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TEORIA AnalisedasDemonstracoesContabeis05122005104313

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OBCURSOS PODIVM 
WWW.CARREIRAFISCAL.COM.BR 
 
 
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
 
 
Fatos ou Eventos 
Econômico-
Financeiros 
Processo 
========> 
Contábil 
Demonstrações 
Financeiras = 
DADOS 
Técnicas de 
Análise 
===========> 
de Balanço 
Informações 
Financeiras para 
tomada de Decisões 
 
DADOS ==> São números ou descrição de objetos ou eventos, que, isoladamente não 
provocam nenhuma reação no leitor 
 
INFORMAÇÃO ==> Representam, para quem as recebe, uma comunicação que pode produzir 
reação ou decisão, freqüentemente acompanhada de um efeito - surpresa. 
 
A ANÁLISE DE BALANÇO COMEÇA ONDE TERMINA A CONTABILIDADE 
 
 
I - INFORMAÇÕES PRODUZIDAS PELA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS 
a) Situação Financeira 
b) Situação Econômica 
c) Desempenho 
d) Eficiência na Utilização dos recursos 
e) Pontos Fortes e Fracos 
f) Tendências e Perspectivas 
g) Quadro Evolutivo 
h) Adequação das Fontes às Aplicações dos Recursos 
i) Causas das alterações na situação financeira 
j) Causas das alterações na rentabilidade 
k) Evidência de erros na administração 
l) Providências que deveriam ter sido tomadas e não foram 
m) Avaliação de alternativas econômico - financeiras futuras 
 
Na nálise das Demonstrações Contabeis: 
1) Extraem - se os índices das Demonstrações Contábeis 
2) Comparam - se os índices com os Padrões 
3) Ponderam - se as diferentes informações e chega -se a um diagnóstico ou conclusão 
4) Tomam - se decisões 
 
HISTÓRICO 
· A análise de Balanço surgiu dentro do sistema bancário, no final do Sec. XIX. 
· Em 1895 ela era recomendada pelo Conselho Executivo da Associação dos Bancos no 
Estado de NY. 
· Em 1900, esta associação divulgou um formulário de proposta de crédito que incluía 
espaço para o Balanço.. 
· Em 1915 torna -se obrigatória. O Banco Central Americano determina que só poderiam 
ser redescontados títulos de empresas que tivessem apresentado seus balanços ao banco. 
· Em 1931 a DUN & BRADSTREET passa a elaborar e divulgar índices – padrão. 
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2 
· Na década de 30 a DUPONT, de Nemours, desenvolve um modelo de análise de 
rentabilidade de empresa - ROI. 
· No Brasil, a prática se consolidou na década de 70, com o desenvolvimento do Mercado 
de Capitais. Em 1968 foi criado o SERASA, que hoje em dia é também um cadastro que 
se preocupa em divulgar as empresas que estão em dificuldades financeiras. É o SPC das 
pessoas jurídicas, alem do CADIN, órgão oficial que indica os débitos das empresas para 
com seus organismos e bancos oficiais. 
 
 II - TÉCNICAS DE ANÁLISE 
1) Análise através de Índices 
2) Análise Vertical e Horizontal 
3) Análise do Capital de Giro 
4) Análise da Rentabilidade (ROI e Alavancagem Financeira) 
5) Análise do DOAR e do Fluxo de Caixa 
6) Análise Prospectiva 
 
IV - ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
 
· RELATÓRIO DA DIRETORIA 
Informações sobre o desempenho e perpectivas sobre: vendas, compras, produtos, expansão, 
efeitos conjunturais, legislação, políticas financeira e de recursos humanos. Embora a CVM 
determine sua forma, seu conteúdo, acaba sendo o meio que a administração tem de “dourar 
a pílula”. 
· DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
Balanço Patrimonial 
Demonstração de Resultado do Exercício 
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, substituível pela Demonstração das 
Mutações do Patrimônio Líquido (pois esta contem aquela) 
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 
· NOTAS EXPLICATIVAS 
São dados e informações que complementam as demonstrações financeiras (por ex.: taxa de 
juros, prazos de vencimento, garantias das obrigações financeiras; montante das importâncias 
seguradas, prazos e Cias das apólices de seguro; garantias prestadas a terceiros; espécies de 
ações do capital social; eventos subsequentes à data do balanço e que alteram de forma 
relevante a situação financeira da empresa, etc. 
· PARECER DOS AUDITORES 
É a opinião sobre a correção e a veracidade das demonstrações contábeis. Verificam os 
controles internos da empresa, conferem lançamentos e conciliações contábeis e checam os 
saldos e transações com terceiros, tudo por amostragem. 
 
 A Lei 6404 ( Lei das Sociedades por Ações ) determina a estrutura básica das Demonstrações 
Financeiras além de determinar procedimentos que proporcionaram considerável 
aperfeiçoamento contábil em relação às práticas anteriormente adotadas. Dispõe sobre : 
· Demonstrações Financeiras Obrigatórias 
· Conteúdo das Demonstrações Financeiras 
· Critérios de Avaliação de Ativo e Passivo 
· Determinação do Lucro Líquido 
· Consolidação das Demonstrações Financeiras 
 
 
 
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3 
 
 
 
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS 
BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADOS EM : 
 31/12/X1 31/12/X2 31/12/X3 
 Vr. Absoluto AV AH Vr. Absoluto AV AH Vr. Absoluto AV AH 
ATIVO 
CIRCULANTE 
· Caixa e Bancos 
· Aplicações Financeiras 
SUB TOTAL FINANCEIRO 
· Duplicatas a Receber 
· Estoques 
· Adiantº a Fornecedores 
· Despesas Pré - Pagas 
SUB TOTAL OPERACIONAL 
TOTAL ATIVO CIRCULANTE 
 
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 
· Sociedades Colig. Control.s 
· Depósitos Judiciais 
· Créditos a Longo Prazo 
TOTAL REALIZ. LONGO PRAZO 
 
ATIVO PERMANENTE 
· Investimentos 
· Imobilizado 
· Diferido 
TOTAL DO ATIVO PERMANENTE 
T O T A L D O A T I V 
O 
 
 
PASSIVO 
CIRCULANTE 
· Fornecedores 
· Salários a Pagar 
· Impostos e Contr. a Recolher 
· Outras Contas a Pagar 
SUB TOTAL OPERACIONAL 
· Empréstimos Bancários 
· Duplicatas descontadas 
SUB TOTAL FINANCEIRO 
TOTAL PAS. CIRCULANTE 
 
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 
· Empréstimos/Financiamentos 
· Impostos Parcelados 
TT EXIG. A LONGO PRAZO 
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4 
 
PATRIMÔNIO LIQUIDO 
 
· Capital 
· Reservas 
· Resultados Acumulados 
TT PATRIMÔNIO LIQUIDO 
 
T O T A L D O P A S S I V O 
 
 
 
 
 
 
DEMONSTR. DO RESULTADO 
 
 
 
 
 
 
PARA OS PERÍODOS ENCERRADOS EM : 
 31/12/X1 31/12/X2 31/12/X3 
 Vr. Absoluto AV AH Vr. Absoluto AV AH Vr. Absoluto AV AH 
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 
(-) Imp./Descontos/Devoluções 
RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA 
 
(-)CUSTO PRODUTOS VENDIDOS 
 
(=)LUCRO BRUTO 
 
(-) DESPESAS OPERACIONAIS 
· Desp. Administrativas 
· Desp. Comerciais 
 
RESULTADO OPERACIONAL 
 
(-)Despesas Financeiras 
(+)Receitas Financeiras 
 
RESULTADO OPERACIONAL 
 
(+)/(-)Result. Não Operacional 
 
RESULTADO ANTES DO I.R. e C.S. 
 
RESULTADO LÍQ. DO EXERCÍCIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 
 
 
 
 
 
VI - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DA CIA. EXEMPLO 
 
 
 
 LEVANTADOS EM : 
BALANÇO PATRIMONIAL 31/12/X1 31/12/X2 31/12/X3 
 Vr. Absoluto AV AH Vr. Absoluto AV AH Vr. Absoluto AV AH 
ATIVO 
CIRCULANTE 
· Caixa e Bancos 34.665 26.309 25.000 
· Aplicações Financeiras 128.969 80.915 62.000 
SUB TOTAL FINANCEIRO 163.634 107.224 87.000 
· Duplicatas a Receber 1.045.640 1.122.512 1.529.061 
· Estoques 751.206 1.039.435 1.317.514· Despesas Pré - Pagas 
SUB TOTAL OPERACIONAL 1.796.846 2.161.947 2.846.575 
TT ATIVO CIRCULANTE 1.960.480 2.269.171 2.933.575 
 
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 
 
ATIVO PERMANENTE 
· Investimentos 72.250 156.475 228.075 
· Imobilizado 693.448 1.517.508 2.401.648 
· Diferido 40.896 90.037 
TOTAL ATIVO PERMANENTE 765.698 1.714.879 2719.760 
 
T O T A L D O A T I V O 2.726.178 3.984.050 5.653.335 
 
PASSIVO 
CIRCULANTE 
· Fornecedores 708.536 639.065 688.791 
· Salários a Pagar 
· Outras Contas a Pagar 275.623 289.698 433.743 
SUB TOTAL OPERACIONAL 984.159 928.763 1.122.534 
· Empréstimos Bancários 66.165 83.429 158.044 
· Duplicatas descontadas 290.633 393.885 676.699 
SUB TOTAL FINANCEIRO 356.798 477.314 834.743 
TT PASSIVO CIRCULANTE 1.340.957 1.406.077 1.957.277 
 
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 
· Empréstimos/Financiamentos 314.360 1.170.788 2.028.231 
· Impostos Parcelados 
TT EXIG. A LONGO PRAZO 314.360 1.170.788 2.028.231 
CAPITAIS DE TERCEIROS 1.655.317 2.576.865 3.985.508 
PATRIMÔNIO LIQUIDO 
· Capital 657.083 1.194.157 1.350.830 
· Resultados Acumulados 413.778 213.028 316.997 
TT PATRIMÔNIO LIQUIDO 1.070.861 1.407.185 1.667.827 
T O T A L D O P A S S I V O 2.726.178 3.984.050 5.653.335 
 
 
 
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6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DO 
RESULTADO 
 
PARA OS PERÍODOS ENCERRADOS EM : 
 31/12/X1 31/12/X2 31/12/X3 
 Vr. Absoluto AV AH Vr. Absoluto AV AH Vr. Absoluto AV AH 
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 4.793.123 4.425.866 5.851.586 
 
(-)CUSTO PRODUTOS VENDIDOS 3.621.530 3.273.530 4.218.671 
 
LUCRO BRUTO 1.171.593 1.152.336 1.632.915 
 
(-) DESPESAS OPERACIONAIS 495.993 427.225 498.025 
 
(+)OUTRAS REC. OPERACIONAIS 8.394 17.581 27.777 
 
RESULTADO OPERACIONAL 683.994 742.692 1.162.667 
 
(-)Despesas Financeiras 284.308 442.816 863.298 
(+)Receitas Financeiras 10.860 7.562 5.935 
 
RESULTADO OPERACIONAL 410.546 307.438 305.304 
 
(+)/(-)Resultado Não Operac’l 1.058 
 
RESULTADO ANTES DO I.R. e C.S. 411.604 307.438 305.304 
 
RESULTADO LÍQ. DO EXERCÍCIO 223.741 167.116 165.956 
 
 
 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
 
 
 
DISCRIMINAÇÃO 
CAPITAL SOCIAL 
E RESERVAS 
RESERVA LEGAL E 
LUCROS ACUMULADOS 
 
T O T A L 
Saldo em 31.12.X0 577.605 244.222 821.827 
(+)Lucro Líquido do Exercício de 19X1 223.741 223.741 
(+)Aumento de Capital 79.478 (30.000) 49.478 
(-)Dividendos Distribuídos 24.185 24.185 
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7 
(=)Saldo em 31.12.X1 657.083 413.778 1.070.861 
(+)Lucro Líquido do Exercício de 19X2 167.116 167.116 
(+)Aumento de Capital 537.074 (281.634) 255.440 
(-)Dividendos Distribuídos 86.232 86.232 
(=)Saldo em 31.12.X2 1.194.157 213.028 1.407.185 
(+)Lucro Líquido do Exercício de 19X3 165.956 165.956 
(+)Aumento de Capital 156.673 156.673 
(-)Dividendos Distribuídos 61.987 61.987 
(=)Saldo em 31.12.X3 1.350.830 316.997 1.667.827 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 
 EXERCÍCIOS 
 19X1 19X2 19X3 
ORIGENS 
DAS OPERAÇÕES 
· Lucro Líquido 223.741 167.116 165.956 
· Depreciação 20.200 101.511 167.477 
· Resultado da Equivalência Patrimonial (5.508) (10.541) (20.277) 
DOS ACIONISTAS 
· Aumento de Capital 49.478 255.440 156.673 
DE TERCEIROS 
· Novos Empréstimos e Financiamentos 124.756 906.528 857.443 
TOTAL DAS ORIGENS 412.667 1.420.054 1.327.272 
 
APLICAÇÕES 
· Dividendos 24.185 86.232 61.987 
· Reduções Empréstimos a Longo Prazo 50.100 
· Aquisição de Investimentos 6.104 73.684 51.323 
· Aquisição de Imobilizado 34.480 925.571 1.051.617 
· Acréscimos no Ativo Diferido 40.896 49.141 
TOTAL DAS APLICAÇÕES 64.769 1.176.483 1.214.068 
 
VARIAÇÃO DO CAP. CIRCULANTE LÍQUIDO 
347.898 
 
243.571 
 
113.204 
 
MOVIMENTAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 
 19X0 19X1 19X2 19X3 
Ativo Circulante 1.500.889 1.960.480 2.269.171 2.933.575 
Passivo Circulante 1.229.264 1.340.957 1.406.077 1.957.277 
Capital Circulante Líquido 271.625 619.523 863.094 976.298 
 
Aumento do Capital 
Circ. Líquido 
 
347.898 
 
243.571 
 
113.204 
 
 
DADOS ADICIONAIS 19X1 19X2 19X3 
Receita Bruta de Vendas 6.113.052 6.227.390 8.069.229 
(-)Devoluções e Abatimentos 152.825 184.276 249.086 
Vendas Realizadas 5.960.227 6.043.114 7.820.143 
(-) Impostos 1.167.104 1.617.248 1.968.557 
Receita Líquida de Vendas 4.793.123 4.425.866 5.851.586 
 
Outras Receitas Operacionais 8.394 17.581 27.777 
Rec. Equivalência Operacional 5.508 10.541 20.277 
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8 
Outras de Aluguel 2.886 7.040 7.500 
 
Despesas Operacionais 495.993 427.225 498.025 
De Vendas 269.560 225.310 284.021 
Administrativas 206.323 180.422 192.698 
Gerais 20.110 21.493 21.306 
 
Compras 3.001.587 2.766.402 3.387.266 
 
Estoques 751.206 1.039.435 1.317.514 
Matérias Primas 264.132 289.385 317.413 
Produtos em Processo 263.713 386.643 466.271 
Produtos Acabados 223.361 363.407 533.830 
AUMENTO DE CAPITAL NAS SEGUINTES DATAS: 
30/04/X1 49.478 
01/06/X2 255.440 
02/07/X3 156.673 
 
Os dividendos são provisionados no encerramento de cada exercício social 
 
BALANÇO SINTÉTICO DE 19X0 
 
ATIVO PASSIVO 
 Operacional 
 · Fornecedores 570.520 
Operacional 1.378.133 · Outras Obrigações 269.002 
Financeiro 122.756 Financeiro 389.742 
Total do Circulante 1.500.889 Total do Circulante 1.229.264 
 
 Exigível a Longo Prazo 189.604 
Permanente 739.806 
 Patrimônio Líquido 821.827 
 
TOTAL 2.240.695 TOTAL 2.240.695 
 
VII - AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO EMPRESARIAL 
As demonstrações financeiras condensam o resultado de todas as transações efetuadas por uma 
empresa. 
 
· AVALIAÇÕES GENÉRICAS 
(estrutura de capitais, liquidez e rentabilidade, além da análise vertical e horizontal) 
 
· AVALIAÇÕES DE TÓPICOS ESPECÍFICOS DA EMPRESA 
(Capital Circulante Líquido, Risco do Endividamento Bancário, Liquidez x Fluxo de 
Caixa, etc.) 
 
VIII - ÍNDICES 
 
Índice é a relação entre contas ou grupo de contas das Demonstrações Financeiras, que visa 
evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa. 
Quantos índices são necessários para uma boa análise ? 
Quando se dobra o número de índices, não se consegue dobrar a quantidade de informações. 
 
Nas páginas seguintes apresentam - se os principais índices que devem ser utilizados na análise 
das Demonstrações Financeiras, objetivando os principais aspectos revelados sobre a situação 
Financeira e Econômica da Empresa. 
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9 
 
O índice deve ser entendido como uma resposta a uma indagação que se faz a respeito de um 
determinado aspecto que se queira investigar na empresa. 
 
A lista que se segue, resume os principais índices que normalmente são utilizados numa análise 
de balanço que esteja querendo focar os aspectos da situação financeira e da situação econômica 
da empresa. 
1 - ESTRUTURA DE CAPITAIS - Os índices desse grupo mostram as grandes linhas de 
decisões financeiras, em termos de obtenção e aplicação de recursos. 
 
Participação de Capitais de Terceiros = Capitais de Terceiros / Patrimônio Líquido x 100 
indica: Quanto a empresa tomou de capitais de terceiros para cada R$ 100 de capital próprio 
investido. 
interpretação: quantomenor, melhor 
 
19X1 19X2 19X3 
1.655.317 / 1.070.861 X 100 = 154 % 2.576.865 / 1.407.185 X 100 = 183 % 3.985.508 / 1.667.827 X 100 =239 % 
 
Este índice relaciona as duas grandes fontes de recursos da empresa. Também é chamado de 
índice de Grau de Endividamento. 
 
Do ponto de vista de obtenção de lucro, pode ser vantajoso trabalhar com capitais de terceiros 
desde que seu custo seja inferior ao lucro conseguido com a sua aplicação nos negócios. Do 
ponto de vista financeiro, pode ser preocupante porque revela uma menor liberdade de decisões 
financeiras da empresa ou uma maior dependência a esses terceiros. 
 
No Caso da Empresa Exemplo, vemos que o índice está crescendo, o que indicaria uma situação 
preocupante. Entretanto, outras verificações merecem ser feitas, por exemplo, analisando a 
capacidade de endividamento da empresa. Isto pode ser observado, analisando: 
 
A) Geração de Recursos - Uma empresa capaz de gerar recursos para amortizar suas dívidas tem 
mais capacidade de endividar - se. 
B) Liquidez - Se uma empresa toma recursos de terceiros e investe em seu giro comercial e 
dispõe de um bom capital próprio, investido no Ativo Circulante, então o efeito negativo 
sobre a liquidez será menor do que se ela está imobilizando todos os recursos próprios e mais 
parte dos recursos de terceiros. E se ela está tomando empréstimos apenas para cobrir 
prejuízos ? 
C) Renovação - Se a empresa conseguir renovar as dívidas vencidas, não terá problemas de 
insolvência. 
 
 
Composição do Endividamento = Passivo Circulante / Capitais de Terceiros x 100 
indica: Qual o percentual de obrigações de curto prazo em relação às obrigações totais. 
interpretação: quanto menor, melhor 
 
19X1 19X2 19X3 
1.340.957 / 1655.317 X 100 = 81 % 1.406.077 / 2.576.865 X 100 =54 % 1.957.277 / 3.985.508 X 100 = 49 % 
 
Uma coisa é ter dívidas de curto prazo que precisam ser pagas com os recursos possuídos hoje, 
mais aqueles gerados a curto prazo; outra coisa é ter dívidas a longo prazo, pois neste caso a 
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10 
empresa terá tempo para gerar recursos (normalmente lucro + depreciação ) para pagar estas 
dívidas. 
Imobilização do Patrimônio Líquido: Ativo Permanente / Patrimônio Líquido x 100 
indica: quanto a empresa aplicou no Ativo Permanente para cada R$ 100 de Patrimônio Líquido 
interpretação: quanto menor, melhor 
 
19X1 19X2 19X3 
765.698 /1.070.861 X 100 = 71 % 1.714.879 / 1.407.125 X 100 =121 % 2.719.760 / 1.667.827 X 100 =163 % 
 
Como o Ativo Permanente é uma aplicação de recursos de caráter permanente, é desejável que 
as fontes destes recursos também sejam de caráter permanente, como é o caso do Patrimônio 
Líquido. No caso da Empresa Exemplo, em 19X1, os 71% deste índice indicam que os outros 
29% do Patrimônio Líquido estavam aplicados no Capital Circulante Líquido. Para os demais 
anos, vemos que o Patrimônio Líquido não foi suficiente para financiar toda a aplicação feita no 
Ativo Permanente, sendo necessário recursos de terceiros para completar esta deficiência. 
 
Aqui temos um novo conceito que é o do 
 
CAPITAL CIRCULANTE PRÓPRIO => CCP = PL – AP 
 
que indica a parcela do patrimônio líquido investida no Ativo Circulante. Quanto mais a empresa 
investir em Ativo Permanente, menos recursos próprios sobrarão para investir no Ativo 
Circulante, e consequentemente maior será a dependência a capitais de terceiros para financiar o 
Ativo Circulante. 
 
Em termos financeiros, o ideal é a empresa dispor de Patrimônio Líquido suficiente para 
financiar todo o seu Ativo Permanente e ainda sobrar uma parcela (CCP - Capital Circulante 
Próprio) para financiar seu ativo circulante. Seu grau de liberdade será total, não sendo 
obrigada a ficar todo o tempo correndo atrás de bancos. 
Imobilização dos Recursos Não Correntes: Ativo Permanente / ( Patrimônio Líquido + 
Exig. a L. Prazo) x 100 
indica: que percentual de Recursos Não Correntes a empresa aplicou no Ativo Permanente 
interpretação: quanto menor, melhor 
 
19X1 19X2 19X3 
765.698/(314.360 + 1.070.861)X 100 = 
55% 
1.714.879 / (1.170.788 + 1.407.185) X 
100 = 66% 
2.719.760 / (2.028.231 +1.667.827) 
X 100 = 74% 
 
Os elementos do Ativo Permanente tem uma vida útil relativamente longa. Assim não é 
necessário financiar todo o imobilizado com recursos próprios. É perfeitamente possível utilizar 
recursos de terceiros desde que o prazo para pagamento destes recursos seja compatível com a 
duração do imobilizado, ou que o prazo seja suficiente para a empresa gerar recursos de suas 
operações capazes de resgatar as dívidas de longo prazo. 
 
Como regra, este índice não deve ultrapassar os 100 %, pois isto significaria que há recursos de 
curto prazo financiando ativos permanentes, o que carateriza Capital Circulante Líquido 
Negativo. 
 
A parcela de recursos não correntes destinada ao Ativo Circulante é denominada de Capital 
Circulante Líquido . O CCL representa a folga financeira a curto prazo, ou seja, 
financiamentos de que a empresa dispõe para seu giro e que não serão cobrados a curto prazo. 
 
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11 
Portanto a folga financeira de uma empresa deve-se aos recursos próprios mais as exigibilidades 
de longo prazo investidos no Ativo Circulante. 
 
Dois aspectos são importantes com relação ao CCL: 
 
a) A sua existência. A empresa deve imobilizar apenas parte dos recursos não correntes, 
destinando a outra parte para ao Ativo Circulante, - chamada de CCL. 
 
b) A sua composição. O CCL pode ser formado de Capital Próprio e de Exigível a Longo 
Prazo. Como o Capital Próprio não precisa ser pago, quanto maior a proporção de CCP, 
melhor. 
 
2 - LIQUIDEZ - Os índices desse grupo mostram quão sólida é a base da situação financeira da 
empresa 
 
Os índices de liquidez não são extraídos do fluxo de caixa, que comparam as entradas com as 
saídas de dinheiro. 
 
Liquidez Geral : (Ativo Circulante + Realizável a L. Prazo) / Capital de Terceiros 
indica : quanto a empresa possui no Ativo Circulante mais Realizável a L. Prazo para cada R$ 
1,00 de dívida total 
interpretação: quanto maior, melhor 
 
19X1 19X2 19X3 
1.960.480 / 1.655.317 = 1,18 2.269.171 / 2.576.865 = 0,88 2.933.575 / 3.985.508 = 0,74 
 
A partir de um determinado momento, os índices começam a se complementar. O índice de 
imobilização do Patrimônio Líquido mostrava qual percentual do Patrimônio Líquido estava 
imobilizado, e complementarmente, qual percentual fora investido no giro dos negócios. Agora 
estamos vendo se a parcela investida no giro dos negócios é ou não suficiente para proporcionar 
uma boa base financeira para a empresa. 
 
O índice de liquidez geral inferior a um não quer necessariamente dizer que a empresa está 
insolvente. Quando ele é maior que um, significa que a empresa poderia pagar suas dívidas 
totais, mesmo aquelas de longo prazo, com os recursos de que dispõe hoje. Esta sobra 
representa uma espécie de reserva. Ou margem de segurança. Quando este índice é menor do 
que um, não existe esta sobra; existe sim uma falta de recursos, o que significa que a empresa 
precisará gerar estes recursos para saldar os compromissos que estão a descoberto. 
 
 
Liquidez Corrente : Ativo Circulante / Passivo Circulante 
indica : quanto a empresa possui no Ativo Circulante para cada R$ 1,00 de Passivo Circulante 
interpretação: quanto maior, melhor 
 
19X1 19X2 19X3 
1960.480 / 1.340.957 = 1,46 2.269.171 / 1.406.077 = 1,61 2.933.575 / 1.957.277 = 1,50 
 
Quando a Liquidez Corrente é superior a um, o excesso em relação a um deve-se à existência do 
Capital Circulante Líquido. Mas isto não quer necessariamente dizer que, se a empresa vendesse 
todo seu Ativo Circulante, pagaria totalmente suas dívidas de curto prazo e ainda sobrariam 
alguns centavos paracada real de dívida. Alguns fatores devem ser levados em conta: 
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12 
a) é impossível vender instantaneamente todos os estoques. Dependemos do mercado e até 
mesmo de limitações físicas e temporais para isto. 
b) é impossível receber todas as duplicatas instantaneamente, tanto as já emitidas como as que 
serão emitidas, pois existe um ciclo financeiro na economia entre seus diversos agentes, que 
não pode ser desrespeitado. 
c) a empresa incorre em várias despesas correntes proporcionais ao tempo, como aluguéis, 
salários, impostos, que aumentam seu Passivo Circulante. 
d) os valores de liquidação não são necessariamente os valores contábeis, pois a cada um deles 
há prazos associados, e sua liquidação à vista certamente seria por valores diferentes dos 
contábeis. 
e) os valores do ativo circulante podem compreender itens não recuperáveis como as despesas 
antecipadas de assinaturas de publicações; os valores de juros e seguros prepagos, se 
devolvidos, certamente seriam por valores menores que os contábeis. 
O índice de Liquidez Corrente significa a margem de folga para manobras de prazo que visam 
equilibrar as entradas e saídas de caixa. Quanto maiores os recursos maior esta margem, maior 
segurança para a empresa, melhor a situação financeira 
 
Liquidez Seca : ( Ativo Circulante - Estoques ) / Passivo Circulante 
indica : quanto a empresa possui de Ativo Líquido para cada R$ 1,00 de Passivo Circulante 
interpretação: quanto maior, melhor 
 
19X1 19X2 19X3 
(1.960.480 - 751.206)/1.340.957= 
0,90 
(2.269.17 -1.039.435) / 1.406.077 = 
0,87 
(2.933.575- 1.317.514) / 1.957.277= 
0,83 
 
Este índice visa medir o grau de excelência da situação financeira da empresa. 
 
Liquidez Imediata : Disponibilidades / Passivo Circulante 
indica : quanto a empresa possui de Disponibilidade imediata para cada R$ 1,00 de Passivo 
Circulante 
interpretação: quanto maior, melhor 
 
19X1 19X2 19X3 
163.634 / 1.340.957= 0,12 107.224 / 1.406.077 = 0,07 87.000 / 1.957.277= 0,04 
 
 
3 - RENTABILIDADE - Os índices desse grupo mostram qual a rentabilidade dos capitais 
investidos, isto é, quanto renderam os investimentos e, portanto, qual o grau de êxito econômico 
da empresa. 
 
Giro do Ativo : Vendas Líquidas / Ativo 
indica : quanto a empresa vendeu para cada R$ 1,00 de investimento total 
interpretação: quanto maior, melhor 
 
19X1 19X2 19X3 
4.793.123 / 2.726.178 = 1,76 4.425.866 / 3.984.050 = 1,11 5.851.586 / 5.653.334 = 1,04 
 
O sucesso de uma empresa depende em primeiro lugar de um volume de vendas adequado. Este 
volume de vendas tem relação estreita com o montante de investimentos. 
 
Margem Líquida : Lucro Líquido / Vendas Líquidas X 100 
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13 
indica : quanto a empresa obtém de lucro para cada R$ 100 vendidos 
interpretação: quanto maior, melhor 
 
19X1 19X2 19X3 
223.741 / 4.793.123 X 100 = 4,66 % 167.116 / 4.425.868 x 100 = 3,77 % 165.956 / 5.851.586 X 100 = 2,84 % 
 
 
Rentabilidade do Ativo : Lucro Líquido / Ativo X 100 
indica : quanto a empresa obtém de lucro para cada R$ 100 de investimento total 
interpretação: quanto maior, melhor 
 
19X1 19X2 19X3 
223.741 / 2.726.178 X 100 = 8,20 % 167.116 / 3.984.050 x 100 = 4,19 % 165.956 / 5.653.334 X 100 = 2,93 % 
 
É uma medida do potencial de geração de lucro da parte da empresa, do negócio da empresa. 
Não é uma medida da rentabilidade do capital, mas uma medida da capacidade da empresa gerar 
lucro líquido. Este índice indica o tempo necessário para a empresa dobrar o seu Ativo, 
contando exclusivamente com seu lucro. Considerando os dados de 19X1, a empresa demoraria 
9 anos para dobrar seu ativo. 
 
Rentabilidade do Patrimônio Líquido : Lucro Líquido / Patrimônio Líquido Médio X 100 
indica : quanto a empresa obteve de lucro para cada R$ 100 de Capital Próprio Investido 
interpretação: quanto maior, melhor 
 
19X1 19X2 19X3 
223.741 / 946.301 x 100 = 23,64% 167.116 / 1.234.023 x 100 = 13,48% 165.956/ 1.537.506 x 100 = 10,79% 
 
A verificação pura e simples do valor do lucro líquido de uma empresa não é esclarecedora. É 
preciso comparar esse valor com o Capital Próprio investido. O papel do Índice de 
Rentabilidade do Patrimônio Líquido é mostrar qual a taxa de rendimento do Capital Próprio. 
Esta taxa pode ser comparada com a de outros rendimentos alternativos existentes no mercado, 
como Caderneta de Poupança, CDB, Alugueis, Fundos de Investimento, etc. 
 
Como as Demonstrações devem estar expurgadas da inflação, a taxa de rentabilidade do 
Patrimônio Líquido é real. 
 
Ø Como o Patrimônio Líquido sofre variações ao longo do período, seja pela incorporação 
do próprio lucro do exercício, e também por outros aumentos tais como aumento de 
capital por parte dos sócios, costuma-se tomar o Patrimônio Líquido Médio entre o final 
e o inicial. Esta média pode ser calculada de forma simplista, ou de forma mais 
elaborada, em que seriam considerados alem do inicial e final, também os valores de 
Patrimônio Líquido de cada um dos meses do ano. 
 
Cálculo do Patrimônio Líquido Médio: 
 
 19X1 19X2 19X3 
Patrimônio Líquido 
Inicial 
 
821.827 1.070.861 1.407.185 
Patrimônio Liquido Final 
 
1.070.861 1.407.185 1.667.827 
Patrimônio Líquido (821.827+1.070.861)/2= (1.070.861+1.407.185)/2= (1.407.185+1667.827)/2 
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Médio 946.301 1.234.023 = 1.537.506 
 
O Patrimônio Líquido Inicial de 19X1 corresponde ao Patrimônio Líquido Final do ano de 
19X0, cujo valor pode ser obtido da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. 
 
4 - COMO AVALIAR OS ÍNDICES 
A) Pelo seu significado intrínseco 
B) Pela comparação ao longo dos exercícios 
C) Pela comparação com índices de outras empresas - índices padrão 
 
PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE ÍNDICES FINANCEIROS 
 
A) Descoberta de Indicadores 
B) Definição do comportamento do indicador 
I - quanto maior, melhor 
II - quanto menor, melhor 
III - ponto ótimo em torno de um parâmetro 
C) Tabulação de Padrões 
D) Escolha dos melhores indicadores e atribuição dos respectivos pesos 
 
 IX - ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
 
Poderá explicar quais as razões do comportamento de alguns dos índices calculados. Por 
exemplo, a deterioração da lucratividade das vendas poderá se explicar através de um 
crescimento desproporcional das despesas administrativas. 
 
ANÁLISE VERTICAL 
 
Na análise vertical o percentual de cada conta mostra a sua real importância no conjunto de 
contas ao qual pertence. 
No Balanço, calcula-se o percentual de cada conta em relação ao total do ativo/passivo. 
Na Demonstração de Resultados, calcula-se o percentual de cada conta em relação ao Total da 
Receita Líquida. 
 
Os percentuais da análise vertical das Demonstrações Financeiras da Cia Exemplo poderão ser 
calculados diretamente nas folhas, na coluna encimada por AV (de Análise Vertical). 
 
ANÁLISE HORIZONTAL 
 
Baseia-se na evolução de cada conta de uma série de demonstrações financeiras em relação à 
demonstração financeira anterior e/ou a uma demonstração financeira básica, geralmente a mais 
antiga da série. 
 
A evolução de cada conta mostra os caminhos trilhados pela empresa e as possíveis tendências. 
 
Os percentuais da análise horizontal das Demonstrações Financeiras da Cia Exemplo poderão 
ser calculados diretamente nas folhas, na coluna encimada por AH (de Análise Horizontal). 
Na construção dos índices da análise horizontal, os índices da demonstração financeira básica 
serão sempre igual a 100%. A variação em relação a 100% dos anos seguintes, mostrará os 
aumentos ou diminuições do ano analisado em relação ao ano base. 
 
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1 - ANÁLISE HORIZONTAL ENCADEADA E ANUAL 
 
A análise horizontal é encadeada quando ela é feita sempre em relação a um ano base. 
Quando ela é feita sempre em relação ao ano anterior ela é denominada de análise anual. Esta 
última pode dar alguma informação útil, mas precisa ser interpretada com algum cuidado e deve 
ser feita sempre após a análise encadeada. Isto se evidencia através do exemplo abaixo: 
 
 19X1 19X2 19X3 19X4 
ESTOQUES 2.890.143 1.158.058 1.926.764 2.890.143 
A.H. Encadeada 100% 40% 67% 100% 
A.H. Anual 100% -60% +66% +50% 
 
 
 
 
 
2 - RELAÇÃO ENTRE ANÁLISE VERTICAL/HORIZONTAL E ANÁLISE POR 
INDICADORES FINANCEIROS 
 
Não se deve tirar conclusões exclusivamente de uma das análises. elas precisam ser feitas e 
consideradas conjuntamente, pois uma complementa a outra. Poderá existir um item que na 
análise horizontal tenha apresentado um índice de 2100%, o que significa um crescimento de 20 
vezes em relação ao ano anterior. Entretanto, este mesmo item pode ter um índice na análise 
vertical de 0,2%, o que demonstra sua total irrelevância, tratando-se, portanto de um item 
despisciendo. 
Enquanto a análise através dos índices financeiros é genérica, relacionando os grandes itens das 
demonstrações financeiras, a análise horizontal e vertical desce a um nível de detalhes, que não 
permite esta visão ampla da empresa, mas revela pontos específicos de falhas, problemas e 
características e permite explicar os motivos da empresa estar em determinada situação. 
 
3 – OBJETIVOS DA ANÁLISE VERTICAL/HORIZONTAL 
 
ANÁLISE VERTICAL - mostra a importância de cada conta em relação à demonstração 
financeira a que pertence e, através de comparação com padrões do 
ramo ou com percentuais da própria empresa em anos anteriores, 
permitir inferir se há itens fora das proporções normais. 
 
ANÁLISE HORIZONTAL - mostra a evolução de cada conta das demonstrações financeiras 
e, pela comparação entre si, permitir tirar conclusões sobre a 
evolução da empresa. 
 
4 - ANÁLISE VERTICAL/HORIZONTAL CONJUNTAMENTE - 
 
A) Indicar a estrutura do Ativo e do Passivo, bem como suas modificações 
1 - Mostra qual a composição detalhada dos recursos tomados pela empresa, qual a 
participação dos capitais próprios e de terceiros, qual o percentual de capitais de terceiros 
a curto e a longo prazo, qual a participação de cada um dos itens de capitais de terceiros. 
2 - Mostra quantos por cento dos recursos totais foi destinado ao Ativo Circulante e quanto 
ao Ativo Permanente. Dentro do Ativo Circulante, que percentagem foi destinada a cada 
um dos itens principais, como estoques e duplicatas a receber. 
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3 - A análise do percentual de cada item do ativo permite detectar a política de investimento 
da empresa em relação a estoques, duplicatas, imobilizado, enquanto no passivo permite 
visualizar a política financeira de obtenção de recursos. 
 
B) Analisar em detalhes o desempenho da empresa 
 
A Análise Vertical atinge seu ponto máximo de utilidade quando aplicada à Demonstração de 
Resultados. Toda a atividade de uma empresa gira em torno da receita proveniente das 
vendas. São elas que determinam quanto a empresa pode consumir em cada item de despesa. 
Por isso, na análise vertical, as vendas líquidas são igualadas a 100%, e todos os demais itens 
tem seu percentual calculado em relação às vendas. Com isso cada item de despesa pode ser 
controlado em função de seu percentual em relação às vendas. 
 
5 - ANÁLISE VERTICAL/HORIZONTAL NA PREVISÃO DE FALÊNCIAS 
A regularidade de comportamento dos diversos itens das demonstrações financeiras é sinal de 
estabilidade e segurança. A excessiva flutuação representa elevado risco empresarial. A Análise 
Vertical/Horizontal pode detectar este risco. 
 
A insolvência de uma empresa ocorre pela incapacidade de solver suas obrigações, ou seja, pela 
falta de dinheiro no momento do vencimento de uma dívida. Toda empresa está sujeita à falta de 
dinheiro em determinado momento, dadas as naturais incertezas e irregularidades da atividade 
empresarial. Normalmente essa carência de dinheiro é suprida por empréstimos de emergência, 
e é corrigida a curto prazo pela reformulação de prazos de Duplicatas a Receber e 
Fornecedores. 
 
A falta de dinheiro a curto prazo pode ser originada por : 
 
1. Desempenho de Vendas aquém do esperado 
2. Falta de controle das despesas 
3. Prejuízo 
4. Má administração do Ativo e Passivo Circulantes 
5. Excesso de Investimentos 
 
 
A falta crônica de dinheiro e a perspectiva a longo prazo de agravamento da insuficiência de 
entradas em relação às saídas de caixa, caracteriza uma situação de insolvência, cuja única 
solução pode ser a concordata ou a falência. 
 
A saúde financeira de uma empresa depende basicamente do fluxo de caixa, que é o 
demonstrativo que demonstra a entrada e saída de dinheiro do caixa da empresa. 
 
O fluxo de caixa de uma empresa não depende exclusivamente do administrador financeiro, pois 
decorre de múltiplas decisões (de diferentes áreas), como nível de estocagem, prazos 
concedidos aos clientes que compram a prazo, prazos obtidos dos fornecedores nas compras a 
prazo, decisões de expansão das atividades, estabilização ou redução do volume de atividades 
(produção e vendas), investimentos em ativos permanentes, bem como possibilidades de aportes 
de capital, e também da qualidade do próprio resultado operacional das atividades da empresa. 
 
A simples demonstração do fluxo de caixa, com suas entradas e saídas de dinheiro, tanto a do 
passado como uma projetada para o futuro, não permite identificar o resultado daquelas 
variáveis no fluxo de caixa. De todas aquelas variáveis, as que são tomadas diariamente e que 
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17 
afetam de forma sensível a saúde financeira da empresa, são as que se referem à gestão do 
Capital de Giro, ou Capital Circulante Líquido. 
 
Três contas tem destaque na composição do capital de giro: Contas a Receber e Estoques no 
Ativo Circulante e Fornecedores no Passivo Circulante. Nestas três contas, a variável tempo 
é o determinante do sucesso de sua gestão. 
 
Quando estamos dentro da empresa, podemos indagar aos gestores da empresa quais são os 
períodos de tempo envolvidos nestas contas, e que ajudam a determinar o montante de seus 
saldos. 
Entretanto, mesmo estando fora da empresa, a partir de uma análise das demonstrações 
financeiras, conseguimos identificar os prazos médios que a empresa concede aos seus clientes 
para pagarem suas contas, os prazos que ela obtém de seus fornecedores para pagar suas 
compras, e também o tempo médio que a empresa retém seus estoques nos seus almoxarifados. 
 
X – INDICES DE ATIVIDADE 
1 - PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO DAS VENDAS - PMRV 
 
O volume de investimentos em Duplicatas a Receber é determinado pelo prazo médio de 
Recebimento das Vendas 
 
Supondo-se uma empresa que tenha vendas diárias de R$ 10,00, e que em média ela conceda um 
prazo de 30 dias para seus clientes pagarem suas duplicatas, o que acontece em seus saldos, ao 
longo do tempo ? 
 
DIAS 1º 2º 3º ....... ........ 30º 31º 32º 33º 
Vendas 10 10 10 .......... .............. 10 10 10 10 
Recebimentos 0 0 0 .......... .............. 0 10 10 10 
Saldo de Duplicatas a Receber 10 20 30 .......... .............. 300 300 300 300 
 
 
Como podemos ver o Saldo de Duplicatas a Receber a partir do 31º dia é : 
30 dias X R$ 10 de venda diária. 
 
Ou DR = PMRV x Vd , onde DR = Duplicatas a Receber, PMRV = Prazo Médio de 
Recebimento das Vendas e Vd = Vendas médias diárias. Ou, deixando PMRV isolado num dos 
termos da igualdade, teremos a fórmula que identifica o prazo médio de recebimento das 
vendas. 
 
PMRV = DR / (V/360) 
 
O fluxo de entradas de Caixa não depende do PMRV.O PMRV determina o volume de 
investimento em Contas a Receber, que é o dinheiro em mãos dos clientes, pois eles já levaram 
as mercadorias, que nos custou dinheiro e ainda não nos pagaram. 
 
Se aumentarmos o prazo médio de recebimentos das vendas, de 30 para 45 dias o saldo de 
duplicatas a receber deverá aumentar em 50%, pois por 15 dias deixará de entrar no caixa da 
empresa o valor de suas vendas. 
 
É necessário que a empresa tenha este dinheiro, ou ela terá que recorrer a empréstimos, pois 
seus compromissos financeiros continuam a vencer. Como estes empréstimos tem um custo, 
eles representam uma despesa financeira que irá diminuir o resultado da empresa. Dessa forma, 
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18 
qualquer acréscimo no prazo médio de recebimento deverá ser correspondido por um 
acréscimo nas vendas, seja em seu volume ou no preço, de modo a compensar o acréscimo de 
despesas financeiras. 
 
Em termos ideais o PMRV deveria ser igual a zero; entretanto, o prazo de pagamento é um 
diferencial competitivo da maior importância. É o mercado que acaba determinando este prazo. 
A empresa precisa ficar atenta a estes prazos e tentar medidas alternativas para compensar a 
pressão exercida em seus resultados por alterações em seus prazos de recebimento das vendas. 
 
2 - PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO DAS COMPRAS 
Tudo o que foi dito em relação ao prazo médio de recebimento das vendas se aplica ao prazo 
médio de pagamento das compras, cuja fórmula é a seguinte: 
 
PMPC = F / (C/360) 
 
Onde PMPC = Prazo Médio de Pagamento das Compras 
 F = Fornecedores 
 C = Compras 
 
 
3 - PRAZO MÉDIO DE RENOVAÇÃO DOS ESTOQUES 
Aparentemente, a fórmula do prazo médio de renovação dos estoques é análoga às anteriores. 
Há porém, uma diferença fundamental: enquanto as Duplicatas a Receber ou o Saldo de 
Fornecedores decorrem das vendas ou das compras passadas, os estoques relacionam-se com as 
vendas (a preço de custo) futuras. Serão os Estoques, que estão avaliados pelo preço de custo, 
que estarão alimentando as vendas que serão realizadas. Para quanto tempo os estoques serão 
suficientes ? O certo seria tomarmos as vendas dos próximos meses após o balanço. Como este 
dado porém, não está disponível em nenhuma demonstração financeira, e não será 
disponibilizado ao analista, tomam-se as vendas passadas a preço de custo, que são dadas pelo 
valor do CMV. Assim temos: 
 
PMRE = E / (CMV/360) 
 
Onde 
PMRE = Prazo Médio de Renovação de Estoques 
 E = Saldo da Conta Estoques 
CMV = Custo da Mercadoria Vendida 
 
4 - INTER-RELAÇÃO DOS ÍNDICES DE PRAZOS MÉDIOS 
 
A análise dos Prazos Médios só é útil quando os três prazos são analisados conjuntamente 
 
· PMRE representa na empresa comercial, o tempo médio de estocagem das mercadorias; na 
empresa industrial, o tempo médio necessário para produção e estocagem, tanto das matérias 
primas, quanto dos produtos em elaboração mais o dos produtos acabados. 
· PMRV expressa o tempo decorrido entre a venda e o recebimento 
· A soma dos PMRE + PMRV, representa o que se chama de Ciclo Operacional , ou seja o 
tempo decorrido entre a compra e o recebimento da venda da mercadoria. 
 
O ciclo operacional mostra o prazo do investimento de recursos. Paralelamente ao Ciclo 
Operacional, ocorre o financiamento concedido pelos fornecedores, a partir do momento da 
compra. Até o momento do pagamento aos fornecedores, a empresa não precisa se preocupar 
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19 
com financiar o investimento que ela fez, porque ela também está sendo financiada pelos seus 
fornecedores. Se o PMPC for superior ao PMRE, então os fornecedores estão financiando 
também uma parte das vendas da empresa. O tempo decorrido entre o momento que a empresa 
coloca dinheiro (paga seu fornecedor) e o momento em que recebe suas vendas (recebimento do 
cliente) é o período em que empresa precisa arrumar financiamento. Este intervalo de tempo é 
chamado de Ciclo Financeiro. 
Tomando os dados da Cia Exemplo às páginas 15, 16, 17 e 18, podemos calcular os prazos 
médios 
 
PRAZOS 19X1 19X2 19X3 
PMRE 751206/(3621530/360) = 74 1039435/(3273530/360) = 114 1317514/(4218671/360) =112 
PMRV 1045640/(5960227/360) = 63 1122512/(6043114/360) = 67 1529061/(7820143/360) = 70 
PMPC 708536/(3001587/360) = 85 639065/(2766402/360) = 83 688791/(3387266/360) = 73 
 
 19X1 19X2 19X3 
PMRE 74 114 112 
(+)PMRV 63 67 70 
(=)CICLO OPERACIONAL 137 181 182 
(-)PMPC 85 83 73 
(=)CICLO FINANCEIRO 52 98 109 
 
 
5 - CUIDADOS NO CÁLCULO DOS PRAZOS MÉDIOS 
 
Inegavelmente, quando estamos dentro da empresa temos muito mais dados disponíveis do que 
as simples demonstrações financeiras, tendo então condições de calcular estes prazos com mais 
precisão. 
 
Tomando-se o exemplo de uma empresa que tenha um saldo em dezembro, de R$ 44.000 em 
contas a receber e tenha suas vendas do segundo semestre distribuídas conforme tabela abaixo, 
podemos ter distorções no cálculo do prazo médio de recebimento das vendas dada a grande 
concentração de vendas no mês de Dezembro. Neste Caso adota-se o método da Exaustão, que 
consiste em subtrair do saldo de Duplicatas a Receber, as vendas do mês, e assim 
sucessivamente até esgotar-se o saldo. Contam-se então os dias dos meses em que as vendas 
foram subtraídas. 
 
Dezembro 36.000 Setembro 2.000 
Novembro 8.000 Agosto 1.500 
Outubro 2.000 Julho 1.500 
 
Neste caso o prazo médio é de 60 dias, pois 44 - 36 = 8, e 8-8 = zero; subtraíram-se as vendas 
de dois meses, o que corresponde a 60 dias. 
 
Raciocínio análogo se aplica ao prazo médio de pagamento das compras, e ao prazo médio de 
renovação dos estoques. Este último, entretanto, considera o valor dos CMV’s dos meses 
seguintes a Dezembro. 
 
5.1 - Exemplo de Cálculo de Prazos Médios pelo método da exaustão 
 
Posição em 31.12.X0 
Duplicatas a Receber 12428 
Fornecedores 9160 
OBCURSOS PODIVM 
WWW.CARREIRAFISCAL.COM.BR 
20 
Estoques 7900 
 
EXERCÍCIO 19X0 19X1 
Meses JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR 
VENDAS 2867 3480 3109 3928 3814 4120 - - - - 
COMPRAS 2780 2460 2810 2918 3790 3315 - - - - 
CMV - - - - - - 2420 1980 2630 3200 
 
A má administração dos prazos, que é responsabilidade do Administrador Financeiro, afeta o 
capital de giro, e também o resultado da empresa. 
 
 
5.2 - PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO DAS VENDAS 
 
MES VENDAS Saldo de Duplicatas a Receber 
Menos Vendas do Mês 
Prazo Prazo 
Acumulado 
- - 12.428 - - 
Dez 4120 8.308 30 30 
Nov 3814 4.494 30 60 
Out 3928 566 30 90 
Set 3109 zero 5 (*) 95 
 
(*) Obtido da seguinte forma : 566/3109 = 0,182 ; portanto 0,182 x 30 dias = 5,46 ou 5 dias 
 
5.3 - PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO DAS COMPRAS 
 
MES COMPRAS Saldo de Fornecedores 
Menos Compras do Mês 
Prazo Prazo 
Acumulado 
- - 9.160 - - 
Dez 3315 5.845 30 30 
Nov 3790 2.055 30 60 
Out 2918 zero 21 (*) 81 
 
(*) Obtido da seguinte forma : 2055/2918 = 0,704 portanto 0,704 x 30 dias = 21,12 ou 21 
dias 
 
5.4 - PRAZO MÉDIO DE RENOVAÇÃO DOS ESTOQUES 
 
MES CMV Saldo de Estoques 
Menos CMV 
Prazo Prazo 
Acumulado 
- - 7.900 - - 
Jan 2.420 5.480 30 30 
Fev 1.980 3.500 30 60 
Mar 2.630 870 30 90 
Abr 3.200 zero 8 (*) 98 
 
(*) Obtido da seguinte forma : 870/3200 = 0,2718 portanto 0,2718 x 30 dias = 8,156 ou 8 
dias 
 
 
 
PMRE 98 
(+)PMRV 95 
(=)CICLO OPERACIONAL 193 
OBCURSOS PODIVM 
WWW.CARREIRAFISCAL.COM.BR 
21 
(-)PMPC 21 
(=)CICLO FINANCEIRO 172

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