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Procinéticos Gastrointestinais em Equinos e Ruminantes

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TERAPÊUTICA VETERINÁRIA
procinéticos gastrointestinais em equinos e ruminantes
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
CLÁUDIA LÍVIA BARBOSA NUNES
INTRODUÇÃO
DEFINIÇÃO: estimulam, coordenam e restauram a motilidade do TGI.
CONTROLE dа motilidade : sistemas miogênicos, neural, químico e células marcapasso. 
Possível modular farmacologicamente а motilidade gastrointestinal.
MECANISMO DE AÇÃO
Imitar/antagonizar efeitos dоѕ transmissores endógenos → modulando motilidade dо TGI. 
Mais utilizadas: efeitos colinérgicos muscarínicos, antidopaminérgicos е serotoninérgicos.
Metoclopramida 
(Plasil®, Vetol®, Plavet®)
Procinético e antiemético que estimula a motilidade do trato gástrico superior.
INDICAÇÕES
Coordenaçao do esvaziamento gástrico e restauração motil. ID
Gastroparesias
Tratamento de vômitos
Equinos- utilizado no tratamento do íleo adinâmico.
Dose-0,1 a 0,25mg/kg IM ou IV diluida
Cisaprida
(ondax)
Efeito mais prolongado e potente que metoclopramida
iNDICAÇÕES
Estimula a motilidade, no tratamento de refluxo gástrico, gastroparesia, íleo e constipação intestinal.
Mais usada para prevenção de refluxo estomacal, redução do íleo pós-operatório e para tratamento de constipação e megacólon.
CONTRAINDICAÇÕES / PRECAUÇÕES
Não deve ser usada por paciente com hipersensibilidade conhecida ao medicamento e em pacientes com obstrução gástrica ou intestinal.
DOMPERIDINA 
(MOTILIUM)
Semelhante a metoclopramida;
 Estimula a motilidade do trato gastrointestinal superior
USO CLÍNICO
 Tratamento de gastroenteropatias e vômitos
 Em equinos- utilizada para tratamento da intoxicação por fungos e da agalactia periparturiente;
 EFICÁCIA QUESTIONÁVEL COMO AGENTE PROCINÉTICO.
Cloreto de Betanecol (Urecholine®, Liberan®)
INDICAÇÕES:
Atonia vesical e gastrointestinal
USO CLÍNICO:
Em pequenas animais-utilizado para aumentar a contração da bexiga unrinária.
Grandes animais- aumentar a motilidade gastrointestinal.
 Não é mais comercializado, mas ainda pode ser adquirido em farmácias de manipulação.
Betanecol 
(Urecholine®, Liberan®)
Promove redução do tempo de esvaziamento gástrico- casos de gastrites ou úlceras gástricas ou duodenais.
CONTRAINDICAÇÕES
 Não utilizar em casos de suspeita de obstrução gastrointestinal ou urinária 
DOSES
 Equinos – 0,025 mg/kg SC.
 Bovinos – 0,07 mg/kg SC..
ERITROMICINA
Antibiótico macrolídeo, bacteriostático, contra Gram + ou protozoários e PROCINÉTICO.
Atua mais efetivamente nas compactações do ceco e cólon maior, na dose de 1,0mg/kg 3x ao dia.
Altas doses pode desencadear diarreia no cavalo.
neostigmina
Possui ação estimulante a motilidade do colón e reduz a do jejuno, e retarda o esvaziamento gástrico.
CONTRAINDICAÇÕES
comprometimento gástrico.
Obstrução intestinal e urinária.
Pneumonia e cardiopatias.
DOSES
Bovino-1,1mg/50kg 
Equino-0,022-0,044mg/kg IV ou SC
lidocaína
Equinos- adm IV usada em cólica pela ação procinética, analgesia viscera e propriedades anitiinflamatórias.
Promove aumento do fluxo sanguineo em geral, atuando de forma positiva no combate ao íleo adinâmico.
Utilização IV- em bolus 1,3 a 5,0mg/kg
ACEPROMAZINA
Estimula o retorno da motilidade intestinal.
 Atividade vasodilatora periférica- caso o animal não esteja com volemia restaurada poderá haver agravamento do quadro circulatório.
 Dose recomendada: 0,01 a 0,05mg/kg a cada 4-6h –via IV
Sulfato de magnésio
Atua como laxante salino, aumentando a pressão osmótica e carreia água para o lúmen intestinal, principalmente cólon maior e menor
 Irritantes em mucosas lesionadas
 Dose recomendada: 0,4 a 1,0g/kg diluído em água a cada 24h
O tratamento não deve ultrapassar 3 dias
ÓLEO MINERAL
Laxante e lubrificante nos casos de cólicas em equinos desencadeadas por compactações.
 Impede a absorção de endotoxinas na parede do intestino 
Dose recomendada: 5 a 10ml/kg de peso
OBRIGADA!
REFERÊNCIAS
RADOSTITS, O.M. et. Al. CLÍNICA VETERINÁRIA: Um tratado de doenças dos bovinos, ovinos, suínos, caprinos e equinos. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2016.
MELO, U.P. et al. ÍLEO ADINÂMICO EM EQUINOS: FIDIOPATOLOGIA E TRATAMENTO. Arq. Ciênc. Vet. Zool. Unipar, v.10, n.1, p.49-58, 2007.
SARTORI, V.C. AVALIAÇÃO DA INFUSÃO CONTÍNUA DE LIDOCAÍNA EM EQUINOS SUBMETIDOS À DISTENSÃO ILEAL. Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Unesp, Câmpus Jaboticabal, para a obtenção do título de Mestre em Cirurgia Veterinária. Jaboticabal, SP, 2014.

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