x = 2 √ x ∣∣∣9 ε = 6−2√ε. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 13 / 66 Integrais e áreas infinitas Área de Rε = (6−2 √ ε) ≈ Área de R = A(R). Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 14 / 66 Integrais e áreas infinitas Isto nos leva a escrever: A(R) = lim ε→0+ (6−2√ε) = 6 u.a A integral ∫ 9 ε 1√ x dx é um exemplo de integral imprópria com integrando ilimitado. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 15 / 66 Sumário 1 Integrais definidas e áreas 2 Integrais Impróprias Integrais Definidas em Intervalos Ilimitados Teste da Comparação Integrais com integrando infinito Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 16 / 66 Integral Imprópria Consideremos os seguintes casos: Tipo I. Funções definidas em intervalos do tipo [a,+∞), (−∞,b] ou (−∞,+∞), e as integrais∫ ∞ a f (x)dx , ∫ b −∞ f (x)dx ou ∫ ∞ −∞ f (x)dx . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 17 / 66 Integral Imprópria Consideremos os seguintes casos: Tipo 2. Funções definidas em intervalos do tipo [a,c)∪ (c,b], , com assíntota em x = c e a integral∫ b a f (x)dx , c ∈ [a,b]. As integrais (Tipo I e Tipo II) são chamadas de integrais improprias. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 18 / 66 Integral Imprópria Consideremos os seguintes casos: Tipo 2. Funções definidas em intervalos do tipo [a,c)∪ (c,b], , com assíntota em x = c e a integral∫ b a f (x)dx , c ∈ [a,b]. As integrais (Tipo I e Tipo II) são chamadas de integrais improprias. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 18 / 66 Sumário 1 Integrais definidas e áreas 2 Integrais Impróprias Integrais Definidas em Intervalos Ilimitados Teste da Comparação Integrais com integrando infinito Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 19 / 66 Integral Imprópria do tipo I Definição: Integrais com limites de integração infinitos são denominadas de integrais improprias do tipo I. Caso 1. Se f (x) é continua em [a,∞), então∫ ∞ a f (x)dx = lim b→∞ ∫ b a f (x)dx . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 20 / 66 Integral Imprópria do tipo I Definição: Integrais com limites de integração infinitos são denominadas de integrais improprias do tipo I. Caso 2. Se f (x) é continua em (−∞,b], então∫ b −∞ f (x)dx = lim a→−∞ ∫ b a f (x)dx . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 21 / 66 Integral Imprópria do tipo I Definição: Integrais com limites de integraçãoinfinitos são denominadas de integrais improprias do tipo I. Caso 3. Se f (x) é continua em (−∞,∞), então∫ ∞ −∞ f (x)dx = ∫ c −∞ f (x)dx + ∫ ∞ c f (x)dx , c ∈ R. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 22 / 66 Integral Imprópria do tipo I Integrais com limites de integração infinitos (Tipo I). Em todos os casos, se o resultado do limite (da integral definida) existe (é um número real), dizemos que a integral imprópria converge e o valor da integral imprópria é igual ao limite encontrado. Caso contrário, dizemos que a integral imprópria diverge. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 23 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 1. ∫ ∞ 0 dx 1+x2 . ∫ ∞ 0 dx 1+x2 = lim b→∞ ∫ b 0 dx 1+x2 = lim b→∞ arctan(x) ∣∣∣b 0 = lim b→∞ arctan(b) = pi 2 . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 24 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 1. ∫ ∞ 0 dx 1+x2 . ∫ ∞ 0 dx 1+x2 = lim b→∞ ∫ b 0 dx 1+x2 = lim b→∞ arctan(x) ∣∣∣b 0 = lim b→∞ arctan(b) = pi 2 . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 24 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 2. ∫ ∞ 0 e−x dx . ∫ ∞ 0 e−x dx = lim b→∞ ∫ b 0 e−x dx = lim b→∞ (−e−x ∣∣∣b 0 ) = lim b→∞ (−e−b+1) = 1. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 25 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 2. ∫ ∞ 0 e−x dx . ∫ ∞ 0 e−x dx = lim b→∞ ∫ b 0 e−x dx = lim b→∞ (−e−x ∣∣∣b 0 ) = lim b→∞ (−e−b+1) = 1. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 25 / 66 Integral Imprópria do tipo I Observações: No caso 3, o termo a direita da igualdade∫ ∞ −∞ f (x)dx = ∫ c −∞ f (x)dx + ∫ ∞ c f (x)dx , c ∈ R, é constituído pela soma de dois limites e não pelo limite de uma soma. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 26 / 66 Integral Imprópria do tipo I Observações:∫ ∞ −∞ f (x)dx = ∫ c −∞ f (x)dx + ∫ ∞ c f (x)dx , c ∈ R. Se o resultado de cada um dos limites for um número real, a integral converge e, caso contrário, ela diverge. A integral será divergente se uma das duas integrais do termo a direita for divergente. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 27 / 66 Integral Imprópria do tipo I Observações:∫ ∞ −∞ f (x)dx = ∫ c −∞ f (x)dx + ∫ ∞ c f (x)dx , c ∈ R. Se o resultado de cada um dos limites for um número real, a integral converge e, caso contrário, ela diverge. A integral será divergente se uma das duas integrais do termo a direita for divergente. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 27 / 66 Integral Imprópria do tipo I ∫ ∞ −∞ f (x)dx 6= lim b→∞ ∫ b −b f (x)dx . Calcular ∫ ∞ 0 2x x2+1 dx . A integral ∫ ∞ 0 2x x2+1 dx diverge. Logo, por definição, a integral ∫ ∞ −∞ 2x x2+1 dx diverge. Verificar que lim b→∞ ∫ b −b 2x x2+1 dx = 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 28 / 66 Integral Imprópria do tipo I ∫ ∞ −∞ f (x)dx 6= lim b→∞ ∫ b −b f (x)dx . Calcular ∫ ∞ 0 2x x2+1 dx . A integral ∫ ∞ 0 2x x2+1 dx diverge. Logo, por definição, a integral ∫ ∞ −∞ 2x x2+1 dx diverge. Verificar que lim b→∞ ∫ b −b 2x x2+1 dx = 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 28 / 66 Integral Imprópria do tipo I ∫ ∞ −∞ f (x)dx 6= lim b→∞ ∫ b −b f (x)dx . Calcular ∫ ∞ 0 2x x2+1 dx . A integral ∫ ∞ 0 2x x2+1 dx diverge. Logo, por definição, a integral ∫ ∞ −∞ 2x x2+1 dx diverge. Verificar que lim b→∞ ∫ b −b 2x x2+1 dx = 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 28 / 66 Integral Imprópria do tipo I ∫ ∞ −∞ f (x)dx 6= lim b→∞ ∫ b −b f (x)dx . Calcular ∫ ∞ 0 2x x2+1 dx . A integral ∫ ∞ 0 2x x2+1 dx diverge. Logo, por definição, a integral ∫ ∞ −∞ 2x x2+1 dx diverge. Verificar que lim b→∞ ∫ b −b 2x x2+1 dx = 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 28 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 3. ∫ ∞ −∞ e−x dx . ∫ ∞ −∞ e−x dx = ∫ 0 −∞ e−x dx + ∫ ∞ 0 e−x dx . ∫ ∞ 0 e−x dx = 1. Converge (Exemplo 2) e ∫ 0 −∞ e−x dx = lim a→−∞ ∫ 0 a e−x dx = lim a→−∞(−e −x ∣∣∣0 a ) = lim a→−∞(−1+ e −a) = ∞. Diverge. Logo, a integral dada diverge. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 29 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 3. ∫ ∞ −∞ e−x dx . ∫ ∞ −∞ e−x dx = ∫ 0 −∞ e−x dx + ∫ ∞ 0 e−x dx . ∫ ∞ 0 e−x dx = 1. Converge (Exemplo 2) e ∫ 0 −∞ e−x dx = lim a→−∞ ∫ 0 a e−x dx = lim a→−∞(−e −x ∣∣∣0 a ) = lim a→−∞(−1+ e −a) = ∞. Diverge. Logo, a integral dada diverge. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 29 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 3. ∫ ∞ −∞ e−x dx . ∫ ∞ −∞ e−x dx = ∫ 0 −∞ e−x dx + ∫ ∞ 0 e−x dx . ∫ ∞ 0 e−x dx = 1. Converge (Exemplo 2) e ∫ 0 −∞ e−x dx = lim a→−∞ ∫ 0 a e−x dx = lim a→−∞(−e −x ∣∣∣0 a ) = lim a→−∞(−1+ e −a) = ∞. Diverge. Logo, a integral dada diverge. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 29 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 3. ∫ ∞ −∞ e−x dx . ∫ ∞ −∞ e−x dx = ∫ 0 −∞ e−x dx + ∫ ∞ 0 e−x dx . ∫ ∞ 0 e−x dx = 1. Converge (Exemplo 2) e ∫ 0 −∞ e−x dx = lim a→−∞ ∫ 0 a e−x dx = lim a→−∞(−e −x ∣∣∣0 a ) = lim a→−∞(−1+ e −a) = ∞. Diverge. Logo, a integral dada diverge. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 29 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 4. ∫ ∞ −∞ x (1+x2)2 dx . ∫ ∞ −∞ x (1+x2)2 dx = ∫ 0 −∞ x (1+x2)2 dx + ∫ ∞ 0 x (1+x2)2 dx . Calculado a integral indefinida ∫ x (1+x2)2 dx . Fazendo u = 1+x2, du = 2x dx , temos∫ x (1+x2)2 dx = 1 2 ∫ du (u)2 =− 1 2u +C=− 1 2(1+x2) +C. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 30 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 4. ∫ ∞ −∞ x (1+x2)2 dx . ∫ ∞ −∞ x (1+x2)2 dx = ∫ 0 −∞ x (1+x2)2 dx + ∫ ∞ 0 x (1+x2)2 dx . Calculado a integral indefinida ∫ x (1+x2)2 dx . Fazendo u = 1+x2, du = 2x dx , temos∫ x (1+x2)2 dx = 1 2 ∫ du (u)2 =− 1 2u +C=− 1 2(1+x2) +C. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 30 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 4. ∫ ∞ −∞ x (1+x2)2 dx . ∫ ∞ −∞ x (1+x2)2 dx = ∫ 0 −∞ x (1+x2)2 dx + ∫ ∞ 0 x (1+x2)2 dx . Calculado a integral indefinida ∫ x (1+x2)2 dx . Fazendo u = 1+x2, du = 2x dx , temos∫ x (1+x2)2 dx = 1 2 ∫ du (u)2 =− 1 2u +C=− 1 2(1+x2) +C. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 30 / 66 Integral Imprópria - Exemplos ∫ 0 −∞ x (1+x2)2 dx = lim a→−∞ ∫ 0 a x (1+x2)2 dx = lim a→−∞(− 1 2(1+x2) ∣∣∣0 a ) =−1 2 e ∫ ∞ 0 x (1+x2)2 dx = lim b→∞ ∫ b 0 x (1+x2)2 dx = 1 2 . Logo, ∫ ∞ ∞ x (1+x2)2 dx = 0. A integral imprópria converge. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 31 / 66 Integral Imprópria - Exemplos∫ 0 −∞ x (1+x2)2 dx = lim a→−∞ ∫ 0 a x (1+x2)2 dx = lim a→−∞(− 1 2(1+x2) ∣∣∣0 a ) =−1 2 e ∫ ∞ 0 x (1+x2)2 dx = lim b→∞ ∫ b 0 x (1+x2)2 dx = 1 2 . Logo, ∫ ∞ ∞ x (1+x2)2 dx = 0. A integral imprópria converge. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 31 / 66 Integral Imprópria - Exercícios Verificar a convergência das integrais. 1. ∫ ∞ 1 ln z z dz 2. ∫ 0 −∞ x e3x dx 3. ∫ +∞ −∞ dx 4x2+9 4. ∫ +∞ 1 3x −1 4x3−x2 dx 5. ∫ +∞ 1 dx (x +1)(x2+1) 6. ∫ +∞ 1 e−x 2 dx Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 32 / 66 Integral Imprópria - Teste da Comparação Teste da Comparação permite avaliar se uma integral imprópria é convergente ou divergente, comparando-a com outra cuja convergência ou divergência seja conhecida. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 33 / 66 Integral Imprópria - Teste da Comparação Proposição: Teste da comparação direta. Sejam f e g funções integráveis em [a,+∞) tais que 0 < f (x)≤ g(x) para todo x ≥ a. 1 ∫ ∞ a f (x)dx converge, se ∫ ∞ a g(x)dx converge; 2 ∫ ∞ a g(x)dx diverge, se ∫ ∞ a f (x)dx diverge. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 34 / 66 Integral Imprópria - Teste da comparação Seja f (x)≥ 0, para todo x ≥ a. Para mostrar a convergência da integral de f , é preciso que f seja menor que uma função cuja integral imprópria seja convergente. Para mostrar a divergência da integral de f, é preciso que f seja maior que uma função cuja integral imprópria seja divergente. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 35 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Análise da convergência - teste da comparação. Exemplo 1. ∫ ∞ 1 e−x 2 dx . Observemos que e−x2 ≤ e−x, para x ≥ 1, Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 36 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Análise da convergência - teste da comparação. Exemplo 1. ∫ ∞ 1 e−x 2 dx . Observemos que e−x2 ≤ e−x, para x ≥ 1 e a integral,∫ ∞ 1 e−x dx = lim b→∞ ∫ b 1 e−x dx = lim b→∞ ( 1 e − 1 eb ) = 1 e , converge. Logo, pelo teste da comparação, a integral dada converge. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 37 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Análise da convergência - teste da comparação. Exemplo 1. ∫ ∞ 1 e−x 2 dx . Observemos que e−x2 ≤ e−x, para x ≥ 1 e a integral,∫ ∞ 1 e−x dx = lim b→∞ ∫ b 1 e−x dx = lim b→∞ ( 1 e − 1 eb ) = 1 e , converge. Logo, pelo teste da comparação, a integral dada converge. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 37 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 2. ∫ ∞ 1 sen(x)+2√ x dx . Sabemos que −1 ≤ sen(x) ≤ 1, logo 1√ x = −1+2√ x ≤ sen(x)+2√ x ≤ 1+2√ x = 3√ x , e ∫ ∞ 1 1√ x dx = lim b→∞ ∫ b 1 1√ x dx = lim b→∞ (2 √ b−2) = ∞. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 38 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 2. ∫ ∞ 1 sen(x)+2√ x dx . Sabemos que −1 ≤ sen(x) ≤ 1, logo 1√ x = −1+2√ x ≤ sen(x)+2√ x ≤ 1+2√ x = 3√ x , e ∫ ∞ 1 1√ x dx = lim b→∞ ∫ b 1 1√ x dx = lim b→∞ (2 √ b−2) = ∞. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 38 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 2. ∫ ∞ 1 sen(x)+2√ x dx . Sabemos que −1 ≤ sen(x) ≤ 1, logo 1√ x = −1+2√ x ≤ sen(x)+2√ x ≤ 1+2√ x = 3√ x , e ∫ ∞ 1 1√ x dx = lim b→∞ ∫ b 1 1√ x dx = lim b→∞ (2 √ b−2) = ∞. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 38 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 2. ∫ ∞ 1 sen(x)+2√ x dx . Sabemos que −1 ≤ sen(x) ≤ 1, logo 1√ x = −1+2√ x ≤ sen(x)+2√ x ≤ 1+2√ x = 3√ x , e ∫ ∞ 1 1√ x dx = lim b→∞ ∫ b 1 1√ x dx = lim b→∞ (2 √ b−2) = ∞. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 38 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 2. ∫ ∞ 1 sen(x)+2√ x dx . Como 1√ x ≤ sen(x)+2√ x e a integral ∫ ∞ 1 1√ x dx diverge, pelo teste da comparação, a integral dada também diverge. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 39 / 66 Integral Imprópria - - Teste da comparação Preposição: Teste da comparação no limite. Sejam f e g funções integráveis e positivas em [a,+∞). Se lim x→∞ f (x) g(x) = L, 0 < L< ∞, então ∫ ∞ a f (x)dx e ∫ ∞ a g(x)dx , são ambas convergentes ou ambas divergentes. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 40 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo: ∫ ∞ 0 dx e−x + ex . Sabemos que ∫ ∞ 0 dx ex converge e lim x→∞ 1 e−x+ex 1 ex = 1. Logo, pelo teste da comparação no limite, a integral dada converge. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 41 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo: ∫ ∞ 0 dx e−x + ex . Sabemos que ∫ ∞ 0 dx ex converge e lim x→∞ 1 e−x+ex 1 ex = 1. Logo, pelo teste da comparação no limite, a integral dada converge. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 41 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo: ∫ ∞ 0 dx e−x + ex . Sabemos que ∫ ∞ 0 dx ex converge e lim x→∞ 1 e−x+ex 1 ex = 1. Logo, pelo teste da comparação no limite, a integral dada converge. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 41 / 66 Integral Imprópria - Teste da comparação Atenção: Para aplicar o teste da Comparação (direta ou no limite) devemos ter o cuidado de verificar se as funções envolvidas são positivas em todo intervalo de integração. Para aplicar o teste da Comparação (direta ou no limite) devemos ter um "banco" de integrais impróprias com comportamento conhecido. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 42 / 66 Integral Imprópria - Exercícios Determine os valores de p, p real, onde as integrais abaixo são convergentes. 1. ∫ ∞ 1 dx xp 2. ∫ 1 0 dx xp Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 43 / 66 Integral Imprópria - Exercícios Os valores de p, p real, onde as integrais ∫ ∞ 1 dx xp são convergentes ou divergentes. 1. Se p < 1, a integral ∫ ∞ 1 dx xp diverge. 2. Se p > 1, a integral ∫ ∞ 1 dx xp = −1 1−p = 1 p−1, ou seja, converge. 3. Se p = 1, a integral ∫ ∞ 1 dx xp diverge. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 44 / 66 Integral Imprópria - Exercícios Determine os valores de p, p real, onde as integrais abaixo são convergentes. 1. ∫ ∞ 1 dx xp 2. ∫ 1 0 dx xp Observemos que, neste caso, f tende ao infinito quando x → 0, ou seja, temos uma integral imprópria do tipo 2. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 45 / 66 Integral Imprópria - Exercícios Determine os valores de p, p real, onde as integrais abaixo são convergentes. 1. ∫ ∞ 1 dx xp 2. ∫ 1 0 dx xp Observemos que, neste caso, f tende ao infinito quando x → 0, ou seja, temos uma integral imprópria do tipo 2. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 45 / 66 Sumário 1 Integrais definidas e áreas 2 IntegraisImpróprias Integrais Definidas em Intervalos Ilimitados Teste da Comparação Integrais com integrando infinito Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 46 / 66 Integral Imprópria do tipo II Definição: Integrais de funções que se tornam infinitas em um ponto dentro do intervalo de integração são chamadas de integrais impróprias do tipo II. Caso 1. Se f (x) é continua em (a,b] e se torna infinita em a, então∫ b a f (x)dx = lim c→a+ ∫ b c f (x)dx . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 47 / 66 Integral Imprópria do tipo II Definição: Integrais de funções que se tornam infinitas em um ponto dentro do intervalo de integração são chamadas de integrais impróprias do tipo II. Caso 2. Se f (x) é continua em [a,b) e se torna infinita em b, então∫ b a f (x)dx = lim c→b− ∫ c a f (x)dx . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 48 / 66 Integral Imprópria do tipo II Definição: Integrais de funções que se tornam infinitas em um ponto dentro do intervalo de integração são chamadas de integrais impróprias do tipo II. Caso 3. Se f (x) se torna infinita em c, onde a< c < b, e continua em [a,c)∪ (c,b], então∫ b a f (x)dx = ∫ c a f (x)dx + ∫ b c f (x)dx . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 49 / 66 Integral Imprópria do tipo II Em todos os casos, se o limite for finito, dizemos que a integral imprópria converge e que o limite é o valor da integral imprópria. Caso contrário, dizemos que a integral imprópria diverge. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 50 / 66 Integral Imprópria do tipo II Observações: No caso 3, o termo a direita da igualdade∫ b a f (x)dx = ∫ c a f (x)dx + ∫ b c f (x)dx , c ∈ [a,b], é constituído pela soma de dois limites e não pelo limite de uma soma. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 51 / 66 Integral Imprópria do tipo II Observações:∫ b a f (x)dx = ∫ c a f (x)dx + ∫ b c f (x)dx . c ∈ [a,b]. Se o resultado de cada um dos limites for um número real a integral converge, caso contrário, ela diverge. A integral será divergente se uma das duas integrais do termo a direita for divergente. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 52 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 1. Calcule ∫ pi 2 0 cos x√ senx dx . ∫ pi 2 0 cos x√ senx dx = lim c→0+ ∫ pi 2 c cos x√ senx dx . Fazendo u = senx , temos∫ cos x)√ senx dx = ∫ du√ u = 2 √ u+C = 2 √ senx +C. Assim, ∫ pi 2 0 cos x√ senx dx = lim c→0+ (2 √ senx) ∣∣∣pi2 c = 2. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 53 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 1. Calcule ∫ pi 2 0 cos x√ senx dx . ∫ pi 2 0 cos x√ senx dx = lim c→0+ ∫ pi 2 c cos x√ senx dx . Fazendo u = senx , temos∫ cos x)√ senx dx = ∫ du√ u = 2 √ u+C = 2 √ senx +C. Assim, ∫ pi 2 0 cos x√ senx dx = lim c→0+ (2 √ senx) ∣∣∣pi2 c = 2. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 53 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 1. Calcule ∫ pi 2 0 cos x√ senx dx . ∫ pi 2 0 cos x√ senx dx = lim c→0+ ∫ pi 2 c cos x√ senx dx . Fazendo u = senx , temos∫ cos x)√ senx dx = ∫ du√ u = 2 √ u+C = 2 √ senx +C. Assim, ∫ pi 2 0 cos x√ senx dx = lim c→0+ (2 √ senx) ∣∣∣pi2 c = 2. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 53 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 1. Calcule ∫ pi 2 0 cos x√ senx dx . ∫ pi 2 0 cos x√ senx dx = lim c→0+ ∫ pi 2 c cos x√ senx dx . Fazendo u = senx , temos∫ cos x)√ senx dx = ∫ du√ u = 2 √ u+C = 2 √ senx +C. Assim, ∫ pi 2 0 cos x√ senx dx = lim c→0+ (2 √ senx) ∣∣∣pi2 c = 2. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 53 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 2. ∫ 2 0 dx√ 4−x2 . ∫ 2 0 dx√ 4−x2 = lim c→2− ∫ c 0 dx√ 4−x2 = lim c→2− (arcsen x 2 ∣∣∣c 0 ) = pi 2 . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 54 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 2. ∫ 2 0 dx√ 4−x2 . ∫ 2 0 dx√ 4−x2 = lim c→2− ∫ c 0 dx√ 4−x2 = lim c→2− (arcsen x 2 ∣∣∣c 0 ) = pi 2 . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 54 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 2. ∫ 2 0 dx√ 4−x2 . ∫ 2 0 dx√ 4−x2 = lim c→2− ∫ c 0 dx√ 4−x2 = lim c→2− (arcsen x 2 ∣∣∣c 0 ) = pi 2 . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 54 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 3. ∫ 1 −4 dx 3 √ x +2 . ∫ 1 −4 dx 3 √ x +2 = ∫ −2 −4 dx 3 √ x +2 + ∫ 1 −2 dx 3 √ x +2 . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 55 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 3. ∫ 1 −4 dx 3 √ x +2 . ∫ 1 −4 dx 3 √ x +2 = ∫ −2 −4 dx 3 √ x +2 + ∫ 1 −2 dx 3 √ x +2 . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 55 / 66 Integral Imprópria - Exemplos ∫ −2 −4 dx 3 √ x +2 = lim c→(−2)− ∫ c −4 dx 3 √ x +2 = lim c→(−2)− [ 3 2 (x +2) 2 3 ∣∣∣c−4] = 3 2 lim c→(−2)− [ 3 √ (c+2)2− 3 √ 4] =−3 2 3 √ 4. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 56 / 66 Integral Imprópria - Exemplos ∫ −2 −4 dx 3 √ x +2 = lim c→(−2)− ∫ c −4 dx 3 √ x +2 = lim c→(−2)− [ 3 2 (x +2) 2 3 ∣∣∣c−4] = 3 2 lim c→(−2)− [ 3 √ (c+2)2− 3 √ 4] =−3 2 3 √ 4. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 56 / 66 Integral Imprópria - Exemplos ∫ 1 −2 dx 3 √ x +2 = lim c→(−2)+ ∫ 1 c dx 3 √ x +2 = lim c→(−2)+ ( 3 √ (x +2)2 ∣∣∣1 c ) = 3 2 lim c→(−2)+ [ 3 √ (3)2− 3 √ (c+2)2] = 3 2 ( 3 √ 9). Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 57 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo 3. ∫ 1 −4 dx 3 √ x +2 . ∫ 1 −4 dx 3 √ x +2 = ∫ −2 −4 dx 3 √ x +2 + ∫ 1 −2 dx 3 √ x +2 . As integrais,∫ −2 −4 dx 3 √ x +2 =−3 3 √ 4 2 e ∫ 1 −2 dx 3 √ x +2 = 3 3 √ 9 2 , são convergentes. Portanto, ∫ 1 −4 dx 3 √ x +2 =−3 3 √ 4 2 + 3 3 √ 9 2 = 3 2 ( 3 √ 9− 3 √ 4). Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 58 / 66 Integral Imprópria - Tipo I e II Observação: Seja f continua em (a,∞) e se torna infinita em x = a, então∫ ∞ a f (x)dx = lim m→a+ ∫ c m f (x)dx + lim b→∞ ∫ b c f (x)dx , onde a< c; Os demais casos são resolvidos de forma análoga. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 59 / 66 Integral Imprópria - Tipo I e II Observação: Seja f continua em (a,∞) e se torna infinita em x = a, então∫ ∞ a f (x)dx = lim m→a+ ∫ c m f (x)dx + lim b→∞ ∫ b c f (x)dx , onde a< c; Os demais casos são resolvidos de forma análoga. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 59 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo: ∫ ∞ 2 dx x √ x2−4 . ∫ ∞ 2 dxx √ x2−4 = ∫ 3 2 dx x √ x2−4 + ∫ ∞ 3 dx x √ x2−4 . ∫ 3 2 dx x √ x2−4 = lim c→2+ ∫ 3 c dx x √ x2−4 = 1 2 lim c→2+ (arcsec x 2 ∣∣∣3 c ) = 1 2 (arcsec 3 2 ) e Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 60 / 66 Integral Imprópria - Exemplos Exemplo: ∫ ∞ 2 dx x √ x2−4 .∫ ∞ 2 dx x √ x2−4 = ∫ 3 2 dx x √ x2−4 + ∫ ∞ 3 dx x √ x2−4 . ∫ 3 2 dx x √ x2−4 = lim c→2+ ∫ 3 c dx x √ x2−4 = 1 2 lim c→2+ (arcsec x 2 ∣∣∣3 c ) = 1 2 (arcsec 3 2 ) e Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 60 / 66 Integral Imprópria - Exemplos ∫ ∞ 3 dx x √ x2−4 = lim b→∞ ∫ b 3 dx x √ x2−4 = 1 2 lim b→∞ (arcsec x 2 ∣∣∣b 3 ) = 1 2 ( pi 2 −arcsec 3 2 ). Assim, ∫ ∞ 2 dx x √ x2−4 = pi 4 . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 61 / 66 Integral Imprópria - Exercícios Determine os valores de p, p real, onde as integrais abaixo são convergentes. 1. ∫ ∞ 1 dx xp 2. ∫ 1 0 dx xp Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 62 / 66 Integral Imprópria - Exercícios Os valores de p, p real, onde a integral ∫ ∞ 1 dx xp é convergentes ou divergente. 1. Se p < 1, a integral ∫ ∞ 1 dx xp diverge. 2. Se p > 1, a integral ∫ ∞ 1 dx xp = −1 1−p = 1 p−1, ou seja, converge. 3. Se p = 1, a integral ∫ ∞ 1 dx xp diverge. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 63 / 66 Integral Imprópria - Exercícios Os valores de p, p real, onde a integral ∫ 1 0 dx xp é convergentes ou divergente. 1. Se p < 1, a integral ∫ 1 0 dx xp = 1 1−p , ou seja, converge. 2. Se p > 1, a integral ∫ 1 0 dx xp diverge. 3. Se p = 1, a integral ∫ 1 0 dx xp diverge. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 64 / 66 Integral Imprópria - Exercícios Verifique a convergência, em caso afirmativo, se possível, determine o valor da integral imprópria. 1. ∫ 1 0 (− ln x)dx . 2. ∫ 2 0 dx√|x −1|. 3. ∫ ∞ 1 dx 1+ ex . 4. ∫ 1 0 dx√ 1−x2 . 5. ∫ ∞ 1 dx x2−1. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 65 / 66 Integral Imprópria - Exercícios Livro Texto Exercícios 8.7 - 1 até 65 - 12a Edição (página 493) (ou Exercícios 7.7 - 10a Edição (página 573) ou Exercícios 8.8 - 11a Edição (página 623)). FIM. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 66 / 66 Integral Imprópria - Exercícios Livro Texto Exercícios 8.7 - 1 até 65 - 12a Edição (página 493) (ou Exercícios 7.7 - 10a Edição (página 573) ou Exercícios 8.8 - 11a Edição (página 623)). FIM. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Maio - 2014 66 / 66 Integrais definidas e áreas Integrais Impróprias Integrais Definidas em Intervalos Ilimitados Integrais com integrando infinito
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