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FACULDADE DE TIMBAUBA CONSTITUCIONAL

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FACULDADE DE TIMBAUBA
CURSO DE DIREITO
DIREITO CONSTITUCIONAL 
O que é ativismo judicial e como ou se ele se evidencia nas decisões do Supremo.
Glécia Gomes
Timbaúba, de maio de 2014
Introdução
	De forma direta e objetiva, este trabalho vislumbra fazer uma breve explanação, bem como uma sucinta reflexão dos fatores que fomentam o ativismo judicial. Nesse sentido fez-se comentários pontuais sobre a diferenciação sobre a judicialização da política e o tema abordado, bem como sobre a origem do ativismo social e suas peculiaridades.
Objetivando melhor entender o ativismo judicial, temos que diferenciá-lo da judicialização da política, muitas vezes expressões usadas como sinônimos. Ao distinguir, entenderemos que a judicialização seria o aumento da atividade por parte do Poder Judiciário em atividades referentes a ações de competência de outros poderes. Nesse pensamento, os outros poderes começam a absorver as decisões oriundas do judiciário, transformando desta feita questões políticas em jurídicas.
	Já o Ativismo Judicial surgiu no Brasil após 1988, é entendido, por alguns, como uma atitude proativa por parte do Poder Judiciário ante as opiniões políticas que dizem respeito aos outros poderes. Ou seja, mediante a aparente inércia dos poderes legislativo e executivo ante a demanda posta pela coletividade, o Judiciário vem se apresentando para dar enfrentamento as demandas da coletividade.
	Uma das várias explicações e até justificativas existentes esta no cerne dos movimentos sociais emergentes, que organizados e levando a mobilização de grande massa de pessoas em um único propósito e buscando as mesmas finalidades, principalmente a partir do sec. XX, desestabilizou a então conhecida e rígida separação de poderes, tornando-se para alguns ate antidemocrático.
As principais críticas ao ativismo judicial residem nos argumentos de que os juízes e Tribunais, incluindo os Tribunais Constitucionais, não teriam legitimidade democrática para, em suas decisões, insurgirem-se contra atos legalmente instituídos pelos poderes eleitos pelo povo.( Disponível em: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=10378  acesso em: 11 maio de 2012)
 Todavia, percebe-se que a avidez de mais de 75 milhões de brasileiros que pleiteiam garantir os mínimos sociais garantidos constitucionalmente e que infelizmente vem sendo negado mediante a vil alegação de falta de verba, mesmo se tratando de um país com uma das maiores cargas tributarias, vem cada vez mais ganhando forma, força e adeptos. Desta feita, a somatória da insatisfação social, mobilização da sociedade civil organizada e a inércia dos Poderes Legislativo e Executivo vem acarretando na interferência do terceiro Poder nas decisões políticas referentes a essas garantias citadas.
 para a sociedade ter seus direitos sociais concretizados precisou o Poder Judiciário intervir nesta questão através do Supremo Tribunal Federal em controle de constitucionalidade concentrado ou dos magistrados em demandas de primeiro grau, em controle difuso de constitucionalidade, haja vista serem os direitos fundamentais escalonados na Carta Magna brasileira, de aplicação imediata (http://www.direitodoestado.com.br/noticias/5909s/Ministro-Celso-de-Mello-defende-ativismo-judicial-do-STF acesso em 11 maio de 2012)
Nesse sentido alguns pensadores tentam distinguir um juiz ativista a partir da caracterização das suas ações. Assim sendo, são observados em diferentes graus e a partir de cada uma delas, individualmente, ações como: a) use o seu poder de forma a rever e contestar decisões dos demais poderes do estado; b) promova, através de suas decisões, políticas públicas; c) não considere os princípios da coerência do direito e da segurança jurídica como limites à sua atividade” ( De Thamy Pogrebinschi (2000; p. 2); por disponível: http://www.iesp.uerj.br/wp-content/uploads/2012/10/Jose-de-Ribamar-Barreiros-Soares.pdf acesso em 13 de maio de 2014)
 José de Ribamar Barreiros Soares começa a destacar algumas teorias que possam a justificar o ativismo judicial. Assim, as hipóteses mais recorridas são: o ativismo judicial advém da crescente demanda por pronunciamento judicial quanto a questões políticas; descrédito do Poder Legislativo e a de que o ativismo judicial permite que a sociedade exerça maior controle da ética na política.
Nessa conjuntura observa-se que a somatória de vetores intrinsecamente ligados e correlacionados passou a fomentar o ativismo judicial. Sendo assim, essa construção precisou do respaldo social e legal para que se fecunde, ou seja, a cada omissão, a cada grito por manter seus direitos constitucionais garantidos, a cada brado de organização... lá estava o arcabouço do ativismo social. Também é verdade que também a pensadores e estudiosos que o coloquem com antidemocrático e ilegal, uma vez que afirmam que o mesmo não possui o mínimo de legitimidade para desempenharem tais questões políticas. 
Conclusão
	Mediante a pesquisa apresentada e aos questionamentos que foi foram supridos neste trabalho, observamos as diversas peculiaridades que o ativismo judicial apresenta. Sendo posto ainda como um acontecimento de visibilidade importante e de relevância expressiva. 
Bibliografia
ARRUDA, Andrey Stephano Silva de. Ativismo judicial: Um meio para concretizar direitos fundamentais sociais ou uma violação ao princípio da Separação dos Poderes? Disponível em: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=7468  acesso em: 11 maio de 2012 as 22:30.
O Ativismo judicial no Supremo Tribunal Federal. Disponível em: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=10378  acesso em: 11 maio de 2012 as 22:00.
SOARES, José de Ribamar Barreiros. Ativismo Judicial no Brasil: O Supremo Tribunal Federal como arena de deliberação política. Disponível em: http://www.iesp.uerj.br/wp-content/uploads/2012/10/Jose-de-Ribamar-Barreiros-Soares.pdf acesso em: 12 de maio de 2014 as 11:00h.

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