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ESTÁGIO SUPPERVISIONADO II DEILIANE

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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICO METROPOLITANO
CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO II
MARIA DEILIANE RODRIGUES BRAGA
21 DE MAIO DE 2017 
ITAPIPOCA/CE
MARIA DEILIANE RODRIGUES BRAGA 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Relatório apresentado ao curso de Licenciatura em Pedagogia, pelo Instituto de Educação Tecnológico Metropolitano, como requisito para aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado II.
Orientadora: Profª. Dori Anne 
21 DE MAIO DE 2017
ITAPIPOCA/CE
INTRODUÇÃO
Este relatório corresponde à disciplina de Estágio Supervisionado II realizado no nível de Fundamental I na turma do 4° ano, orientado pela professora Dori Anne, o mesmo tem como objetivos a observação, regência e de modo especial a intervenção em sala de aula, pois é a partir desses aspectos que será desenvolvido um trabalho docente de maneira positiva, no qual contribuirá de maneira significativa na formação do profissional. O referido estágio foi realizado na Escola de Educação Básica Isaias Teixeira Pinto localizado na localidade de Santarém Distrito de Assunção Itapipoca-Ce.
A intervenção foi realizada no período da manhã durante uma semana, entre os dias 20 a 24 de Março de 2017. Assim como foi combinado com o professor regente, a qual me passou os conteúdos que iria ser trabalhado naquela semana. Durante esse período, ocorreram também diálogos e interação com os demais professores (as) da escola, onde pude trocar várias experiências.
Ao chegar à sala de aula, os alunos já estavam a minha espera. Uma vez que, o professor regente Gustavo Ramos já havia lhes comunicado com precedência, de minha presença e permanência nas aulas durante aquela semana. Admito que apesar de já atuar nos anos iniciais, fique um pouco apreensiva. No entanto, Logo me inseri naquele ambiente, pois a vontade de repassar algum conhecimento aquelas crianças era enorme. A essa atura, prestavam atenção em todos os meus movimentos, e em tudo que pronunciava. Isto é, a minha postura. Estava sendo cuidadosamente analisadas pelas as crianças.
A prática em sala de aula leva-nos a refletir a realidade que o professor vivencia diariamente. Enquanto estamos somente estudando teorias, poucos têm a noção de como é estar à frente de uma sala com 20 ou 30 alunos. Onde cada umas dessas crianças tem seus conhecimentos prévios,peculiaridades,bem como um tempo diferente de assimilar conteúdo e obter aprendizado, de modo que o professor deve estar sempre preparado, atento e reflexivo sobre sua prática educativa.
Para que haja uma aprendizagem fértil e produtiva o ponto de partida deverá ser o estímulo. Considerando que as crianças trazem consigo um conhecimento prévio de sua história cabe ao educador estudante e estagiário de Pedagogia adequar às atividades de acordo com o nível de aprendizagem da sua classe. Com base nos Parâmetros Nacionais para a educação, este projeto traz uma proposta interdisciplinar, composta de atividades de intervenção voltadas para a aquisição das habilidades indispensáveis nas séries iniciais.
	A experiência obtida através da pratica em sala de aula me evidenciou o que realmente significa ser professor. Ter sapiência de como explicar determinado conteúdo ao aluno. Que uma simples história da literatura infantil, pode ser usada para trabalhar além da leitura, diversas áreas do conhecimento com o educando.
A dinâmica deste trabalho é as atividades de interação e interferência. Vale ressaltar que em nenhuma hipótese é possível exercer uma profissão sem um prévio estágio, e no exercício da pedagogia não pode ser diferente, é momento de estudo, pesquisa e aprimoramento profissional e pessoal, tanto para o aluno em formação, como para aqueles que já possuem formação inicial e estão continuando seu processo formativo.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O ensino fundamental de acordo com PNE na Lei de nº 10.172/2001 na meta fundamenta que essa etapa de ensino tem duração de nove anos, no qual as crianças entram nessa etapa a partir dos seis anos de idade. Essa etapa tem dois objetivos essenciais, o primeiro propõe em oferecer maiores oportunidades de aprendizagem e escolarização obrigatória e o segundo é que as crianças na medida em que entram mais cedo no sistema de ensino estas darão prosseguimentos nos estudos, alcançando assim um grau maior de escolaridade.
O Plano Nacional de Educação estabelece que o Ensino Fundamental de duração de nove anos, com a criança iniciando essa etapa aos seis anos, deve se dar em consonância com a universalização do estudo na faixa etária de sete a quatorze anos. Nessa etapa é essencial que se planeje o atendimento das crianças em seus aspectos físicos, social, psicológicos e intelectual, além de metas que são estabelecidas tais como a qualidade de ensino a ser oferecido e a garantia do próprio ensino. A qualidade do ensino está ligada e garantir um processo respeitoso no qual é construído em consonância nas múltiplas dimensões e nas especificidades do tempo da infância das crianças.
Nessa etapa do ensino fundamental é relevante que os educando seja pessoas motivadas a buscar o aprendizado a cada dia que frequentam a escola, não se pode deixar que os alunos apresentem autoestima baixa, pois isso pode acarretar inúmeros problemas como falta de interesse pelos estudos, evasão escolar dentre outros, nessa etapa do ensino deve dar continuidade ao prazer adquirido pelo ato de aprender na educação infantil.
O individuo deve estar em um ambiente que seja propicio o contato com a diversidade e assim fazer com que eles desenvolvam o espírito da motivação de acordo com as possibilidade e atividades no qual está inserido. De acordo com (DAVIDOFF, 2001, p. 327), “a curiosidade, a aprendizagem conceptual e a criatividade parecem ser todas acionadas pela motivação intrínseca”. Nesse contexto é relevante que os docentes do ensino fundamental traçam metodologias que trabalhe a motivação para que os objetivos dessa etapa sejam alcançados com êxito e os educando dêem continuidades com seus estudos de forma eficaz.
 2.1 	DOCÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL I
O docente é um profissional que ao longo dos anos se educa se forma, passa por um processo de construção de sua identidade, e apreende a compreender o processo de relação com os outros. O professor é um sujeito histórico, pois através de suas atividades desenvolvidas no meio escolar ele tem a capacidade de intervir nas transformações sociais, pois os objetivos de sua profissão estão voltados para a formação de seres que serão atuantes na sociedade, a profissão docente envolve um contexto bastante complexo, visto que são inúmeras mentes todas com pensamentos diversificados, onde muitas vezes é necessária a intervenção do professor.
Com efeito, a função específica do educador é educar, isto é, garantir aos alunos a apropriação do saber que eles não dominam quando chegam na escola. É na medida em que cumpre essa função que o professor se realiza como professor, que ele realiza, por assim dizer, a essência do seu ser enquanto professor [...] De posse desse saber que o professor, na escola, lhes ensina, os alunos poderão desenvolver uma compreensão mais rigorosa e crítica da realidade em que vivem e, consequentemente, agir de forma mais consciente e eficaz para transformá-la (SILVEIRA, 1995, p.27).
O trabalho do professor é um trabalho político no qual não depende da vontade do professor, pois nessas atividades em que ele exerce não existe a neutralidade e por estas razões é tão importantes questionamentos ou posicionamentos a respeito de quem ou de que classes sociais estão exercendo nossas práticas quanto profissional. Além desses fatores ressaltamos que cabe ao docente o pleno domínio dos conteúdos e conhecimentos a serem repassados para seus educando, relacionando com o cotidiano dos estudantes, despertando neles uma consciência critica e reflexiva, sobre e os assuntos e sobre o seu próprio trabalho.
	O ato de ensinar é configurado em vários aspectosque segundo Libâneo, Oliveira; Toschi (2003) podemos destacar:
1) conteúdos das diversas áreas do saber e do ensino, ou seja, das ciências humanas e naturais, da cultura e das artes; 2) conteúdos didático pedagógicos, diretamente relacionados ao campo da prática profissional; 3) conteúdos ligados a saberes pedagógicos mais amplos do campo teórico da prática educacional; 4) conteúdos ligados à explicitação do sentido da existência humana individual, com sensibilidade pessoal e social (LIBÂNEO; OLIVEIRA; TOSCHI, 2003, p.15).
Dessa forma a docência desenvolve diversas funções que segundo os autores mencionados anteriormente podemos destacar: a relação com o ensinar; nesse aspecto está presente a relação que o professor tem com seu educando bem como seu acompanhamento para saber se os objetivos foram alcançados, está presente também a gestão de sala de aula do professor que é importante atividade desempenhada pelo mesmo está por sua vez é um fator importante no alcance dos objetivos propostos.
Outra função presente na docência é o desenvolvimento profissional e pessoal, aqui o professor faz reflexões, análises e questionamentos de seu próprio trabalho e de suas práticas educativas desenvolvidas na profissão. Quanto ao desenvolvimento profissional este por sua vez busca sempre a atualização seja através de leituras, cursos participação em congressos, associação e outros segmentos. Faz parte também a gestão educacional, neste tópico é destacada a gestão escolar na construção do projeto político pedagógico e nos planos de ensino da escola.
Enfim, o significado de ser professor está relacionado ao pleno domínio das áreas de conhecimento, do currículo a ser desenvolvido ao longo do período letivo, bem como ser um profissional que está sempre se atualizando com as atividades da docência, além de saber relacionar-se com os outros de uma maneira geral visto que a educação é uma gama de complexidade.
2.2 	CONCEPÇÕES DE ENSINO-APRENDIZAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL
A aprendizagem do ser humano é oriunda das várias interações em que este tem ao longo da vida, assim ela não depende unicamente de um indivíduo depende da maneira ao qual este indivíduo convive na família, no grupo de amigos etc. Na escola não é diferente essa interação é bem percebida na relação professor-aluno, na relação dos estudantes com os, livros, com os colegas enfim com todo o meio escolar que propicia a aquisição da aprendizagem. De acordo com Fernandez (2001) a família é um local propicio a aprendizagem das crianças, pois os pais também participam de maneira positiva na construção do conhecimento.
Já na visão de Vygotsky (1989) a aprendizagem da criança se inicia bem antes dela frequentar a escola, que nunca parte do zero, sendo assim a aprendizagem escolar acontece com o estabelecimento das relações que ocorrem diariamente na escola, em todos seus segmentos, ou seja, a escola como um todo também faz parte do processo de aquisição do conhecimento do aluno. Vala ressaltar que devemos sempre levar em consideração as experiências que os indivíduos já possuem sobre os assuntos abordados, a partir de então construir o conhecimento com embasamentos e práticas pedagógicas adequadas. 
Segundo Davis e Oliveira (1993), é relevante a interação e a socialização do indivíduo em sua aprendizagem e assim apontam que:
A aprendizagem é o processo através do qual a criança se apropria ativamente do conteúdo da experiência humana, daquilo que o seu grupo social conhece. Para que a criança aprenda, ela necessitará interagir com outros seres humanos, especialmente com os adultos e com outras crianças mais experientes. (DAVIS E OLIVEIRA 1993, p. 20-21).
Assim percebemos na ideia do autor o quanto a interação é importante na aprendizagem das crianças, é nessa interação com os adultos e com outras crianças mais velhas que elas compartilham, constrói e reconstrói conhecimentos dando reais valores e significados aos fenômenos que os rodeiam cotidianamente.
No processo de ensino-aprendizagem a escola desempenha seu papel e que por sinal é de grande valor educativo. A instituição é um local de saber, é o local onde se planeja as atividades que serão desenvolvidas em sala de aula e posteriormente confrontar os conflitos científicos com os do cotidiano dos alunos. 
Dessa forma de acordo com Frigotto (1995), para que a função educativa da escola aconteça de forma propícia é essencial que os professores e o corpo coletivo estejam capacitados para compreender a realidade de cada estudante e assim ampliar e desenvolver o conhecimento intelectual de cada um. Por este motivo é essencial que o docente tenha sua autonomia e autoria para analisar e compreender as diversas realidades em que os estudantes estão inseridos. Nesse contexto escolar a principal função que a escola desempenha é a de oferecer as mais diversas situações de aprendizagem, pois assim o aluno ao adquirir o conhecimento vai fazer uso adequado do mesmo em sua vida.
Em meio ao processo de ensino-aprendizagem devemos destacar a importância da formação docente. Nesse contexto escola e professores devem buscar as melhores maneiras de ensinar seus alunos, pois de acordo com Fraga (2006), as estratégias e metodologias adequadas aos alunos de hoje favorecem a uma maior integração da aprendizagem por parte dos alunos, aumentam seu interesse pelos estudos e eleva sua autoestima, colaborando de maneira significativa na construção e aquisição de conhecimento.
Na visão de Loyolla; Prates, (1998) os docentes devem acompanhar a evolução tecnológica dessa nova era, pois a cada dia os jovens estão mais inseridos no meio tecnológico e o professor não deve ficar para trás, deve aprimorar suas técnicas para que assim possam atender as exigências da educação atual. Nesse sentido existe uma grande demanda de formação por parte dos docentes no qual se deve propiciar uma qualitativa na maneira de pensar e agir por parte dos docentes, pois vemos que no contexto atual os professores devem encaixar essas novas metodologias educacionais como forma de buscar o interesse dos estudantes para que desenvolvam suas habilidades.
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
Sabendo que a intervenção é uma parte elementar no processo de formação e do estágio, pois nos dá a oportunidade de testar na prática, o conhecimento teórico que obtivemos no decorrer do curso. É um momento de testificar se nossos aprendizados pedagógicos adquiridos até então correspondem na prática, bem como refletir quais os pontos a serem aprimorados. Afinal, nosso objetivo é o constante aperfeiçoamento, até chegarmos a um patamar considerável, onde poderemos nos certificar que estamos aptos a assumir a regência de uma sala de aula.
O Estágio é o primeiro contato que o futuro professor tem com seu novo campo de atuação. É um momento crucial que agrega conhecimentos na atuação profissional do indivíduo. De forma que a minha formação se tornou mais significativa a partir do momento que vivenciei essas experiências em sala de aula. Não deixando em branco que o estágio é uma exigência prevista na lei n°9.394/96, sendo de suma importância na formação do pedagogo.
Ao longo desse estágio pude aprender e me relacionar com as ações mediadoras, digo me relacionar a elas, porque da forma que aprendi na universidade, tive também durante o estágio a oportunidade de pôr em prática e entendo que a função principal do professor está relacionada com interferir no que VYGOTSKY chamou de zona de desenvolvimento proximal. SILVA (2007, P.13), relembrou isso em, “A zona de desenvolvimento proximal é a distância entre aquilo que o ser humano consegue fazer sozinho e o que ele consegue desenvolver com a mediação do outro”. Entendo que para que haja a aprendizagem de ambos os lados, é necessário que o docente e o discente tenham uma interação e a partir disso eles serão capazes de individualmente construírem o seu saber.
Na atuação em sala de aula, tem-se a oportunidade de reflexão, de analisar onde e como devemos melhorar. Que situações nos deixaram pensativos, intrigados,ou seja, planejamos uma coisa pensando ser excelente, mas na hora de por em pratica, ledo engano. Segundo (WEIDUSCHAT, 2007, p. 34) “[…] queremos dizer que existe um exercício intencional do professor que o leva, constantemente, a refletir sobre o que realizou, a mudar a sua ação sempre que necessário e a refletir novamente sobre os rumos de sua nova ação. Assim temos: Ação-reflexão-ação”.
Pensando criticamente, os estágios supervisionados de licenciatura deveriam ter uma carga horária bem maior do que é atualmente. É comum lermos anúncios em jornais dizendo: precisa-se de professor de Matemática, História ou Pedagogia que tenha no mínimo seis (6) meses de experiência, então porque os formandos já não saem da faculdade com essa experiência? São indagações que necessitam serem refletidas.
 	A arte de educar certamente é a mais nobre de todas. (WEIDUSCHAT 2007, p. 49) nos mostra que: “Certamente, a grande preocupação que se apresenta gira em torno da formação do educador e da educadora para que estes dêem conta de discutir e de participar da construção de uma escola com valores humanísticos, de formação de sujeitos autônomos”. O professor deve sempre estar atento a sua formação, pois, o mundo esta em constante transformação. Citando novamente Paulo Freire “Esta atividade exige que sua preparação, sua capacitação, sua formação se tornem processos permanentes”. (apud WEIDUSCHAT. 2007 p.51).
 	O Estágio Supervisionado tem por objetivo principal propor um vínculo real a relação teoria e prática, pois o conhecimento acadêmico encontra uma aplicabilidade nas atividades da sala de aula, dessa forma a práxis realmente ganha sentido ao atingir seu objetivo maior, ou seja, o conhecimento teórico dando sustentação para a prática, e, por conseguinte promovendo um melhor ensino e aprendizado para todos os envolvidos nesse processo. Para Saviani (1997):
o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais 
adequadas para atingir esse objetivo. (SAVIANI, 1997, p.17). 
Buscamos uma escola preocupada com o processo de humanização, com a mediação de novos elementos da cultura, não uma escola para mera repetição de modelos e práticas sem objetividade. Importante nesta perspectiva: “[...] apropriar-se do conhecimento que ultrapassa o senso comum, dos conhecimentos produzidos e acumulados pelos homens, para que seja possibilitado aos alunos não só terem acesso a ele como se situarem e se compreenderem dentro do processo social contemporâneo” (FACCI, 2004, p.69).
É incumbência do professor esta mediação com os conhecimentos mais elaborados, com o avanço em relação ao senso comum. Portanto a relevância de conhecer seu grupo de alunos e de propor cada vez mais tarefas desafiadoras. De acordo com Basso (1994):
A mediação realizada pelo professor entre o aluno e a cultura apresenta especificidades, ou seja, a educação formal é qualitativamente diferente por ter como finalidade específica propiciar a apropriação de instrumentos culturais básicos que permitam elaboração de entendimento da realidade social e promoção do desenvolvimento individual. Assim, a atividade do professor é um conjunto de ações intencionais, conscientes, dirigidas para um fim específico. (BASSO, 1994, p.4)
O desafio está posto não apenas aos professores da Educação Básica, mas também aos professores das universidades, e neste texto principalmente aos Orientadores de estágio, no sentido de possibilitar a reflexão e criar novas necessidades nos estagiários, garantindo práticas mais humanas nos campos onde realizam suas observações e intervenções. Avançar no sentido da repetição e do senso comum, articulando conhecimentos do curso e variabilidade didática a fim de garantir a apropriação dos conhecimentos historicamente acumulados pela humanidade.
A escola é lugar da cultura elaborada, lugar das práticas intencionais propostas pelos professores. Espaço e tempo que garanta a formação, a ampliação dos conteúdos e as possibilidades de ser e estar no mundo. É um lugar de socialização dos conhecimentos, deveria oferecer mais que acesso a todos, deveria oferecer permanência destas crianças na escola, socializando um conhecimento cientifico e ‘poderoso’, que permitiria as crianças inclusão social, partindo do pressuposto que esse conhecimento oportunizaria desenvolvimento físico, emocional e cognitivo, visando à cidadania dos sujeitos que a escola recebe, e encontramos alguns destes aspectos no PPP.
 	E em relação a nos constituirmos como professores e como os professores se constituem, acreditamos que o conhecimento teórico e a prática caminham juntos, embasando e constituindo o profissional através das interações e aprendizagens que este constrói ao realizar o trabalho docente.
 Entre as características da escola ela possui valores que são: compromisso  autonomia, respeito e criatividade. Sua visão de futuro é ser uma escola de credibilidade reconhecida em todo o município e  se destacar pelo compromisso com a aprendizagem discente, pela autonomia dos profissionais, pelo respeito e pela criatividade presente em todos os serviços. Não é fácil olhar para nossa prática com outros olhos. Como estagiário, temos um novo desafio: desenvolver nosso projeto de intervenção de estágio com nossos alunos. Para Gomes (2009):
Ao observar a prática de um educador, invariavelmente diferente de um lugar para outro, por exemplo, o estagiário precisa ter condições de apreender a(s) teoria(s) que a sustenta(m) e poder realizar uma leitura pedagógica para além do senso  comum, tendo como base teorias e fundamentos estudados e confrontados com as situações da prática profissional para a produção de alternativas e de novos conhecimentos. Estamos referindo-nos às práxis, à capacidade de articular dialeticamente o saber teórico e o saber prático. (GOMES, 2009, p.75).
O desafio estava posto: olhar para nosso próprio trabalho, avançando em relação ao senso comum, ampliando ações a partir do referencial teórico estudado. Posso afirmar que aprendi e ensinei ao mesmo tempo, e particularmente, foi uma experiência extremamente válida, pois compreendi que o processo de ensino e aprendizagem exige envolvimento, discussões, reflexões, saber ouvir, respeitar as vivências e contribuições do aluno e sua família. Este estágio contribuiu ao mostrar o dia-a-dia de uma sala de aula, da relação do professor com o aluno, da postura de um professor ao transmitir os conhecimentos às crianças, instigando nelas à vontade por pesquisar, aprender, seguindo as orientações dos coordenadores. 
Com a experiência é possível conciliar a teoria com a prática, fazendo com que a teoria tenha muito mais sentido e tenha como ser utilizada. Portanto, um passo de cada vez e acreditando sempre que a educação é à base do conhecimento e para um mundo menos desigual, partindo dessa premissa que a educação deve em sua totalidade, informar, construir, analisar, contribuir, resolver, criticar e educar, pois só se é possível ensinar a partir da teoria e as articulações com a prática, provar, participar, elaborar, cumprir, avaliar, errar, acertar, ensinar, aprender, com prazer, estes compõe a prática docente.
Discutir sobre a importância do estágio no processo de formação do professor ainda é um grande desafio na área acadêmica. Considerar o estágio como parte efetiva e essencial nesse processo, nos remete a refletir qual a prática de estágio que nos propomos constituir nessa formação. O estágio pode servir de espaço para uma simples prática do “como fazer”, pode ser considerado como “imitação de modelos”, “instrumentalização técnica”, como aponta Pimenta e Lima (2004), ou como um espaço para uma reflexão dialética da práxis docente. A concepção que ocurso tem sobre a formação inicial do professor incidirá sobre a concepção de estágio. Quando retornamos a uma instituição escolar e encontramos nossos alunos egressos, nos instiga a reavaliar nossa prática, enquanto docentes responsáveis por essa formação inicial, porém, às vezes percebemos que as ações desses docentes são muitas vezes reproduções aleatórias, sem muito significado para a aprendizagem dos alunos e especialmente, sem relação com o aprendido no curso.
3.1	 RELATÓRIO DE INTERVENÇÃO 1
Iniciei meu primeiro dia de estágio na E. E. B Isaias Teixeira Pinto, Escola situada na zona rural do município de Itapipoca, estagiando nas Séries Iniciais com a turma do Quarto Ano, a qual é composta por 14 alunos. 
A princípio fui muito bem recebido pelo grupo de funcionários da escola, posteriormente fui conduzida à sala pelo professor regente Gustavo de Sousa Ramos, juntos esperamos a chegada dos alunos. O professor me apresentou e explicou a eles o motivo da minha presença durante suas aulas naquela semana, em seguida ele me convidou a executar a rotina programada para aquele dia com ela, enquanto observava e analisava meu desempenho.
A sala é ampla e arejada, no centro encontram-se as mesas e cadeiras das crianças, à frente a mesa do professor e um quadro branco na parede, ao fundo um armário de aço onde fica guardado o material usado em sala, à esquerda duas mesas que dão suporte as mochilas e lancheiras das crianças. A turma do Quarto Ano da referida escola tem quatorze alunos, sendo nove meninas e cinco meninos todos na faixa etária de quatro a cinco anos.
Logo após a breve apresentação da professora titular dei início a minha aula que tinha como tema Interpretação e compreensão de texto Diário: Um amigo especial”. No primeiro momento pedi para que todos levantassem e fizessem um círculo no centro da sala, começamos uma conversa informal para que eles pudessem ficar a vontade, pois ainda estavam receosos de ver outra pessoa assumindo o lugar do professor. 
Em seguida, auxiliei o professor entregando o texto impresso a cada um dos alunos, logo em seguida fizemos uma leitura compartilhada onde todos participaram ativamente, pois o texto era interessante e fácil de interpretar. Fizemos uma leiturae destacamos aquilo que mais chamou atenção no referido texto, questionei se alguns deles já conhecia um diário e se gostariam de registrar em um diário alguns dos acontecimentos do seu dia a dia, alguns alunos disseram que sim, principalmente as meninas que ficaram entusiasmadas com a ideia de ter um diário com seu amigo e confidente. 
Logo em seguida juntamente com o professor regente, aplicamos na lousa uma atividade com dez questões referentes ao texto, sendo oito questões do estudo texto e duas pessoais onde cada aluno pode da sua própria resposta de acordo com a sua percepção literária. Eles não tiveram dificuldades para responde a atividade, pois demonstraram um grande interessante diante dessa aula. Concluindo esse primeiro momento, chegamos na hora do lanche. 
Após o lanche dando continuidade ao primeiro dia de estagio, juntamente com o professor regente aplicamos a disciplina de matemática com o tema “medida de comprimento, logo após uma explicação do conteúdo dado pelo regente do que seria estudado naquele fim de manhã, eu também tive o meu momento de interatividade com a turma, no decorrer da aula fui ficando mais à vontade e ganhando confiança que fez com que aquela aula tivesse mais produtividade, tanto para os alunos como para mim que estava estagiando. Chegando ao final do meu primeiro dia de estágio e com a sensação de dever cumprido e, me despedindo da turma e prometendo voltar no dia seguinte, assim concluir o meu primeiro dia com estádio nos anos iniciais.
3.2	 RELATÓRIO DE INTERVENÇÃO 2
	Iniciei meu segundo dia de estágio na Escola E. E. B Isaias Teixeira Pinto, ainda estagiando nas Séries Iniciais com a turma do Quarto Ano, turma essa que funciona no turno da manhã da referida escola. E juntamente com o regente demos início a rotina elaborada por ele. Recepcionei os alunos, formei um grande círculo, rezamos a Oração do Pai Nosso, logo após foi realizado uma dinâmica cujo o objetivo seria iniciar mais um dia de aula com interatividade com a turma e com o professor regente, naquele momento o a minha performance já era notória de diante daquela turma, pois comecei a me familiarizar com a ela turma! Tendo realizado aquela dinâmica com sucesso, o professor fez uma explanação de qual seria a aula naquela linda manhã que foi língua portuguesa com o tema Gramática: uso do porque, por que, porquê, por quê”.
 Nesse dia a minha participação foi tão boa como o dia anterior, pôs sempre tive oportunidades cedidas pelo regente, isso fez com que a turma pedisse a minha ajuda para tirar algumas dúvidas que surgia durante a aula, aquela interação que tivemos durante a aula me fez ganhar confiança diante toda a turma e o professor. E assim com êxito concluímos aquele primeiro momento da aula e fomos para o lanche. Durante o lanche, tive conversando com os demais professores da escola.
	Após o retorno do lanche deu se início ao segundo momento da aula que teve como tema: “Comunidade, Memória e História” esse tema é um assunto abrangente na qual a participação do educando nessa atividade foi fundamental, pois houve um pequeno debate na qual cada educando teve a oportunidade de expor sua opinião mesmo com a pouca idade não podemos desprezar a bagagem adquirida no foro âmbito escolar. Após esse momento de interatividade e esclarecimentos, o professor regente aplicou na lousa um questionário de dez perguntas na lousa, e como na aula anterior tive a oportunidade de auxiliar tanto ele como os alunos, que naquele momento já vinham em mim como a figura de professor na qual já era chamado. A partir daquele momento já me senti totalmente familiarizado com aquela turma, conhecendo um pouco de cada aluno e pude ter a certeza que o meu papel de estagiário estava sendo bem executado. 	Chegando aos momentos finais de mais um dia de missão de aprendiz de docente, o meu coração se sentia preenchido de satisfação e com a vontade de voltar mais um dia para aquela turma. Naquele momento os alunos já haviam concluído as atividades do dia de aula então me despedi da turma e do regente e prometi voltar no dia seguinte para mais um dia de experiência e foi assim que concluir o meu segundo dia de estágio.
3.3	RELATÓRIO DE INTERVENÇÃO 3
O terceiro dia de estágio na Escola de Ensino Básico Isaías Teixeira Pinto transcorreu normalmente, como eu já conhecia a escola, funcionários e alunos, me senti à vontade. Cheguei bem antes do horário de início da aula para poder estar tranquilo e recepcionar os alunos. Usei esse tempo para me familiarizar com alguns pais que chegavam para deixar seus filhos.
A aula deu início no horário normal, como já conhecia todas as crianças da turma, dispensamos apresentações, apenas conversamos, e eu, expliquei-lhes novamente o motivo pelo qual estava de volta, administrando a aula. Todos entenderam e ficaram felizes com o meu retorno.
Passado esse primeiro momento dei início a rotina elaborada pelo professor titular Gustavo de Sousa Ramos, o qual observava meu desempenho de olhos bem atentos. Como era um dia muito chuvoso e os alunos estava com frio, sugeri a professor para realizarmos uma dinâmica para se aquecer antes das atividades, então dinâmica foi “coelhinho na toca” logo após esse momento de interatividade o professor regente explicou o tema da aula que foi Produção Textual: A partir do gênero “piada “criar uma história. Naquele momento tive uma participação assídua explicando para a turma o que é uma piada, depois dei exemplos, contando algumas piadas e todos ficaram interessados e curiosos para também contarem sua piadinha, logo seguida cada aluno fez uma produção textual, ou seja, uma historinha que na qual terminaria numa grande piada. Após a conclusão das atividades, fomos para o lanche.
Ao retornar do intervalo deu se início ao segundo momento daaula que foi de ciências Naturais com o Tema: Paisagens em transformação, o tema da aula chamou atenção de todos, pois estamos no período do inverno e a transformação das paisagens é notória, fiz algumas perguntas relacionadas e os alunos responderam com clareza e entusiasmo, depois um de outro momento de interatividade, cada aluno realizou a atividade que estavam em seus livros, mas o questionário foi repassado para o caderno.
Chegando aos momentos finais de mais um dia de estágio, eu só tinha a agradecer a turma e ao professor regente por me proporcionar mais um dia que foi muito gratificante. Assim realizei mais um dia de estagiário prometendo voltar no dia seguinte.
3.4	RELATÓRIO DE INTERVENÇÃO 4
	No meu quarto dia de estágio na Escola de Educação Básica Isaías Teixeira Pinto, atuando nas séries iniciais no quarto ano, foi um dia muito enriquecedor, ao chegar na escola o regente estava me esperando para literalmente me entregar sua sala, durante aquelas quatro horas de estágio, como havíamos assim combinado no dia anterior, o mesmo ao longo desses três dias me observou, e me deu total confiança para assumir sua nos últimos dois dias de estágio em sua turma.
	Dei início a aula pontualmente às 07h00min, fiz a acolhida, convidei a todos para formarmos um círculo em seguida, Rezamos a Oração do Pai Nosso, e realizei junto com uma turma dinâmica para animar aos alunos, depois expliquei o tema aula que foi uma aula de matemática com o tema resolução de situações-problemas envolvendo adição, subtração, multiplicação e divisão. Expliquei como seria aula e todos os alunos ficaram atentos diante da minha explicação. Após uma boa explicação e com exemplos apliquei a atividade que tinha e impresso com 10 questões, acompanhei atentamente cada aluno na realização das atividades, quando vi que todos tinham concluído, fiz a correção na lousa e logo após fomos para o lanche.
	Dando o início o segundo momento, expus para a turma o que iríamos trabalhar (Espaço Geográfico), perguntei para a turma se alguém sabia o que era espaço geográfico e alguns alunos conseguiram responder, então tive com ele uma longa conversa com eles antes e aplicar a atividade, durante a explicação alguns alunos fizeram indagações e eu procurei responder com clareza. Logo em seguida pedi para que eles copiassem a atividade que tinha no livro, o questionário era pequeno, mas procurei fazer com que todos entendessem as perguntas e assim seria mais fácil encontrar as respostas.
	Se aproximando do término da aula, fiquei feliz porque todos conseguiram concluir a atividade. Perguntei se tinham gostado da aula eles disseram que sim, então agradeci a eles e prometi voltar no seguinte para concluir minha regência.
3.5	RELATÓRIO DE INTERVENÇÃO 5
	Iniciei meu 5º e último dia de estágio na escola E. E. B Isaías Teixeira Pinto situada na localidade de Santarém, zona rural de Itapipoca, atuando na turma única do 4º ano, com a leveza de está conseguindo executar o que propulsei. Comecei a aula com uma dinâmica para descontrair, onde obtive a participação de todos os alunos ali presentes.
	Expus o que iríamos trabalhar naquele dia (poemas e leitura de imagens) indagando as experiências até então vivenciadas por elas. Em seguida, dei-lhes uma caça-palavras com gravuras onde eles tinham que completar através das gravuras palavras, para daí então localizá-la no caça-palavras. Terminada essa atividade fomos para o intervalo.
	Na volta realizamos outro momento de interação formamos um grande circulo e cantamos uma música em forma de poema. Logo depois escrevi na lousa o poema deixando algumas palavras para completar, e pedi para que eles copiassem e completassem as lacunas com palavras que rimem. Sempre auxiliando e indo até eles quando solicitada, mas uma atividade executada com êxito.
	Chegando a hora da recreação sentamos todos em um grande círculo no centro da sala, peguei uma bola, e expliquei a dinâmica, diria uma letra e iria passar a bola, onde todos deveriam falar uma palavra iniciada com aquela letra, quem errasse pagaria uma prenda. Foi um momento de grande descontração e aprendizagem, pude perceber o quão extenso já é o vocabulário desses alunos.
	Já no finalzinho dei a cada um, uma folha sem pauta e pedi para que eles desenhassem a paisagem do clima que estava naquele dia. Posteriormente dei minhas considerações agradeci a eles a recepção e o modo como me trataram durante toda a semana de estágio. O professor regente foi na sala, parabenizou-me pelo meu domínio e criatividade na exposição dos conteúdos no decorrer de toda a semana. Concluí meu Estágio Supervisionado II com a satisfação de ter conseguido desenvolver uma boa regência.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Realizar o estágio supervisionado II no nível de Anos Iniciais foi muito gratificante e enriquecedor. A experiência foi ótima, porque ficou a certeza da importância do contato direto com a realidade da escola, bem como a interação positiva com os alunos e demais membros que fazem a escola, no qual participa diretamente do processo de aprendizagem.
As situações que ocorreram em sala de aula, me proporcionaram um novo olhar, de como resolver problemas e agir no ambiente escolar, pois alguns alunos dependem de um olhar especial e que devemos sempre criar alternativas e proporcionar estratégias de aprendizagens, para que possam atingir os objetivos, que é acima de tudo se desenvolverem integralmente.
Acredito que para o professor ter uma boa prática é necessário sempre manter-se atualizado, pesquisando e estudando, porque os alunos precisam de soluções para a problemática do ensino atual. Atualizados nesse mundo de tecnologia, temos a possibilidade de levar aos alunos coisas novas, tornando assim as aulas mais interessantes e prazerosas. A realização do estágio, foi muito significativa para o meu processo de formação docente, foram momentos ricos e importantes, onde pude evidenciar o contexto de sala de aula, fazendo uma relação dialética entre a teoria e a prática.
O período de contato direto com o ambiente educativo, e as relações estabelecidas, possibilitou refletir como se dá a atuação do pedagogo nos diferentes contextos ministrando, orientando e construindo conhecimentos junto com os educando. Durante o estágio procurei desenvolver atividades dinâmicas prazerosas, estimulando o envolvimento dos alunos no processo de ensino e aprendizagem, para que sentissem capazes de aprenderem coisas novas, através de atividades diferenciadas e lúdicas.
Foram proporcionadas diversas estratégias educativas, algumas vezes até desafiadoras, mas que os levaram a compreender melhor as atividades propostas, respeitando o ritmo de cada aluno. Em fim foi uma experiência, na qual me fez crescer como educador, pois acredito que contribui de alguma maneira, na formação dos alunos, para que sejam cidadãos críticos e reflexivos, pois a partir das experiências vivenciadas, nas trocas de saberes, e aproximação com os diferentes sujeitos envolvidos no processo escolar, é possível desenvolver um trabalho de parceria, onde a educação possa ser mais significativa.
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