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1a Questão (Ref.: 201301122704) A Idade Média é classicamente entendida como um período intermediário, menos importante. Mas o historiador contemporâneo deve repensar esse papel. Seu trabalho é: Relativizar os processos envolvidos no período, entendendo as atrocidades e os problemas vividos pelos homens no período, e principalmente entendendo seu contexto de produção, fugindo dos estereótipos. Relativizar os processos envolvidos no período, entendendo suas continuidades e rupturas e, principalmente, entendendo seu contexto de produção, fugindo dos estereótipos. Relativizar os processos envolvidos no período, entendendo suas continuidades e rupturas, e principalmente entendendo seu contexto de produção, reafirmando dos estereótipos. Relativizar os processos envolvidos no período, entendendo suas rupturas, e principalmente entendendo o papel da Igreja como a dominadora da produção, mantendo os estereótipos. Reafirmar os processos envolvidos no período, entendendo suas continuidades e rupturas, e principalmente entendendo explicando porque este é um período pouco importante da história. 2a Questão (Ref.: 201301122695) A Idade Média já foi vista e chamada de muitas formas, como, por exemplo, pelos homens do Iluminismo, que a tratavam como: Idada das Trevas Idade da Igreja Idade dos Bárbaros Idade da Razão Idade do Ouro 3a Questão (Ref.: 201301122712) A divisão histórica do tempo deve ser constantemente relativizada, por isso podemos pensar em muitos inícios e muitos fins para Idade Média. Pensando neste prisma, marque a alternativa que melhor define os marcos temporais deste período: Religião - Início em Constantino e a afirmação do Cristianismo e fim com Tomás de Aquino e a Reforma Protestante. Política - Início - Desestruturação do Império Romano do Oriente e fim derrota do Império Romano do Ocidente Política - Início - Coroação de Carlos Magno e Fim - Coroação de Luís XIV. Econômico - Início- Fim do Escravismo e fim - nascimento do trabalho assalariado. Militar - Início - Invasões Bárbaras e fim - Invasões Turcas. 1a Questão (Ref.: 201301033328) As Migrações Germânicas, erroneamente conhecidas como Invasões Bárbaras, ocorridas entre os anos de 300 a 900, redefiniram a geografia do antigo Império Romano Ocidental, então em crise. Considere as alternativas abaixo: I- Debilidade dos invadidos II- Baixo nível demográfico III- Má administração territorial e Mal estar social IV- Falta de solidariedade no Império Romano, com conseqüente criação de alianças entre os líderes da aristocracia senatorial e os líderes germanos. V- Crescente italianização do governo Oriental São apontadas como razões para o bom-sucedimento dessas migrações: Somente I - II - III - IV Somente III-IV-V Somente I -V Somente II - III - IV Somente I-II-IV-V 2a Questão (Ref.: 201301033510) Durante muito tempo, diversos autores rotularam o período conhecido como Idade Média, como Idade das Trevas. A expressão foi datada pela primeira vez pelo italiano Petrarca (1304- 1374), quando se referia ao período anterior como tenebrae. Em 1469 o bispo Giovanni Andrea, bibliotecário papal, falava em Media Tempestas, literalmente Tempo Médio, mas também com o sentido figurado de flagelo, ruína. A idéia se enraizou quando em meados do século XVI Vasari, numa obra biográfica de grandes artistas do seu tempo, popularizou o termo Renascimento. Baseado nesses dados, qual das alternativas explica a associação do Período Medieval como uma "Era de Trevas". O termo Idade das Trevas foi uma construção com o intuito de associar o Período Medieval, a um momento onde, por ter havido muitas guerras e pestes, foi um período considerado "negro" na História. O termo Idade das Trevas foi uma construção com o intuito de associar o Período Medieval, a um período onde não haveria a opulência da Época Antiga e nem seu retorno, já no Renascimento, sendo classificado como uma interrupção no progresso humano, sem desenvolvimentos científicos e culturais, onde imperava a superstição, a barbárie e ignorância. O termo Idade das Trevas foi uma construção com o intuito de associar o Período Medieval, a um período onde não haveria a opulência do Renascimento, sendo classificado como um momento de pouco progresso humano e científico. O termo Idade das Trevas foi uma construção com o intuito de associar o Período Medieval, a um período onde não haveria a opulência da Época Moderna, com poucos progressos humanos e científicos e culturais O termo Idade das Trevas foi uma construção com o intuito de associar o Período Medieval, a um período conseqüente a decadência da Época Antiga (expresso prioritariamente pelo colapso do Império Romano causado pelas Invasões Germanas). 3a Questão (Ref.: 201301122631) A Igreja Cristã romana esteve desde Constantino apoiada na estrutura do Império, com sua fragilização no oriente temos algumas teorias sobre os motivos da Igreja ter conseguido se manter viva. Seguindo as linhas historiográficas mais recentes podemos afirmar que a Igreja na Primeira Idade Média: Aproximou-se das lideranças locais, assumindo características muito mais locais, ainda que seu discurso o tempo todo reafirmasse unidade. Foi a sucessora do Império e toda a população e os reinos passaram a ter que obedecê-la. Concentrou seus poderes em Roma, partindo deste ponto para conquistar religiosamente o mundo Ocidental. A Igreja Nicena é a vertente que dominou a Europa durante toda a Idade Média usando um discurso de que o fim do mundo se aproximava e não adiantava seguir as lideranças políticas. Acabou no Ocidente, vendo surgir um novo modelo no Oriente, que só mais tarde voltaria a Europa como a Igreja nicena. 1a Questão (Ref.: 201301256554) A organização política e social europeia entre os séculos VI e VIII, é caracterizada pela formação dos chamadosreinos germânicos. Desta forma, suevos, anglo-saxões, ostrogodos, francos, visigodos, entre outros, formaram seus respectivos reinos. Sobre este último reino citado, os visigodos, a história nos mostra que seus monarcas empregaram grande esforço para unificar o território que ocupavam, concentrando o domínio nas mãos de seus reis e, nesta empreitada, a igreja católica, a partir de 589, exerceu um papel importante, pois: representava a religião oficial, participava da eleição dos reis, elevou os cânones conciliares ao status de lei civil. representava a religião oficial, se considerava superior aos reis e comandava a sociedade através das escrituras bíblicas. representava o poder principal, desestimulava movimentos golpistas e queria que os bispos pudessem ser candidatos ao trono. representava a religião oficial, serviu de base de apoio para o povo, pois atuou como mecanismo defesa dos pobres. representava a religião de Estado, procurou ensinar aos reis e serviu como instrumento pedagógico para a dominação eclesiástica. 2a Questão (Ref.: 201301122652) A organização dos visigodos teve fase bastante específicas, uma das mais especiais é a de sua aliança com a Igreja Católica. Podemos entender este momento como: A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite religiosa ariana visigótica. A aliança entre a visigodos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar romana. O rompimento da aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar visigótica. A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha nos generais romanos sua liderança, e a elite político-militarvisigótica. A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar visigótica. 3a Questão (Ref.: 201301100545) Considere as afirmativas abaixo. I. "Segundo Tácito, essa sociedade (...) desconhecia o Estado e a cidade como organismos político- administrativos. O poder político estava nas mãos de uma Assembléia de Guerreiros, que posteriormente deu origem à nobreza medieval. O elemento de maior prestígio era o guerreiro, o homem livre, e a vida social centrava-se na tribo ou clã, ou seja, nos laços de sangue." II. "A base de toda a estrutura social residia no sippe - comunidade de linhagem que assegurava a proteção do grupo sob sua autoridade. (...) O casamento era monogâmico (...) A mulher dividia com o marido as tarefas de proteção ao grupo familiar (...)." III. "A economia dessas tribos (...) estava baseada na agricultura e na pecuária (...): plantavam e colhiam em grupo. Além disso, praticavam a caça e a pesca e não excluíam a pilhagem como atividade complementar (...)." IV. "A metalurgia ocupou papel importante na sociedade (...). O grande desenvolvimento da atividade bélica foi responsável para fabricação de armas, carros de combate e barcos bastantes eficientes." Eles identificam os costumes dos povos: mongóis eslavos germânicos sarracenos tártaros 1a Questão (Ref.: 201301042031) "Naquele dia santíssimo da Natividade do Senhor, quando o rei se ergueu depois de orar na missa [rezada] em frente ao túmulo do bem-aventurado Pedro apóstolo, o Papa Leão colocou-lhe uma coroa na cabeça e todo o povo dos Romanos o aclamou: "Vida e Vitória para Carlos Augusto, coroado por Deus grande e pacífico Imperador dos Romanos!" E depois deste louvor foi adorado pelo apostólico à maneira dos antigos príncipes e, posta de parte a denominação de patrício, foi chamado imperador e augusto". (Annales Laurissenses. A. 801, Fernanda Espinosa, Monumenta Germaniae Histórica - Scriptores, t. I, Hannover. Citado em Antologia de textos históricos medievais) "[Carlos Magno] foi a Roma a fim de restaurar a ordem nos negócios muito perturbados da Igreja e aí permaneceu durante todo o Inverno. Nessa altura, recebeu os títulos de Imperador e Augusto. Mas a princípio desagradou-lhe tanto este acto que declarou que se acaso tivesse podido conhecer com antecedência a intenção do pontífice, não teria entrado na Igreja naquele dia, embora fosse um dia muito festivo." (Vita Karoli Imperatoris Einhardi, caps. XXVII e XXVIII, A. Teulet, Euvres Completes - Eginhard, t. I, Société de le Histoire de France. Citado em: Fernanda Espinosa, Antologia de textos históricos medievais) Os textos tratam do mesmo fato histórico, sobre o qual é correto afirmar que: A vitória de Carlos Martel e a coroação na igreja de Arlés. Coroação de Oto I, sucessor de Carlos Magno como Imperador do Ocidente. Coroação de Carlos Magno em Roma, com a ideia de restituição do Império. Coroação de Luís, o Piedoso, o primeiro imperador franco católico. A vitória de Pepino III, o Breve, coroado pelo papa em Roma. 2a Questão (Ref.: 201301042009) Depois de Carlos Magno, o império Carolíngio: Legitimou seu domínio sobre outros povos, além dos francos, e proporcionou à cristandade os meios materiais para alcançar a salvação eterna; Seus filhos perderam o poder para os Mordomos do norte da Francia, os capetíngios, que formaram o poder hegemônico até a modernidade. Proporcionou a valorização da autoridade dos papas; Foi substituído por Carlos o Gordo, que não deu continuidade a sua política fragmentando o poder. Sofreu a contradição entre a noção de império e a tradição patrimonial, derivada dos francos, que levava a divisão territorial do reino para a sua partilha entre os filhos; 3a Questão (Ref.: 201301257273) Os merovíngios possuíam grandes áreas sobre seu domínio na região da Gália medieval, ainda que não contasse com um governo centralizado sobre estas. Entretanto, apesar de possuir esta fragmentação política, nas primeiras décadas do século VIII, os territórios merovíngios experimentaram um medo comum, estamos nos referindo ao: clima de guerra constante entre os reinos francos, que gerava tensão em todos. receio de que os cristãos se convertessem ao islão por meio da pregação muçulmana. medo do crescente poder dos mordomos da região da Nêustria. medo do exército visigodo que ameaçava atacar a Gália e alinhar os reinos germânicos. medo do exército do ataque muçulmano que forçava uma invasão à Gália pelos Pirineus. 1a Questão (Ref.: 201301100544) "O enfraquecimento gradual do poder central (...) leva insensivelmente, e sem que se dê por isso, ao deslocamento dos diretos do Estado. Os Condes, Duques etc. alcançam tão grande poderio, no decorrer do século X, que as suas funções se tornam, de fato, hereditárias (...). Nesta altura, reduzido o soberano à simples função de senhor feudal, como suserano dos suseranos, a organização dos feudos transforma-se em regime político e aparece verdadeiramente constituído o Feudalismo." Mattoso. In: Aquino et al, p. 387. O texto aborda um dos principais elementos constitutivos do sistema feudal vigente, nas sociedades da Europa ocidental, durante a Idade Média, ou seja: o absolutismo monárquico dos soberanos franceses e ingleses. o crescente predomínio do Império Romano sobre os poderes locais. a estrutura política radicalmente democrática predominante nos feudos a pequena interferência da Igreja Católica nos assuntos de natureza política. a descentralização política e administrativa. 2a Questão (Ref.: 201301264067) A dinastia Carolíngia comandou os destino do mundo franco por um bom período. Sobre esse domínio é correto afirmar que: seu domínio foi efêmero, pois a Igreja Católica nunca reconheceu sua liderança. foram reconhecidos pelos romanos como continuadores de seu legado. foram substituídos pelos Germanos no domínio sobre o povo franco. não eram conquistadores. Seu território foi todo devassado pelos muçulmanos. possuíam uma concepção patrimonial de poder, valorizando as relações pessoais. 3a Questão (Ref.: 201301257297) Analise as afirmativas abaixo e marque a opção correta correspondente: I - "O Império Carolíngio foi uma continuação direta do antigo Império Romano", apesar de falsa, essa foi a ideia que os intelectuais da Igreja construíram naquele contexto. II - Ao vencer seus inimigos e conquistar territórios da Germânia à Península Ibérica, Carlos Magno constituiu-se em uma verdadeira máquina de guerra. III - No período carolíngio, os mosteiros foram os grandes produtores de textos históricos e os monges construíram uma imagem heroica dos monarcas que fortaleceram a Igreja. apenas as afirmativas I e II estão corretas. apenas a afirmativa II está correta. apenas a afirmativa I está correta. as afirmativas I, II e III estão corretas. apenas a afirmativa III está correta. 1a Questão (Ref.: 201301056693) "A Europa conheceu então uma organização econômica, social e política comum: o feudalismo. Nos territórios chamados de senhoria, os nobres, os senhores, que moravam muitas vezes nos castelos fortes, dominavam a população. O mais importante, contudo, eram as relações homem a homem, a fidelidade ao senhor em troca de sua proteção." (Jacques Le Goff. Uma breve história da Europa. Petrópolis: Vozes, 2008, p. 75, texto adaptado). O texto do historiador Jacques Le Goff privilegia a relação de fidelidade presente na sociedade européia da Idade Média. Nessa perspectiva, o feudalismo europeu caracterizava-se por uma relação deservidão entre os servos e os senhores feudais. escravidão entre os servos e os senhores feudais. vassalagem entre os nobres e os bispos e clérigos. trabalho livre entre os operários feudais e o donos dos castelos-fortes. é impossível em poucas palavras definir o feudalismo, uma vez que é um processo histórico que data de inúmeras transformações sociais e políticas. 2a Questão (Ref.: 201301073381) O sistema feudal instaurou relações sociais complexas entre senhores e servos. Nas relações de suserania e vassalagem vigentes durante o feudalismo francês: os suseranos eclesiásticos não mantinham a servidão nos seus domínios, mas sim o trabalho livre. os suseranos leigos, formados pela grande nobreza fundiária, distinguiam juridicamente os servos que trabalhavam nos campos, dos que produziam nas cidades e dos que trabalhavam em manufaturas de sua propriedade. o sistema de impostos incidia de forma pesada sobre os servos. as principais instituições sociais que sustentavam as relações entre senhores e servos eram de origem muçulmana, oriundos da longa presença árabe na Europa Ocidental. a servidão representou uma retomada da escravidão, conforme existia na Roma Imperial. 3a Questão (Ref.: 201301073393) Complete a frase: "O feudalismo foi um modo de organização..." ... cultural e político baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando muito de acordo com a época e o local e possuindo os metais preciosos como principal bem de riqueza, uma estrutural social com muita mobilidade social, apesar de fortemente hierarquizada e com uma política descentralizada (embora houvesse um rei, ele não representava uma forte autoridade). ... social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando muito de acordo com a época e o local e possuindo a terra como principal bem de riqueza, uma estrutural social com pouca mobilidade social, fortemente hierarquizada e com uma política descentralizada (embora houvesse um rei, ele não representava uma forte autoridade). ... social, político e cultural baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando pouco de acordo com a época e o local e possuindo a terra como principal bem de riqueza, uma estrutural social com grande mobilidade social, fortemente hierarquizada e uma política centralizada (o rei representava uma forte autoridade). ... social e econômico baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando muito de acordo com a época e o local e possuindo os palácios como principal bem de riqueza, uma estrutural social com grande mobilidade social, pouco hierarquizada e com uma política descentralizada (embora houvesse um rei, ele não representava uma forte autoridade). ... social e cultural baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando pouco de acordo com a época e o local e possuindo a terra como principal bem de riqueza, uma estrutural social com grande mobilidade social, pouco hierarquizada e com uma política centralizada (o rei representava uma forte autoridade). 1a Questão (Ref.: 201301052255) O sistema feudal tem origem em instituições tanto do mundo romano quanto do germânico. De fato, notam-se no Império Romano, desde a crise do século III, traços que conduziriam ao feudalismo. Neste sistema, a experiência social do servo medieval era pautada pelas seguintes circunstâncias: Vida presa à terra e obrigação de prestar serviços ao senhor, pagando a este diversos tributos em troca de permissão de uso da terra. Ampla liberdade de pensamento e autonomia política, sendo opção individual o engajamento militar nas guerras entre os feudos e na luta contra os muçulmanos. Subordinação exclusiva a autoridades religiosas e trabalho urbano, através do qual poderia acumular dinheiro e ascender social e politicamente. Trabalho agrícola e relativa autonomia em relação ao senhor feudal, tendo a liberdade de mudar de patrão a qualquer momento. Submissão aos direcionamentos da Igreja Católica e do Estado, pagando impostos ao senhor feudal apenas nos momentos de guerra. 2a Questão (Ref.: 201301033582) Como um dos construtos ideológicos formadores do imaginário medieval, temos a Sociedade das três ordens. Inicialmente enunciada por Aldeberon de Laon no século X, este ideal de sociedade tripartida propunha papéis específicos para um dos grupos sociais do período medieval e influenciou a sociedade francesa até às vésperas da Revolução francesa. Sobre este ideal de representação social podemos afirmar que: Constituía-se a partir de um ideal de igualdade entre os grupos, a saber: os oratores, bellatores e laboratores, aos quais destinavam-se funções determinadas. Neste modelo ideal, aos bellatores, postos no topo desta sociedade, cabia a função de sustento do restante da sociedade. Embora os três grupos fossem descritos neste modelo como complementares; esta complementaridade estava pautada na desigualdade considerada como natural. Era uma razoável descrição da real sociedade medieval a partir do século X. Este modelo de sociedade era fragmentado e hierárquico, não havendo percepção de unidade na totalidade do corpo social. 3a Questão (Ref.: 201301033516) Complete a assertiva: "O feudalismo foi um modo de organização...." "... social e cultural baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando pouco de acordo com a época e o local e possuindo a terra como principal bem de riqueza, uma estrutural social com grande mobilidade social, fortemente hierarquizada e com uma política centralizada (o rei representava uma forte autoridade)." "... social e econômico baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando muito de acordo com a época e o local e possuindo a terra como principal bem de riqueza, uma estrutural social com grande mobilidade social, pouco hierarquizada e com uma política descentralizada (embora houvesse um rei, ele não representava uma forte autoridade)." "... social, político e cultural baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando pouco de acordo com a época e o local e possuindo a terra como principal bem de riqueza, uma estrutural social com grande mobilidade social, fortemente hierarquizada e uma política centralizada (o rei representava uma forte autoridade)." "... social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando muito de acordo com a época e o local e possuindo a terra como principal bem de riqueza, uma estrutural social com pouca mobilidade social, fortemente hierarquizada e com uma política descentralizada (embora houvesse um rei, ele não representava uma forte autoridade)." "... cultural e político baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando muito de acordo com a época e o local e possuindo os metais preciosos como principal bem de riqueza, uma estrutural social com pouca mobilidade social, fortemente hierarquizada e com uma política descentralizada (embora houvesse um rei, ele não representava uma forte autoridade)." 1a Questão (Ref.: 201301264075) A sociedade medieval, como as sociedades antigas, tinha uma visão dúbia em relação à mulher e a seu papel. Sobre a prostituição, por exemplo, era comum vermos a seguinte postura: as prostitutas praticamente desapareceram no contexto medieval graças à perseguição empreendida pela Igreja e pelos judeus. os posicionamentos em relação à prostituição mudam muito ao longo da Idade Média. Em geral, são vistas como um mal necessário. as prostitutas eram, em geral, ignoradas e pouco frequentadas graças a todas as interdições da Igreja em relação ao sexo. as prostitutas eram vistas com carinho, posto que era uma opção de vida muito difícil.Tomada apenas por aquelas sem opção real. toda mulher ligada à prostituição era condenada à fogueira não importando os motivos que a conduziram a essa prática. 2a Questão (Ref.: 201301267034) Assinale a alternativa correta. ¿A história do apogeu das cidades medievais está relacionada com o progresso da civilização material, fruto da produção de excedente agrícola e da evolução demográfica assistida na Europa ocidental a partir do século X. Acerca desse processo podemos afirmar que: 1. A maior parte das cidades no período considerado se originam das cidades da época romana, dos castelos e dos mosteiros, embora também ocorra o surgimento de novos núcleos urbanos. 2. Além da importância das feiras e do comércio, que conferem à cidade sua função econômica, merece destaque a função religiosa, exercida pelas ordens mendicantes. 3. É preciso considerar primeiramente que o crescimento desses centros urbanos está diretamente relacionado com a centralização do poder político, havendo uma ligação direta entre a vitalidade urbana do ano mil e a consolidação das monarquias absolutas europeias que ocorrem no mesmo período. Somente as alternativas 1 e 2 estão corretas. Somente as Alternativas 1 e 3 estão corretas Todas as alternativas estão corretas Somente as alternativas 2 e 3 estão corretas. Somente a alternativa 2 está correta. 3a Questão (Ref.: 201301266793) As mulheres na Idade Média passaram por várias adversidades graças ao papel subalterno que ocupavam. Exemplo de marginalizadas, temos as prostitutas, cuja atuação era constantemente avaliada pelos membros da Igreja. Sobre a prostituição medieval é correto afirmar que: sempre foi aceita pois havia o discurso de que algumas mulheres só serviam para exercer esse papel. era uma atividade disseminada por toda Europa, mas exercida apenas por mulheres estrangeiras. não foi sempre condenada. Os posicionamentos da Igreja mudaram de acordo com a necessidade e o contexto. foi sempre condenada pela Igreja como uma prática demoníaca e nociva à sociedade. é uma prática vigente apenas até o século VIII. Depois passou a ser perseguida. 1a Questão (Ref.: 201301035319) No século X e XI, observamos a presença de uma série de mudanças na Europa Ocidental. Trata-se do período do feudalismo clássico, mas também dos projetos universalistas, eclesiásticos e nobiliárquicos. Entre as principais característica deste projeto podemos citar: O discurso eclesiástico sobre as duas espadas de Deus. Ambas importantes, uma nas mão do Imperador ou rei, outra na mão dos bispos ou do Papa, mas hierarquizadas afirmando o poder da fé diante do poder secular A busca do controle absoluto das mentes estabelecido pela Igreja, uma vez que cria sistemas para que todos busquem somente a salvação, aceitando as mazelas deste mundo e transformando seu poder em único durante a Idade Média Central Que durante a Idade Média Central só podemos falar em um projeto universalista eclesiástico, a partir das reformas gregorianas e dos concílio lateranenses. Podemos citar como projeto universalista a busca da Igreja em reestabelecer um Império na Europa Ocidental. Primeiro foram os Carolíngios e na Idade Média Central o Sacro Império, até ser estabelecida a unificação eclesiástica e o Império Bizantino tornar-se a representação do Império Universal na terra. Não podemos falar da existência de um projeto Universalista Medieval, neste período. A Igreja controlava as terras e era uma das instituições mais ricas do período, não tendo para tal um enbasamento filosófico ou político. 2a Questão (Ref.: 201301257429) A escolástica foi um movimento que ganhou força entre os clérigos medievais, sobretudo, a partir do século XII, com Tomás de Aquino. A premissa principal de ação deste teólogo, assim como, dos demais integrantes do movimento escolástico era: estudar a filosofia para entender o mundo que se vive alcançar a Deus pelo exercício da razão. o estudo da teologia deveria ser obrigatório a todo cristão a ideia de que conhecer a Deus só estava acessível aos universitários a necessidade de estudar a Bíblia para ser clérigo 3a Questão (Ref.: 201301264076) As Universidades Medievais foram surgindo aos poucos, fruto de um processo, da sofisticação de modelo já existente. Sobre elas é correto dizer que: as universidades dedicavam-se apenas aos estudos bíblicos. Nada além era discutido em seus bancos. o acesso às universidades era elitizado. Apenas alguns jovens poderiam frequentá-la, desde que tivessem recursos ou apoio de um mecenas. as universidades pouco avançaram no contexto medieval. Só foram importantes como centros produtores de saber a partir do século XX. as universidades já nasceram laicas, ou seja, não tinham vínculo com a Igreja Católica. as universidades foram criadas com intuito de democratizar o saber, ou seja, qualquer um poderia frequentá-las. 1a Questão (Ref.: 201301033459) "Retornos periódicos da peste negra, efeitos destruidores das guerras e das grandes companhias, Grande Cisma da Igreja: os contemporâneos tinham razões para se sentir assolados pela Providência e as cores outonais pintadas por Johan Huizinga não saíram do nada. O pessimismo invade os espíritos e o sentimento de viver em um mundo que agoniza, que chega ao seu fim, se faz mais presente do que nunca." (BASCHET, Jérôme. A civilização feudal: do ano 1000 à colonização da América. São Paulo: Globo, 2006. p. 251-252) No texto acima, o historiador Jérôme Baschet apresenta os efeitos da crise do século XIV no imaginário medieval. Com base nas informações apresentadas, marque a alternativa correta: Os medievais percebiam que seus saberes médicos e diplomáticos eram insuficientes para lidar com a crise. Os medievais interpretavam os elementos da crise como punições de Deus e como sinais do Apocalipse. Os medievais reconheceram sua incapacidade de superar a crise e, por isso, tornaram-se pessimistas. Os medievais acreditavam estar num outono perpétuo e que as demais estações jamais retornariam. Os medievais compreendiam a crise como um castigo de Deus pelas injustiças praticadas contra as minorias. 2a Questão (Ref.: 201301073398) "De um lado, a Igreja. Do outro lado, os poderes laicos, nomeadamente o do Império Romano-Germânico, herdeiro parcial de Carlos Magno. Esses dois poderes são distintos, mas defrontam-se vivamente para assegurarem a preeminência de um sobre o outro. A aspiração à reforma da Igreja corresponde, portanto a uma velha exigência: libertar a Igreja do seu enfeudamento ao temporal. Esse movimento assume uma importância excepcional com a reforma gregoriana, que Gregório VII, papa de 1073 a 1085, simboliza. Reforma que se realiza ao longo de todo o século XII." (LE GOFF, Jacques. Em busca da Idade Média. Lisboa: Teorema, 2003, p. 61) A respeito da Reforma Gregoriana é correto afirmar: Foi marcada por uma profunda reorientação religiosa que condenava o culto aos santos, a devoção às relíquias, às práticas de peregrinação e sustentava a infalibilidade das Escrituras Sagradas. Representou o reconhecimento das autoridades temporais, sobretudo do Império Romano-Germânico, como a única instituição de caráter universal no seio da cristandade. Significou o rompimento dos poderes eclesiásticos com as estruturas feudais e uma defesa das transformações econômicas e políticas que levariam ao capitalismo. Permitiu uma reaproximação com a Igreja de Constantinopla baseada na proibição da devoção às imagens e uma convivência mais tolerante com judeus e muçulmanos. Caracterizou-se pela tentativa de demarcar as fronteirasentre clérigos e leigos com a recomendação enérgica do celibato clerical e a afirmação da superioridade dos poderes espirituais sobre os temporais. 3a Questão (Ref.: 201301035339) As manifestações artísticas têm uma gama de formas: pintura, música, teatro, fotografia, arquitetura, escultura entre outras. O papel do historiador ao analisar essas produções deve, necessariamente, observar aspectos técnicos e práticos para a construção e sua relação com o cotidiano. Sobre a arte medieval o historiador deve observar os fatores abaixo: O gótico se manifesta em uma Idade Média essencialmente rural. A influência islâmica e bizantina nunca foram importantes para a Europa medieval. O românico foi um estilo caracterizado por templos sólidos, representando a solidez da Igreja. A idéia do românico era trazer a ideia de um espaço mais reservado a Deus, daí a quase inexistência de Igrejas desse tipo. A busca do gótico minimalismo gerou catedrais simples, sem muita ostentação.
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