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Metodologia científica

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Metodologia científica - Unidade 1
1.2.3 Tipos de trabalhos científicos Mesmo que você reconheça diferenças entre os tipos de trabalhos científicos, é possível verificar que há semelhanças e até mesmo um padrão entre estes. Todos os modelos possuem uma mesma divisão: introdução, desenvolvimento e conclusão. Vejamos alguns tipos de trabalhos científicos com os quais você irá se deparar ao longo do seu percurso acadêmico.
 • Trabalhos de graduação – Você elaborará diversos trabalhos como este, para diferentes disciplinas. Eles servem para motivar o raciocínio lógico, proporcionar uma revisão bibliográfica e situar o acadêmico com a pesquisa científica. 
• Trabalhos de conclusão curso – Conhecidos como TCC – Trabalho de Conclusão de Curso ou TC – Trabalho de Curso, são monografias sobre um determinado assunto. Trata-se de uma oportunidade de comprovação de assimilação de conteúdo, uma revisão bibliográfica, sem aprofundada capacidade investigativa.
 • Monografia – É um trabalho científico realizado na obtenção do título de especialista em cursos lato sensu, bem como exigido em alguns cursos de graduação. Segundo Medeiros (2000), as monografias servem para comprovar o grau de graduação, as dissertações para a titulação de mestre e as teses para o grau de doutor – os formatos de texto, contudo, são bem similares. 
• Dissertação – Trata-se de um trabalho direcionado aos cursos pós-graduação stricto sensu (mestrado) e supõe a reflexão sobre um determinado tema, de forma ordenada e fundamentada, com completude e informações. Tem caráter experimental ou de exposição de um estudo científico retrospectivo (NBR 14724, 2011).
 • Tese – Corresponde a um trabalho de conclusão de pós-graduação strictu senso (doutorado), com apresentação de um avanço significativo em determinada área do conhecimento, um estudo original.
 • Artigo científico – Tem a função de levar ao conhecimento do público um novo assunto ou abordagem, aspectos ainda não explorados, com publicação de autoria declarada. As afirmações apresentadas devem ser baseadas em evidências e com argumentações fundamentadas. O artigo científico pode também refutar ideias e fatos, apresentar soluções e sondagem de opinião. Pode ser um artigo original (com temas e abordagens próprias) ou artigo de revisão (resumindo, analisando e discutindo informações já publicadas) (NBR 6022, 2003).
1.2.4 A redação técnico-científica 
O texto técnico-científico caracteriza-se por abordar as temáticas relativas à ciência, com teorias e instrumentos próprios, a fim de levar a questão à discussão, na área para a qual o texto se remete. Você já deve ter notado que a redação científica não é parecida com os textos jornalísticos ou publicitários, por exemplo.
 O estilo seguido pelos textos científicos possui uma linha de raciocínio em nível culto ou padrão da língua, considerando as regras gramaticais e ortográficas, os estilos de cada área de conhecimento e a normatização técnica. Dessa forma, é importante ressaltar que o estilo do texto científico será determinado pela natureza do raciocínio científico, conforme a área do saber em que se situa o seu trabalho (SEVERINO, 2002). 
Um artigo científico pressupõe que o autor expresse o que sabe sobre o tema, que utilize os recursos da língua de forma direta e clara, sem rebuscamentos ou linguagem coloquial. Muitas vezes, os jargões técnicos ajudam na compreensão do leitor (SECAF, 2004). Na hora de produzir o seu material acadêmico, considere os princípios básicos da comunicação técnica:
 • Objetividade – Aborde os assuntos de forma simples, evitando os floreios linguísticos, evitando os significados dúbios e palavras de difícil compreensão. Evite desvios e considerações irrelevantes ou pessoais. 
• Clareza – Não deixe margens para interpretações adversas. 
• Precisão – Utilize termos específicos e vocabulário bem direcionado para afirmar as suas suposições, sem usar termos prolixos. • Imparcialidade – Evite ideias preconcebidas. No momento em que você assumir uma posição, ampare o seu texto com fatos, evidências e dados alcançados com a sua pesquisa.
 • Encadeamento – É preciso encadear os parágrafos, tópicos e capítulos, por meio de um desenvolvimento lógico. Harmonize cada parágrafo com o anterior e o posterior – o mesmo vale para os capítulos e tópicos.
 • Impessoalidade – Escreva o seu texto de modo impessoal, na terceira pessoa. Em vez de usar termos como “a minha pesquisa tem o objetivo de”, utilize “esta pesquisa tem o objetivo de”. 
• Concisão – Construa o máximo de texto com o mínimo de palavras. Se preciso, reescreva várias vezes o seu texto para verificar repetições de ideias e palavras.
 • Coerência – Trata-se de seguir a sequência de ideias previamente destacada logo na introdução do trabalho. Crie o seu texto científico com um ordenamento lógico entre os temas.
 RESUMINHO 
O que é concisão? Entende-se como a capacidade de sintetizar as ideias, de expor o máximo com o mínimo de palavras, de forma harmônica. Muitos acadêmicos sentem dificuldades no começo das suas produções científicas quanto à concisão. É preciso praticar para alcançar um ótimo teor científico e um texto direto e articulado.
1.3 Fontes de informação
Como você já deve saber, para produzir um material científico, é preciso recorrer às diferentes fontes de informação. Uma fonte de informação pode ser qualquer recurso que consiga responder a uma demanda de informação de uma pesquisa ou de um usuário. Conheça agora as fontes de informação que servem para a construção do trabalho científico. 
1.3.1 As distintas fontes de informação
 No meio acadêmico, essas fontes são divididas em três grupos distintos, mas que se relacionam entre si.
 • Fontes primárias – São aquelas que o autor usará diretamente para a elaboração do material, por exemplo, teses, normas técnicas, artigos, legislação, livros, relatórios científicos, TCCs, patentes, dissertações, teses, entre outros.
 • Fontes secundárias – São aquelas que apresentam a participação de um segundo autor, como as bibliografias, as enciclopédias, as publicações ou periódicos de indexação e resumos, os artigos de revisão, catálogos, etc. Elas auxiliam o acesso ao conhecimento das fontes primárias.
 • Fontes terciárias – São as bibliografias de bibliografias, catálogos de bibliotecas, diretórios, e outros recursos similares. Possuem a função de guiar o pesquisador às fontes primárias e secundárias.
 E como identificar as fontes certas para o seu trabalho? Primeiramente, é preciso identificar o tipo de material que você pretende produzir (projeto, monografia, tese, dissertação, etc.). Veremos os tipos de trabalhos mais adiante. Em seguida, identifique o tema da pesquisa e defina quais materiais irá utilizar na pesquisa – impressos, digitalizados, bases de dados, etc. A próxima etapa chama-se comutação bibliográfica, ou seja, a localização e obtenção do material. Durante a pesquisa das fontes de informação, é comum aparecerem novos temas, abordagens que você não havia considerado inicialmente e até mesmo a mudança dos termos-chaves da pesquisa para conceitos mais assertivos. Essas mudanças fazem parte do processo científico.
1.4 Citação, referenciação científica e direitos autorais
Como você pôde perceber, a construção de um material científico faz uso de diversas fontes, opiniões, argumentos e contribuições de outros especialistas. A pesquisa científica utiliza obrigatoriamente os conteúdos produzidos e apresentados pela comunidade científica para continuar se desenvolvendo. E para utilizar referências no seu texto científico, o pesquisador precisa dar credibilidade e sustentar as suas posições a partir das evidências apresentadas por outras pessoas, em um processo colaborativo e gratificante. Para citar ou referenciar esses materiais, é preciso fazer uso das normas técnicas adequadas ao texto científico, a fim de identificar e contemplar corretamente a autoria e garantir os direitos autorais, identificar as fontes de informação utilizadas no processo e organizar o conteúdo e a disposiçãodas informações. As referência e citações fazem parte de qualquer tipo de trabalho acadêmico e fundamentam o seu desenvolvimento.
 1.4.1 Citações
 As citações servem para fundamentar o trabalho científico, creditando as afirmações apresentadas com posicionamento de autoridades no assunto de determinada área do conhecimento, apresentar ideias, aspectos metodológicos, resultados e interpretações sobre os assuntos. Conforme a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 10520, 2002, p. 1), uma citação nada mais é que “uma menção de uma informação extraída de outra fonte”. Trata-se de uma inserção de informações de outras fontes no texto acadêmico, que ilustram ou esclarecem um determinado assunto. É preciso lembrar que não se trata de uma mera cópia ou paráfrase, e sim um conteúdo exclusivo. Vale dizer também que não é possível fazer pesquisa científica sem citações que a corroboram.
RESUMINHO
Diante do que você estudou até o momento sobre as citações, consegue visualizar os principais problemas relacionados às citações? O excesso de citações pode descaracterizar o trabalho acadêmico. A apropriação de ideias sem citar as fontes pode incidir em plágio e desconsiderar a pesquisa. A falta de conexão entre as fontes pode trazer problemas na interpretação do conteúdo. E a documentação inadequada pode impedir que o leitor faça buscas próprias sobre as ideias apresentadas.
E como citar as fontes no texto? As citações devem ocorrer de modo organizado, seguindo o estilo do autor, mas contemplando os critérios adotados pela publicação ou instituição à qual o trabalho científico está vinculado. Os formatos de citações podem ser encontrados na NBR 10520 (2002, p. 3) – esse documento afirma que as citações devem seguir um sistema de chamada: numérico ou autor-data.
 • Sistema numérico – Composto por numeração sequencial, com algarismos arábicos, com fonte citada na nota de rodapé e conforme a normatização das referências bibliográficas.
 • Sistema autor-data – A listagem completa das citações pode ser acessada em ordem alfabética nas referências bibliográficas do trabalho científico. No corpo do texto, apresenta-se o sobrenome do autor ou nome da instituição, seguido da data e da página em que se encontra o trecho citado. Esse padrão é o utilizado pela nossa instituição. Veja o exemplo abaixo!
 Exemplo
Segundo Freire (2011, p. 32), a libertação e a autonomia das forças opressoras “não chegarão pelo acaso, mas pela práxis de sua busca; pelo conhecimento e reconhecimento da necessidade de lutar por ela”.
1.4.2 Tipos de citações 
Para ilustrar e fundamentar o seu texto, você poderá utilizar diferentes tipos de citações, o que torna o trabalho mais completo: há citações diretas e indiretas, longas e curtas, a citação da citação, entre outros tipos.
 • Citação direta curta – Conforme a normatização técnica NBR 10520 (2002, p. 2), trata-se de uma transcrição literal da parte da obra do autor consultado – nesse caso, você deve respeitar a redação, a ortografia e a pontuação original. É aplicada em citações com até três linhas. 
Exemplo: Sobrenome do autor ou autores (data, número da página) – conteúdo citado entre aspas.
• Citação direta longa – Para citações de mais de três linhas, é preciso transcrevê-las em parágrafo único, com recuo de 4 centímetros da margem esquerda, espaçamento simples, sem aspas e em fonte 10.
 Confira o exemplo! 
A ascensão e o estabelecimento dessa extraordinária forma de leitura que chamamos de revista em quadrinhos se deu ao longo de mais de 60 anos. As revistas em quadrinhos evoluíram rapidamente da compilação das tiras pré-publicadas em jornais para as histórias completas e originais e, depois, para graphic novels. Esta última transformação impôs uma necessidade de sofisticação literária por parte do escritor e do artista maior do que nunca. (EISNER, 2008, p.7). 
• Citação direta – a citação da citação – Quando a citação é parte do texto encontrado, ou seja, quando o autor está também citando algum outro autor, caso não tenha acesso ao documento informado, usa-se a expressão apud, que significa “citado por”. A ordem da citação é a seguinte: autor do documento não consultado, seguido da expressão apud (sem itálico), e o autor da obra consultada.
 [...] o signo tem uma natureza triádica, quer dizer, ele pode ser analisado: em si mesmo, nas suas propriedades internas, ou seja, no seu poder para significar; na sua referência àquilo que ele indica, se refere ou representa; e nos tipos de efeitos que está apto a produzir nos seus receptores, isto é, nos tipos de interpretação que ele tem o potencial de despertar nos seus usuários. (PIERCE apud SANTAELLA, 2002, p. 5).
• Citação direta com omissão – Quando não é necessário apresentar o trecho completo na citação, caso não altere o sentido, pode ser expressa apenas parte do texto, utilizando as reticências em colchetes: [...]. Confira!
 Os aprendizes não são mais vistos como objetos, mas sim como sujeitos do processo de aprendizagem. Sua aprendizagem não consiste mais em receber e processar o conhecimento oferecido, mas em debater ativamente com um objeto de aprendizagem que eles mesmos selecionaram em um contexto que é definido a partir da interação simultânea com outros estudantes e no qual eles mesmos desenvolvem ou alteram estruturas cognitivas individuais. [...] Os professores não se concentram mais em apresentar conteúdos cognitivos selecionados e sistematizados, mas em ‘descobrir e dar forma a ambientes de aprendizagem estimulantes que permitem aos alunos criarem suas próprias construções’. (PETERS, 2004, p. 104). 
• Citação indireta – Mantendo o sentido original do texto, você pode citar ideias de um ou mais autores do texto, ou de uma obra inteira. Nesse caso, você expressará a ideia original do texto, sem aspas ou recuos das citações diretas. Sempre, no final do parágrafo, cite entre parênteses o sobrenome do autor e a data.
 No período neolítico, por exemplo, não havia recursos materiais tais como há hoje, mas já havia a mentalidade de dilapidação e aprimoramento e o desejo de usufruir as reservas sem se preocupar com o futuro, por puro prazer. Dessa forma, é possível afirmar que a experiência do luxo antecede inclusive a produção sistematizada de objetos de luxo (LIPOVETXKY; ROUX, 2005).
1.4.3 Indicação de autores na citação
 A autoria das obras citadas também possui alguns aspectos a serem considerados. O que aconteceria se, por exemplo, você se deparasse com um livro com mais de dois autores? Como iria referenciá-lo em seu trabalho científico? Veja a seguir algumas destas situações: 
• Citação com um autor – Nesse caso, não há mistérios. Cita-se o trecho, direta ou indiretamente, com data e página. 
Kuazaqui (2000, p. 186) define o marketing como sendo uma “ciência humana que, por meio da pesquisa de mercado, procura identificar, quantificar e qualificar as necessidades de um determinado mercado”.
 • Citação com dois autores – Citam-se os autores pelos sobrenomes, separando-os por ponto e vírgula, com data e página, ou se estão citados no corpo do texto, apresentam-se os autores por sobrenomes interligados pela letra “e”. 
Segundo Swarbrooke e Horner (2002, p. 226), “a indústria do turismo necessita de dados de pesquisa para uma série de finalidades”.
 Você pode ainda inserir a citação com dois autores da seguinte forma: 
“A indústria do turismo necessita de dados de pesquisa para uma série de finalidades” (Swarbrooke; Horner, 2002, p. 226). 
São dados que auxiliam a identificar as oportunidades para o desenvolvimento do produto, estabelecer preços de acordo com a concorrência e com a disponibilidade do consumidor. 
• Citação com mais de três autores – Apresenta-se apenas o primeiro autor em ordem alfabética, seguido da expressão et al. (com ponto e sem itálico), com data – e página quando a citação for direta. 
As pessoas, quando estão dormindo, não estão inativas (CARDOSO et al., 1997).
1.4.4 Referenciação 
As referências bibliográficas são obrigatórias em qualquer trabalho científico.Elas seguem um padrão bem fácil de lidar e devem ser feitas conforme as normas da ABNT. As referências podem ter uma ordenação alfabética, cronológica e sistemática (por assunto).
• Livro – Iniciam-se pelo sobrenome do autor (em maiúsculas) e, em seguida, os prenomes deste. Deve conter o título da obra, o subtítulo, a edição, o local de publicação, a editora e o ano de publicação. 
Exemplo com um autor: MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. São Paulo: Civilização Brasileira, 2006. 
Exemplo com dois ou três autores: SMITH, P. L.; RAGAN, T. J. Instructional design. Toronto: John Wiley & Sons, 1999.
• Livro com autores de nomes estrangeiros – Autores espanhóis e com sobrenomes separados por traços são referenciados citando os sobrenomes em maiúsculas. 
SÁNCHES GAMBOA, Silvio Ancizar. Pesquisa em educação: métodos e epistemologias. Chapecó: Argos, 2007. MERLEAU-PONTY, Maurice. O visível e o invisível. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.
• Livro com mais de três autores – Usa-se a mesma regra para as citações. Apresenta-se o sobrenome do primeiro autor na ordem alfabética, seguido da expressão et al., o título do livro (em negrito), o subtítulo (sem negrito, inclusive os dois pontos), a edição, o local, a editora e o ano. 
BRITO, Edson Vianna et al. Imposto de renda das pessoas físicas: livro prático de consulta diária. 6. ed. atual. São Paulo: Frase Editora, 1996.
• Livro com autor organizador – Uma obra pode ter diversos autores e um deles ser o organizador ou coordenador. 
Exemplo: BOSI, Alfredo (Org.). O conto brasileiro contemporâneo. 3. ed. São Paulo: Cultrix, 1978.
• Entidades – Cita-se, nesse caso, em maiúsculas, o nome da entidade, o título (em negrito), o subtítulo (sem negrito, inclusive os dois pontos), a edição, o local, a editora e o ano de publicação.
• Entidades governamentais – No caso de entidades governamentais, inicia-se com o país em maiúsculas, a entidade (ministério, secretarias, etc.), o título (em negrito), o subtítulo (sem negrito, inclusive os dois pontos), a edição, o local, a editora e o ano de publicação.
ção profissional: um projeto para o desenvolvimento sustentado. Brasília: Sefor, 1995. 
• Teses, dissertações e trabalhos acadêmicos – São descritas nas referências bibliográficas na seguinte estrutura: 
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título. Ano. Número de folhas e volumes. Tese, disserta- ção ou trabalho acadêmico (grau e área) – Unidade de ensino, Instituição, Local: data.
• Enciclopédias – As enciclopédias são referenciadas de forma mais simples, seguindo este formato: NOME DA ENCICLOPÉDIA. Local de publicação: Editora, ano.
• Artigo de jornal – Você pode referenciar o jornal como um todo ou o artigo de um jornal – com autor definido ou não. Exemplo de referência de jornal ao todo: FOLHA DE SÃO PAULO, 12 jan. 2009. 
Exemplo de artigo de jornal com autor definido: SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título do artigo. Título do jornal, Cidade, data (dia, mês, ano). Suplemento (quando houver), número da página, coluna (quando houver).
Exemplo de artigo de jornal sem autor definido: TÍTULO do artigo (apenas a primeira palavra em maiúscula). Título do jornal, Cidade, data (dia, mês, ano). Suplemento (quando houver), número da página, coluna (quando houver).
• Revistas e periódicos – Você pode referenciar a revista como um todo, uma coleção de revistas ou um artigo – como ou sem autor definido. Exemplo de referência da revista como um todo: NOME DA REVISTA. Local de publicação: editora, número do volume (v. ____), número do exemplar (n. ____), mês. Ano. ISSN (quando informado).
• Jurisdição – Refere-se aos documentos jurídicos.
 Título (especificação da legislação, número e data). Ementa. Dados da publicação.
• Internet – As referências retiradas da internet devem ser descritas informando o endereço completo da página ou site (URL), bem como a data de acesso.
 SOBRENOME, Prenomes. Título: subtítulo (se houver). Disponível em: . Acesso em: dia mês (abreviado) ano.
• Anais – Refere-se ao registro histórico de um evento. 
NOME DO EVENTO, Número do evento, ano de realização. Local. Título. Local: Editora, ano de publicação. Número de páginas ou volume.
• Entrevistas – As entrevistas podem ser publicadas ou não, com referenciação adequada para os dois casos. 
Exemplo de entrevista publicada: SOBRENOME, Prenomes do entrevistado. Título do tema. Local, data. Nota sobre a entrevista no veículo de comunicação. A quem a entrevista foi concedida (em negrito).
SÍNTASE
• Neste capítulo, você pôde compreender melhor os conceitos de ciência e pesquisa científica, observando também que todo material científico é padronizado por meio de normas e regras. • Você observou que a ciência e a metodologia científica possuem grande importância no desenvolvimento da sociedade, em todos os segmentos. 
• Toda pesquisa científica possui etapas distintas, como observação, hipótese, experimentação, teste, análise, conclusões e, finalmente, publicação dos resultados.
 • Outro ponto abordado foram as diferentes fontes de informação e a forma adequada de buscar fundamentação teórica em lugares distintos.
 • A redação científica possui algumas exigências, como impessoalidade, clareza, coerência, concisão, precisão, objetividade, imparcialidade e encadeamento. 
• Você também pôde compreender melhor como ocorrem as citações de outros trabalhos científicos no texto, os diferentes tipos de referências e atribuição da autoria.

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