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Universidade Estácio de Sá Engenharia de Produção Experimento em Laboratório: Roldanas Alunos: 1. Rafael Lima Neves 2. 3. 4. 5. 6. Professor : Fábio Médice Física Experimental 1 Introdução Polias ou roldanas se enquadram na categoria das “máquinas simples”. Associando-as, podemos elaborar diversas configurações que proporcionam vantagens mecânicas e, por isso, são de grande utilidade em aplicações práticas. Com elas podemos multiplicar a força de dispositivos como motores, solenoides, acionadores de diversos tipos e até nossa força muscular. Nas polias temos as seguintes forças: a) força motora (FM): que corresponde a força que se aplica à máquina. b) força resistente (FR): é a força a ser equilibrada ou superada pela força motora, podendo estar aplicada em um ponto diferente. Por exemplo, é comum ver-se em construções um operário levantar um balde de um andar para outro puxando uma corda que passa por uma polia. A força motora é a força que o operário faz para puxar a corda e a força de resistência é o peso do conjunto (balde e seu conteúdo). A quantidade de energia que é transferida a um sistema para que o seu estado de repouso ou o módulo de sua velocidade seja alterado é chamado de trabalho. No exemplo do operário que levanta o balde através da corda que passa pela polia, a força motora exercida pelo operário realiza trabalho motor que é o quanto de energia que o operário transfere ao sistema e para a força resistente temos trabalho resistente, pois o peso do balde tem sentido contrário ao movimento. Quando se utiliza uma máquina o interesse é fazê-lo de modo que a força motora seja, de preferência, menor que a força resistente e com isso, define-se uma grandeza chamada de vantagem mecânica (Vm) de uma máquina que é a proporção entre os módulos da força resistente e da força motora aplicada Aplicações: As roldanas têm sido usadas desde os tempos mais remotos, sempre com a função de ajudar a elevar objetos pesados, como por exemplo: 1- Nos poços de água, para alterar o sentido da força que puxa o balde; Figura 1 2- Na construção civil, para movimentar materiais para andares acima ou abaixo; Figura 2 Tipos de Roldanas Roldana Fixa: É uma máquina simples, cuja finalidade é alterar a direção e o sentido de forças transmitidas por cordas, sem alterar o módulo das mesmas. Esta definição é válida para roldanas ideais, que não tem atrito, e cuja massa é desprezível. A influência da massa da roldana só é importante em sistemas acelerados. Figura 3 Roldana Móvel: Diminuem a intensidade do esforço necessário para sustentar um corpo, pois parte desse esforço é feito pelo teto, que sustenta o conjunto. Observe na figura a baixo, como a roldana móvel pode facilitar o trabalho: Figura 4 Objetivo Estudar o funcionamento das polias móveis e suas vantagens. Equipamento 1- Suporte vertical com uma roldana fixa 2- 3 roldanas móveis 3- Fios com argolas nas extremidades 4- 3 ganchos 5- 9 cargas acopláveis Procedimento Experimental O objetivo do experimento é obter equilíbrio entre as duas partes levantadas, variando o número de pesos, dando várias opções de arranjo. Dados Experimentais e Análise Com base na fórmula F=p/2n, foi feito experimento prático em 3 situações Situação 1- 2 Pesos do lado esquerdo, 1 do lado direito e uma roldana. Figura 5 F= 2/2¹ F=2/2 F=1 Situação 2: 4 pesos do lado esquerdo, 1 peso do lado direito, e 2 roldanas móveis, nota-se que neste caso, com dois pesos a mais do lado esquerdo, foi necessário adicionar uma roldana móvel. Figura 6 F=4/2² F=4/4 F=1 Situação 3: 8 pesos do lado esquerdo, 1 peso do lado direito, e 3 roldanas móveis, nota-se que neste caso, com 4 pesos a mais do lado esquerdo em relação à segunda situação, foi necessário adicionar também mais uma roldana. Figura 7 F=8/2³ F=8/8 F=1 Conclusão Foi constatado em experimento prático a aplicação da Fórmula F=P/2n, nas 3 situações usadas, a aplicação dessa fórmula na prática obteve resultado satisfatório, tendo equilíbrio nos dois lados em todas as situações. A falta de um instrumento para medir os pesos impossibilitou uma precisão maior na aplicação da fórmula, por isso foi usado o valor genérico 1 para cada peso usado. Bibliografia 1-http://efisica.if.usp.br/mecanica/universitario/incertezas/formulas/ 2-https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/5166087.pdf 3-http://www.educacional.com.br/upload/blogSite/
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