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AULA 2 ATO ILICITO

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Ato ilícito espécie (ou equiparado)
Diferentemente do ato ilícito gênero (ou puro), em que a conduta por si é qualificada como ilícita, no ato ilícito espécie (ou equiparado) o agente que causa o dano é parte legítima para o exercício do direito. Que poderia ser exercido sem nenhum tipo de impedimento. Entretanto, ao exercê-lo, ultrapassa os limites tácitos impostos pela lei, no que tange ao seu exercício.
Vamos à leitura de sua fundamentação o art. 187 da Lei 10.406 de 2002:
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Um exemplo simples, e capaz de ilustrar a situação narrada, é o caso do desrespeito ao direito de vizinhança.
O sujeito que está ouvindo músicas em sua residência não comete nenhuma ilicitude, aliás, está ele legitimado à exercer tal ato, posto que não há qualquer previsão legal que o impeça de realizar esta atividade.
Temos portanto, um ato plenamente lícito.
Porém, se este mesmo sujeito pretenda ouvir suas músicas em volume exageradamente alto, em horário impróprio, ele deixou de exercer um ato lícito, pois o modo o qual está executando o ato o torna inadequado.
Assim, a situação mencionada não se amolda como um ato ilícito puro, preconizado no artigo 186, CC, mas sim no ato ilícito equiparado, pois, o agente, praticou seu direito de maneira manifestamente abusiva, capaz de ser considerada intolerável à vizinhança no que se diz respeito à boa-fé, à moralidade, à harmonia nas relações humanas, etc.
Tal qual como no ato ilícito gênero, passemos a sua análise:
Tal qual como no ato ilícito gênero, passemos a sua análise:
	
	Também comete ato ilícito (...):
	
	
	
	É equiparado ao ato ilícito do art. 186.
	
	(...) o titular de um direito (...):
	
	
	
	Legitimidade ativa para o pleno exercício de algo que lhe seja garantido pelo direito.
	
	(...) que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social (...):
	
	
	
	Ultrapassa os limites da razoabilidade econômica (cobrança vexatória) ou social (uso desmesurado do conhecimento técnico sobre algo).
	
	(...) pela boa-fé (...):
	
	
	
	Confiança na realização contratual Ausência de desconfiança na relação extracontratual
	
	(...) pelos bons costumes (...):
	
	
	
	Aquilo que a sociedade entende como moralmente correto. Aplicável ao tempo, lugar e pessoa.
	
	
	Também comete ato ilícito (...):
	
	
	
	É equiparado ao ato ilícito do art. 186.
	
	(...) o titular de um direito (...):
	
	
	
	Legitimidade ativa para o pleno exercício de algo que lhe seja garantido pelo direito.
	
	(...) que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social (...):
	
	
	
	Ultrapassa os limites da razoabilidade econômica (cobrança vexatória) ou social (uso desmesurado do conhecimento técnico sobre algo).
	
	(...) pela boa-fé (...):
	
	
	
	Confiança na realização contratual Ausência de desconfiança na relação extracontratual
	
	(...) pelos bons costumes (...):
	
	
	
	Aquilo que a sociedade entende como moralmente correto. Aplicável ao tempo, lugar e pessoa.
	
OBS: Enunciados da Jornada de Direito Civil promovida pelo Centro de Estudos do Conselho da Justiça Federal:
37 – Art. 187: A responsabilidade civil decorrente do abuso do direito independe de culpa e fundamenta-se somente no critério objetivo-finalístico.
412 – Art. 187: As diversas hipóteses de exercício inadmissível de uma situação jurídica subjetiva, tais como supressio, tu quoque, surrectio e venire contra factum proprium, são concreções da boa-fé objetiva.
Tais institutos serão utilizados para suprir lacunas dos deveres implícitos nos contratos.
413 – Art. 187: Os bons costumes previstos no art. 187 do CC possuem natureza subjetiva, destinada ao controle da moralidade social de determinada época, e objetiva, para permitir a sindicância da violação dos negócios jurídicos em questões não abrangidas pela função social e pela boa-fé objetiva.
414 – Art. 187: A cláusula geral do art. 187 do Código Civil tem fundamento constitucional nos princípios da solidariedade, devido processo legal e proteção da confiança, e aplica-se a todos os ramos do direito.
Justificativa
A imperícia no cenário do ato ilícito
Questão que merece uma indagação é a que diz respeito à ausência da expressão imperícia como tipificador do ato ilícito no art. 186 da Lei 10.406.
A imperícia no cenário do ato ilícito
Questão que merece uma indagação é a que diz respeito à ausência da expressão imperícia como tipificador do ato ilícito no art. 186 da Lei 10.406.
A imperícia, então, seria causa de não tipificação do ato ilícito? 
Cremos que não! Pois o legislador assim não o desejou. E o profissional do Direito não pode criar texto no lugar em que este inexiste. Entretanto, isto não significa que a imperícia não gere responsabilidade civil. 
A imperícia, então, seria causa de não tipificação do ato ilícito? 
Cremos que não! Pois o legislador assim não o desejou. E o profissional do Direito não pode criar texto no lugar em que este inexiste. Entretanto, isto não significa que a imperícia não gere responsabilidade civil. 
A imperícia no cenário do ato ilícito
Tanto que no art. 951 da Lei 10.406 de 2002 temos:
Lei 10.406 de 2002:
Art. 951. O disposto nos arts. 948, 949 e 950 aplica-se ainda no caso de indenização devida por aquele que, no exercício de atividade profissional, por negligência, imprudência ou imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho. 
Logo, considerando o tema, a imperícia é causa de responsabilidade civil do profissional da saúde, quando causa dano ao seu paciente, nos termos do artigo já citado. 
A imperícia no cenário do ato ilícito
Tanto que no art. 951 da Lei 10.406 de 2002 temos:
Lei 10.406 de 2002:
Art. 951. O disposto nos arts. 948, 949 e 950 aplica-se ainda no caso de indenização devida por aquele que, no exercício de atividade profissional, por negligência, imprudência ou imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho. 
Logo, considerando o tema, a imperícia é causa de responsabilidade civil do profissional da saúde, quando causa dano ao seu paciente, nos termos do artigo já citado. 
Logo, considerando o tema, a imperícia é causa de responsabilidade civil do profissional da saúde, 
quando causa dano ao seu pacExcludentes de ilicitude
A excludente de ilicitude (diversa de excludente de responsabilidade) visa suprimir a tipificação do primeiro dos requisitos da responsabilidade civil, o ato ilícito. Neste tipo, a conduta ilícita tem uma justificativa que permite, justamente, a sua exclusão.
A excludente de ilicitude (diversa de excludente de responsabilidade) visa suprimir a tipificação do primeiro dos requisitos da responsabilidade civil, o ato ilícito. Neste tipo, a conduta ilícita tem uma justificativa que permite, justamente, a sua exclusão.
Neste tema, abordaremos a exclusão do item que dá o início à responsabilidade civil, atentemos ao caput do art. 188, verbis:
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
Logo, em havendo o enquadramento da conduta do agente ao qual se pretende enquadrar a responsabilidade, temos as excludentes das ilicitudes apontadas em seus incisos, vamos apresentá-las:
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamentenecessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.
Após a sua apresentação, vamos estudá-las de forma pormenorizada.
Neste tema, abordaremos a exclusão do item que dá o início à responsabilidade civil, atentemos ao caput do art. 188, verbis:
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
Logo, em havendo o enquadramento da conduta do agente ao qual se pretende enquadrar a responsabilidade, temos as excludentes das ilicitudes apontadas em seus incisos, vamos apresentá-las:
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.
Após a sua apresentação, vamos estudá-las de forma pormenorizada.
Neste tema, abordaremos a exclusão do item que dá o início à responsabilidade civil, atentemos ao caput do art. 188, verbis:
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
Logo, em havendo o enquadramento da conduta do agente ao qual se pretende enquadrar a responsabilidade, temos as excludentes das ilicitudes apontadas em seus incisos, vamos apresentá-las:
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.
Após a sua apresentação, vamos estudá-las de forma pormenorizada.
Estrito cumprimento do dever legal 
Estado de necessidade 
Estrito cumprimento do dever legal 
O agente que tem o dever proveniente da lei como obrigação de agir, não responderá pelos atos praticados, ainda que constituam um ilícito. Pois o estrito cumprimento de dever legal constitui outra espécie de excludente de ilicitude, ou causa justificante.
Para tal tipificação é necessário que o agente atue dentro da sua esfera de atribuição. E que também não atue de forma abusiva. Pois a incompetência judicial e a abusividade do dever de agir não gerarão tal excludente.
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
Estado de necessidade 
Trata-se de uma excludente de ilicitude que constitui o sacrifício de um bem jurídico protegido, visando salvar de perigo atual e inevitável direito próprio do agente ou de terceiro - desde que no momento da ação não seja exigido do agente uma conduta menos lesiva.
A conduta deve ser proporcional ao evento, de maneira que não se ultrapasse um limite considerado razoável. O bem tutelado que é deteriorado, destruído ou removido deve ser inferior em relação ao que é salvo.
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.
Estrito cumprimento do dever legal 
O agente que tem o dever proveniente da lei como obrigação de agir, não responderá pelos atos praticados, ainda que constituam um ilícito. Pois o estrito cumprimento de dever legal constitui outra espécie de excludente de ilicitude, ou causa justificante.
Para tal tipificação é necessário que o agente atue dentro da sua esfera de atribuição. E que também não atue de forma abusiva. Pois a incompetência judicial e a abusividade do dever de agir não gerarão tal excludente.
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
Estado de necessidade 
Trata-se de uma excludente de ilicitude que constitui o sacrifício de um bem jurídico protegido, visando salvar de perigo atual e inevitável direito próprio do agente ou de terceiro - desde que no momento da ação não seja exigido do agente uma conduta menos lesiva.
A conduta deve ser proporcional ao evento, de maneira que não se ultrapasse um limite considerado razoável. O bem tutelado que é deteriorado, destruído ou removido deve ser inferior em relação ao que é salvo.
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.
Estrito cumprimento do dever legal 
O agente que tem o dever proveniente da lei como obrigação de agir, não responderá pelos atos praticados, ainda que constituam um ilícito. Pois o estrito cumprimento de dever legal constitui outra espécie de excludente de ilicitude, ou causa justificante.
Para tal tipificação é necessário que o agente atue dentro da sua esfera de atribuição. E que também não atue de forma abusiva. Pois a incompetência judicial e a abusividade do dever de agir não gerarão tal excludente.
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
Estado de necessidade 
Trata-se de uma excludente de ilicitude que constitui o sacrifício de um bem jurídico protegido, visando salvar de perigo atual e inevitável direito próprio do agente ou de terceiro - desde que no momento da ação não seja exigido do agente uma conduta menos lesiva.
A conduta deve ser proporcional ao evento, de maneira que não se ultrapasse um limite considerado razoável. O bem tutelado que é deteriorado, destruído ou removido deve ser inferior em relação ao que é salvo.
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.
Legítima defesa 
O conceito de legítima defesa está baseado no fato de que os agentes que têm o dever legal de atuar não podem estar presentes em todos os lugares protegendo os direitos dos indivíduos. 
Nesse tipo, o agente pode, em situações restritas, defender direito seu ou de terceiro. Nada mais é do que a ação praticada pelo agente para repelir injusta agressão a si ou a terceiro, utilizando-se dos meios necessários com moderação.
Logo, tal excludente deve ser de tal forma que a incolumidade daquele que está em perigo se utiliza de todos os meios necessário para salvaguardá-lo.
Nesse tipo, o agente pode, em situações restritas, defender direito seu ou de terceiro. Nada mais é do que a ação praticada pelo agente para repelir injusta agressão a si ou a terceiro, utilizando-se dos meios necessários com moderação.
Logo, tal excludente deve ser de tal forma que a incolumidade daquele que está em perigo se utiliza de todos os meios necessário para salvaguardá-lo.
Nesse tipo, o agente pode, em situações restritas, defender direito seu ou de terceiro. Nada mais é do que a ação praticada pelo agente para repelir injusta agressão a si ou a terceiro, utilizando-se dos meios necessários com moderação.
Logo, tal excludente deve ser de tal forma que a incolumidade daquele que está em perigo se utiliza de todos os meios necessário para salvaguardá-lo.
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
Você sabia?
Alegítima defesa ocorre quando, para defender um bem jurídico (no caso acima, a vida), a pessoa faz algo que, em outras circunstâncias, seria considerado um delito. Por exemplo, a legítima defesa ocorre quando alguém, para se proteger, atira no criminoso que o ameaçava com uma arma. Se você atira em alguém em uma situação normal, você cometeu um crime (homicídio), mas se você atira em um criminoso que apontava uma arma contra você, não há o crime, pois você estava protegendo um bem jurídico (sua vida) que estava no mesmo (ou maior) nível do que o bem jurídico ofendido (a vida do outro).
Essa relação entre os bens jurídicos protegido e ofendido é importante. Você não pode alegar legítima defesa se você mata para proteger seu patrimônio durante um furto. Neste caso, o bem jurídico protegido (seu patrimônio) é menos importante que o bem jurídico ofendido (a vida do criminoso). Neste exemplo, se o bandido nao colocou sua vida em perigo, não há legítima defesa pois há uma desproporcionalidade negativa entre o que você ofende (tirar a vida de alguém) e o que você pretende proteger (seu patrimônio).

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