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TRABALHO EM GRUPO-TG Aluno(s): Carla de Souza Pinto RA 1632207 Jomária de Almeida Melo RA 1633679 Rio das Ostras 2017 INTRODUÇÃO Este trabalho tem como tema a sociolinguística. Propõe uma questão discursiva com base neste conceito. Analisaremos então, o uso linguístico concreto dos falantes, a partir dos textos a seguir: Texto I A Sociolinguística, ou sociologia da linguagem, é uma disciplina da linguística que estuda os aspectos resultantes da relação entre a língua e a sociedade, concentrando-se em especial na variabilidade social da língua. Texto II Homem 1: Os homi estão doido... Homem 2: Pru quê? Homem 1: Andaru fazenu coisas besta cum dinhero do povo. Fizeru lambança. Homem 2: E nóis só padece, cumpadi. ANÁLISE DA QUESTÃO PROPOSTA Após a leitura e compreensão, foi proposta a explicação da seguinte questão: Com base no conceito de Sociolinguística, apresentado no texto I, e no diálogo, texto II, como você analisa o uso linguístico concreto dos falantes 1 e 2? A sociolinguística é o ramo da linguística que estuda a relação entre a língua e a sociedade. É o estudo descritivo do efeito de qualquer e todos os aspectos da sociedade, incluindo as normas culturais, expectativas e contexto, na maneira como a linguagem é usad e os efeitos do uso da linguagem na sociedade. Os estudiosos do tema concluíram que a língua é fenômeno social, e que está associada a um grupo humano. Podemos analisar o uso linguístico dos falantes dos referidos textos como variantes. Com base nesses estudos ficam evidentes as diferenças linguísticas entre população rural e urbana. O objeto da sociolinguística é a língua falada, observada, descrita e analisada em seu contexto social, isto é, em situações reais de uso. Seu ponto de partida é a comunidade linguística, um conjunto de pessoas que interagem verbalmente e que compartilham um conjunto de normas a respeito aos usos linguísticos. Uma comunidade de fala se caracteriza não pelo fato de se constituir por pessoas que falam do mesmo modo, e sim por indivíduos que se relacionam por meio de redes comunicativas diversas e que orientam seu comportamento verbal por um mesmo conjunto de regras. Na análise do texto II quanto à fonética e a fonologia, observamos que a grafia utilizada indica uma sonoridade fortemente peculiar da fala de áreas rurais e que os interlocutores são falantes situados num mesmo contexto sociocultural, além de demonstrarem ter um grau de escolaridade baixo ou nenhum. Entretanto as personagens se comunicam de forma efetiva, não demonstrando possuir qualquer problema na comunicação, apesar de ser notória sua pouca instrução. O interlocutor apresenta inversões semânticas, o que nos faz crer que o falante possui nível mais baixo de alfabetização. A linguagem do texto é marcada por algumas variantes, por exemplo: Pru quê? Na fala: “É nóis só padece, cumpadi”, Os interlocutores demonstram serem personagens típicos do interior. CONSIDERAÇÕES FINAIS A transcrição fiel do diálogo, na forma chamada estigmatizada dentro dos estudos da sociolinguista, por sua peculiaridade, contudo, atingiu o objetivo do ato de comunicação, uma vez que é possível compreender o tema do diálogo, o descontentamento dos falantes e a razão do descontentamento. As diferenças linguísticas existentes entre a população rural e urbana são evidentes. A urbana se aproxima mais da linguagem padrão enquanto que a outra se distancia. Porém, segundo a sociolinguística não há fala melhor ou pior desde que haja a comunicação entre os interlocutores de um discurso. REFERÊNCIAS http://www.estudopratico.com.br/sociolinguistica-variedade-variante-e-variavel/ http://www.coladaweb.com/portugues/sociolinguistica
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