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Tipos de pavimentos

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INTRODUÇÃO À 
PAVIMENTAÇÃO 
 
TT 051 – PAVIMENTAÇÃO 
 
Prof. Mário Henrique Furtado Andrade 
 ESCOPO 
 
1. Terminologia e Conceitos Básicos 
 
2. Breve Histórico da Pavimentação 
 
3. Situação Atual no Brasil 
T
T
 0
5
1
- 
P
A
V
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E
N
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A
Ç
Ã
O
 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO 1 
 
(A) Definições 
 
(B) Tipos de Pavimentos 
 
(C) Camadas Constituintes 
 
(D) Classificação dos pavimentos 
 
(E) Distribuição de Esforços 
TERMINOLOGIA E CONCEITOS BÁSICOS 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 4 
Estrutura de múltiplas 
camadas construída 
sobre a terraplenagem e 
destinada, técnica e 
economicamente, a 
resistir aos esforços 
oriundos do tráfego e a 
melhorar as condições de 
rolamento. 
Pavimento 
Camada de Terraplenagem 
Aplicação de 
Revestimento 
Processo de 
Aplicação 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 5 
 
Característica Principal: "COMPLEXIDADE“ 
 
– Número de variáveis (materiais, carga, fundação, 
clima, NA) 
 
– Circunstâncias variáveis 
 
– Sensibilidade à intemperização e degradação da 
superfície 
 DEFINIÇÕES E CONCEITOS BÁSICOS 
PAVIMENTO COMO ESTRUTURA 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 6 
 COMPARAÇÃO ENTRE ESTRUTURAS 
ESTRUTURA PRÉDIO BARRAGEM PAVIMENTO 
1. Área do Terreno Pequena Grande 
(concentrado) 
Muito grande 
(10 x 0,5 x L) 
2. Investimento / m² Alto Alto Baixo (Invest. 
total muito alto) 
3. Coef. Segurança 
(quanto ao 
cisalhamento) 
Alto Relativa / baixos Baixos e 
Indefinidos 
(Trat. empíricos 
/ estatísticos) 
4. Cond. Ambientais 
(NA e CLIMA) 
Irrelevante NA Relevante 
Clima – 
irrelevantes 
Preponderante 
(solo saturado 
ou hot) 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 7 
 COMPARAÇÃO ENTRE ESTRUTURAS 
ESTRUTURA PRÉDIO BARRAGEM PAVIMENTO 
5. Vida Útil Longa (+100 
anos) 
Longa e Indefinida 
(tempo de 
recorrência) 
Curta (10 a 20 anos) 
6. Estudo 
Geotécnico de 
Fundações 
Sondagem a 
Percussão 
(In Situ) 
Pormenorizados Sond. Pá e Picareta 
(até 1,5m. abaixo do 
Greide) exceção p/ 
solos moles 
7. Cargas Estáticas e 
bem 
definidas 
Estáticas e bem 
definidas 
Dinâmicas, 
variáveis e 
Estimadas (efeito 
Destrutivo 
variável) 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 8 
Tipos de Pavimentos 
Pode-se classificar os pavimentos em 3 tipos 
Rígidos: placas de concreto de 
cimento Portland 
Flexíveis: revestido de camada 
asfáltica e com base de brita ou solo 
Semi-rígidos: revestido de camada asfáltica e com 
base estabilizada quimicamente (cal, cimento) 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 9 
Mais recentemente há uma tendência de usar-se a nomenclatura 
pavimentos de concreto de cimento Portland (ou simplesmente concreto-
cimento) e pavimentos asfálticos, respectivamente, para indicar o tipo de 
revestimento do pavimento. 
Tipos de Pavimentos 
PAVIMENTO FLEXÍVEL OU ASFÁLTICO 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 10 
PAVIMENTO FLEXÍVEL OU ASFÁLTICO 
Obra da Pista 
Experimental na 
Av. Washington 
Soares 
Obra do Aeroporto 
e detalhe de 
compactação 
Pavimento Flexível 
Classificação pelo Tipo de Revestimento 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 11 
Nos pavimentos asfálticos, estão em geral presentes 
camadas de base, de sub-base e de reforço do subleito 
Subleito
Sub-base
Reforço do subleito
Base
Revestimento asfáltico
Estrutura-tipo de pavimento asfáltico 
Pavimento Flexível ou Asfáltico 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 12 
Camadas Constituintes 
Regularização do subleito 
Camada irregular sobre o subleito. Corrige 
falhas da camada final de terraplenagem 
ou de um leito antigo de estrada de terra. 
Reforço do Subleito 
Quando existente, trata-se de uma camada 
de espessura constante sobre o subleito 
regularizado. Tipicamente um solo argiloso 
de qualidades superiores a do subleito. 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 13 
Sub-base 
Entre o subleito (ou camada de reforço deste) e a camada 
de base. Material deve ter boa capacidade de suporte. 
Previne o bombeamento do solo do subleito para a camada 
de base. 
Base 
Abaixo do revestimento, fornecendo suporte 
estrutural. Sua rigidez alivia as tensões no 
revestimento e distribui as tensões nas camadas 
inferiores. 
Camadas Constituintes 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 14 
Base e Sub-base 
Nos pavimentos asfálticos, a camada de base é de grande 
importância estrutural. As bases podem apresentar uma das 
seguintes diversas constituições: 
Granular 
 Sem Aditivo 
 Solo; Solo-brita; Brita graduada. 
 Com aditivo 
 Solo melhorado com cimento; Solo 
melhorado com cal. 
Coesiva 
 Com ligante ativo 
 Solo-cimento; Solo-cal; Concreto 
rolado. 
 Com ligante asfáltico 
 Solo-asfalto; Macadame asfáltico; 
Mistura asfáltica. 
Base Granular: Não tem coesão, não resiste à 
tração, dilui as tensões de compressão, 
principalmente devido a sua espessura. 
Base Coesiva: Dilui as tensões de compressão 
também devido a sua rigidez, provocando uma 
tensão de tração em sua face inferior. 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 15 
Brita graduada 
Macadame Solo-Cal Solo-Cimento 
Base e Sub-base 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 16 
Flexível 
 Revestimentos constituídos por 
associação de agregados e materiais 
betuminosos. Esta associação pode ser 
feita de 2 maneiras: penetração ou 
mistura. 
 
 Penetração 
 Invertida 
 Simples (capa selante), duplo ou triplo. 
 Direta 
 Macadame betuminoso. 
Seqüência do serviço de tratamento 
superficial 
Revestimento 
16 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 17 
Mistura 
 O agregado é pré-envolvido com o material betuminoso, antes da compressão. 
Pré-misturado a frio 
 Ligantes: emulsão asfáltica. 
 Agregados: vários tamanhos, frios. 
Areia-asfalto a frio 
 Agregado miúdo + emulsão. 
Pré-misturado a quente 
 Ligante: cimento asfáltico. 
 Agregados: vários tamanhos, aquecidos. 
Areia-asfalto a quente 
 Espessura não deve ser > 5cm. 
 Agregados miúdos aquecidos + cimento asfáltico 
Concreto asfáltico (CA ou CBUQ) e Misturas Asfálticas Especiais SMA, BBTM, 
CPA, Gap-graded 
 agregado mineral graduado, material de enchimento e cimento asfáltico, aquecidos. 
Revestimento 
Exemplo: 
Execução de pré-misturado a frio 
17 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 18 
Execução de C.B.U.Q. 
18 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 19 
RÍGIDO – CONCRETO-CIMENTO 
SUB-BASE (SB) - Pouca contribuição Estrutural 
 - Controle de bombeamento / expansão / contração 
CCP - Concreto de Cimento Portland  BASE (B) e REVEST. (R) 
Classificação pelo tipo de revestimento 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 20 
O concreto de 
cimento Portland 
(ou simplesmente 
concreto): 
RÍGIDO – CONCRETO-CIMENTO 
Pavimento de 
concreto-cimento 
Paralelepípedos 
rejuntados 
Nota: Pavimento de blocos 
pré-moldados de cimento 
comporta-se como flexível 
Classificação pelo tipo de revestimento 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 21 
TEXTURIZAÇÃO / MOLDAGEM / ACABAMENTO 
Pavimento Rígido - Concreto 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 22 
 JUNTAS TRANSVERSAIS E LONGITUDINAIS 
Pavimento Rígido - Concreto 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 23 
PAVIMENTO RÍGIDO X FLEXÍVEL 
Classificação pelo tipo de revestimento 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 24 
Pavimento Composto 
 
 
– RA + CCP + SBEQ ou SBG+ (REF) 
 
 RÍGIDO 
– CCP + RA + BG + SBG + (REF) 
 
 FLEXÍVEL 
 
– CCP + RA + BG ou BEQ+SBEQ ou SBG + (REF) 
 
 SEMI - RÍGIDO 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 25 
Característica ESTRADAS AEROPORTOS 
CARGA / RODA (kgf) 5.000 50.000 
PRESSÃO PNEUS 
 (kgf/cm²) 
7,0 28,0 
N.º REPETIÇÕES 106 a 109 104 a 5 x 104 
APLICAÇÃO DAS 
CARGAS 
0,5 - 10m da 
borda 
10m centrais 
Pavimento Rodoviário x Aeroviário 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 26 
Distribuição de Esforços / aplicação 
PAVIMENTO RÍGIDO X FLEXÍVEL 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 27 
PAVIMENTO FLEXÍVEL 
 
 1 - A carga se distribuí em parcelas proporcionais à 
rigidez das camadas 
 
 2 - Todas as camadas sofrem deformações elásticas 
significativas 
 
 3 - As deformações até um limite não levam ao 
rompimento 
 
 4 - Qualidade do SL é importante pois é submetido a altas 
tensões e absorve maiores deflexões 
Distribuição de Esforços / aplicação 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 28 
PAVIMENTO RÍGIDO 
 
 1 - Placa absorve maior parte das tensões 
 
 2 - Distribuição das cargas faz-se sobre uma área 
relativamente maior 
 
 3 - Pouco deformável e mais resistente à tração 
 
 4 - Qualidade de SL pouco interfere no comportamento 
estrutural 
Distribuição de Esforços / aplicação 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 29 
Defeitos mais comuns 
Fadiga 
Deformação 
permanente 
Trilha de roda 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 30 
Pavimento do Ponto de Vista Estrutural 
A solicitação de tráfego e as 
características das camadas do 
pavimento são de grande 
importância estrutural. 
 
Limitar as tensões e 
deformações na estrutura do 
pavimento, por meio da 
combinação de materiais e 
espessuras das camadas 
constituintes, é o objetivo do 
Projeto Estrutural 
(Dimensionamento) 
(A) Antigüidade 
 
 
(B) Pós-renascença 
 
 
(C) Era Moderna 
 
 
(D) Situação Atual no Brasil 
BREVE HISTÓRICO DA PAVIMENTAÇÃO 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 32 
Breve Histórico da Pavimentação 
 
Percorrer a história da pavimentação nos remete à 
própria história da humanidade, passando pelo 
povoamento dos continentes, conquistas 
territoriais, intercâmbio comercial, cultural e 
religioso, urbanização e desenvolvimento. 
 As técnicas de pavimentação evoluíram e sempre 
evoluirão com os meios de transporte terrestre 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 33 
 
 Os veículos com rodas de madeira necessitavam de 
superfícies revestidas 
 
Civilizações: 
 Mesopotâmia 
 Egito 
 Babilônia 
 China 
 Índia 
 Incas, Maias e Astecas 
ANTIGÜIDADE 
Breve Histórico da Pavimentação 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 34 
Breve Histórico da Pavimentação 
 EGITO 
– Uma das mais antigas estradas pavimentadas 
implantadas não se destinou a veículos com 
rodas, mas a pesados trenós destinados ao 
transporte de cargas elevadas. Para construção 
das pirâmides (2600-2400 aC), vias com lajões 
justapostos em base com boa capacidade de 
suporte. Atrito era amenizado com 
umedecimento constante (água, azeite, musgo 
molhado) 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 35 
Breve Histórico da Pavimentação 
 ÁSIA 
 Estrada de Semíramis (600a.C.) – entre as cidades da 
Babilônia e Ecbatana; cruzava o Rio Tigre; transformou-
se hoje em estrada asfaltada. 
 Estrada Real (500a.C.) – na Ásia Menor ligando Iônia 
(Éfeso) do Império Grego ao centro do Império Persa, 
Susa; concluída em 323 a.C (400 anos para concluir); 
2840 km de extensão; 93 dias de percurso (30 km por 
dia). 
 À época de Alexandre, o Grande (anos 300a.C.), havia a 
estrada de Susa até Persépolis, passando por um posto 
de pedágio, as Portas Persas, possibilitando o tráfego de 
veículos com rodas desde o nível do mar até 1.800m de 
altitude 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 36 
Breve Histórico da Pavimentação 
 Velhos caminhos da China (200a.C.) e Índia 
 
 Destaque: Estrada da Seda, uma das rotas de comércio mais 
antigas e historicamente importantes devido a sua grande 
influência nas culturas da China, Índia, Ásia e também do 
Ocidente. 
 
 A Estrada da Seda não existia apenas com o propósito do 
comércio da seda, mas de diversos outros bens como ouro, 
marfim, animais e plantas exóticas. A mercadoria mais 
significativa carregada nesta rota não era a seda, mas a 
religião, o budismo. 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 37 
Breve Histórico da Pavimentação 
 
 Apogeu da Estrada da Seda foi na dinastia Tang 
(anos 600d.C.) e, após um período de declínio, voltou 
a se tornar importante com o surgimento do Império 
Mongol sob a liderança de Gêngis Khan (anos 
1200d.C.), por ser o caminho de comunicação entre 
as diversas partes do Império. 
 Um dos visitantes mais conhecidos e melhor 
documentado na história da estrada foi Marco Pólo, 
negociante veneziano, que iniciou suas viagens com 
apenas 17 anos em 1271 (Bohong, 1989). 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 38 
 
 
 Os veículos com rodas de aço necessitavam de estruturas 
mais resistentes 
 
Civilizações: 
– Grécia 
– Império Romano 
 
 BREVE RELATO HISTÓRICO 
ANTIGÜIDADE 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 39 
Breve Histórico da Pavimentação 
 O sistema viário romano já existia 
anteriormente à instalação do Império, 
embora o mesmo tenha experimentado 
grande desenvolvimento a partir de então. 
 Portanto, há mais de 2000 anos os romanos 
já possuíam uma boa malha viária, contando 
ainda com um sistema de planejamento e 
manutenção. A mais extensa das estradas 
contínuas corria da Muralha de Antonino, na 
Escócia, à Jerusalém, cobrindo 
aproximadamente 5.000km (Hagen, 1955). 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 40 
Via Ápia 
Próximo a 
Roma, Itália 
Lyon, 
França 
Pompéia, 
Itália 
ROMANOS 
 Viae publicae; Viae militare; 
Actus (vias locais); Privatae 
 Pavimento (espessura 1m-1,5m) 
 Fundação: pedras grandes 
 Camada Intermediária: areia, pedregulho, argila 
 Camada de Superfície: pedras nas bordas, pedregulhos, limalha 
de ferro (espessura 5cm-7,5cm, podendo chegar a 60cm) 
Tempo e tráfego tiraram o 
material ligante 
 Grande 
declividade: > 6% 
 Vias não tinham 
um traçado suave 
como hoje 
Breve Histórico da 
Pavimentação 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 41 
 VIA ÁPIA - ROMA 
Summun dorsun 
Nucleus 
Statumen 
Rudus 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 42 
IDADE MÉDIA 
 A partir da queda do Império Romano (476d.C.), e durante os 
séculos seguintes, as novas nações européias fundadas perderam 
de vista a construção e a conservação das estradas. 
 A França foi a primeira, desde os romanos, a reconhecer o efeito do 
transporte no comércio, dando importância à velocidade de viagem. 
Carlos Magno, no final dos anos 700 e início dos anos 800, 
modernizou a França e também no que diz respeito ao progresso 
do comércio por meio de boas estradas. 
 Séculos X a XII de pouco cuidado com os Caminhos Reais da 
França; este descuido é uma das causas da decadência da Europa 
civilizada. Mudança significativa no reinado de Felipe Augusto 
(1180-1223), a partir do qual a França passa a ter novamente a 
preocupação de construir novas estradas e conservá-las. 
Breve Histórico da Pavimentação 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 43 
 AMÉRICA 
 Império Inca (1400’s), Peru (Equador, Argentina, Bolívia, Chile) 
• O alemão Alexander Von Humboldt, combinação de cientista 
e viajante que durante os anos de 1799 e 1804 realizou 
expedições científicas por várias partes da América do Sul, 
qualifica as estradas dos incas como “os mais úteis e 
estupendos trabalhos realizados pelo homem” 
• Sistema viárioavançado (pedestres e animais de carga); 30 a 
40.000km; definiram a rede peruana de estradas. 
• A estrada do sol: Trechos de 1m até 16m de largura, 
presença de armazéns e refúgios espaçados ao longo da 
estrada, pontes, túneis, contenções, drenos, etc 
 Império Maia (300’s AC), México – ligando centros, povoados e 
portos do mar; sacbeob – estradas brancas 
Breve Histórico da Pavimentação 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 44 
PÓS-RENASCENÇA 
 Os ingleses, observando a forma como eram calçados os 
caminhos da França, conseguiram construir as vias mais 
cômodas, duráveis e velozes da Europa, o que foi importante 
para o progresso da indústria e comércio do país. 
 Já à época havia uma grande preocupação com diversos 
aspectos hoje sabidamente importantes de considerar para uma 
boa pavimentação: drenagem e abaulamento; erosão; distância 
de transporte; compactação; sobrecarga; marcação. 
 Nomes importantes: Tresaguet (França); Telford (Escócia) e 
McAdam (Inglaterra) 
Breve Histórico da Pavimentação 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 45 
 
 MacAdam (1756 - 1836) e Telford (1754 - 1834) 
 
– Importância da compactação 
– Estruturas mais leves 
– Bases bem drenadas (Drenagem) 
– Manutenção contínua (Manutenção) 
– Estabilização granulométrica 
– Revestimentos mais confortáveis - cascalhos, 
paralelepípedos 
PÓS-RENASCENÇA 
Breve Histórico da Pavimentação 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 46 
- TELFORD 
Breve Histórico da Pavimentação 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 47 
- MACADAM 
Breve Histórico da Pavimentação 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 48 
- MACADAM 
 Núcleo do Pavimento de Macadam 
Breve Histórico da Pavimentação 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 49 
Histórico Brasileiro 
 1560 – Caminho do Mar – ligação São Vicente – Piratininga  
recuperada em 1661 como Estrada do Mar  em 1790 vira 
Calçada de Lorena 
 1792 – Estrada Santos - São Paulo: lajes de pedra 
 1726 – Caminho do Ouro – Minas ao Rio – Resquícios em Parati 
e várias outras cidades. Também chamada Estrada Real 
(Estrada Velha de Parati e Nova que vai para o Rio de Janeiro) 
 1865 – Estrada de rodagem União e Indústria (144km) ligando 
Petrópolis a Juiz de Fora (foto) – primeira estrada a usar 
macadame como base/revestimento no Brasil 
 Até aqui era usual o calçamento de ruas com pedras importadas 
de Portugal 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 50 
Caminho do Mar no Século 20 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 51 
Caminho do Ouro (1726) – 
Minas – Parati 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 52 
Resquícios do Caminho do 
Ouro (1726), Parati (2003) 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 53 
Estrada Real 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 54 
Rio de Janeiro – Juiz de Fora 
Construída por Mariano Procópio – por concessão de D. PedroII – ações na bolsa 
União Indústria 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 55 
Rio de Janeiro – Juiz de Fora 
Construção 1856 -1861 – 144km 
União Indústria 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 56 
 Século XIX (1ª Metade): Ferrovias 
 Século XIX (2ª Metade): Goodyear (pneus), Dumlop 
(vulcanização), Daimler (motor) 
 1890 - Penhard / Lassar - automóvel de benzina 
 Século XX: (Evolução Tecnológica do automóvel) 
– 1905: Asfalto 
– 1909: Placas CCP 
– 1920: HRB 
– 1940: USACE 
– 1950: WASHO 
– 1960: AASHO  Manuais 66/72/86/93/2000 
– 1982: PICR  (HDM) 
– 1993: SHRP 
 
ERA MODERNA 
Breve Histórico da Pavimentação 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 57 
 1906 – Calçamento asfáltico em grande escala na cidade 
do Rio de Janeiro – CAN (Trinidad)- Prefeito Rodrigues 
Alves 
 1913 – Rodovia Santos - São Paulo 
 1922 – Estrada Rio - Petrópolis – Pavimento de concreto 
Malha ferroviária brasileira: 3.000km 
 1937 – Criação do DNER 
 1942 – Contato com engenheiros norte-americanos que 
construíram pistas de aeroportos e estradas de acesso 
durante a 2ª Guerra Mundial (Belém, Fortaleza, Natal, 
Recife, Maceió e Salvador) - CBR 
Histórico Brasileiro 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 58 
 1942 – 1.300km de rodovias pavimentadas, uma 
das menores extensões da América Latina 
 1945 – Rodovia Rio - Bahia 
 1950 – Pavimentação da Rio - São Paulo (Dutra): 
 Sem estudo geotécnico, com espessuras constantes 
de 35cm (20cm de base de macadame hidráulico e 
15cm de um revestimento de macadame betuminoso 
por penetração dosado pela regra “a quantidade de 
ligante é a que o agregado pede”. 
 Melhoria das estradas vicinais 
Histórico Brasileiro 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 59 
 1959 – Criação da Associação Brasileira de 
Pavimentação (ABPv) 
 1960 – Fim do Governo de Juscelino Kubischek- 
criação de Brasília – Estradas radiais e Plano 
Nacional de Viação 
 Malha ferroviária totalizava 38.000km 
 1964 – Alguns projetos de pavimentação do Governo 
militar: 
 Transamazônica 
 Ponte Rio - Niterói 
 
Histórico Brasileiro 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 60 
 1986 – 95.000km de rodovias pavimentadas: 
 45.000km federais e 
 50.000km estaduais e municipais 
 1988 – 140.000km de rodovias pavimentadas (maior 
extensão da América Latina) 
Malha ferroviária: 30.000km 
 1996 – Início do programa de concessões 
 2002 – 165.000km de rodovias pavimentadas 
 55.000km federais 
 1.600.000km de rodovias não pavimentadas (federais, 
estaduais e municipais) 
 Malha ferroviária: 29.000km 
Histórico Brasileiro 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 61 
 2005 
190.000km de rodovias pavimentadas 
 55.000km federais 
1.700.000km de rodovias não pavimentadas 
 (federais, estaduais e municipais) 
Malha ferroviária: 25.000km 
Produção de Asfalto: 1.300.000t/ano 
SITUAÇÃO ATUAL (2010) 
 Condição precária em grande parte da malha federal, muitos 
acidentes geotécnicos, quedas de pontes, taludes, etc 
 Alguns estados tem ampliado sua malha e introduzido novas 
técnicas de pavimentação 
 
Histórico Brasileiro 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 62 
 
 Rede implantada no auge da construção (décadas de 60 e 
70) está se deteriorando intensamente. 
 
 Condição atual de maior parte da rede é de regular a ruim 
com tendência a deterioração acelerada 
 
 A reabilitação da rede exige recursos três a cinco vezes 
superior do que custaria a conservação no momento 
oportuno. 
 SITUAÇÃO ATUAL NO BRASIL 
PESQUISA CNT DE RODOVIAS / 2010 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 63 
 SITUAÇÃO ATUAL NO BRASIL 
Fonte: DNIT 2000 
aPESQUISA CNT DE RODOVIAS 2010 
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 64 
 SITUAÇÃO ATUAL NO BRASIL 
Fonte: DNIT 2000 
aPESQUISA CNT DE RODOVIAS 2010 
• Boletim Estatístico 
 
• Boletim Novo 
 
• Principais Dados 
 
• Boletim Econômico 
 
• Relatório Gerencial – 
•11- Análise Sócio –econômica das rodovias

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