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* * Análise Dinâmico-Mecânica (DMA) * * DMA Determinação das propriedades mecânicas de uma amostra sob uma carga oscilante e, em função da temperatura, tempo e frequência. DMA é também chamado de… DMA Dynamic Mechanical Analysis DMS Dynamic Mechanical Spectrometry DMTA Dynamic Mechanical Thermal Analysis MA Mechanical Analysis MS Mechanical Spectrometry Rheology etc…. * * DMA Fornece informações a respeito do módulo elástico (E´), do módulo de perda ou dissipação viscosa (E”) e do amortecimento mecânico ou atrito interno (tan delta) de um material quando sujeito a uma solicitação dinâmica. Correlaciona propriedades como tenacidade, resistência ao impacto, envelhecimento, tempo de vida sob fadiga, resistência à propagação de trincas, rigidez, módulo e amortecimento; obtenção do grau de cura e efeito de modificadores, tenacificadores, cargas e outros aditivos; miscibilidade de blendas poliméricas, concentração de componentes, geração de curvas mestras para obtenção de tempos de relaxação....... Uso mais comum: determinação da Tg – 3 ordens de grandeza mais sensível que DSC e TMA. * * DMA Dynamic Mechanical Analysis No encontro do ICTAC (International Confederation for Thermal Analysis and Calorimetry) que ocorreu em 2006 ficou definido que a sigla normatizada para descrever a técnica passa a ser DMA. DMA é também chamado de… * * Polímeros Materiais VISCOELÁSTICOS Comportamento de sólido elástico (mola) + líquido viscoso (amortecedor) = E = d/dt * * * * * * * * * * + sólido líquido viscoelástico Muitos materiais, principalmente os de natureza polimérica, apresentam um comportamento mecânico intermediário entre estes dois extremos, evidenciando tanto características viscosas como elásticas e por este motivo, são conhecidos como viscoelásticos. Comportamento Viscoelástico * * Comportamento Viscoelástico Dependência do comportamento mecânico com o tempo tempo * * DMA – Teoria de operação A análise dinâmico-mecânica consiste, de modo geral, em se aplicar uma tensão ou deformação mecânica oscilatória, normalmente senoidal, de baixa amplitude a um sólido ou líquido viscoso, medindo- se a deformação sofrida por este ou a tensão resultante, respectivamente, sob variação de frequência ou de temperatura. * * Um motor aplica uma deformação (Força) oscilatória (senoidal) à amostra. A resposta do material é medida em um LVDT. A amplitude da resposta é utilizada para calcular o módulo de armazenamento (E '). DMA Teoria de operação…. * * O ângulo da fase δ, ou defasagem, entre a deformação e a resposta é medido e utilizada para calcular o módulo de perda (E''). Outras curvas são derivadas a partir destes resultados (por exemplo, Tan Delta é'' E / E ', etc). DMA Teoria de operação…. * * Comportamento Dinâmico-Mecânico Aplicação de deformação cíclica (senoidal) no material : Resposta do material : Material Elástico : = o sen (t) Em fase com e Material Viscoso : = o sen (t + p/2) 90 fora de fase com e * * Material Viscoelástico (POLÍMERO): = o sen (t + d ) 0 < d < 90 A resposta sofre um atraso em relação a tensão aplicada. Este atraso é resultado do tempo necessário para que ocorram rearranjos moleculares associados à relaxação da cadeia polimérica ou segmentos dela, bem como de grupos laterais ou parte deles. Assim, a deformação resposta se apresentará fora de fase em relação à solicitação aplicada. * * s = so sen(wt) cos(d) + so cos(wt) sen(d) s = so sen(wt + d) Módulo de armazenamento Módulo de dissipação * * * * Comportamento Viscoelástico Armazenamento e dissipação de energia mecânica * * = tan d Proporcional à razão entre: energia dissipada e armazenada por ciclo de deformação. 0 < tan d < - material viscoelástico 0,001 < tan d < 3 - material viscoelástico * * DMA tem como um dos principais objetivos relacionar as: propriedades macroscópicas, tais como as propriedades mecânicas, às relaxações moleculares associadas a mudanças conformacionais e as deformações microscópicas geradas a partir de rearranjos moleculares. DMA * * Amostras - Avaliação Plateau vítreo A amostra está dura, elástica ou como uma rocha. Estão ocorrendo flexão e alongamento das ligações. Tan δ é inferior a 0,01. É abaixo da Tg. Região de transição vítrea A amostra torna-se menos dura à medida que diminui o módulo de armazenamento e os picos de Tan δ são formados. Para Tan δ a altura típica do pico está na faixa de 0,1 e 1,2. O Onset pode ser tomada como o valor de Tg. * * Região intermediária (semelhante ao couro) A amostra está dura, mas flexível. Grupos laterais se movimentam juntamente com outros grupos segmentares cooperativa ligados a cadeia principal. Tan δ é inferior a 1,0. Este valor é ligeiramente acima da Tg. Plateau borrachoso A amostra está elástica como uma massa. A cadeia principal exibe deslizamento gradual. Tan δ tem valor próximo de 1,0. Este valor é acima do valor da Tg. Amostras - Avaliação * * Região viscosa A amostra está fluida, pegajosa. A mobilidade da cadeia principal ocorre em larga escala. Tan δ está acima de 1,0. Isto está bem acima da Tg. Região fluida Amostra está fluindo como água. Cadeias possuem livre movimento e as cadeias deslizam umas sobre as outras. Tan δ é muito maior do que 1,0. Esta está acima da Tm. Amostras - Avaliação * * Determinação das transições em um espectro de DMA * * Determinação da Tg em DMA Determinação da Tg em DMA de acordo com a norma ASTM D 7028 (ASTM D 7028, 2007) * * Tipos de transições em um espectro de DMA • Transição vítrea ( ) : • Transições cristalinas ( ac e ac’ ) : Fusão cristalina • Transições sub-Tg ( b, g ): Transições associadas a movimentos localizados de poucos segmentos Ocorre na Tg Transição do estado vítreo p/ o borrachoso (movimentação de muitos segmentos moleculares) Transição mais intensa e estruturalmente sensível DMTA tem muito maior sensibili- dade para detectar Tg do que DSC * * Tipos de transições detectados no PMMA relacionados a sua origem molecular bw * * Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * Eixo da cadeia Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100 C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * Eixo da cadeia Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100 C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * Eixo da cadeia Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100 C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * Eixo da cadeia Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100 C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * Eixo da cadeia Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100 C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * Eixo da cadeia Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100 C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * Eixo da cadeia Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100 C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * Eixo da cadeia Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100 C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * Eixo da cadeia Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100 C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * Eixo da cadeia Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100 C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100 C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * Eixo da cadeia Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100 C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * Eixo da cadeia Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100 C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * Eixo da cadeia Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100 C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * Eixo da cadeia Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100 C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * Eixo da cadeia Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100 C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * Eixo da cadeia Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100 C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * Eixo da cadeia Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100 C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * Eixo da cadeia Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100 C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * Eixo da cadeia Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100 C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100 C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * Eixo da cadeia Exemplo de transição sub-Tg : Poliolefinas : Transição a -100 C : Movimentação localizada (tipo virabrequim) de poucos grupos grupos metilênicos -(CH2-CH2)- * * DMA - MODELOS * * Condições de Ensaio Faixa de temperatura Faixa de freqüência de oscilação (típica 1 Hz) -Valores muito baixos exigem longos tempos de ensaio e podem gerar instabilidade dimensional da amostra (fluência) e degradação térmica; -Valores elevados geram problemas de ressonância. Amplitude máxima da deformação -Também exige compromisso na escolha. Valor baixo torna difícil a quantificação da resposta da amostra, aumentando muito a relação ruído-sinal; -Valores altos podem provocar deslocamentos na amostra. Taxa de aquecimento -Polímeros são maus condutores de calor; -Ensaios na ordem de 1 a 3 ºC/min. Atmosfera -Depende do desejado; -Geralmente usa-se atm inerte (N2). Fluxo -Depende da especificação de cada equipamento. Força * * Modos de deformação A escolha depende do tipo de amostra e ensaio a ser realizado. Tentativa de se reproduzir em laboratório a mesma forma de solicitação presente na situação real. Normalmente estão disponíveis geometrias para realizar os ensaios: Flexão, Compressão, Cisalhamento e Tração * * Flexão Cantiléver Dois pontos Um ponto * * Flexão em três pontos * * Tração Cisalhamento * * DMA 8000 * * Modos de deformação * * Modos de deformação Qual garra usar e qual o tamanho da amostra? * * Aplicações do DMA em polímeros Alguns exemplos * * Curva Típica * * * * * * * * * * * * Variação da freqüência de oscilação * * Dependência da temperatura de transição em função da frequência * * APLICAÇÕES EM SISTEMAS POLIMÉRICOS Misturas Poliméricas Tg depende de : Tg’s de cada componente; Quantidade de cada componente (fração volumétrica dos integrantes); Interações termodinâmicas entre os componentes * * 1) Blendas PS / PPO : 153 ºC i * * 2) Plastificação do Nylon 66 com água : Propriedades físicas do Nylon são muito dependentes das interações polares entre as cadeias (ligações de H): H2O aumenta espaçamento entre as cadeias * * MISTURAS IMISCÍVEIS : Várias fases no sistema Várias transições vítreas (Tg) Ex: Blendas imiscíveis, copolímeros em bloco (SBS) DMTA permite determinar se blendas são imiscíveis (no de picos de transições vítreas) OBS: a diferença entre de Tg’s deve ser > 20 C DMTA permite também avaliar : Miscibilidade parcial : deslocamento de cada Tg Concentração volumétrica de cada fase : Intensidade do pico de tan d * * Blenda policarbonato/ABS (PC/ABS) : Miscibilidade parcial entre PC e ABS deslocamento das Tg ’s : * * MISTURAS IMISCÍVEIS : Várias fases no sistema Várias transições vítreas (Tg) Ex: Blendas imiscíveis, copolímeros em bloco (SBS) DMTA permite determinar se blendas são imiscíveis (no de picos de transições vítreas) OBS: a diferença entre de Tg’s deve ser > 20 C DMTA permite também avaliar : Miscibilidade parcial : deslocamento de cada Tg Concentração volumétrica de cada fase : Intensidade do pico de tan d * * Aplicações em membranas * * * * CONCLUSÕES A Análise Dinâmico-Mecânica (DMA) permite 1. Medir as temperaturas de transições de 2a ordem com - Atribuição a um grupamento molecular - Quantificação deste grupamento 2. Determinação da interação molecular em sistemas poliméricos - Miscibilidade entre os componentes - Imiscibilidade entre as fases do sistema - Interação entre fases (interfase, compatibilização) * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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