Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A prática do Uso Racional na Seleção e Prescrição de Medicamentos 2 José Ruben de Alcântara Bonfim Médico, graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Doutor em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Mestre em Ciências pelo Programa de Pós-graduação da Coordenadoria de Controle de Doenças da SES-SP e Especialista em Residência médica pela Universidade Estadual de Campinas, Especialista em Saúde Pública Para Nível Local, Faculdade de Saúde Pública da USP, Especialista em Planejamento de Sistemas Integrados de Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz. Título de especialista em Hansenologia pela Associação Brasileira de Hansenologia. Médico da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo desde 1976. Médico da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo desde 1992. 1. Origens do Uso 1. Origens do Uso 1. Origens do Uso 1. Origens do Uso RRRRacional de Fármacosacional de Fármacosacional de Fármacosacional de Fármacos 2. Características de um fármaco utilizável sob enfoque racional2. Características de um fármaco utilizável sob enfoque racional2. Características de um fármaco utilizável sob enfoque racional2. Características de um fármaco utilizável sob enfoque racional 3. Seleção de Medicamentos3. Seleção de Medicamentos3. Seleção de Medicamentos3. Seleção de Medicamentos 4. Tecnologia médica: para que e para quem?4. Tecnologia médica: para que e para quem?4. Tecnologia médica: para que e para quem?4. Tecnologia médica: para que e para quem? 5. O que é ideal para que uma prescrição seja racional?5. O que é ideal para que uma prescrição seja racional?5. O que é ideal para que uma prescrição seja racional?5. O que é ideal para que uma prescrição seja racional? 6. Exercício 6. Exercício 6. Exercício 6. Exercício 1. Origens do Uso Racional de Fármacos 6 SUBITEM DE AULA Disponível em: http://apps.who.int/medicinedocs/documents/s21286es/s21286es.pdf 1986 Item 22 - continuação 2. Características de um Fármaco Utilizável Sob Enfoque Racional William Withering who defined the use of digitalis (fox-glove leaves) in heart disorders, wrote in 1787, ‘Poisons in small doses are the best medicines; and useful medicines in too large doses are poisonous’ i.e. drugs are useful poisons. William Withering (1741-1799), médico Fonte: Laurence DR, Black JW. The Medicine You Take: Benefits and Risks of Modern Drugs . London: Croom Helm; 1978. Disponível em Google Books. WilliamWilliamWilliamWilliam WitheringWitheringWitheringWithering whowhowhowho defineddefineddefineddefined thethethethe useuseuseuse ofofofof digitalisdigitalisdigitalisdigitalis ((((foxfoxfoxfox----gloveglovegloveglove leavesleavesleavesleaves)))) inininin heartheartheartheart disordersdisordersdisordersdisorders,,,, wrotewrotewrotewrote inininin 1787178717871787,,,, ‘‘‘‘PoisonsPoisonsPoisonsPoisons inininin smallsmallsmallsmall dosesdosesdosesdoses areareareare thethethethe bestbestbestbest medicinesmedicinesmedicinesmedicines;;;; andandandand usefulusefulusefuluseful medicinesmedicinesmedicinesmedicines inininin tootootootoo largelargelargelargedosesdosesdosesdoses areareareare poisonouspoisonouspoisonouspoisonous’’’’ iiii....eeee.... drugsdrugsdrugsdrugs areareareare usefulusefulusefuluseful poisonspoisonspoisonspoisons.... William Withering (1741-1799), médico Fonte: Laurence DR, Black JW. The Medicine You Take: Benefits and Risks of Modern Drugs . London: Croom Helm; 1978. Disponível em Google Books. É muito mais fácil escrever sobre uma doença do que acerca de um remédio. A primeira está nas mãos da natureza, e um observador fiel com um olhar de julgamento tolerável não pode deixar de delinear uma semelhança. O último estará sempre sujeito aos caprichos, às imprecisões e aos erros da humanidade. William Withering (1741-1799) In: Strauss MB. Familiar Medical Quotations. Boston: Little, Brown and Company; 1968. p.494. Fonte: Laporte JR,Tognoni G. Principios de epidemiología del medicamento.Barcelona : Masson-Salvat; 1993. Disponível em: http://www.icf.uab.es/es/productes/publi/subllibres/pem.html CADEIA DO MEDICAMENTO Aspectos a observar na utilização de fármacos Seja novo ou antigo, um fármaco deve preencher as melhores condições de acordo com os seguintes passos (STEPS): S – safety (segurança) T – tolerability (tolerabilidade) E – effectiveness (efetividade) P – price (preço) S – simplicity of use (simplicidade de uso) Fonte: Pegler S, Underhill J. Evaluating promotional material from industry: an evidence-based approach. The Pharmaceutical Journal 5 March 2005; 274: 271-4. Pegler S, Underhill J. Evaluating the Safety and Effectiveness of New Drugs. American Family Physician. 2010;82(1):53-57. http://www.aafp.org/afp/2010/0701/p53.pdf Barber, N. What constitutes good prescribing? BMJ 1995;310:923-925 Disponível em: http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?tool=pubmed&pubmedid=7719188 Fonte: Green RJ, Weinberg EG. Problems in the management of asthma in young children— a potential role for montelukast. S Afr Med J. 2004 Sep;94(9):746-8. Disponível gratuitamente em: http://blues.sabinet.co.za/WebZ/Authorize?sessionid=0:autho=pubmed:password=pubmed2004&/ AdvancedQuery?&format=F&next=images/ejour/m_samj/m_samj_v94_n9_a7.pdf 3. Seleção de Medicamentos3. Seleção de Medicamentos3. Seleção de Medicamentos3. Seleção de Medicamentos Sempere E, Vivas C. Uso racional de los medicamentos. Apuntes para el médico de familia. Valencia: Editorial Obrapropia; 2 ://www.obrapropia.com/Obras/507/USO-RACIONAL-DE-LOS-MEDICAMENTOS Sempere E, Vivas C. Uso racional de los medicamentos. Apuntes para el médico de familia. Valencia: Editorial Obrapropia; http://www.obrapropia.com/Obras/507/USO-RACIONAL-DE-LOS-MEDICAMENTOS 4. Tecnologia 4. Tecnologia 4. Tecnologia 4. Tecnologia MMMMédica édica édica édica PPPPara ara ara ara QQQQue ue ue ue e e e e Para Para Para Para QQQQuemuemuemuem???? 10.Moynihan R, Doust J, Henry D. Preventing overdiagnosis: how to stop harming the healthy.BMJ 2012;344:e3502. Hofmann BM. Too much technology. BMJ. 2015 Feb 16;350:h705. doi: 10.1136/bmj.h705. 10.Moynihan R, Doust J, Henry D. Preventing overdiagnosis: how to stop harming the healthy.BMJ 2012;344:e3502. Hofmann BM. Too much technology. BMJ. 2015 Feb 16;350:h705. doi: 10.1136/bmj.h705. Hofmann BM. Too much technology. BMJ. 2015 Feb 16;350:h705. doi: 10.1136/bmj.h705. Hofmann BM. Too much technology. BMJ. 2015 Feb 16;350:h705. doi: 10.1136/bmj.h705. Hofmann BM. Too much technology. BMJ. 2015 Feb 16;350:h705. doi: 10.1136/bmj.h705. Glasziou P, Moynihan R, Richards T, Godlee F. Too much medicine; too little care. BMJ. 2013 Jul 2;347:f4247. doi: 10.1136/bmj.f4247 5. O que é Ideal para que uma Prescrição Seja Racional? Os efeitos finais do fármaco não são unicamente determinados pela prescrição médica. A percepção cultural do usuário de produtos farmacêuticos (especialmente aqueles atendidos em ambulatórios de saúde, uma vez que na administração de fármacos em serviços de hospital esta percepção não se aplica) recebe influência de profissionais de saúde, do seu entorno social, e da propaganda farmacêutica nos meios de comunicação de massa, constituindo-se em um determinante decisivo do efeito do tratamento (Arnau et al,1993 in Bonfim, 2015). HÁ ALGO ALÉM DO EFEITO DE UM FÁRMACO FATORES QUE INFLUEM NA PRESCRIÇÃO MÉDICA Prescrever é difícil. Requer um conhecimento completo e compreensão da fisiopatologia de doenças, das propriedades farmacológicas de fármacos relevantes e dos meios pelos quais os dois enfoques se encaixam. Nenhuma intervenção simples pode ser confiável para melhorara prescrição, e uma combinação de intervenções pode ser requerida. Entretanto a educação pode ser o carro-chefe (Bonfim, 2015) Parece que em nosso meio os médicos ainda não têm a compreensão plena de que a administração dos serviços de saúde é parte integrante do processo completo da prescrição, e muitas vezes também o prescritor não considera outro polo que é a necessidade de um paciente estar instruído, por ele médico e pela equipe de saúde, a adquirir capacidade para decidir (Bonfim, 2015). REGULAÇÃO FARMACÊUTICA E AUMENTO DA CAPACIDADE DE DECIDIR DO PACIENTE RESUMO DOS QUATRO PRINCÍPIOS DO USO ÓTIMO DE FÁRMACOS Resultados de melhoria para o paciente Princípio 1 Visa a entender a experiência do paciente Princípio 2 Escolha de fármacos com base em provas Princípio 4 Torna o uso ótimo de fármacos parte das práticas de rotina Princípio 3 Assegura o uso de fármacos com a maior segurança possível Abordagem com foco no paciente Intervenções alinhadas e monitoria do uso ótimo de fármacos Adaptado de Royal Pharmaceutical Society (2013) in Bonfim (2015) When medical interventions fail, it’s often because there is no mutually agreed-upon regimen for the patient to follow. The authors provide evidence-based strategies to improve adherence, plus an easy-to-use prescribing checklist. Shivale S, DewanM. The art & science of prescribing. J Fam Pract. 2015 July;64(7):400-406A. http://www.jfponline.com/view-pdf.html?file=fileadmin/qhi/jfp/pdfs/6407/JFP_06407_Article2 Practice recommendations › To increase adherence, give patients treatment options, ensure that they participate in discussions of treatment, and empower them to reach "informed collaboration" as opposed to informed consent. (A) › Ask patients to tell you in their own words what they understand about the treatment they have chosen. (A) › At each follow-up visit,anticipate nonadherence, ask nonjudgmental questions about missed medication doses and sexual adverse effects, and offer simple solutions. (A) Strength of recommendation (SOR) A. Good-quality patient-oriented evidence B. Inconsistent or limited-quality patient-oriented evidence C. Consensus, usual practice, opinion, disease-orientedevidence, case series Shivale S, DewanM. The art & science of prescribing. J Fam Pract. 2015 July;64(7):400-406A. http://www.jfponline.com/view-pdf.html?file=fileadmin/qhi/jfp/pdfs/6407/JFP_06407_Article2 Diferentes níveis de revisão de tratamento farmacológico Geurts MME, Talsma J, Jacobus JRBJ Brouwers, de Gier JJ. Medication review and reconciliation with cooperation between pharmacist and general practitioner and the benefit for the patient: a systematic review. Br J Clin Pharmacol. 2012 Jul; 74(1): 16–33. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3394125/pdf/bcp0074-0016.pdf The New Yorker Cartoons, Sérgio Aguiar (org.) Rio de Janeiro , Desiderata; 2010 The New Yorker Cartoons, Sérgio Aguiar (org.) Rio de Janeiro , Desiderata; 2010 Fonte: Harris S. A ciência ri. Tradução de Jesus de Paula Assis. São Paulo: Editora UNESP; 2007 Sempere E, Vivas C. Uso racional de medicamentos. Apuntes para el medico de familia. Valencia: Editorial Obrapropia; 20 http://www.obrapropia.com/Obras/507/USO-RACIONAL-DE-LOS-MEDICAMENTOS Sempere E, Vivas C. Uso racional de medicamentos. Apuntes para el medico de familia. Valencia: Editorial Obrapropia; 20 http://www.obrapropia.com/Obras/507/USO-RACIONAL-DE-LOS-MEDICAMENTOS UMA OBSERVAÇÃO DA TERAPÊUTICA NO PASSADO COM VALIDADE PARA NOSSOS DIAS “ [...] Vêde que na garrafa entrou toda a botica só faltando o boticario, a imaginar como ficou tonta a natureza para attender a tantas ordens ao mesmo tempo. [...] Cuidado! Pela simples leitura de uma receita se julga a cultura de seu autor.” Miguel de Oliveira Couto (1864-1934). Medicamentos e formulas. Clinica Medica. v.1. 3ª edição. Rio de Janeiro: Flores & Mano Editores; 1935. p. 79-80 [BibliothecaUniversitaria Brasileira, v.13]. Médico sanitarista brasileiro nascido na cidade do Rio de Janeiro cidade onde também morreu, que dedicou parte de sua vida profissional à melhoria das condições de saúde popular, pela pesquisa e divulgação dos princípios de higiene. Era filho de Francisco de Oliveira Couto e de Maria Rosa do Espírito Santo, freqüentou o Colégio Briggs ingressando, a seguir, na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Formado em medicina (1885), nos dois últimos anos de faculdade foi interno da Santa Casa de Misericórdia e ao mesmo tempo assistente, por concurso, da cadeira de clínica médica, regida por João Vicente Torres Homem. Foi admitido na Academia Nacional de Medicina (1896), como membro titular, com o trabalho Desordens funcionais do pneumogástrico na influenza. Ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro como lente, por concurso (1898) e tornou-se professor de clínica propedêutica (1901), substituindo o notável professor Francisco de Castro. Foi presidente da Academia Nacional de Medicina (1914-1923). Como deputado à Assembléia Nacional Constituinte (1933), obteve a aprovação do projeto que destinava dez por cento das rendas da União para a instrução popular. Membro de numerosas instituições científicas nacionais e internacionais, como da Société Médicale des Hôpitaux de Paris, e doutor honoris causa da Universidade de Buenos Aires, recebeu as medalhas da Instrução Pública da Venezuela e da Coroa da Bélgica e faleceu na cidade do Rio de Janeiro. Membro da Academia Brasileira de Letras, eleito em 9 de dezembro (1916), foi empossado em 2 de junho (1919), destacaram-se entre suas obras Clínica médica (1923), Nações que surgem, nações que imergem (1925) e A medicina e a cultura (1932). Poliglota e profundo conhecedor da língua portuguesa., participou de vários congressos de Medicina nos quais se destacou pela sua competência profissional, sendo considerado um dos mais notáveis clínicos de sua época. Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/MigueOli.html (Só Biografias. Um sítio do Prof. Carlos Fernandes em: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias REFERÊNCIASREFERÊNCIASREFERÊNCIASREFERÊNCIAS Bonfim, José Ruben de Alcântara. Análise da prescrição de fármacos não constantes da Relação Municipal de Medicamentos Essenciais do município de São Paulo, 2008- 2013. Tese de doutorado, São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da USP. 2015.763p. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-17092015-084444/pt-br.php 6. EXERCÍCIO Examine a tabela a seguir e explane a respeito da possível prescrição sem racionalidade dos fármacos assinalados em cor vermelha. 40 FÁRMACOS (NÚMERO TOTAL DE ITENS = 353) MAIS FORNECIDOS PELA SMS-SP, SEGUNDO TOTAL DE RECEITAS, DE PACIENTES E QUANTIDADE DISTRIBUIDA EM 2014 ITEM ATC TOTAL RECEITAS TOTAL PACIENTES QUANTIDADE OMEPRAZOL 20 MG CAPSULA A02BC01 4.241.920 1.232.243 194.398.827 METFORMINA CLORIDRATO 500 MG, 850 MG COMPRIMIDO A10BA02 2.328.007 474.571 152.540.063 HIDROCLOROTIAZIDA 25 MG COMPRIMIDO C03AA03 3.466.557 695.130 139.354.190 ENALAPRIL MALEATO 5MG, 20 MG COMPRIMIDO C09AA02 2.310.648 454.067 136.077.053 CAPTOPRIL 25 MG COMPRIMIDO C09AA01 1.129.834 261.082 100.341.804 LOSARTANA POTASSICA 50 MG COMPRIMIDO C09CA01 1.840.867 443.421 93.918.224 ANLODIPINO BESILATO 5 MG COMPRIMIDO C08CA01 1.515.401 309.098 79.400.511 LEVOTIROXINA SODICA 25 MCG, 50 MCG, 100 MCG COMPRIMIDO H03AA01 2.129.363 418.053 77.125.846 ATENOLOL 50 MG COMPRIMIDO C07AB03 1.517.970 277.688 62.347.825 SINVASTATINA 20 MG COMPRIMIDO C10AA01 1.441.502 374.695 57.513.461 ACIDO ACETILSALICILICO 100 MG COMPRIMIDO B01AC06 1.621.999 433.418 55.005.508 GLIBENCLAMIDA 5 MG COMPRIMIDO A10BB01 659.578 139.763 44.607.599 FLUOXETINA CLORIDRATO 20 MG COMPRIMIDO N06AB03 438.607 213.932 39.917.322 GLICAZIDA 30 MG COMPRIMIDO DE LIBERACAO MODIFICADAA10BB09 563.152 116.314 38.509.621 DIPIRONA SODICA 500 MG COMPRIMIDO N02BB02 1.488.635 1.054.917 38.495.360 DICLOFENACO 50 MG COMPRIMIDO M01AB05 1.456.661 1.105.057 34.150.662 ITEM ATC TOTAL RECEITAS TOTAL PACIENTES QUANTIDADE CARBAMAZEPINA 200 MG COMPRIMIDO N03AF01 222.279 76.556 32.689.789 SERTRALINA 50 MG COMPRIMIDO N06AB06 371.066 152.850 32.400.214 SULFATO FERROSO HEPTAHIDRATADO EQUIVALENTE A 40 MG DE FE++ COMPRIMIDO B03AA07 440.503 232.327 24.847.687 AMOXICILINA 500 MG COMPRIMIDO/CAPSULA, 50 MG/ML PO PARA SUSPENSAO ORAL FRASCO 150 ML J01CA04 1.490.533 1.186.621 24.329.597 AMITRIPTILINA CLORIDRATO 25 MG COMPRIMIDO N06AA09 262.538 134.638 23.518.447 PARACETAMOL 500 MG COMPRIMIDO N02BE01 856.023 619.793 23.492.655 PROPRANOLOL CLORIDRATO 40 MG COMPRIMIDO C07AA05 401.090 88.706 23.463.255 FUROSEMIDA 40 MG COMPRIMIDO C03CA01 527.537 122.822 23.167.883 CARVEDILOL 6,25 MG, 12,5 MG COMPRIMIDO C07AG02 312.547 71.151 22.323.472 IBUPROFENO 300 MG COMPRIMIDO M01AE01 888.953 707.908 21.708.832 ALOPURINOL 100 MG COMPRIMIDO M04AA01 415.145 95.965 20.047.992 CLONAZEPAM 2 MG COMPRIMIDO N03AE01 275.528 90.674 19.465.878 NIFEDIPINO 20 MG COMPRIMIDO LIBERACAO PROLONGADA C08CA05 300.423 58.745 18.223.762 Continuação tabela 2014 ITEM ATC TOTAL RECEITAS TOTAL PACIENTES QUANTIDADE ACIDO FOLICO 5 MG COMPRIMIDO B03BB01 372.100 193.761 15.568.827 TIAMINA CLORIDRATO (VIT. B1) 300 MG COMPRIMIDO A11DA01 352.285 133.490 13.635.656 PREDNISONA 20 MG COMPRIMIDO H02AB07 547.971 450.797 12.261.157 ESPIRONOLACTONA 25 MG COMPRIMIDO C03DA01 312.289 70.151 12.169.713 METILDOPA 250 MG COMPRIMIDO C02AB01 130.096 37.884 11.747.442 FENOBARBITAL 100 MG COMPRIMIDO N03AA02 116.146 40.725 11.633.278 CEFALEXINA OU CEFALEXINA MONOHIDRATADA 500 MG COMPRIMIDO DRAGEA CAPSULA J01DB03 353.350 319.758 11.544.523 ACIDO VALPROICO 500 MG COMPRIMIDO N03AG01 91.063 28.030 11.062.511 DIAZEPAM 5 MG COMPRIMIDO N05BA01 164.801 83.084 10.033.201 PROMETAZINA CLORIDRATO 25 MG COMPRIMIDO R06AD02 186.943 84.381 9.985.676 FENITOINA OU FENITOINA SODICA 100 MG COMPRIMIDO N03AB02 64.651 23.201 9.764.796 Observação: cada item designa um fármaco, dose e forma farmacêutica; na tabela agrupou-se nesta série METFORMINA, ENALAPRIL, LEVOTIROXINA, CARVEDILOL e AMOXICILINA Continuação tabela 2014 57
Compartilhar