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MÓDULO 6

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Jurisdição. Conceito.
Jurisdição é:
1) É o poder, função ou atividade de aplicar o direito a um fato concreto, pelos órgãos públicos destinados a tal, obtendo a justa composição da lide 
(Vicente Greco Filho).
• Poder: manifestação do poder estatal, porque atua cogentemente (manifestação de força) como manifestação de potestade do estado e o faz 
definitivamente em face das partes em conflito;
• Função: cumpre a finalidade de fazer valer a ordem jurídica posta em dúvida em virtude de uma pretensão resistida;
• Atividade: consiste numa série de atos e manifestações externas de declaração de direitos e de concretização de obrigações consagradas 
num título.
2) É o poder que toca ao Estado, entre as suas atividades soberanas, de formular e fazer atuar praticamente a regra jurídica concreta que, por força 
do direito vigente, disciplina determinada situação jurídica (Enrico Túllio Liebman).
3) É a função do Estado de realizar e declarar, de forma prática, a vontade da lei diante de uma situação jurídica controvertida. (Humberto 
Theodoro Jr.)
• Vimos que a função jurisdicional só atua em casos concretos de conflito de interesses (lide ou litígio) e sempre na dependência da 
invocação dos interessados, contrariamente, por ex., da função legislativa, que é exercida em abstrato.
• Não são todos os conflitos de interesses que se compõe por meio de jurisdição, mas apenas aqueles que configuram a lide ou litígio.
• Lide ou Litígio é o conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida. Sem lide não há interesse de se instaurar uma relação 
jurídica processual.
• A Jurisdição é função precípua do Estado, através do Poder Judiciário. Foi Montesquieu que propôs uma divisão correspondente à 
atividade do Estado. Não há divisão de poderes, pois este é uno; O que existe é divisão dos órgãos para exercer as distintas funções do 
Estado: Poder Executivo; Legislativo e Judiciário.
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• distinção entre as funções: a legislativa é a elaboração da lei; a jurisdicional é a aplicação da lei, sendo que em alguns casos o juiz pode 
“criar’o direito, ao utilizar a analogia e a equidade; da executiva, o Estado administra seus próprios interesses, sendo que a jurisdição é 
substitutiva, ou seja, atua em substituição a atividade das partes para a tutela de direitos subjetivos lesados.
Objetivos do Estado ao exercer a jurisdição. 
 O Estado tem por objetivo exercer a jurisdição das seguintes formas: pela decisão, pela execução e pelas medidas preventivas ou cautelares.
a. Tutela Jurisdicional de Conhecimento ou de declaração: é aquele que o juiz conhece a lide colocada e a soluciona através da aplicação da 
lei ao caso concreto, proferindo uma decisão. Instaura um processo, chamado de processo de conhecimento.
b. Tutela Jurisdicional de Execução: dá força ao comando da sentença caso o vencido não satisfaça sua obrigação espontaneamente. Instaura 
o processo de execução.
c. Tutela Jurisdicional Cautelar ou Preventiva: é uma tutela emergencial, devido a grande demora das demais tutelas. Instaura o processo 
cautelar.
Características da jurisdição. 
 A jurisdição apresenta as seguintes características:
a. Substitutiva ou secundária: pois o Estado substitui a atividade das partes (atividade primária), que estão em conflito na lide, e são proibidas 
de fazer “justiça pelas próprias mãos”. No penal, esta característica é absoluta, pois nunca o direito de punir pode ser exercido 
independente do processo e o acusado submeter-se voluntariamente a aplicação da pena, o que já não ocorre no processo civil, que é 
possível a autocomposição.
b. Instrumental: torna efetiva e concreta a atuação prática das regras de direito, abstratas e genéricas, previstas no ordenamento jurídico.
c. Definitiva e imutável: impossibilidade da mudança da sentença proferida durante o processo, não admitindo revisão por outro poder, 
diferentemente das decisões administrativas (art. 5o. XXXVI CF/88).
d. Natureza Declaratória: O Estado, ao exercer a jurisdição, não cria direitos subjetivos, mas tão somente reconhece os direitos preexistentes.
e. Escopo jurídico: é a atuação (cumprimento, realização) das normas de direito substancial (direito objetivo) e a pacificação social.
f. Lide: a função da jurisdição é a justa composição da lide, buscando o mesmo resultado quanto à pretensão deduzida que poderia ter sido 
satisfeita pelo obrigado.
Princípios fundamentais da jurisdição. 
 Muito embora o tema já tenha sido abordado em outros módulos, alguns dos princípios do direito processual estão intimamente ligados com 
a jurisdição.
i. Inércia: a atividade jurisdicional desenvolve-se somente quando provocada. (Art. 2 do CPC - Garantia de Imparcialidade do juiz - Ne 
procedat iudex ex-officio.) Como os direitos subjetivos, em princípio, são disponíveis, podendo ser ou não exercidos, também o acesso aos 
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órgãos jurisdicionais fica entregue ao poder dispositivo do interessado. Contudo existem exceções à regra da inércia: execução trabalhista; 
decretação de falência no curso da concordata; abertura de inventário etc.
ii. Inevitabilidade: não se pode opor qualquer instituto para impedir que a jurisdição alcance os seus objetivos e produza os seus efeitos; 
independe da vontade das partes aceitarem os eventuais efeitos do processo.
iii. Indelegabilidade: as atribuições do Judiciário só podem ser exercidas pelos seus respectivos órgãos. O juiz não pode delegar sua atividade a 
outro, externa ou internamente.
iv. Juiz Natural: só pode atuar como juiz somente quem se enquadre em órgão judiciário previsto de modo expresso em norma jurídica 
constitucional. Proíbe os tribunais de exceção - art.5, XXXVII CF
v. Duplo Grau de Jurisdição: a parte que não obteve a satisfação de sua pretensão em primeiro grau pode provocar um novo exame de seu 
processo por um órgão de segundo grau, diverso daquele que julgou anteriormente. Juízes mais experientes, órgãos colegiados, menor 
probabilidade de erro, etc.
vi. Investidura: a jurisdição só pode ser exercida por quem se ache legitimamente investido do poder jurisdicional.
vii. Aderência ao Território: os Magistrados só possuem poder dentro dos limites territoriais, só podendo praticar atos processuais dentro de um 
determinado limite territorial, e quando necessária a prática de atos fora dos limites territoriais os atos são praticados por cartas (precatórias 
e rogatórias).
viii. Inafastabilidade: também chamado de princípio do controle jurisdicional, visa garantir a todos o acesso ao Poder Jurisdicional, nem mesmo 
o juiz pode deixar de decidir alegando lacuna ou obscuridade da lei. (art. 5º. XXXV – art. 3º CPC).
Espécies de jurisdição. Limites da jurisdição.
 Embora a atividade jurisdicional seja una, tendo em vista o princípio da divisão do trabalho e a diferença de matéria jurídica a ser 
manipulada pelo juiz, didaticamente se fala em espécies de jurisdição.
• Quanto à matéria: (conforme a natureza da pretensão)
a. Penal: versa sobre as lides de natureza penal, que são reguladas pelo direito penal, sendo o instrumento de composição o processo penal;
b. Especial: versa sobre as lides de natureza especial, ou seja, trabalhista, militar penal e eleitoral;
c. Civil: por exclusão, que versa sobre lides de natureza não penal, excluídas as lides especiais, cujo instrumento é o processo civil.
A Jurisdição Penal e Civil formam a chamada Jurisdição Comum, ao lado da Jurisdição Especial.
• Quanto ao grau em que é exercida: (Princípio do duplo grau de jurisdição)
a. JurisdiçãoInferior: exercida pelo primeiro órgão a conhecer da causa submetida ao Estado-juiz. Fala-se em competência originária; (1ª 
Instância);
b. Jurisdição Superior: exercida pelo órgão que conhece da causa em grau de recurso. Fala-se em competência recursal. (2ª Instância); 
(competência originária dos Tribunais);
• Jurisdição Contenciosa e Voluntária ou Graciosa
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Com relação a Jurisdição, vimos que:
a. seu objetivo é a composição dos conflitos de interesses qualificados por uma pretensão resistida, ou seja, existe a ideia de contenda, 
contestação, litígio, oposição;
b. pressupõe a existência de partes, o sujeito ativo, titular da pretensão subordinante ou protegida pelo direito e o sujeito passivo ou titular da 
pretensão subordinada, denominados autor e réu;
c. possibilidade do contraditório, ou seja, ao réu é dada a oportunidade de defender-se, contrariar a sujeição pretendida pelo autor;
d. decisões fazem coisa julgada, ou seja, as decisões proferidas em decorrência do conflito de interesses torna-se imutável ou irrevogável, 
quando transitada em julgado, tendo assim colocado fim ao exercício da função jurisdicional;
Dessas características podemos definir a jurisdição voluntária ou graciosa:
1) É a atividade aditiva do Poder Judiciário destinada a tutela direitos individuais em determinados negócios ou atos jurídicos, segundo previsão 
taxativa em lei;
2) Administração de interesses privados pelos órgãos jurisdicionais;
 A Jurisdição Voluntária versa sobre interesses que não estão em conflito.
 O Estado intervém na administração de vários interesses privados, conquanto isso venha a limitar a atuação de seus titulares. Ex: tutela do 
nascimento e do óbito; reconhecimento de filhos; formação de pessoas jurídicas através de seus atos constitutivos; formação de fundações com 
supervisão do Ministério Público, etc..
 Mas há certa categoria de interesses privados cuja tutela foi deixada a cargo dos órgãos jurisdicionais, tendo em vista as suas condições 
peculiares: a) nomeação de tutores ou curadores; b) autorização para venda de bens de menores; c) suprimento do consentimento para casamento; 
d) separação consensual; e) abertura de testamento... Tais interesses tutelados pelos órgãos judiciários não estão em conflitos, mas somente para a 
proteção dos seus respectivos titulares.
 Na jurisdição voluntária: não existem interesses em conflito, não se fala em partes, mas em interessados; não há contraditório, pois não há o 
que contestar; chamada de Jurisdição Graciosa, pois a jurisdição é uma espécie de graça, um favor, um benefício do Estado ao Interessado; 
chamada também de jurisdição administrativa, pois é administração pública de interesses privados pelos órgãos jurisdicionais, devendo entretanto 
ser evitada tal denominação para não confundir com o contencioso administrativo.
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Exercício 1: 
São duas as espécies de jurisdição civil. Uma contenciosa; outra voluntária. A 
diferença entre jurisdição civil contenciosa e voluntária é:
I - que a contenciosa não implica propriamente um ato de julgar e a voluntária 
implica uma decisão;
II - que, na voluntária, a intervenção do juiz tem por escopo julgar a 
contenda, impedindo que as partes façam justiça com as próprias mãos, 
enquanto que a contenciosa, também chamada de jurisdição graciosa, a 
intervenção do juiz garante, com a sua assistência, ou com a sua autorização, 
legitimidade de um ato de interesse privado;
III - que a jurisdição civil contenciosa implica numa decisão, quanto que a 
jurisdição civil voluntária não implica propriamente um ato de julgar ou de 
decidir;
IV - que se subtende na contenciosa a não pré-existência de um litígio, ao 
contrário da voluntária que abrange uma contenda;
V - decidir é próprio da jurisdição contenciosa, porquanto os atos decisórios, 
por intermédio dos quais a lide é encerrada, caracteriza a essência da 
jurisdição voluntária.
Assinale a alternativa correta:
A - Nenhuma das alternativas anteriores está correta; 
B - somente uma das alternativas está correta; 
C - somente duas alternativas estão corretas; 
D - somente três alternativas estão corretas; 
E - todas as alternativas estão corretas. 
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Exercício 2: 
A propósito da jurisdição, assinale a alternativa incorreta, considerando as 
proposições abaixo:
A - A jurisdição, como manifestação da soberania do Estado, é uma e indivisível. 
Porém, levando em conta particularidades que impõem a repartição das atribuições 
jurisdicionais entre diferentes órgãos, bem como o aspecto de sua abordagem e outras 
peculiaridades, a doutrina costuma admitir sua classificação por espécies; 
B - Ao classificar a jurisdição, quanto ao objeto, em penal e civil, a doutrina atribui a 
esta última, em sentido amplo, todas as lides não penais; 
C - Por “jurisdição comum” entende-se todas as “justiças”, com exceção das chamadas 
“justiças especiais”, que são: a Trabalhista, A Militar e a Eleitoral; 
D - Na jurisdição voluntária, ao contrário da contenciosa, não há partes, porque não há 
controvérsia, antagonismos ou conflitos de interesses, apenas “interessados”; 
E - todas as alternativas acima contêm afirmações não verdadeiras. 
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Exercício 3: 
As chamadas funções do Estado são justamente as tarefas ou atribuições 
fundamentais que o Estado tem de executar para realizar os seus fins. Foi 
Montesquieu quem melhor sistematizou a chamada “repartição dos poderes” 
estatais. Nossa Constituição Federal usa a palavra “poder” com o sentido de 
função, de forma que, por exemplo, onde está escrito “o Poder Legislativo” 
deve-se ler a função legislativa. O poder que emana do Estado é uno; as 
funções e os órgãos são distintos, ou seja, a separação dos poderes é uma 
técnica para distribuir funções distintas entre órgãos relativamente 
separados.
Nesse sentido, temos que a jurisdição (Poder Judiciário, que ao lado do Poder 
legislativo e Poder Executivo contemplam as funções estatais) é justamente a 
função estatal que tem a finalidade de garantir a eficácia do direito em última 
instância no caso concreto, ou seja, a atuação terminal do direito exercida, 
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preponderantemente, pelos órgãos do Poder Judiciário, independentes e 
imparciais, compondo conflitos de interesses mediante a aplicação da lei 
através do devido processo legal.
Cabe ao Poder Judiciário, sem a possibilidade de transferir essa função para 
qualquer outro poder estatal, a função de compor definitivamente a lide. 
Entretanto, os órgãos jurisdicionais são, por sua própria índole inertes, ou 
seja, para atuação dos órgãos, necessária a devida provocação do 
interessado. Isso porque aos interessados, salvo expressa previsão legal, não 
é possível a resolução dos conflitos (lide) por eles mesmos, ou seja, o 
Judiciário é chamado a atuar, em lugar das partes, para que se ponha fim ao 
respectivo conflito, resultando na paz social. Aliás, o artigo 126 do Diploma 
Processual Civil Brasileiro determina que “o juiz não se exime de sentenciar 
ou despachar, alegando lacuna ou obscuridade da lei.”
O textoem questão faz referência a vários princípios e características 
fundamentais da Jurisdição. São eles:
A - inércia, inevitabilidade e substitutividade; 
B - inércia, indeclinabilidade e delegabilidade. 
C - inércia, insubstitutividade e inevitabilidade. 
D - Inércia, substituvidade e declinabilidade . 
E - nenhuma das alternativas anteriores. 
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Exercício 4: 
Leia o texto abaixo com atenção e responda a questão a seguir:
Em seu sentido próprio, a jurisdição compete apenas aos órgãos do Poder 
Judiciário, embora em direito administrativo também se fale em "jurisdição 
administrativa", bem como em "jurisdição" simplesmente como o limite da 
competência administrativa de um órgão público.
Do ponto de vista da teoria da separação dos poderes, a jurisdição é a função 
precípua do Poder Judiciário, sendo-lhe acrescida, em alguns sistemas 
jurídicos nacionais, a função do controle de constitucionalidade.
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Como regra, a função jurisdicional é exercida somente diante de casos 
concretos de conflitos de interesses, quando provocada pelos interessados.
No sentido coloquial, a palavra jurisdição designa o território (estado ou 
província, município, região, país, países-membros etc.) sobre o qual este 
poder é exercido por determinada autoridade ou Juízo.
O tema da jurisdição é objeto de estudo das disciplinas de direito 
constitucional, direito internacional privado, direito processual e direito 
administrativo, dentre outras.
 Sobre jurisdição, assinale a resposta incorreta:
A - A jurisdição é monopólio estatal. Entretanto, podem os interessados optar por meio 
não estatal de exercício da jurisdição, capaz de por fim à lide. 
B - A arbitragem, nos conflitos a ela submetidos por deliberação dos interessados, 
constitui exercício delegado da jurisdição, por isso se insere no conjunto dos meios 
para a solução da lide. 
C - A arbitragem, expressamente prevista em lei, não implica violação ao princípio da 
inafastabilidade do controle jurisdicional (CF, art. 5°, inc. XXXV). 
D - Na jurisdição voluntária, ao contrário da contenciosa, não há partes, porque não há 
controvérsia, antagonismos ou conflitos de interesses, apenas “interessados”. 
E - A jurisdição civil, contenciosa e voluntária é exercida somente pelo Poder 
Judiciário. 
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Exercício 5: 
“A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a 
direito”. Tal dispositivo consagra o princípio:
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A - A do juiz natural; 
B - do remédio da jurisdição; 
C - da tutela jurisdicional; 
D - da isonomia perante a lei. 
E - inércia da jurisdição; 
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Exercício 6: 
A jurisdição, como poder ou função estatal, é una e abrange todos os litígios 
que se possam instaurar em torno de quaisquer assuntos de direito. A 
diferença de matéria jurídica a ser manipulada pelos juízes, na composição 
dos litígios, conduz à necessidade prática da especialização não só dos 
julgadores, como das próprias leis que regulam a atividade jurisdicional. 
Desta forma, o que não couber na jurisdição penal e nas jurisdições especiais, 
cabe a:
A - jurisdição civil 
B - jurisdição ordinária 
C - jurisdição privada 
D - jurisdição voluntária 
E - jurisdição especial 
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