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Revisão das Aulas de Pesquisa e Prática em Educação

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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
Aula de Revisão – AV I 
Tema da Apresentação
 AULA DE REVISÃO DAS AULAS DE I A V.
PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
Objetivos desta aula:
Rever os conteúdos das aulas de I a V;
Focar no pontos principais das aulas de I a V.
Tema da Apresentação
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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
Aula I- A problemática do conhecimento.
Aula II- O Senso Comum e A Ciência. 
 
Aula III- Os primórdios da ciência - o contexto histórico da Grécia Clássica.
Aula IV- A ciência na Idade Média e na transição do feudalismo para o mercantilismo/capitalismo .
Aula V- Nascimento e desenvolvimento da Ciência Moderna 
Tema da Apresentação
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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
“(…) podemos dizer que sempre existiu preocupação do homo sapiens com o conhecimento da realidade. As tribos primitivas, através dos mitos, explicaram e explicam os fenômenos que cercam a vida e a morte, o lugar dos indivíduos na organização social, seus mecanismos de poder, controle e reprodução. (…) as religiões e filosofias têm sido poderosos instrumentos explicativos dos significados da existência individual e coletiva. A poesia e a arte continuam a desvendar lógicas profundas e insuspeitadas … . A ciência é apenas uma forma de expressão dessa busca não exclusiva, não conclusiva, não definitiva.” 
(Minayo, 2007; p. 9)
Aula I - A problemática do conhecimento humano
Tema da Apresentação
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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
Diferentes tipos de conhecimento humano – distintos códigos de funcionamento. 
Conhecimento mítico / mito – decorre da tradição cultural de um povo; é um conhecimento espontâneo que não se coloca ao questionamento, à dúvida e à análise crítica;
Conhecimento do senso-comum – herança cultural de um povo; descreve crenças, valores, proposições; ex: ditados populares;
Conhecimento artístico – conhecimento intuitivo / imaginativo da realidade;
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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
Conhecimento filosófico – inicia-se com a atitude filosófica centrada nas indagações (o que é; como é; por que é), dirigindo-se ao mundo e aos seres humanos. São perguntas sobre a essência, a significação ou a estrutura e a origem de todas as coisas. Já a reflexão filosófica dirige-se ao pensamento dos seres humanos (por que; o que; para que). São perguntas sobre a capacidade e a finalidade humanas para conhecer e agir (Chauí, 1995). 
Conhecimento científico – conhecimento sistemático, lógico, rigoroso e metódico; suas verdades gerais ou operações de leis gerais são obtidas e verificadas /comprovadas pelo método científico; 
Tema da Apresentação
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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
Surgimento da Filosofia / Mundo Grego.
Condições históricas:
 
as viagens marítimas;
a invenção do calendário;
a invenção da moeda;
O surgimento da vida urbana;
A invenção da escrita alfabética. 
Tema da Apresentação
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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
“A Filosofia surge quando alguns gregos, admirados e espantados com a realidade, insatisfeitos com as explicações que a tradição lhes dera, começaram a fazer perguntas e buscar respostas para elas, demonstrando que o mundo e os seres humanos, os acontecimentos e as coisas da Natureza, os acontecimentos e as ações humanas podem ser conhecidos pela razão humana, e que a própria razão é capaz de conhecer-se a si mesma.” (Chauí, 1995; p. 23; grifos meus) 
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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
“Esta expressão não foi inventada pelas pessoas de senso comum. Creio que elas nunca se preocuparam em se definir. Um negro, em sua pátria de origem, não se definiria como pessoa “de cor”. Evidentemente. Esta expressão foi criada para os negros pelos brancos. Da mesma forma a expressão “senso comum” foi criada por pessoas que se julgam acima do senso comum, como uma forma de se diferenciarem das pessoas que, segundo seu critério, são intelectualmente inferiores. Quando um cientista se refere ao senso comum, ele está, obviamente, pensando nas pessoas que não passaram por um treinamento científico.”
 Ruben Alves
Aula II- O Senso Comum e A Ciência.
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Características do senso comum:
Espontâneo – descreve as crenças e proposições como
normais ou naturais;
Não é datado e não tem autoria;
É ametódico; É empírico;
É acrítico;
É assistemático e ametódico;
É coletivo.
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Características do conhecimento científico:
Racional;
Objetivo;
Factual;
Claro e preciso;
Comunicável;
Metódico e Sistemático.
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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
QUAL A IMAGEM DE UM CIENTISTA?
Um gênio louco, pois inventa coisas fantásticas;
Pessoa vestida de branco que trabalha em laboratório fazendo pesquisas.
Alguém que tem autoridade e que sabe o que está falando a quem as pessoas devem ouvir e obedecer;
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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
ESTAS IMAGENS DERIVAM DE UMA IDEIA DE QUE HÁ UMA 
RELAÇÃO DE PODER; DE MANDO E DE OBEDIÊNCIA, POIS
VIVEMOS EM UMA SOCIEDADE ORGANIZADA PELOS 
PRINCÍPIOS DE RACIONALIDADE CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA.
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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
Um longo período de transição e transformação da sociedade grega:
alteram o papel do pensamento mítico; 
geram a perda de seu poder explicativo;
tornam possível o surgimento do pensamento filosófico-científico no séc. VI a.C. - cuja referência fundante é Tales de Mileto.
Aula III- Os primórdios da ciência - o contexto histórico da 
Grécia Clássica.
Tema da Apresentação
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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
O pensamento mítico (apelo ao sobrenatural e ao mistério) vai deixando de satisfazer às necessidades da nova organização social, mais preocupada com a realidade concreta, com a atividade política mais intensa e com as trocas comerciais  nasce o pensamento filosófico-científico (Tales de Mileto). 
Mileto - colônia grega, importante porto comercial; cidade onde conviviam diferentes culturas … devio aos interesses comerciais; cidades cosmopolitas onde reinava um certo pluralismo cultural - diversas línguas, tradições, cultos e mitos; 
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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
As bases do pensamento filosófico-científico e suas principais contribuições
 
Conjunto de noções que tentam explicar a realidade / as raízes da nossa tradição filosófico-científica que rompem com a narrativa mítica (6 noções):
 
a physis - a natureza; o objeto de investigação dos primeiros filósofos é o mundo natural;
a causalidade - explicar é relacionar um efeito à uma causa que o antecede e o determina;
a arqué (elemento primordial) - um princípiobásico que permeia toda a realidade;
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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
o cosmo - para os gregos liga-se às idéias de ordem, harmonia, beleza que se opõe ao caos, a falta de ordem;
o logos - significa discurso, uma explicação em que razões são dadas;
o caráter crítico - em se tratando de construções do pensamento humano, de idéias - e não de verdades reveladas, de caráter divino.
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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
Os sofistas, Sócrates, Platão e Aristóteles. 
A base da continuidade do pensamento filosófico-científico. 
os sofistas - concepção filosófica que entende que o conhecimento é relativo à experiência humana concreta do real e que a verdade resulta apenas das nossas opiniões sobre as coisas e do consenso que se forma em torno disso; a verdade é, portanto, múltipla, relativa e mutável;
Sócrates - se opõe aos sofistas - defende a necessidade do conhecimento de uma verdade única sobre a natureza das coisas, afastando-se das opiniões e buscando a definição das coisas;
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Platão - sua concepção filosófica tem como núcleo a teoria das idéias ou formas; missão político-pedagógica do filósofo , que não se contenta em atingir o saber devendo motivar as pessoas a alcançá-lo.
Aristóteles - rejeita Platão e cria sua própria Metafísica; valoriza o saber empírico e a ciência natural; valoriza as questões metodológicas e desenvolve uma lógica que vai gerar influências até o período moderno.
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Aula IV- A ciência na Idade Média e na transição do feudalismo para o mercantilismo/capitalismo.
O mundo medieval - a Idade Média.
. século V ao século XV - 476, queda do Império Romano até 1453, tomada de Constantinopla pelos turcos.
Alta Idade Média (476 até anos 900).
invasões bárbaras e 1os. reinos germânicos;
despovoamento das cidades, processo de ruralização;
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sistema escravista dá lugar ao trabalho dos servos (protegidos pelos senhores) > o feudalismo;
a herança cultural greco-latina foi resguardada nos mosteiros;
pouco desenvolvimento técnico e científico - alguma coisa foi trazida pelos povos bárbaros. 
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Baixa Idade Média (ano 1000).
alterações nas sociedades feudais; intensificação das atividades comerciais;
 intercâmbio entre pessoas de diversos locais; retomada de aspectos econômicos e políticos); 
aumento populacional, e o contato com as civilizações orientais (comércio e Cruzadas);
estímulo à produtividade - produção de inovações técnicas;
intensificação da produção do conhecimento científico - astronomia, ótica, medicina, química, matemática;
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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
toda a vida intelectual ficou subordinada à Igreja: a teologia, a filosofia e a ciência traziam a marca da religião; os conhecimentos produzidos não poderiam contradizer as idéias religiosas; daí que a produção do conhecimento científico teve um caráter mais prático do que explicativo; 
início de uma efervescência intelectual > criação das corporações de ofício, as Universidades;
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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
“Três fatores históricos principais podem ser atribuídos à origem da filosofia moderna (…) : o humanismo renascentista do séc. XV, a Reforma protestante do séc. XVI e a revolução científica do séc. XVII. (…) sem ignorar outros fatores históricos como a descoberta do Novo Mundo (1492), o desenvolvimento do mercantilismo como novo modelo econômico que supera progressivamente a economia feudal, e o surgimento e consolidação dos Estados nacionais (Espanha, Portugal, Países Baixos, Inglaterra, França) que substituem o modelo político do feudalismo. (…) devemos insistir que se trata de um processo de transição, já que concepções tradicionalistas continuam a vigorar ainda nos sécs. XVI-XVII, e partes da Europa ainda vivem sob o feudalismo nesse período.”
(Marcondes, 1997; p. 141) 
A chegada do Mundo Moderno (Idade Moderna). 
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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
A Revolução Científica - Copérnico, 1543 / Galileu, 1600.
representa uma ruptura em relação à maneira pela qual o homem antigo e medieval via a si mesmo e ao mundo a que pertencia;
o interesse pelas ciências naturais se dá com a reintrodução da obra de Aristóteles e seus intérpretes árabes (séc. XII); 
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Aula V- Nascimento e desenvolvimento da Ciência Moderna.
O nascimento da ciência moderna.
Linha do tempo: 
 . 1400-1500 - declínio do feudalismo; ascenção das atividades comerciais (mercantilismo, comércio); burguesia mercantilista.
 
 . 1600 - Revolução Científica (Copérnico, Galileu)
 
 .1700-1800 - Revolução Francesa; Revolução Industrial.
 
 
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Caracterização e contexto histórico.
A longa transição do feudalismo ao capitalismo (séc. XIV - XVIII / 1500 - 1700);
Determinantes da mudança: 
final de 1400 - expansão marítima;
as cruzadas;
monopólio comercial das cidades italianas;
o absolutismo monárquico - fortalecimento do poder central do REI;
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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
“… na maior parte do período de transição, as inovações técnicas ocorreram em função de necessidades práticas e não como decorrências do desenvolvimento científico. Todavia, as exigências de incremento da produção material, relacionadas com o surgimento e ascensão da burguesia, impulsionaram a constituição e o progresso da ciência natural.” (Andery, 2001) 
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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
Foi nesse contexto que surgiu a ciência moderna - séc. XVII, com Galileu; foi necessário derrubar a visão de mundo proposta por Aristóteles, em vigor; 
Visão de Aristóteles - universo era estático; mundo fechado com atributos não matematizáveis; 
Visão de Galileu e Newton - mundo mecanicista; mundo que se apresenta com leis de movimento, leis mecânicas, que possuem dimensões matemáticas; 
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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
Tais considerações metodológicas fizeram parte das preocupações de diversos pensadores do período: 
Galileu (1564-1642) 
Bacon (1561-1626)
Descartes (1596-1650) 
Hobbes (1588-1679)
Locke (1652-1704) 
Newton (1642-1727) 
Um novo caminho, um novo MÉTODO para o conhecimento. Duas propostas:
 
 o EMPIRISMO (Bacon).
o RACIONALISMO (Descartes).
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Rever os conteúdos das aulas de I a V;
Focar no pontos principais das aulas de I a V.
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