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Conceito Criminologia

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Alunos, sejam bem vindos. 
A título introdutório, quero repassar para vocês um quadro que demonstra de forma mais clara a abrangência da área de atuação de um profissional em Direito, as competências e as habilidades. 
  
	Área de Atuação  
	  
	Área de Atuação  
	  
	Área de Atuação  
	  
	Área de Atuação  
	Advocacia 
Atuar na prevenção e resolução de conflitos orientando e assessorando pessoas físicas e jurídicas de direito público e privado. 
	  
	Magistratura 
Atuar na prestação do serviço jurisdicional 
	  
	Ministério Público 
Atuar como fiscal da lei, na defesa de direitos indisponíveis e interesses difusos e coletivos nas diversas esferas. 
	  
	Outras carreiras jurídicas 
Atuar nas diversas carreiras jurídicas e docentes que são disponibilizadas ao bacharel em Direito 
 
	  
	  
	  
	  
	  
	  
	  
	Competências  
	  
	Competências  
	  
	Competências  
	  
	Competências  
	Conhecer e dominar a legislação, a doutrina, a jurisprudência, a terminologia jurídica e as técnicas processuais; mediar e conciliar conflitos nas esferas extrajudicial e judicial; orientar, assessorar e representar pessoas físicas e jurídicas, de direito público e privado 
	  
	Conhecer e dominar a legislação, a doutrina a jurisprudencia a terminologia juridica e as tecnicas processuais; mediar, conciliar e julgar conflitos, exercendo a função jurisdicional 
	  
	Conhecer e dominar a legislação, a doutrina, a jurisprudência, a terminologia jurídica e as técnicas processuais; mediar conflitos nas esferas judiciais e extrajudiciais; promover a defesa dos interesses individuais e coletivos 
	  
	Conhecer e dominar a legislação, a doutrina, a jurisprudência, a terminologia jurídica e as técnicas jurídicas específicas; exercendo as atribuições inerentes a cada função. 
 
	Habilidades 
	  
	Habilidades 
	  
	Habilidades 
	  
	Habilidades 
	Planejar 
Analisar e Interpretar 
Tomar decisão 
Liderar 
Ser criativo 
Raciocinar de forma lógica 
Raciocinar de forma crítica e analítica 
Negociar 
Comunicar 
Relacionamento Interpessoal 
Trabalhar em Equipe Multiprofissional 
	  
	Relacionamento Interpessoal 
Liderar 
Ser criativo 
Trabalhar em Equipe Multiprofissional 
Planejar 
Analisar e Interpretar 
Tomar decisão 
Raciocinar de forma lógica 
Raciocinar de forma crítica e analítica 
Negociar 
	  
	Liderar 
Ser criativo 
Relacionamento Interpessoal 
Trabalhar em Equipe Multiprofissional 
Planejar 
Analisar e Interpretar 
Tomar decisão 
Raciocinar de forma lógica 
Raciocinar de forma crítica e analítica 
Negociar 
Comunicar 
	  
	Liderar 
Ser criativo 
Relacionamento Interpessoal 
Trabalhar em Equipe Multiprofissional 
Planejar 
Analisar e Interpretar 
Tomar decisão 
Raciocinar de forma lógica 
Raciocinar de forma crítica e analítica 
Negociar 
Comunicar 
  
  
CRIMINOLOGIA - Introdução 
  
A criminalidade do indivíduo esta intimamente ligada ao fator genético? 
  
O individuo, que se colocado naquele meio social, a ele o individuo se adapta? 
  
  
Palavras-chave: Evolução do Homem. Integração Social. Desarmonia na integração. Crime. Períodos. 
  
História Natural do Delito (O inicio) 
  
A evolução do homem foi acontecendo à medida do desenvolvimento de sua razão, o que fez com que se diferenciasse de seus ancestrais - os animais – fato decorrente da vida em grupo, depois em comunidades e atualmente em sociedade. 
  
A integração social foi fundamental ao desenvolvimento e evolução do homem, contudo, sempre que havia desarmonia, a agressividade existente dentro de cada um de nós aflorava, fazendo com que desenvolvêssemos o sentimento de sermos “vingados”, e que fossem criados mecanismos competentes para defender o individuo, seu patrimônio e a comunidade, visando a vida pacifica em sociedade. 
  
Materializado através das leis penais, surge assim o “jus puniendi”, ou seja, o direito de punir, fruto do direito penal então criado, pois, se houvesse respeito à vida, à honra, ao patrimônio e demais direito do cidadão, não seria necessário a criação de tal acervo punitivo. 
  
A primeira forma que se tem conhecimento em termos de punição é o período da vingança, ocorrido na monarquia absoluta compreendida entre os séculos XV e XVI. 
  
PERÍODO DA VINGANÇA (Séc. XV e XVI) 
Monarquia Absoluta 
                   Vingança Privada: Lei de Talião tem a filosofia “olho por olho, dente por dente”. É um sistema em que o exercício arbitrários das próprias razões não é crime. O direito de punir pertencia à vítima, a uma vítima revoltada que queria se vingar a todo custo.   
  
                   Vingança Divina: Mudança no direito de punir, onde o direito de punir é o Juízo de Deus, também chamado de juízo das Ordálias. Eram os membros eclesiásticos que tinham o direito de punir, porque o fogo era o elemento purificador da alma. A pessoa supostamente culpada era convocada pelo membro da igreja e para verificar se ele era culpado ou não ele era submetido a uma ordália, ou seja, por exemplo, tinha atravessar uma fogueira em brasa lentamente, se o pé queimasse era porque era culpado, se não queimasse era porque ele era inocente. Ainda era um sistema arbitrário. Vigorava o fanatismo. 
  
                   Vingança Pública: Aparece o Estado para punir. O estado era representado pelo rei/monarca. Houve uma evolução, mas continuou sendo um sistema arbitrário, caótico e cruel. O monarca era uma pessoa que agia não sob o critério da justiça, muito mais sob o critério da hereditariedade.  
  
PERÍODO HUMANITÁRIO (Séc. XVII e XVIII) 
Estado Liberal 
                   Iluminismo: Via de regra, a arbitrariedade do período de vingança deu lugar à justiça. No movimento iluminista, procurou-se valorizar a razão, isto é, substituíram a emoção pela razão. Os iluministas diziam que não podiam agir com emoção, uma vez que, se assim fosse, mais distantes estariam da justiça.  
  
Jon Locke foi o pai do iluminismo, acompanhado por Rousseau e Montesquieu. 
  
Rousseau escreveu “O contrato social”, na qual buscou uma igualdade material, uma igualdade de fato entre as pessoas. Isso porque na punição do estado, se por exemplo fosse um amigo do rei, a pena não seria igual a de um plebeu qualquer. Rosseu queria no contrato social diminuir essa desigualdade entre os indivíduos. 
  
Montesquieu escreveu “O espírito das leis”, aonde pregou a separação dos poderes (em banca de concursos dizer separação de funções, porque o poder é uno e indivisível).   
  
As ideias iluministas baseadas nos pensamentos racionais desses pensadores, que visavam explicar logicamente questões sociais, culminaram em movimentos de massa, a Revolução Industrial na Europa e posteriormente a Revolução Francesa em 1789. 
  
                   Livre Arbítrio: É um poder de escolha adquirido nesse período. Assim, se quero praticar um crime, tenho o livre arbítrio, decido de acordo com minha conveniência, EX: decido se vou furtar ou não. Por isso devo ser punido, se pratico o crime é que assim desejo. Portanto, o livre arbítrio traz a faculdade de escolha, mas traz como ônus a responsabilidade.  
  
       Escola Clássica ou Retribucionista: Neste contexto surge a escola clássica, mas ainda não para estudar a criminologia. Estes estudiosos não sabiam que estavam criando uma nova ciência: a criminologia.  
  
Nesta escola clássica houve mudanças, a primeira foi abolir a pena de morte. A segunda foi buscar um maior respeito ao individuo.  
  
O Principal autor dessa escola foi o italiano Cesare Bonesana – Marques di Beccaria(1738-1794). Ele era um jornalista que se interessou pela sua matéria e passou a estudar o crime sobre os olhos do período humanitário. Ele era na verdade um homem a frente do seu tempo.  
  
Beccaria escreveu “Dos delitos edas Penas”, que fez uma evolução na história. Dizia que só as leis podem fixar as penas para os delitos, eliminando as regras da monarquia absoluta. Dizia ainda que é preferível prevenir o delito do que puni-lo. 
Até então ninguém falava em prevenção do delito. No período de vingança a preocupação era em reprimir o delito.  
Portanto, dois eram seus legados: “Somente as leis podem fixar as penas para os delitos”; “É preferível prevenir o delito do que precisar puní-lo”. 
Beccaria defendia: 
a) Proporcionalidade entre o delito e a pena: um crime de estupro é muito mais grave do que um crime de ameaça, e por isso as penas deveriam ser proporcionais aos delitos, tudo isso dentro do contrato social, a pena deveria ser igual para todos que praticassem aquele delito.  
b) Relação crime-castigo: A pessoa punida tem que saber por qual crime está sendo punida e com isso a pena serviria como retribuição. Da mesma maneira a pena servia como exemplo para as demais pessoas.  
c) Contrato social (penas iguais): As penas deveriam ser as mesmas para aquele delito independente de quem a praticava.  
  
Beccaria rechaçava (era totalmente contra):  
a) Pena de morte;  
b) Tortura;  
c) Confisco de bens: O Monarca ia até a casa do indivíduo e pegava todos os seus bens. Beccaria era contra isso.  
  
Para muitos o Beccaria é considerado o pai da criminologia, mas para a banca de delegado de SP o pai da criminologia é Lombroso.  
 
Beccaria inicia a fase pré-científica da criminologia, o positivismo criminológico vem depois.

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