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AULA 04 ESTRUTURAS DE MADEIRA Ações nas Estruturas MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES: Um Estado Limite ocorre sempre que a estrutura deixa de satisfazer um de seus objetivos; Divide-se em: Estado Limite Último (ELU) e Estado Limite de serviço (ELS); ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS: Associados a ocorrência de ações excessivas e consequente colapso da estrutura de vido a fatores como: Perda de Equilíbrio como corpo rígido; Ruptura de ligação ou seção; Instabilidade em Regime Elástico. ESTADOS LIMITES DE SERVIÇO: Associados a cargas em serviço incluem: Deformações Excessivas e consequente danos a acessórios da estrutura; Vibrações Excessivas. AÇÕES A CONSIDERAR: Ao conhecer as propriedades dos materiais, é possível determinar os esforços solicitantes a partir dos deslocamentos e deformações impostas às estruturas. Conforme a NBR 8681, As forças são as ações diretas e as deformações impostas como ações indiretas. AÇÕES A CONSIDERAR: Em função de sua variabilidade no tempo, as ações podem ser classificadas em: Permanentes; Variáveis; Excepcionais. AÇÕES A CONSIDERAR: a) Ações Permanentes: Ocorrem com valores constantes ou com pequena variabilidade, durante a maior parte da vida útil da estrutura. Também são consideradas como permanentes as ações que crescem no tempo, tendendo a um valor limite constante. As ações permanentes ainda podem ser subdivididas em diretas e indiretas. AÇÕES A CONSIDERAR: a) Ações Permanentes: Diretas: Correspondem ao peso próprio da estrutura, peso dos demais elementos componentes da construção (alvenarias, revestimentos, etc.), peso de equipamentos fixos, empuxos de terra e de outros materiais granulosos não removíveis, etc. Indiretas: Recalques de apoio, a retração e a fluência do concreto, a protensão e imperfeições geométricas dos pilares. AÇÕES A CONSIDERAR: b) Ações Variáveis: Ocorrem com valores que sofrem variações significativas ao longo da vida útil da construção. São ações variáveis as cargas acidentais que atuam na estrutura, de acordo com sua finalidade, como o peso das pessoas, móveis e veículos. Também são ações variáveis as forças de frenagem, de impacto, centrífugas, devidas ao vento e às variações de temperatura, as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas. AÇÕES A CONSIDERAR: b) Ações Variáveis: Podem ser classificadas em normais e especiais. As ações variáveis normais têm probabilidade de ocorrência suficientemente elevada para que as mesmas sejam obrigatoriamente consideradas no projeto estrutural para um determinado tipo de construção (edifícios, por exemplo). Como ações variáveis especiais, tem-se os sismos e algumas cargas acidentais de natureza ou de intensidade especiais que devem ser definidas para situações específicas. AÇÕES A CONSIDERAR: c) Ações Excepcionais: As ações denominadas excepcionais têm duração muito curta e uma probabilidade de ocorrência muito baixa durante a vida útil da estrutura (explosões, colisões, enchentes, sismos excepcionais e incêndios), mas devem ser consideradas no projeto de determinados tipos estruturais. BASES DE CÁLCULO SEGUNDO A NBR 7190 (ABNT, 1997) AÇÕES DE CÁLCULO E COMBINAÇÃO DE AÇÕES As ações são quantificadas por seus valores característicos, Fc0k, definido de acordo com suas variabilidades. As ações variáveis, seus valores característicos são indicados em normas específicas e correspondem a valores que oscilam entre 25 e 35% de probabilidade de serem ultrapassados desfavoravelmente ao longo de 50 anos. AÇÕES DE CÁLCULO E COMBINAÇÃO DE AÇÕES: Para as ações permanentes, os valores característicos correspondem à variabilidade existente em um conjunto de estruturas análogas. O valor característico é o valor médio que corresponde a 50% de probabilidade de ocorrência. As ações características para edifícios podem ser obtidas a partir dos pesos específicos dos materiais. AÇÕES DE CÁLCULO E COMBINAÇÃO DE AÇÕES: Para as ações excepcionais, os valores característicos devem ser estabelecidos por consenso entre o projetista, o contratante e as autoridades competentes. AÇÕES DE CÁLCULO E COMBINAÇÃO DE AÇÕES: AÇÕES DE CÁLCULO E COMBINAÇÃO DE AÇÕES: Em função das combinações últimas admitidas, podem ser estabelecidos 4 tipos de carregamento: Normal; Especial; De construção; Excepcional. AÇÕES DE CÁLCULO E COMBINAÇÃO DE AÇÕES: a) Carregamento Normal: Se na estrutura atuarem m ações permanentes características Fgk,j e n ações variáveis Fqk,i, a ação de cálculo Fd a ser considerada no estado limite último é dada por: AÇÕES DE CÁLCULO E COMBINAÇÃO DE AÇÕES: b) Carregamento Especial e de Construção: Os carregamentos especiais são transitórios, de curta duração, mas seus efeitos podem superar os efeitos produzidos pelo carregamento normal. O carregamento de construção também é transitório e depende das diversas etapas da construção, sendo considerado apenas quando compromete a integridade da estrutura ou de um de seus componentes. Nestes casos, a ação de cálculo será dada por: AÇÕES DE CÁLCULO E COMBINAÇÃO DE AÇÕES: c) Carregamento Excepcional: Também transitório, com duração extremamente curta, mas com tendência de levar a ruína a estrutura ou parte dela. Os efeitos das ações excepcionais devem ser considerados em projeto quando não poderem ser desprezados ou minimizados, como no caso de barragens ou mesmo edifícios construídos em áreas sujeitas a sismos. A ação de cálculo é dada por: Coeficientes de Majoração: As combinações normais segundo a NBR 7190, são consideradas como carregamentos de longa duração. Coeficientes de Ponderação: Coeficientes parciais para Combinações considerando a ocorrência de Estados Limites Últimos: Classes de Carregamento:
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