Buscar

Os primeiros hospitais psiquiátricos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL ALMURANTE SOARES DUTRA
CURSO: TÉCNICO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA: SAÚDE MENTAL
ALUNAS: LETÍCIA MICHERLYNE E RENATA DELGADO TURMA: A
OS PRIMEIROS HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS
Criadas a partir do século XV, as instituições para loucos, no decorrer da história, receberam vários nomes: hospícios, asilos, manicômios, hospitais psiquiátricos, mas independentemente, todas elas tinham o mesmo objetivo: esconder o que não se desejava que fosse visto. A princípio, não passava de um hospital “albergue” e no século XVII, abrigava além dos doentes mentais também os demais marginalizados da sociedade, que agitavam a ordem social: mendigos, desempregados, criminosos, prostitutas, doentes crônicos, alcoólatras e pessoas sem domicílio, para esconder a miséria que era gerada pela desordem social e econômica da época. Nestas instituições, o cuidado era prestado por religiosas que almejavam o perdão de seus pecados. Com essa mistura de doentes e não-doentes, tornaram-se depósitos de marginalizados, excluídos, que não eram considerados cidadãos.
Porém, com a nova ordem social que se instalava, era preciso um novo conceito de loucura, principalmente nas formas de atendimento. Com o início desta nova concepção, o recolhimento deixa de ser sinônimo de exclusão e passa a ter índole terapêutica: era necessário isolar o paciente em locais adequados (nos manicômios) afastando-o do meio que gerava os distúrbios. Era o inicio do tratamento alienista, o tratamento moral. O tratamento moral apoiava-se em terapias afetivas e psicopedagógicas, permitindo o diálogo entre o médico e o doente. E o isolamento era considerado terapêutico.

Outros materiais