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Análise do teor de álcool na gasolina

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Análise do teor de álcool na gasolina 
 
IX Simpósio de Base Experimental das Ciências Naturais da Universidade Federal do ABC - 12 e 13 de agosto de 2011 
 
 
Análise do teor de álcool na gasolina 
Daniele Crubellati, Luis C. Rodrigues, Michel da Costa e Thyago H. C. Oliveira 
Professor Doutor Felipe Chen, Centro de Ciências Naturais e Humanas 
Universidade Federal do ABC – Campus Santo André, SP 
 
Resumo 
 
A gasolina é um dos principais combustíveis usado por veículos 
automotores no Brasil. Ela é uma mistura de nafta, que é um produto 
da destilação do petróleo, com solventes e álcool anidro em uma 
proporção de no máximo 25% em volume. No Brasil existe a Agência 
Nacional do Petróleo (ANP) que fiscaliza a qualidade da gasolina 
vendida nos postos de gasolina. Neste projeto realizamos a mesma 
análise de combustíveis que é feito nos postos a fim de determinar o 
teor do álcool na gasolina. Para isso colocou-se em uma proveta uma 
amostra de 50 ml de gasolina e adicionou-se 50 ml de uma solução de 
cloreto de sódio com água a 10%. Em seguida agitou-se a solução e 
depois deixou-se a mesma em repouso a fim de separar as fases. Em 
seguida com as novas medidas de volumes calculou-se o teor do 
álcool. 
 
INTRODUÇÃO 
A adulteração de combustíveis é algo que tem 
crescido nos últimos tempos e preocupado 
autoridades por isso a Agência Nacional de 
Petróleo intensificou a fiscalização em postos 
de todo o país. O principal combustível 
adulterado e também foco do trabalho é a 
gasolina, a adulteração da gasolina consiste 
na adição de solventes como tolueno ou 
adição de álcool anidro em uma proporção 
maior que a permitida. 
Segundo a portaria MAPA nº 554 de 27 de 05 
de 2003, ficou estabelecido que o percentual 
de álcool anidro na gasolina deveria estar 
entre 20 e 25%, o uso de combustível 
adulterado acarreta em conseqüências graves 
para o veículo, além de aumentar o consumo 
uma gasolina com excesso de álcool, 
desregula o motor do carro, provoca 
 
 
desgastes de peças metálicas. A adição de 
solventes como tolueno leva a deterioração 
de mangueiras cujo resíduo pode entupir o 
diafragma da bomba de combustível levando 
a perda de eficiência do veiculo. 
Além dos prejuízos ao veiculo a adulteração 
de combustíveis também contribui para um 
aumento dos poluentes, pois desregula a 
combustão no motor. [2] [3] 
 
OBJETIVO 
 
Determinar o percentual de gasolina em 
algumas amostras de combustíveis 
comercializados em diversos postos da 
região. 
 
Análise do teor de álcool na gasolina 
 
IX Simpósio de Base Experimental das Ciências Naturais da Universidade Federal do ABC - 12 e 13 de agosto de 2011 
METODOLOGIA 
Neste experimento foi utilizada uma extração 
liquido-liquido baseado na diferença de 
solubilidade do álcool na gasolina e na soluça 
aquosa de NaCl. 
Inicialmente preparou-se uma solução aquosa 
de NaCl com concentração de 10%. 
Em uma proveta com tampa esmerilhada 
adicionou-se 50 ml de gasolina e 50 ml da 
solução aquosa de NaCl. 
Logo após a mistura das duas soluções 
agitou-se a mistura a fim de proporcionar uma 
melhor solubilização do álcool. 
Após 15 minutos verificou-se que a fase 
aquosa aumentou de volume. Essa diferença 
de volume consiste na dissolução do álcool da 
mistura da gasolina na água com cloreto de 
sódio. Com esse novo valor de volume pôde-
se calcular o percentual do álcool através da 
seguinte fórmula: 
 
PA = [ ( A – 50 ) X 2 ] + 1 
 
Onde PA é o percentual de álcool, calculado 
pela diferença entre o volume inicial e o final 
(A), multiplicado por dois e depois somado a 
um. [1] 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Tabela 1: Resultados das análises. 
Medição do teor de álcool na gasolina 
 
Bandeira Cidade Volume inicial (ml) 
Volume 
final (ml) 
Teor 
(%) 
A São Paulo 50 61 23 
B Santo André 50 62 25 
C São Bernardo 50 62 25 
D Santo André 50 62 25 
E Diadema 50 62 25 
Amostras de gasolinas retiradas de quatro diferentes 
cidades do Estado de São Paulo, para comparação da 
qualidade destas advindas de localizações distintas. 
 
Ilustração 1: Resultados após repouso. 
 
 
CONCLUSÕES 
Com esse experimento foi possível verificar 
que todas as amostras de gasolina 
apresentaram teor do álcool entre 20 e 25%. 
Concluímos assim que os postos analisados 
estão vendendo gasolina com a especificação 
que a legislação determina. [3] 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
[1] ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE 
NORMAS TÉCNICAS. ABNT-NBR – 13992: 
Gasolina Automotiva- Determinação do teor 
de álcool etílico anidro combustível (AEAC). 
Rio de Janeiro. Brasil. 1997. 
[2]TAKESHITA, E. V. Adulteração de gasolina 
por adição de solventes: análise dos 
parâmetros físico – químicos. Dissertação de 
Pós-Graduação. Universidade Federal de 
Santa Catarina. 2006. 
[3] http://www.anp.gov.br/?pg=46746 
AGRADECIMENTOS 
Primeiramente agradecemos a Deus pelo 
dom da vida, inteligência e por estarmos onde 
estamos. Em segundo lugar queremos 
agradecer às nossas famílias e amigos que 
sempre nos apoiaram. Por fim queremos 
agradecer ao professor doutor Felipe Chen e 
as técnicas de laboratório, pela ajuda e 
ensinamentos.

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