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Engenharia Bioquímica I 1 Introdução 1.1 – Reactor Descontínuo 1.1.1 – Definições 1.1.2 – Fases de Crescimento 1.1.3- Composição Elementar da Biomassa 1.1.4- Modelos de Crescimento Estruturados 1.1.5- Balanços de Massa ao Reactor 1.1.6- Relação entre Crescimento e Consumo de Substrato 1.1.7- Efeito da temperatura e do pH 1.1.8- Respiração Endógena e Manutenção 1.1.9- Formação de Produto 1.1.10- Modelos de Inibição I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 2 INTRODUÇÃO Synthesis of biological macromolecules Schematic diagram showing synthesis of biological macromolecules from simple nutrients Polymerization reactions Biosynthetic reactions Fuelling reactions Secretion Assembly reactions Transport Substrate Substrate metabolic precursors Building blocks Metabolic by-products Macromolecules Proteins Biomass Transport Engenharia Bioquímica I 3 The primary metabolism - anabolism and catabolism Energy Precursors Reducing power Amino acids Nucleotides Fatty acids Sugars Waste products and heat Carbon, Oxygen Phosphorous Nitrogen Sulfur Precursors ATP,… AcetyCoA,… NADPH, NADH A N A B O L I S M C A T A B O L I S M MACRO- MOLECULE SYNTHESIS Biomass Engenharia Bioquímica I 4 1.1 – Reactor Descontínuo 1.1.1 – Definições - Bio-reactor - Reactor Descontínuo (batch) - Inoculação 1.1.2 – Fases de Crescimento • N ou x “Lag” Exponencial E s t a c i o n á r i a Morte Tempo Engenharia Bioquímica I 5 I – Cinética em Bio-reactores •Fase “Lag” ou de adaptação – não ocorre aumento do número de células. Factores que influenciam a fase “lag”: - Meio de cultura do reactor ter uma composição semelhante ao do inóculo. - Quantidade de Inóculo – 5% -10% do volume líquido do reactor - Actividade do Inóculo – Transferência em fase exponencial. Podem ocorrer múltiplas fases “lag”: crescimento diáuxico� resulta da utilização de vários substratos. x tempo Engenharia Bioquímica I 6 • Fase Exponencial – A velocidade de crescimento celular é proporcional ao número de células (ou concentração celular quando x é proporcional ao número de células) )2()1( N dt dN oux dt dx µµ == x – concentração celular (mg/L) N – número de células µ- velocidade específica de crescimento (t-1) rx – velocidade volumétrica de crescimento (mg cél./l.h) )4(xrdt dx = I – Cinética em Bio-reactores “Balanced growth” composição celular constante )3(11 dt dN Ndt dx x = “Unbalanced growth” ocorre variação da composição celular.(ex. proteínas, reservas internas, etc) dt dN Ndt dx x 11 ≠ Engenharia Bioquímica I 7 )7(lnln0 0 txxtse lag µ+=⇒= ⇓ maxµµ = em fase exponencial µmax – máxima velocidade específica de crescimento (h-1) Tempo duplicação celular (td): )8(2ln µ =dt = dt x x 2ln 0 0 µ )6()(ln 0 lagtt x x −= µ lag ttparaxx == 0 Integrando a eq. 1 entre t e tlag: I – Cinética em Bio-reactores )lagtt( 0exx −µ = (5) Engenharia Bioquímica I 8 • Fase Estacionária – Não há crescimento celular: ocorre lise celular 0= dt dx Ocorre quando: - Substrato essencial se esgota (O2, carbono, azoto) – (Limitação) - Acumulação de um metabolito (Inibição) C o n c e n t r a ç ã o m á x i m a c e l u l a r Concentração nutriente A Limitação pelo nutriente A Inibição por produto ou Limitação por outro nutriente • Fase de Morte – Decréscimo da concentração celular. A velocidade de morte é exponencial )9(xk dt dx d−= kd – velocidade específica de morte (h-1) t – tempo desde o início da fase de morte(Nota: o nº de células que morrem num determinado tempo é uma fracção constante das que estão vivas.) )10(tks dexx −= I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 9 Exemplo de “unbalanced growth” -acumulação de reservas internas 10 µm Coloração com Azul de Nilo (grânulos de poli-P) Grânulos de glicogen Detectados por microscopia electronica 48 000x Grânulos de polihidroxialcanoatos Engenharia Bioquímica I 10 1.1.3- Elemental composition of Biomass • Biomass composition X= CHjOkNlSuPv......... • Contents of S, P and all trace elements (Ca, Mg, Na, Fe, etc.) is very low compared to N-content. • Biomass composition is represented by CHjOkNl • Biomass composition depends on the microorganism as well as growth conditions. Engenharia Bioquímica I 11 Microorganism Elemental composition Ash content (w/w %) Condition Candida utilis Klebsiella aerogenes Saccharomyces cerevisiae Escherichia coli Pseudomonas fluorescens Aerobacter aerogenes Penicillium chrysogenum Aspergillus níger Average CH1.83O0.46N0.19 CH1.87O0.56N0.20 CH1.83O0.54N0.10 CH1.87O0.56N0.20 CH1.75O0.43N0.22 CH1.73O0.43N0.24 CH1.75O0.47N0.17 CH1.73O0.43N0.24 CH1.82O0.58N0.16 CH1.78O0.60N0.19 CH1.94O0.52N0.25P0.025 CH1.77O0.49N0.24P0.017 CH1.83O0.50N0.22P0.021 CH1.96O0.55N0.25P0.022 CH1.93O0.55N0.25P0.021 CH1.83O0.55N0.26P0.024 CH1.64O0.52N0.16 CH1.72O0.55N0.17 CH1.81O0.52N0.21 7.0 7.0 7.0 7.0 3.6 3.6 3.6 3.6 7.3 9.7 5.5 5.5 5.5 5.5 5.5 5.5 7.9 7.5 6.0 Glucose limited, D=0.05 h-1 Glucose limited, D=0.45 h-1 Ammonia limited, D=0.05 h-1 Ammonia limited, D=0.45 h-1 Glycerol limited, D=0.10 h-1 Glycerol limited, D=0.85 h-1 Ammonia limited, D=0.10 h-1 Ammonia limited, D=0.85 h-1 Glucose limited, D=0.080 h-1 Glucose limited, D=0.255 h-1 Unlimited growth Unlimited growth Unlimited growth Unlimited growth Unlimited growth Unlimited growth Unlimited growth Unlimited growth Elemental composition of Biomass Engenharia Bioquímica I 12 Changes in elemental composition of Biomass Time (h) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 5 10 15 20 25 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 Nitrogen (g/l) Ammonia exhausted Total biomass PHB Protein XR biomass Nitrogen X , PHB, Protein (g/l) CH1.5O0.5 Engenharia Bioquímica I 13 1 1/2 ½ k t1 tempo k βn 1.1.4 – Modelos de Crescimento não Estruturados: • Modelo de Malthus: xroux dt dx x µµ == Não prevê o aparecimento da fase estacionária. • Modelo de Velchulst: )11()1( xxk dt dx β−= Propõe a adição de um termo de inibição que é dependente da concentração celular. A equação 11, quando integrada dá: )12()1(1 0 0 tk tk ex ex x −− = β Em que a concentração de células na fase estacionária: β 1 max =x Fig. – Curva Logística (k >0 e β >0) Nota: não prevê o aparecimento da fase de morte. 00 == tparaxx I – Cinética em Bio-reactores µ=ke Engenharia Bioquímica I 14 A equação 12 pode tomar uma forma mais simples: Multiplicando por xmax a equação 12: )12()1(0maxmax max0 a exxx xex x tk tk −− = β como xmax β = 1: )12()1(0max max0 b exx xex x tk tk −− = em que k é equivalente µmax na fase exponencial : )12()1( max max 0max max0 c exx xex x t t µ µ −− = ( ) )12(.. ..ln max max00 0max d xxxx xxxx t µ − −− = I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 15 1.1.5 – Balanço de Massas ao Reactor Batch ( ) )13(xk dt dx d−= µ para a fase exponencial µ=µmax ( ) )15(.)14( ).(0max max tkd dexxouxkdt dx − =−= µµ da equação (14):)16(ln1 0max x x k t t d b − = µ em que tb é tempo necessário para atingir a máxima concentração celular (xt ⇒ xmax) Se a velocidade de morte for desprezável: )17(ln1 0max x x t t b µ = I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 16 Tempo total (tT) de operação de um reactor Batch: )18(blagrpT ttttt +++= preparação tp – tempo de preparação do reactor (limpeza, esterilização, adição de meio); tr – tempo para esvaziar o reactor; tlag – tempo da fase “lag” tP tlg tb tR tT x I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 17 1.1.6 – Relação entre o Crescimento celular e o Consumo de Substrato Modelo de Monod Assume que apenas um nutriente limita o crescimento – substrato limitante )(sf=µ )19(max SK S S + = µµ )20(1 max SK S dt dx x S + = µ KS – constante de saturação ou constante de afinidade (mg S/L) S – concentração de substrato limitante (mgS/L) Representação gráfica do Modelo de Monod S µ µmax ½ µmax KS I – Cinética em Bio-reactores ou Engenharia Bioquímica I 18 Representação do modelo de Monod X ou S = f (t) Duas zonas distintas: S << Ks ⇒ velocidade de 1ª ordem ⇒ µ depende de S S >> Ks ⇒ velocidade de ordem zero ⇒ µ não depende de S x ou S S >>KS S<<KS S x t )22( )21( max max S S S K SKS KSpara µµ µµ =⇒<< =⇒>> Nota: O valor de KS depende do tipo de microrganismo, e para cada microrganismo depende do tipo de substrato e das condições de operação do reactor. I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 19 I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 20 •Relação entre a Velocidade de Consumo de Substrato e o Crescimento Consumo de substrato Crescimento (eq. de Michaelis-Menten) (eq. de Monod) )23(max SK Sv r dt ds m S + ==− )( 1max −= + = h SK S S µµµ Vmax – velocidade máxima de consumo de subtrato (mg/l.h) Km – constante de afinidade (mgS/l) rS – velocidade volumétrica de consumos de subtrato (mgS/l.h) I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 21 Coeficiente de Rendimento de Crescimento Yx/s )24(/ 0 0 / S xYou ss xxY sxsx ∆ ∆ = − − = Yx/s= g cél/g sub. Nota: O Coeficiente de Rendimento pode variar para o mesmo meio e microrganismo; pode variar com o µ (ver 1.1.7). Se o Yx/s é constante: )26( Y 1)25( Y 1 max x/sx/s x sK s rouxr s ss + == µµ I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 22 Classificação dos m.o em função da temperatura: Grupo Temperatura (ºC) Mínima Óptima Máxima Termófilos 40-45 55-75 60-80 Mesófilos 10-15 30-45 35-47 Psicrófilos Obrigatórios -5 a 5 15-18 19-22 Facultativos -5 a 5 25-30 30-35 1.1.7 – Efeito da Temperatura e do pH no Crescimento µmax T I – Cinética em Bio-reactores Efeito da temperatura Engenharia Bioquímica I 23 Effect of temperature on growth rate Engenharia Bioquímica I 24 A Figura (b) mostra duas zonas distintas: - zona em que µ aumenta linearmente com a temperatura em que é válida a equação de Arrhénius: )27(max − = RT EA eAµ -zona em que µ decresce com o aumento de temperatura que corresponde à desactivação enzimática. (a) (b) O efeito de temperatura no crescimento pode ser descrito por uma equação que engloba a equação de Arrhenius e a desactivação enzimática: )28( .1 . − − + = RT EA RT EA eB eAµ I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 25 Efeito do pH O pH influencia: - tipo de metabolismo - actividade enzimática - inibição por substrato ou produto - composição de biomassa (parede celular) e morfológica (fungos) • A maior parte das bactérias crescem a pH 6.5-7.5. As que crescem a pH=2 são designadas por acidófilas. • As leveduras crescem a pH 4-5 • As algas crescem a pH=10 (contêm membranas citoplasmáticas que não são permeáveis a H+ ou OH- I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 26 1.1.8 – Efeito da Respiração Endógena e da Manutenção na Cinética da Reacção Biológica •Manutenção Celular: A energia (ATP) formada no metabolismo é usada para: a) síntese celular (consumo de substrato para produção de material celular); b) manter os gradientes químicos (regulação de pH intracelular); c) transportar os nutrientes do meio através da membrana celular, para o interior da célula; d) reparação e replicação do DNA; e) formação de produto (valor muito baixo). A energia gasta nos processos b), c) e d) é designada por energia de manutenção. Neste caso, o consumo de substrato pode descrever-se: )29( energia-Manutenção3energia-oCresciment21 −−−− ∆+∆+∆=∆ SSSS reservasoAssimilaçã O coeficiente de rendimento observado ou aparente: )30( 321 / SSS xY sx ∆+∆+∆ ∆ = I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 27 O coeficiente de rendimento verdadeiro é dado por: )31(' 2 / s xY sx ∆ ∆ = Y’x/s tem em conta apenas a quantidade de substrato usado para a formação de células. Efeito de manutenção na velocidade de consumo de substrato (da eq. 25): )33( ' 1)32( ' 1 max // mxx SK S Y roumxr Y r ssx sx sx s + + =+= µ m – coeficiente de manutenção (g S/g cel h) A relação entre Y’x/se Yx/s é dada por: )34( ' ' / / / sx sx sx Ym YY + = µ µ Yx/s << Y’x/s O valor de m depende do tipo de substrato e das condições ambientais (temperatura e pH) Nota:Muitas das necessidades de manutenção são para manter os gradientes osmóticos (m aumenta se aumentar a salinidade ou pH do meio). I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 28 I – Cinética em Bio-reactores Exemplos de valores de coeficientes de rendimento e de crescimento para vários microrganismos: Engenharia Bioquímica I 29 Exemplos de valores de coeficientes de manutenção para vários microrganismos: I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 30 •Metabolismo Endógeno ou Respiração Endógena: Metabolismo endógeno: reacções nas células que consomem substâncias celulares (diminuição da massa celular com o tempo) O consumo de massa celular é dado por: )35(max xKx SK S r e S x − + = µ Ke – velocidade específica endógena (h-1) Nota: o termo Ke pode ser interpretado como uma velocidade de morte Neste caso, a relação entre Y’x/se Yx/s é dada por: )36(/'/ eK sxY sxY + = µ µ Equação semelhante à equação 34. I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 31 • Cálculo dos parâmetros m e Y’x/s Da equação (23) temos que: S S S S V x r SK SV r = + = max rS – g sub/l h vS – velocidade especifica de consumo de substrato (g sub/g cel hVS – é a velocidade normalizada para a concentração celular )37(1 / µ Sx S Y V = Tendo em conta os efeitos de manutenção: )38( ' 1 / m Y V Sx S += µ Multiplicando a equação (38) por Y’x/s e rearranjando vem: )39('' // sxsxS YmYV −=µ )40(''1 //max sxsx S mYY SK SV x − + =µ I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 32 Representação da equação 40: Determinação de parâmetros: Os valores de m e de Y’x/s podem ser obtidos a partir da equação 39, representando µ=f(VS) µ m Y’x/s Y’x/s VS Substituindo a equação 37 na equação 38 vem: )42( ' 11)41( ' 11 //// µ µµ m YY oum YY sxsxsxsx +=+= A equação 42 permite calcular o coeficiente de rendimento verdadeiro sabendo o aparente. I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 331.1.9 – Formação de Produto • Classificação de Tipos de Produtos segundo Gaden: I – Produto associado ao crescimento II – Produto parcialmente associado ao crescimento III – Produto não associado ao crescimento I – Produto associado ao crescimento Resulta directamente do metabolismo energético →A velocidade de formação de produto está associada à velocidade de crescimento: xVr ou Y dt dP x V rY dt dP r pp xPP xxPP = == == µ/ / 1 (43) VP – velocidade específica de produção de produto (gP/g cél.h) rP – velocidade volumétrica de produção de produto (gP/l.h) YP/x – Coeficiente de rendimento de formação de produto rel. às células(gP/g Cél) x P S x P S t I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 34 Relação linear com o substrato: YP/s – Coeficiente de rendimento de formação de produto relativamente ao substrato (gP/g S)Em que: Exemplos de processos do tipo I: - Produção de etanol - Produção de ácido acético - Produção de ácido glucónico )44(/ SSPP rYr −= mxx Y r SX S +=− µ /' 1 I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 35 Resulta indirectamente do metabolismo energético – A velocidade de formação de produto está parcialmente associado ao crescimento: Modelo de Luedking Piret: Termo associado ao crescimento Termo não associado ao crescimento t x P S x P S )45(xxr dt dP ouxrr PxP βµαβα +==+= II – Produto parcialmente associado ao crescimento I – Cinética em Bio-reactores A equação (45) pode ainda ser escrita: αααα = Y’P/x – Coeficiente de rendimento verdadeiro de produção de produto (gP/g cel) A equação (46) pode escrever-se: ββββ = velocidade específica de formação de produto devido à manutenção (gP/g cel.h) Em que mp= β )46(1 βαµβαµ +=+= Pvoudt dP x )47(' / PxPP mYv += µ Engenharia Bioquímica I 36 Cálculo de β e α: e ainda: Nos processos Tipo II, a velocidade de consumo de substrato é função de 3 factores: vel. de crescimento; vel. formação de produto; velocidade de consumo de substrato para manutenção: mp ou β vp α ou Y’P/x µ )48(1' // µpxPxP mYY −= )49( ' 1 ' 1 // mxr Y x Y r p SPSx S ++=− µ xPSxSP YYY /// ''' ×= I – Cinética em Bio-reactores Exemplos de processos do tipo II: - Produção de ácido láctico e propiónico - Produção de aminoácidos - Produção de ácido cítrico - Produção de polímeros extracelulares (xantano, polulano) Vp = f(µ) Engenharia Bioquímica I 37 em que: c SP SPsx K Y e YY += += / // ' '' 1 βη αγ I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 38 III – Produto não Associado ao Crescimento A Cinética de produção de produto não depende do crescimento x ou P S x P t A velocidade é proporcional à concentração celular e não à velocidade de crescimento. Exemplos de processos do tipo III: - Produção de metabolitos secundários Exº: Antibióticos: Penicilina )50(AxrP = I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 39 1.1.10 – Modelos de Inibição: Possíveis acções de um Inibidor: - Modifica o potencial químico dos substratos, intermediários e produtos; - Altera a permeabilidade da célula; - Altera a actividade enzimática; - Dissocia os agregados enzimáticos; - Afecta a síntese enzimática; - Influencia a actividade funcional das células • Inibição por Substrato: (Modelo de Andrews) Ki – constante de inibição 1/µ 1/Ki µmax 1/µmax Para S >> KS )51(2max x K SSK S dt dx i S ++ = µ Concentração de substrato crítico: iScrít KKS = I – Cinética em Bio-reactores maxmax 11 µµµ iK S +=Para S >> KS S Engenharia Bioquímica I 40 • Inibição por Produto: Modelo de Aiba: KP – constante de inibição por produto Modelo Exponencial: )52(max PK K sK s P P s ++ = µµ )53(max PK S Pe SK S − + = µµ I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 41 Modelo de Han & Levenspiel: (ácido não dissociado) [AcH] – Conc. de ácido não dissociado KAcH – Constante de inibição n1 – constante empírica Modelo de Inibição por pH: [ ] )54(1 1 max n AcHK AcH + = µµ ou [ ] )55(1 1 1 max n AcHK AcH + =µ µ )56( 1 max + + + + = H OHK HK H µµ I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 42 Exemplo de Inibição por Ácido Acético não dissociado: I – Cinética em Bio-reactores Engenharia Bioquímica I 43 Exemplo de Inibição por Ácido Acético não dissociado: I – Cinética em Bio-reactores
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