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Caso Concreto Direito Penal I Aula 15

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Caso Concreto Aula 15
Direito Penal I
Turma 3001
Alisson Jones
Caso concreto 
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões formuladas: 
Ana Maria colocou um par de botas no sapateiro para consertar. Na ocasião, ela recebeu um comprovante da entrega das botas, contendo o preço, o prazo de entrega e uma observação em caixa alta e negrito, na qual constava que a mercadoria seria vendida para saldar a dívida do conserto, caso não viesse a ser retirada no prazo de três meses. Ana Maria, por esquecimento, não retornou para saldar o conserto e retirar suas botas. Transcorridos os três meses, suas botas foram vendidas pelo sapateiro. Revoltada com a venda de suas botas procurou um amigo advogado que a informou que o sapateiro havia cometido o delito de furto. (Questão de Concurso Público -MODIFICADA). 
A partir dos estudos realizados sobre a Teoria do Erro segundo a teoria finalista da conduta, responda às questões formuladas: 
a) Diferencie erro de tipo e erro de proibição. Responda de forma objetiva e fundamentada. 
R.: O erro do tipo dá-se quando o equívoco recai sobre a situação fática prevista como elemento constitutivo do tipo legal de crime, fazendo com que o agente realize todos os elementos de um tipo penal incriminador, sem perceber. Já no erro de proibição, o sujeito realiza um fato que, em sua mente é proibido pela lei criminal, quando na verdade, sua ação não caracteriza ilícito penal algum.
b) Qual a tese defensiva a ser apresentada pelo sapateiro? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
R.: Ele alegará Erro de Tipo, pois ele sabia exatamente o que estava fazendo, mas desconhecia, no entanto, que a lei proíbe sua conduta, onde alegará ser inevitável cometer esse ilícito nas circunstâncias apresentadas, excluindo o dolo.
Questão objetiva. 
Analise as seguintes situações: I. Quando, por erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, levando-se em consideração as qualidades da vítima que almejava. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do concurso formal. II. Há representação equivocada da realidade, pois o agente acredita tratar-se a vítima de outra pessoa. Trata-se de vício de elemento psicológico da ação. Não isenta de pena e se consideram as condições ou qualidades da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. III. Trata-se de desvio do crime, ou seja, do objeto jurídico do delito. O agente, objetivando um determinado resultado, termina atingindo resultado diverso do pretendido. O agente responde pelo resultado diverso do pretendido somente por culpa, se for previsto como delito culposo. Quando o agente alcançar o resultado almejado e também resultado diverso do pretendido, responderá pela regra do concurso formal. Tais ocorrências configuram, respectivamente: 
a) error in persona; aberratio ictus; aberratio criminis. 
b) aberratio ictus; aberratio criminis; error in persona. 
c) aberratio ictus; error in persona; aberratio criminis. 
d) aberratio criminis; error in persona; aberratio ictus.oso contra Rodrigo

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