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TRABALHO SOBRE HANSENÍASE

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INTRODUÇÃO
A hanseníase é um antigo problema de saúde pública no Brasil e representa ainda um dos mais importantes desafios para as autoridades sanitárias. Além de contar com agravantes inerentes às doenças de origem socioeconômica e cultural, também é marcada pela repercussão psicológica advindas das deformidades e incapacidades físicas freqüentes no processo do adoecimento.
Trata-se de uma doença infectocontagiosa, crônica, causada pelo Mycobacterium leprae, uma bactéria intracelular obrigatória que compromete, principalmente, a pele e os nervos periféricos, o que pode ocasionar alteração da sensibilidade das áreas afetadas pela presença do bacilo. Esse tropismo neural é responsável pelo potencial incapacitante da doença, que sem intervenção, gera deformidades e incapacidades nos olhos, nas mãos e nos pés.
Os sinais e sintomas da doença são bem definidos, e o tratamento é disponibilizado aos portadores pelos serviços de saúde, notadamente as unidades de atenção primária, e a hanseníase têm cura. Apesar da tecnologia assistencial disponível, no ano de 2010 um contingente importante de pessoas foi diagnosticado já apresentando graus de incapacidade I e II, em conseqüência do diagnóstico tardio.
No Brasil, até a década de 70, a hanseníase era denominada lepra, termo relacionado a diferentes lesões corporais associadas à punição divina, decorrente de um grave pecado ou ofensa a Deus, o que gerava o afastamento até a exclusão dos doentes pelos membros da sociedade. Esta exclusão fez com que os doentes escondessem sua condição e até os dias atuais a palavra lepra carrega a conotação de que o indivíduo tem um problema de saúde que causa transtornos ao convívio social. Ainda hoje, a necessidade de se proteger da exclusão social, faz com que os doentes se afastem de suas atividades sociais comuns e até mesmo de familiares, com conseqüentes prejuízos ao tratamento adequado dos casos.
O primeiro sinal é o aparecimento de manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na 
pele, em qualquer parte do corpo. Estas manchas não doem, não incomodam e não coçam. No local onde elas surgem, os pelos podem cair e a pele ficar com a sensibilidade diminuída (pode cortar-se ou queimar-se sem sentir) ou, ainda, apresentar sensações de formigamento e dormência. A desfiguração típica sofrida pela pessoa com Hanseníase, como a perda de extremidades devido à lesão óssea, ou a chamada face leonina (em que o rosto se assemelha ao de um leão, com grossos nódulos cutâneos), são sinais avançados da doença que hoje podem ser evitados com o tratamento precoce.
Os profissionais de saúde precisam instruir os portadores da doença e a população em geral sobre o problema da hanseníase. Consideram-se responsáveis por melhorar o conhecimento da população, não apenas dos que estão em tratamento, mas daqueles que convivem ou até mesmo não conseguem conviver com os portadores, pelo medo que a hanseníase provoca. Compreendem as atividades educativas como fundamentais ao processo terapêutico no plano individual. 
A pesquisa em questão tem uma relevância também social, pois vai além de uma contribuição cientifica. Por meio dos dados levantados foi possível analisar que na maioria dos casos a discriminação e o preconceito têm dois lados, o primeiro da própria pessoa, a qual tem a doença e possui um auto preconceito, bem como medo de ser excluído do convívio de suas redes sociais se revelar para a sociedade que tem a hanseníase e, o segundo lado é a sociedade que indiretamente sente medo da contaminação, incluindo também a família.
Baseado nos aspectos epidemiológicos denota-se que a hanseníase representa um importante problema de saúde pública em todo o Brasil, pois, aliados às prevalências, encontram-se outros fatores, como a evolução crônica, a capacidade de provocar lesões incapacitantes ou deformantes e, principalmente, a facilidade de proliferação dos focos de infecção. 
Dados bibliográficos verificam que religiosamente ainda é predominante no que diz respeito ao preconceito e discriminação, pois em tempos antigos o individuo que tinha a lepra, hoje denominado hanseníase, era tida como amaldiçoado por Deus. A lepra teve uma transformação em sua nomenclatura e em seus conceitos, quando medicada não oferece perigo de transmissão, podendo o indivíduo acometido pela doença ter uma vida normal, pois ela tem cura.
 2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo geral 
 O estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento em educação em saúde acerca da hanseníase, através de uma comunicação acessível e apropriada, com a finalidade de produzir materiais de apoio à prática educativa desenvolvida a direcionar a comunidade para maiores informações a respeito da hanseníase, apresentando o agente etiológico, as formas clinicas, diagnostico sintomas e tratamento.
2.2. Objetivos específicos 
- Informar a comunidade quanto aos sintomas e tratamento em relação à hanseníase, através de materiais contendo informações sobre a doença.
- Informar quais fatores que influenciam no contagio: características individuais, níveis de endemia, condições socioeconômicas.
- Diagnostico sensibilidade, térmica, dolorosa, tátil, palpação dos nervos e exames laboratoriais.
3. METODOLOGIA
Foi criado material didático como panfleto, de conteúdo explicativo e de fácil leitura. Juntamente com o panfleto foi desenvolvida uma parodia com tema “Hanseníase”, como forma de passar para a comunidade a relevância da doença enfocada no material, o de discutir juntamente com a divulgação da doença. 
Pesquisa científica que é a realização concreta de uma investigação planejada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas, da metodologia, consagradas pela ciência, cujo tema é: Hanseníase, saúde coletiva.
A pesquisa em questão é de critério Bibliográfico elaborado a partir de materiais já publicados, constituídos, principalmente, de livros, artigos periódicos e materiais disponibilizados na Internet.
CONCLUSÃO
Os resultados obtidos evidenciaram que as atividades de educação em saúde no Programa de Controle de Hanseníase ainda se apresentam pouco sistematizadas e direcionadas ao processo do adoecimento, à adesão terapêutica, e não propriamente às pessoas, suas necessidades e sua autonomia.
A atividade de educação em saúde para o grupo estudado ainda não atravessou a fronteira entre o saber teórico e as dimensões práticas dos que estão vivendo o adoecimento pela hanseníase.
De modo geral, a preocupação com os aspectos técnicos que fazem parte das mensagens educativas, aliada ao contexto da multiplicidade de tarefas que se devem desempenhar nos serviços, não favorece um planejamento participativo com a comunidade, sobre como estas ações podem transformar o panorama epidemiológico da doença nas áreas adstritas às Unidades de Saúde. Isto não quer dizer que os resultados não sejam importantes, mas que o conhecimento que se almeja esta socializado, não foi construído a partir de uma reflexão permanente sobre a ação dos profissionais. Para vencer o desafio de tornar as atividades de educação em saúde mais efetivas, inclusive para os enfermeiros que se colocam diretamente realizando esta prática, é necessário que tais atividades estejam fundadas na pré-ocupação com o outro, favorecendo o cuidado e não o direcionando, mas respeitando o ser humano. É preciso estar atento aos diferentes sentidos que a experiência da hanseníase toma na vida das pessoas e compreender que a atividade de educação em saúde.
Sabe-se que a hanseníase é uma doença que faz parte da realidade do Brasil, mas mesmo assim o conhecimento é pequeno. São os medos e os mitos que ocupam grande parte do pensamento das pessoas que muitas vezes estigmatizam os pacientes de hanseníase, e entre eles mesmos existe o preconceito, o medo e a vergonha de ser portadores, o que impede fazer o diagnóstico, levando ao pouco avanço para a eliminação da doença. E acreditando no melhoramento do ensino como ferramenta para diminuir aignorância e estigmas; prima a necessidade de se criar uma geração que cresça e se desenvolva pensando em ciência, mesmo porque a ciência é parte do seu dia a dia. 
 
 REFERÊNCIAS
1 -World Health Organization. Globalleprosy situation. Weekly Epidemiological Record 2008;83:293-300.
2 - Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de eliminação da hanseníase.: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=27640
3 -Alter A, Alcaïs A, Abel L, Schurr E. Leprosy as a genetic model for susceptibility to common infectious diseases. Hum Genet 2008;123:227-35.
4 -Cole ST, Eiglmeier K, Parkhill J, James KD, Thomson NR, Wheeler PR, et al. Massive gene decay in the leprosy bacillus. Nature 2001;409:1007-11.
5 -Ridley DS, Jopling WH. Classification of leprosy according to immunity. A five-group system. Int Lepr Other Mycobac Dis 1966;34:255-73.
6 -Alcais A, Sanchez FO, Thuc NV, et al. Granulomatous reaction tointradermalinjection oflepromin (Mitsuda Reaction) is linked to the human NRAMP1 gene in Vietnamese leprosy sibships. J Infect Dis 2000;181:302-8.
7 -World Health Organization. Chemotherapy of leprosy for control programs. WHO, Tech Rep Ser 1982;675:1-33.
8 -Sieling PA, Jullien D, Dahlem M, et al. CD1 expression by dendritic cells in human leprosy lesions: Correlation with effective host immunity. J Immunol 1999;162:1851-58.
9 -Goulart IM, Penna GO, Cunha G. Immunopathology of leprosy: the complexity of the mechanisms of host immune response to Mycobacterium leprae. Rev Soc Bras Med Trop 2002;35:365-75.
10 -Silva CL, Foss NT. Tumor necrosis factorinleprosy patients. J Infec Dis 1989;159:787-90.

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