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IMUNOLOGIA 02 Células do Sistema Imune

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Arlindo Ugulino Netto –IMUNOLOGIA I – MEDICINA P3 – 2008.2
1
FAMENE
NETTO, Arlindo Ugulino.
IMUNOLOGIA
CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE
(Professora Karina Karla)
As c€lulas que esto envolvidas nas respostas imunes adquiridas so os linf‚citos antƒgeno-especƒficos, c€lulas 
acess‚rias especializadas que participam na ativa„o dos linf‚citos, e c€lulas efetoras que atuam na elimina„o de 
antƒgenos. As c€lulas do sistema imune esto, normalmente, circulando no sangue e na linfa, como cole„…es definidas 
anatomicamente nos ‚rgos linf‚ides e como c€lulas dispersas em virtualmente todos os tecidos. A organiza„o 
anat†mica dessas c€lulas e sua capacidade para circular e permutar entre sangue, linfa e tecidos t‡m importˆncia 
essencial para a gera„o das respostas imunes.
HEMATOPOESE
Hematopoiese € o processo de forma„o, desenvolvimento e matura„o dos elementos do sangue (eritr‚citos, 
plaquetas e leuc‚citos) a partir de um precursor celular comum e indiferenciado conhecido como c€lula hematopoi€tica 
pluripotente, ou c€lula-tronco, unidade formadora de col†nias (UFC), hemocitoblasto ou stem-cell. As c€lulas-tronco que 
no adulto encontram-se na medula ‚ssea so as respons‰veis por formar todas as c€lulas e derivados celulares que 
circulam no sangue.
A hematopoiese € fun„o do tecido hematopoi€tico, que aporta a celularidade e o microambiente tissular 
necess‰rios para gerar os diferentes constituintes do sangue. No adulto, o tecido hematopoi€tico forma parte da medula 
‚ssea e ali € onde ocorre a hematopoiese normal. A medula ‚ssea € o ‚rgo mais importante da g‡nese das mais 
diversas c€lulas sanguƒneas pois l‰ esto as c€lulas-tronco que do origem a c€lulas progenitoras de linhagens 
mielocƒticas, linfocƒtica, megacari‚citos e eritroblastos.
As células-tronco so as c€lulas menos diferenciadas respons‰veis pela forma„o dos elementos figurados do sangue; as 
c€lulas-tronco do origem as células progenitoras cuja prog‡nie so as células precursoras.
 Todas as c€lulas do sangue originam-se das células-tronco hematopoéticas pluripotentes (CTHP), ou stem cell, que 
passar‰ a sofrer sucessivas mitoses e que participar‰ de um processo de diferencia„o para dar origem as duas principais 
linhagens: a miel‚ide e a linf‚ide.
 Depois de sucessivas divis…es celulares, originam-se mais CTHPs e dois tipos de células-tronco hematopoiéticas
multipotentes (CTHM): a unidade formadora de col†nias do ba„o (CFU-S) – antecessoras das linhagens de células 
mielóides (hem‰cias, granul‚citos, mon‚citos e plaquetas) – e a unidade formadora de col†nia-linf‚cito (CFU-Ly) –
antecessoras das linhagens de células linfóides (linf‚citos T e linf‚citos B). Estas unidades formaro as c€lulas 
progenitoras.
 As células progenitoras so unipotentes (esto comprometidas a forma„o de uma ‹nica linhagem celular) e t‡m uma 
capacidade limitada de auto-renova„o.
 As células precursoras originam-se das c€lulas progenitoras e no tem capacidade de auto-renova„o. Com o avan„o da 
matura„o e diferencia„o celular, passando por est‰gios intermedi‰rios em que c€lulas sucessivamente tornam-se 
menores, os nucl€olos desaparecem, a malha da cromatina fica mais densa, e as caracterƒsticas citoplasm‰ticas aproximam-
se mais de c€lulas maduras (induzidos por citocinas). Estas c€lulas passam por uma s€rie de divis…es e diferencia„…es at€ 
se transformarem em uma c€lula madura. Todas as c€lulas amadurecem na medula e so lan„adas na corrente, com 
exce„o dos linf‚citos T, que se originam na medula, mas amadurecem e se diferenciam no timo, para s‚ depois cair na 
circula„o.
Arlindo Ugulino Netto –IMUNOLOGIA I – MEDICINA P3 – 2008.2
2
CITOCINAS
As citocinas so mediadores celulares do sistema imunit‰rio que permitem Œs c€lulas comunicar entre si e com 
outras de outros orgos. So um sistema incrivelmente complexo e inteligente ainda pouco conhecido. Algumas 
citocinas mais importantes:
 IL-1: libertadas aquando de infec„…es. Produzem nos centros cerebrais regulat‚rios febres, tremores, calafrios e 
mal-estar; promovem a inflama„o, estimulam os linf‚citos T. A sua a„o € respons‰vel por estes sintomas 
comuns na maioria das doen„as. No c€rebro h‰ liberta„o de prostaglandina E2, que estimula o centro da 
temperatura, aumentando a sua configura„o. A aspirina inibe a forma„o da prostaglandina (bloqueia a enzima 
que a produz) e € por isso que diminui a febre e mal estar nas afec„…es virais. 
 IL-2: Estimula a multiplica„o dos linf‚citos T e B. Antes chamada de Fator de proliferacao de Linfocitos 
 IL-3: Estimula o crescimento e a secre„o de histamina. 
 IL-4: Estimula multiplica„o dos linf‚citos B; produ„o de anticorpos, resposta do tipo TH2. 
 IL-5: Estimula multiplica„o e diferencia„o de linf‚citos B; produ„o de IgA e IgE, alergias. 
 IL-6: Estimula a secre„o de anticorpos. 
 IL-7: Induz a diferencia„o em c€lulas B e T progenitoras. 
 IL-8: Quimiocina;induz a adeso ao endot€lio vascular e o extravazamentoaos tecidos. 
 IFN-alfa: Interferon. Ativa as c€lulas em estado de "alerta viral". Produ„o diminuida de proteƒnas, aumento de 
enzimas anti-virais (como as que digerem a dupla h€lice de RNA tipica dos virus) e aumentam tamb€m a 
apresenta„o de p€ptidos internos nos MHC I aos linf‚citos. Estimula os linf‚citos NK e T8. 
 IFN-gama: Ativa os macr‚fagos, tornando-os mais eficientes e agressivos; promove a inflama„o, e estimula a 
resposta TH1, inibindo a TH2. 
 TNF-alfa: Induz a secre„o da citocina e € respons‰vel pela perda extensiva de peso associada com inflama„o 
cr†nica. 
 TNF-beta: Ativa os fagocitos. Estimula a resposta citotoxica (TH1). 
CLULAS DO SISTEMA IMUNOL‚GICO
C€lulas do sistema imune so altamente organizadas como um ex€rcito. Cada tipo de c€lula age de acordo 
com sua fun„o. Algumas so encarregadas de receber ou enviar mensagens de ataque, ou mensagens de supresso 
(inibi„o), outras apresentam o “inimigo” ao ex€rcito do sistema imune, outras s‚ atacam para matar, outras constroem 
substˆncias que neutralizam os “invasores” ou neutralizam substˆncias liberadas por eles. As c€lulas esto 
organizadas nos seguintes grupos:
 Sistema Fagocit‰rio Mononuclear
 Sistema Granul‚cito Polimorfonucleares 
 Sistema Linfocit‰rio
 Sistema de C€lulas Dendrƒticas (C€lulas Apresentadoras Profissionais)
SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR
Dessa famƒlia fazem parte c€lulas (monócitos e macrófagos) cujas caracterƒsticas so: n‹cleo de morfologia 
‹nica e capacidade de fagocitar partƒculas, degrad‰-las e express‰-las, na membrana, na forma de pequenos 
peptƒdeos associados a mol€culas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC do ingl‡s, major 
histocompatibility complex). Al€m de realizar fagocitose e opsoniza„o, os macr‚fagos podem apresentar efeito 
citot‚xico sobre c€lulas tumorais mediado pelo mecanismo de ADCC.
1. Monócitos: Os mon‚citos esto presentes no sangue, constituindo-se de 3 a 8 % dos leuc‚citos circulantes. 
Participam da forma„o dos granulomas (tuberculose, lepra, filariose). O granuloma € o antƒgeno rodeado 
por uma barreira de mon‚citos no processo de defesa. Realizam um mecanismo denominado 
citotoxicidade celular dependente de anticorpos (ADCC), que € um mecanismo da imunidade inata.
2. Macrófagos: So c€lulas teciduais e de grande poder fagocƒtico derivadas dos mon‚citos. Dentre suas 
principais fun„…es na imunidade destaca-se: Apresenta„o de antƒgenos (MHC-II); C€lulas de limpeza; 
Produ„o de citocinas inflamat‚rias e regulat‚rias. Podem ser encontradas: no SNC (Micr‚glia); no Fƒgado 
(C€lulas de Kupppfer); na pele (C€lulas de Langehans); no Pulmo (Macr‚fagos Pulmonares).
SISTEMA GRANULÓCITO POLIMORFONUCLEARES
Fazem parte dessa famƒlia as c€lulas que t‡m como caracterƒsticas comuns: a presen„a de grˆnulos no 
citoplasma, que apresentam diferentes afinidades por corantes ‰cidos e b‰sicos, e um n‹cleo multilobulado(2-4 l‚bulos)
ou segmentado. Essas c€lulas, presentes, sobretudo, no sangue e nas mucosas, so os neutrófilos, os eosinófilos e 
os basófilos.
1. Basófilos: apresentam n‹cleo em forma irregular sem a diviso em l‚bulos e grˆnulos com afinidade por 
corantes b‰sicos (se coram em azul-violeta). Sua principal fun„o € a libera„o de diferentes mediadores, 
como a histamina (associada Œ heparina), os leucotrienos, as prostaglandinas e serotonina. O bas‚filo € uma 
Arlindo Ugulino Netto –IMUNOLOGIA I – MEDICINA P3 – 2008.2
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célula típica do sangue, sendo o mastóctio a célula que exerce funções similares às do basófilo nas mucosas 
e no tecido conjuntivo.
2. Neutrófilos: apresentam núcleo segmentado em 2 a 5 lóbulos e grânulos que não tem afinidade seletiva para 
corantes básicos ou ácidos. São, portanto, células inflamatórias que chegam mais rapidamente ao local da 
injúria. É a classificação leucocitária mais populosa (65%). Têm como funções: Fagocitose; Liberação de 
Mediadores (mieloperoxidase, fosfatase ácida e alcalina, colagenase e citocinas).
3. Eosinófilos: apresentam núcleo bilobulado e grânulos que tem afinidade por corantes ácidos, como a eosina, 
apresentando coloração avermelhada. O seu percentual entre os leucócitos no sangue é de 3%. Apresentam 
diminuída atividade fagocitária e como têm como principal função: Proteína Básica Principal (MBP); 
Peroxidase Eosinofílica; muito presentes em processos alérgicos em infecções parasitárias. Sua função 
principal é a realização de mecanismo denominado citotoxicidade celular dependente de anticorpos 
(ADCC), que é um mecanismo da imunidade inata.
SISTEMA LINFOCITÁRIO
Há dois tipos principais de linfócitos clássicos: os linfócitos T (LT) e os linfócitos B (LB). Os linfócitos T podem ser 
de dois tipos: linfócitos T auxiliares (LTh CD4) e linfócitos T citotóxicos (LTc CD8). Os LTh atuam ativando outras células 
para exercer suas funções:
 Os macrófagos ativam a capacidade fagocítica e a produção de moléculas (monocinas e outras);
 Os LB induzem a maturação fazendo que se tornem plasmócitos, secretando anticorpos, ou LB de memória;
 Os LTc induzem a atividade citotóxica contra células tumorais e infectadas por vírus e outros parasitas 
intracelulares.
Por tanto, tem-se como células do sistema linfocitário:
1. Linfócitos T (LT): Apresentam um mecanismo de ativação onde fazem parte os receptores de células T (TCR), 
responsável por reconhecer o complexo MHC-peptídeo, expresso nas células apresentadoras de antígenos. 
Podem ser do tipo T citotóxico (CD8) ou T auxiliar (CD4, também chamado de helper).
2. Linfócitos B (LB): Apresentam receptores de células B (BCR). Quando produzem imunoglobulinas ou 
anticorpos são chamadas de plasmócitos (principal produtor de anticorpos, em que há uma diferenciação e 
amadurecimento do LB, com o aumento e desenvolvimento de suas organelas). O antígeno tem a função de se 
ligar e neutralizar o anticorpo ou a função de facilitar a fagocitose desse anticorpo (opsonização).
OBS1: O TCR é um receptor altamente específico com função de 
reconhecer o complexo peptídeo MHC, por meio da resposta 
adquirida. Além do TCR, há moléculas presentes na membrana do 
linfócito que tem com função permitir uma co-estimulação, que são 
do tipo CD (grupo de diferenciação), sendo elas CD8 ou CD4. Essas 
moléculas servem como característicos marcadores fenotípicos de 
cada respectivo linfócito: O LTc está marcado com CD8 e o LTh com 
o CD4. Quando uma célula APC (Célula Apresentadora de 
Peptídeo), como uma célula dendrítica, fagocita um antígeno, esta 
metaboliza o mesmo até degradá-lo a moléculas de peptídeo. Para degradá-lo totalmente, a APC necessita da ação de 
um linfócito. Simultaneamente à degradação do antígeno, outra organela sintetiza um receptor de membrana (MHC) e o 
une ao peptídeo. Em sua membrana, a APC expõe o complexo peptídeo-MHC aos linfócitos T, que por meio de seu 
receptor TCR, reconhece o peptídeo antigênico via MHC. Outras moléculas, como o CD8 ou CD4 (em outra célula), 
amplia essa avidez de reconhecimento da célula.
OBS²: De um modo geral, o linfócito T citotóxico (com CD8 na membrana) tem a capacidade de promover ação sobre 
peptídeos intracelulares, uma vez que ele libera enzimas chamadas perfurinas que perfuram a membrana da APC para 
liberar nela outras enzimas presentes em seu citoplasma chamadas de granzimas, que penetram pelos poros
produzidos pela perfurina para desempenhar uma citotoxicidade. Quando células estão infectadas por proteínas 
estranhas (como as tumorais), é necessária a sua morte completa, sendo importante a ação direta do LTc e de suas 
enzimas. Já os LTh reconhecem o complexo MHC-peptídeo vindo da APC, mas respondem a ameaças de naturezas 
extra-celulares: parasitose, bactérias extra-celulares, etc.
OBS³: Na resposta imune adaptativa, em alguns casos, ao reconhecer o 
complexo MHC-peptídeo, o linfócito T libera citocinas que ativa o LB, o qual 
se diferencia em plasmócito, capaz de produzir imunoglobulinas (anticorpo) 
que neutralizam antígenos.
OBS4: Opsonina é qualquer fator que auxilia a fagocitose de antígenos por 
células fagocitárias, como o próprio anticorpo funciona. Esse processo de 
facilitação é chamado de opsonização. 
Arlindo Ugulino Netto –IMUNOLOGIA I – MEDICINA P3 – 2008.2
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3. Células Natural Killers (NK Cells): As c€lulas assassinas naturas (NK – de, natural killer), so semelhantes 
aos linf‚citos, mas no apresentam TCR. So de natureza linf‚ide mas no tem a especificidade dos linf‚citos T 
e B, no fazendo parte ento da resposta imune adquirida, mas sim, da resposta inata. Tem como fun„…es a lise 
de c€lulas infectadas por vƒrus, de c€lulas tumorais; citotoxicidade celular dependente do anticorpo. Essa 
citotoxicidade se d‰ por meio do mecanismo da ADCC em que, devido a sua baixa capacidade de fagocitose, h‰ 
a libera„o de mediadores celulares, ocorrendo uma fagocitose frustrada (uma vez que ela tenta fagocitar, mas 
por no conseguir, libera esses mediadores quƒmicos). Esse processo ocorre quando o antƒgeno se liga ao 
anticorpo.
SISTEMA DE CÉLULAS DENDRÍTICAS
Essas c€lulas so assim chamadas porque apresentam expans…es citoplasm‰ticas em forma de dendritos, 
assim como os neur†nios. Apresentam como principal fun„o a fagocitose e a apresenta„o de antƒgenos na sua 
membrana. As primeiras c€lulas dendrƒticas identificadas foram as c€lulas de Langerhans da epiderme.
Acredita-se que essas c€lulas migram da pele para os linfonodos regionais e ba„o, onde ocupam locais 
diferentes e desempenham fun„…es distintas. As c€lulas dendrƒticas que ficam nos folƒculos linf‚ides, onde as c€lulas 
predominantes so LB, so encontradas sob o epit€lio da maioria dos ‚rgos. Sua fun„o € a captura de antƒgenos 
estranhos e seu transporte para os ‚rgos linf‚ides secund‰rios.
OBS5: ADCC: quando ocorre a infec„o por microrganismos, j‰ sabemos que ocorrer‰ um processo de rea„o em que 
anticorpos sero liberados para realizar a opsoniza„o, ocorrendo assim maior facilidade de fagocitose do agente 
invasor. Contudo, se este for muito grande, as c€lulas efetoras como os macr‚fagos produziro fatores de morte intra-
celular (como o NO, O2-, OCl-: intermedi‰rios reativos do O2 e N2). Ocorre, assim, um processo de morte do 
microrganismo. As c€lulas NK passam a secretar substancias como perfurinas e granzimas, causando a morte do 
microrganismo por apoptose.

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