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NUTRIGENOMICA

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MARCOS DA SILVA SANTOS
NUTRUGENÔMICA E ATEROSCLEROSE 
RESUMO: As doenças cardiovasculares (DCV) representam um importante problema de saúde pública em todo o mundo. Alguns estudos demonstraram que a aterosclerose é a principal responsável pela patogênese que acomete especialmente as artérias do cérebro e do coração. Diante disto, a Nutrição contemporânea, por meio da nutrigenômica busca compreender a influência dos nutrientes provenientes da alimentação e suas interações com determinados genes, visando promover a saúde e reduzir o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. O objetivo desse estudo foi realizar um levantamento bibliográfico de publicações referentes a estudos e informações mais importantes sobre a interação genes-nutrientes associados a aterosclerose. Estudos recentes confirmam a existência de certa associação de nutrientes ingeridos com a ocorrência e severidade de várias doenças ateroscleróticas, e apontaram que uma intervenção da nutrigenômica se mostra mais efetiva na interferência no desenvolvimento do processo inflamatório. É essencial intensificar estudos controlados e quantificados para verificar a utilização da nutrigenômica como suporte no tratamento de doenças crônicas não-transmissíveis, especificamente a aterosclerose, destacando a importância que uma alimentação adequada tem trazido efeitos positivos na prevenção e no combate de diversas patologias.
Palavras-chave: Genoma, Nutrigenômica, Nutrientes, Aterosclerose
INTRODUÇÃO 
Evidências científicas mostram que a aterosclerose é a principal responsável pela mortalidade e dos acidentes cardiovasculares nos países ocidentais, em razão dos problemas decorrentes da obstrução das artérias (vasos que levam o sangue para os tecidos) pelo acúmulo de lípides (principalmente colesterol) em suas paredes tais como doença coronária, acidente vascular cerebral– AVC, arteropatias periféricas e aneurisma da aorta.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares têm sido consideradas problema de saúde pública desde o começo do século XX, atingindo milhões de pessoas no mundo inteiro. É uma doença que está associada a fatores genéticos, ao sexo, à idade, ao tabagismo, ao sedentarismo, ao sobrepeso, à hipertensão, às dislipidemias e ao diabetes. O principal fator envolvido no seu desenvolvimento são as altas concentrações de colesterol e de lipídio plasmático (RIBEIRO; SHINTAKU, 2004)
A alimentação é um dos fatores que podem contribuir bastante com a manifestação da aterosclerose nas pessoas. Diversos estudos científicos foram realizados para verificar a relação dos hábitos alimentares com o surgimento da aterosclerose e outros mostram a dificuldade que os indivíduos têm para modificar hábitos alimentares através de ações efetivas de reeducação alimentar.
Cientificamente, a nutrigenômica ou genômica nutricional, constitui uma nova abordagem no que se refere à dieta nutricional baseada no perfil genético de cada indivíduo. Um dos principais fundamentos desta área baseia-se na interação gene-nutrientes e de outros componentes químicos presentes na dieta, permitindo conhecer o mecanismo de ação de substâncias biologicamente ativas na ocorrência, progressão e/ou gravidade de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).
Trata-se de uma área da nutrição que está em crescimento e que ainda necessita de muitos estudos para entender como as interações gene-nutrientes podem ser eficaz na prevenção e tratamento de doenças ateroscleróticas utilizando uma alimentação saudável.
Apesar de ainda não serem conclusivos, os estudos encontrados sobre o tema apontaram que o recente desequilíbrio entre um padrão dietético com elevado teor de gordura saturada e de açúcar, e déficit nutricional na alimentação atualmente estão relacionados com o aparecimento de risco cardiovascular. Segundo resultados destes estudos científicos, o déficit nutricional no organismo pode acontecer tanto na gestação como durante a vida do indivíduo causando fatores de risco tais como: sobrepeso e obesidade, dislipidemia, hipertensão arterial, resistência à insulina, sedentarismo e dieta aterogênica.
O objetivo desta revisão é abordar os fundamentos da nutrigenômica bem como suas relações com a aterosclerose. Trata-se de uma revisão bibliográfica baseada na literatura especializada através de consulta a artigos científicos selecionados através de busca no banco de dados do BIREME (Biblioteca Virtual em Saúde); MEDLINE; BioMedCentral; SciELO (ScientificElectronic Library Online), além da busca pelo Google Acadêmico.
A busca nos bancos de dados foi utilizando-se os descritores: nutrigenômica, aterosclerose, genes, nutrientes, genoma, genômica nutricional. Os critérios de inclusão dos artigos científicos neste estudo foi que os mesmos teriam que possuir caráter experimental ou descritivo, seja ensaio clínico, seja estudo ou série de casos; com humanos, de ambos os sexos; ter como objetivo principal a avaliação do uso no tratamento da aterosclerose. Foram consultados artigos sobre o tema e selecionados aqueles que apresentaram relevância sobre a interação genes-nutrientes e que forneceram maior compreensão do tema proposto para esse trabalho.
NUTRUGENÔMICA E ATEROSCLEROSE 
Com o advento do Projeto Genoma Humano (PGH), a área da genética dedicou-se a pesquisas para sequenciar e mapear o código genético humano. Esse mapeamento consiste em relacionar cada um dos genes do cromossomo, estabelecendo a composição dos ácidos nucléicos (DNA e RNA) e sua função. (LIMA, 2014; MOREIRA, 2010; VASCONCELOS, 2010; TESSARIN ¨& SILVA, 2013)
Segundo Kaputz e Rodriguez (apud FIALHO; MORENO; ONG, 2008), os procedimentos e pesquisas que foram concebidas no PGH vêm alterando a maneira de detectar e identificar genes inseridos nas patologias. Desde 2003, quando foi anunciado a sequência do genoma humano, a análise do sequenciamento vem contribuindo para estudos em diversas áreas de pesquisa, inclusive na Nutrição, focando na obtenção de todas as informações para o desenvolvimento e funcionamento do organismo do ser humano e identificar pequenas variações genéticas que possam esclarecer algumas questões. (FIALHO; MORENO; ONG, 2008)
Neste contexto, a Genômica emerge como ciência que se dedica a estudar o genoma a partir da sequência completa do DNA (ácido desoxirribonucleico) de organismos com o objetivo de entender a sua estrutura, organização e função. É através da análise do genoma que compreendemos diversas enfermidades genéticas humanas. (FÉRES; CARVALHO; SANTOS, 2010)
De acordo com dados obtidos no PGH, o genoma humano, na sua forma diplóide, consiste na sequência codificada de DNA presente em 23 pares de cromossomos no núcleo de cada célula humana dos quais 22 são autossômicos e 1 é sexual (XX ou XY). Inicialmente, devemos lembrar que os cromossomos consistem em uma longa sequência de DNA abrangendo diversos genes localizados no interior das células (FIALHO; MORENO; ONG, 2008). No núcleo das células, esses cromossomos, compostos por DNA, com carga negativa, encontram-se enrolados em torno de um conjunto de histonas, que são proteínas com carga positiva. Essa associação entre DNA e proteína, chamada de cromatina, permite a compactação nuclear dos cromossomos. (DAUNCEY; ASTLEY, 2006)
O DNA (ácido desoxirribonucleico) é uma molécula em formato de hélice que contém uma sequência filamentosa de material genético, composto de quatro bases químicas nitrogenadas essenciais: adenina, timina, citosina, guanina (ALBERTS, et al, 2006). É no DNA que todo dado genético de um organismo é arquivado e repassado para seus descendentes, isto é, constituído tanto de informação genética de origem materna quanto de origem paterna. (COZZOLINO; ONG, 2009; CONTI; MORENO; ONG, 2010)
Os genes constituem a parte funcional do DNA, descritos como unidades fundamentais da hereditariedade que contêm as instruções para a produção de diferentes proteínas ou moléculas de RNA (ácido ribonucleico) necessárias ao funcionamento das células.Cada gene é formado por uma sequência de DNA e RNA, sendo que a soma total dos genes é chamada de genoma. (ALBERTS, et al, 2006)
Estima-se que o padrão genético do genoma humano contém cerca de 3,2 bilhões de nucleotídeos, que são compostos por um açúcar, a desoxirribose, que se liga a um fosfato e a uma base de adenina, citosina, guanina ou timina. (CORELLA; ORDOVAS, 2009; VASCONCELOS, 2010)
No material genético podemos encontrar informações que nos levam a conhecer padrões ou chegar a conclusões que permitam o diagnóstico mais preciso e/ou tratamento personalizado para várias doenças (KUSANO; FERRARI; SILVA, 2002). A utilização dos testes genéticos juntamente com a análise do histórico familiar proporciona a identificação dos riscos cada pessoa tem maior propensão de desenvolver ao longo da vida. Os exames para conhecimento do DNA são feitos com a coleta de saliva ou sangue. (CORELLA; ORDOVAS, 2009)
Diversas pesquisas apontam que mudanças na sequência do DNA conhecidas como polimorfismos de nucleotídeo único, além de intervierem em características físicas (cor do cabelo, olhos, tipo de cabelo, peso, estatura), podem influenciar o risco para doenças crônicas não transmissíveis (como diabetes, câncer, hipertensão) resposta aos alimentos e necessidades de nutrientes. Metabolismo, acúmulo de gordura, deficiência de absorção de nutrientes – são fatores que varia de indivíduo para indivíduo. (FUJII; MEDEIROS; YAMAD, 2010; VASCONCELOS, 2010; MOREIRA, 2016)
Sem uma investigação profunda sobre interferência dos nutrientes e compostos bioativos dos alimentos no genoma, a nutrição não poderá certificar sua influência na saúde e na doença. (MOREIRA, 2016). Diante da interação da genética e da ciência da nutrição surge a linha de pesquisa chamada de Genômica Nutricional que engloba estudos sobre as interações entre os alimentos (e seus componentes) com o genoma de cada indivíduo, e os comportamentos alimentares, como objetivo de avaliar as variações genéticas e sua influência sobre a saúde e a predisposição do indivíduo para o desenvolvimento de doenças crônicas (DAUNCEY; ASTLEY, 2006; CONTI, 2010). Assim, a relação entre nutrição, genética e genoma fez surgir três áreas: Nutrigenômica, Nutrigenética e Epigenômica Nutricional. (CONTI, 2010)
A partir dos avanços científicos verificados no campo da genética e do mapeamento do genoma humano, a nutrigenômica (ou genômica nutricional) é uma ciência em crescimento que visa estudar os efeitos dos alimentos e seus componentes no funcionamento dos genes e como eles regulam os processos biológicos e funções fisiológicas do organismo, apontando as necessidades nutricionais de cada indivíduo a partir do perfil genético e assim poder ter uma dieta montada baseando-se no seu genoma. (LIMA, 2008; TESSARIN; SILVA 2013)
Do ponto de vista nutrigenômico, os resultados mais significativos que os alimentos provocam no organismo acontecem em nível molecular e podem ser tantos benéficos como nocivos, dependendo de quais genes têm a seu desempenho alterado (VALENTE, 2014). Os nutrientes e compostos bioativos dos alimentos (CBAs) quando são identificados por dispositivos moleculares estimulam alterações na expressão gênica, ou seja, no aumento e/ou redução da síntese de proteínas, de forma que as adaptações às mudanças metabólicas e a capacidade de manter a estabilidade das funções desempenhadas pelo organismo humano (homeostase) seja preservado (BRASIL, 2013; CORELLA; ORDOVAS, 2009; VALENTE, 2014)
Cientificamente, a genômica nutricional é uma ciência estruturada em três fatores (1) a biodisponibilidade dos nutrientes e o metabolismo destes são alterados pela grande diversidade genética dos diferentes grupos étnicos e indivíduos. (2) em função das diferenças culturais, econômicas, geográficas e até mesmo de gosto, as escolhas alimentares e nutricionais são diferentes de indivíduo para indivíduo. (3) a expressão gênica e a estabilidade do genoma podem ser modificadas conforme a carência ou excesso de determinado nutriente, consequentemente, apresentando mutações no gene ou na sequência de nível cromossômico. (BRASIL, 2013; COMINETTI; ROGERO; HORST, 2016)
As informações obtidas a partir de estudos de nutrigenômica cruzam dados genéticos dos indivíduos com a sua dieta, permitindo a elaboração de uma dieta mais específica considerando as reações a um estímulo nutricional, compostos bio-ativos de alimentos promovendo a manutenção da saúde e reduzir o risco de doenças crônicas não transmissíveis tais como obesidade, hipertensão e diabetes, bem como otimizar as terapias para estas enfermidades. Os exames de genômica nutricional fornecem informações importantes. (CONTI, 2010; FIALHO; MORENO; ONG, 2008; LIMA, 2008)
De acordo com Kaputz e Rodriguez (apud FÉRES; CARVALHO; SANTOS, 2010), as bases conceituais deste novo ramo da nutrição podem ser apresentadas da seguinte forma,
Os componentes da dieta comum atuam no genoma humano, direta ou indiretamente, alterando a expressão ou estrutura gênica;
Sob certas circunstâncias e em alguns indivíduos, a dieta pode ser um fator de risco sério para algumas doenças;
Alguns genes regulados pela dieta provavelmente desempenham um papel no início, na incidência, na progressão e/ou na severidade de doenças crônicas;
O grau pelo qual a dieta influencia o balanço entre os estados de saúde e a doença pode depender do componente genético individual; e
Intervenções dietéticas, baseadas no conhecimento do requerimento nutricional, do estado nutricional e do genótipo, podem ser usadas para prevenir, atenuar ou curar doenças crônicas.
De acordo com estudos realizados sobre a nutrigenômica, o detalhamento obtido a partir das informações genéticas de cada indivíduo revelam que o genoma depende muito dos nutrientes presentes na dieta para ter bom funcionamento. As interações entre o genoma, o meio ambiente e patologias apresentam tanto efeitos imediatos como a longo prazo (MOREIRA; 2010; TESSARIN; SILVA; 2013). 
Além disso, mais recentemente diversos estudos em humanos e em animais indicam que os macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras), micronutrientes (vitaminas) e compostos químicos bioativos (fitoquímicos, como falvonóides, cumarinas, fitoesteróis, entre outros) possuem a habilidade de atuar como sinalizadores dietéticos potentes que interagem com o DNA para ativar ou desativar genes, controlando a expressão dos genes de várias formas (MOREIRA, 2010). Muitos dos micronutrientes e compostos bioativos encontrados nos alimentos estão envolvidos diretamente em reações metabólicas que determinam desde o equilíbrio hormonal até a eficiência imunológica. (ARIAS; FREIRE, 2008)
Do ponto de vista tecnológico, os genes específicos podem ser investigados em profundidade, usando técnicas estabelecidas de biologia molecular e celular utilizando as ferramentas ômicas (ARIAS; FREIRE, 2008). Alguns autores definem, inclusive a nutrigenômica como a manipulação destas ferramentas na área de nutrição. Dentre essas, destacam-se as que facilitam a análise do transcriptoma (transcritômica), proteoma (proteômica) e metaboloma (metabolômica) (ARIAS; FREIRE, 2008; FIALHO; MORENO; ONG, 2008)
A integração dos diferentes métodos ômicos (transcritômica, proteômica e metabolômica) na ciência nutricional contribui com o desenvolvimento de biomarcadores - Moléculas que, algumas vezes, podem ser encontradas no sangue, outros fluidos corporais ou tecidos, podendo ser usadas para medir a presença, progresso de uma doença ou efeitos do tratamento; na identificação de alterações precoces no desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, na distinção das diversas respostas que os indivíduos apresentam nas intervenções dietéticas; além da descoberta de compostos bioativos de alimentos (CBA) benéficos (ARIAS; FREIRE, 2008; COMINETTI, ROGERO; HORST, 2006)
Através da genômica, os genes são transcritos produzindo mRNAs que determinarão as proteínas a serem produzidas (Transcriptômica), enquanto, a análise proteômica permitirá avaliar diferenças na expressão das proteínas.Além disso, os metabólitos formados ao longo do processo, serão estudados pela metabolômica (COMINETTI, ROGERO; HORST, 2006). A análise conjunto dos dados obtidos em cada uma dessas análises possibilita o melhor entendimento sobre uma célula, um tecido ou de organismo como um todo e, não apenas, parcialmente. (CORELLA; ORDOVAS, 2009)
Convém lembrar que para compreender de que forma os genes podem afetar os fatores de transcrição, a expressão de proteínas e produção de metabólitos são fundamentais procedimentos avançados de análise, além da bioinformática. A tecnologia de microarrays, ou microarranjos de DNA, é uma ferramenta de análise de expressão gênica que permite investigar a expressão de milhares de genes em diferentes tecidos de um determinado organismo, e em diferentes estágios de desenvolvimento ou condições ambientais. No que diz respeito aos estudos de expressão gênica, a maior vantagem desta ferramenta é a possibilidade de verificar em um único experimento milhares de genes simultaneamente. (VALENTE, et. al., 2014; ROSA; ROCHA; FURLAN, 2007)
Diante da globalização da Nutrição e/ou das doenças nutricionais, estudos apontam que a qualidade de vida provocada pelas mudanças nos hábitos alimentares e estilo de vida cotidiana das pessoas pode assim estar relacionada com o aparecimento de patologias influenciadas pela alimentação. Isto significa que muitas doenças não são causadas apenas por alterações genéticas, mas por um conjunto de aspectos como, por exemplo, alterações ambientais e psicológicas. (BRAGA; BARLETA, 2007; MORATOYA, 2010) 
As proteínas, vitaminas, minerais e nutrientes são necessárias para o perfeito funcionamento do corpo. Atualmente, observa-se que a produção, a circulação e o consumo destes alimentos não estão ligados às necessidades nutricionais humanas, mas na acumulação do capital prejudicando assim a qualidade dos alimentos produzidos e industrializados. Em consequência disso, nota-se que a baixa qualidade dos alimentos consumidos desde a infância, pode aumentar a chance de adquirir as doenças crônicas não-transmissíveis. Alguns estudos mostram que a predominância de algumas enfermidades como diabetes, doenças cardiovasculares e o câncer pode ser reduzida com a mudança na alimentação. (MORATOYA; 2010)
Como já citado no presente trabalho, a investigação científica sobre a interação entre fatores nutricionais, genéticos e a saúde, promoverá subsídios para uma intervenção individual e mais eficaz (VALENTE, 2014). Esses novos conhecimentos gerarão bases para recomendações nutricionais personalizadas, de acordo com as características genéticas do indivíduo, a fim de evitar desordens multifatoriais, como a síndrome metabólica. Há a necessidade da integração de várias áreas da pesquisa científica, como biotecnologia, nutrição, medicina e biologia (FIALHO; MORENO; ONG; 2008; FREITAS, 2010)
Evidências sugerem que há alguns genes que estão associados a muitas enfermidades poligênicas tais como diabetes, obesidade, câncer e cardiovasculares. Levando-se em conta o que foi observado, a maior parte das doenças cardiovasculares resultam destas condições de risco modificáveis e o controle destas causas mostra ser uma arma eficaz na redução das complicações fatais e não fatais, destas doenças. Acredita-se que a genética, a dieta e o estilo de vida possam ser identificados como fatores de risco e assim tornar foco para intervenções nutricionais. (COZZOLINO; ONG, 2009)
Segundo Scherr & Ribeiro (2009), por meio de muitos estudos científicos constatou-se que alimentação tem atuado nos lipídeos sanguíneos e na evolução da aterosclerose. A aterosclerose é uma patologia crônica, lenta, progressiva e multifatorial, na qual placas de gordura (ateroma) acumulam-se no interior das artérias gerando processos inflamatórios. Essa enfermidade é fonte de diversas doenças cardiovasculares, como infarto, morte súbita e acidentes vasculares cerebrais (AVC). (SPOSITO, et al, 2007; SCHERR; RIBEIRO, 2009)
A formação da placa de ateroma é composta especialmente por lipídios intracelulares nas células do músculo liso da parede arterial interior e tecido fibroso, e algumas células inflamatórias, fixadas na parede das artérias e que podem obstruir a correta passagem do sangue (SPOSITO, et al, 2007). Na maioria das vezes, a aterosclerose está relacionada a diversos fatores de risco, como sedentarismo, dislipidemia, ocasionadas por concentrações anormais de lipídeos ou lipoproteínas (gorduras) no sangue, aterogênicas (como o LDL- colesterol ou "colesterol ruim"), hipertensão arterial, diabetes ou tabagismo. (RAPOSO, 2010; SCHERR; RIBEIRO, 2009)
Levando-se em consideração esses aspectos, a exposição contínua aos fatores de risco, especialmente em associação, é capaz de promover danos no endotélio (camada celular interna das artérias) dos vasos sanguíneos (SCHERR; RIBEIRO, 2009). O LDL-colesterol (lipoproteína de baixa densidade) em excesso na circulação sanguínea danifica os vasos após ser oxidado pelos radicais livres, e a presença dele no sangue em níveis elevados pode promover um distúrbio no endotélio, favorecendo a formação de ateromas e aumentando os riscos do desenvolvimento de doenças cardiovasculares (BRAGA; BARLETA, 2007).
Em estudos onde outros fatores de risco foram controlados, uma diversidade de distúrbios genéticos leva à aterosclerose. O desenvolvimento da aterosclerose está fortemente associado com o nível de colesterol existente no plasma sanguíneo. (RAPOSO, 2010). Segundo Freitas, (2010), este risco aumenta em indivíduos portadores de alterações em um ou mais genes, reguladores do metabolismo lipoproteíco. Há registros que pessoas sem quadro de hipertensão e ou de colesterol elevado podem ser portadoras de aterosclerose já que é uma doença silenciosa, é o caso de indivíduos portadores de hipercolesterolemia familiar. (FREITAS, 2010)
No que concerne a hipercolesterolemia familiar (HF), é uma doença autossômica dominante, caracterizada pela presença de mutações no gene do receptor de lipoproteína de baixa densidade (LDLR) ou nos genes codificadores da apo B e da pró-proteína convertase subtilisina/kexina 9 (PCSK9), que resulta na elevação do colesterol lipoproteína de alta densidade (LDLc) e do colesterol total, xantoma tendíneo e risco mais elevado para doença cardíaca coronariana (CHD). (FREITAS, 2010)
Pode-se observar que o principal causador da aterosclerose é uma dieta inadequada, aliada a um comportamento sedentário, que reverbera no aumento de peso e desequilíbrio nos níveis de colesterol. (SCHERR; RIBEIRO, 2009)
Em vista dos argumentos apresentados, o objetivo maior da nutrigenômica é auxiliar na previsão do risco cardiovascular de um determinado indivíduo, esclarecendo os aspectos moleculares relacionados à biodisponibilidade de nutrientes assim como possibilitar tratamento mais adequado, melhorando a qualidade de vida do indivíduo (COZZOLINO; ONG, 2009). Seu objetivo é fazer com eficiência a avaliação do risco das principais doenças humanas através do completo monitoramento genômico de predisposições e resistências individuais a doenças comuns. (CONTI; MORENO; ONG, 2010; BRAGA; BARLETA, 2007)
Com a possibilidade de emprego desta nova abordagem da ciência molecular contém a capacidade de selecionar informações importantes para o entendimento e tratamento de doenças mais complexas tais como a aterosclerose, que poderão ser prevenidas e tratadas com mais precisão, a partir de informações genéticas contidas no DNA. Conclui-se que o controle da expressão genica pode ser a chave para a evolução humana. (COZZOLINO; ONG, 2009)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo da nutrigenômica, em conjunto com as outras áreas, utilizando ferramentas avançadas de genética molecular (ciências “Ómicas”) como a transcriptómica, a proteómica e a metabolómica permite conhecer melhor o mecanismo de ação e os impactos que os nutrientes e componentes bioativos, contidas nos alimentos, e seus efeitos benéficos. (MOREIRA, 2010; ARIAS; FREIRE, 2008)
O crescente número de estudos disponíveis sobre o tema mostraque a genômica nutricional é um campo de investigação na ciência da nutrição em expansão que fornece informações importantes sobre a relação da dieta nutricional baseada no perfil genético de cada indivíduo, capaz de prevenir algumas doenças e melhorar a qualidade de vida. (BRASIL, 2010; CONTI, 2010; VALENTE, et. al., 2014)
Em suma, os achados nos estudos permitiram evidenciar que é um campo com uma vasta possibilidade de novos estudos e descobertas. Muitas pesquisas ainda necessitam ser realizadas, em virtude de toda a complexidade que é o organismo humano. Contudo, esta é mais uma ferramenta que estará disponível para os profissionais da saúde. (CONTI; MORENO; ONG, 2010)
De acordo com a análise bibliográfica, compreende-se que a Nutrigenômica pode oferecer instrumentos fundamentais para intervenções nutricionais especializadas e que a utilização de suas informações pode ser um recurso viável para diminuição do índice de mortalidade por aterosclerose, além de outras doenças crônicas não-transmissíveis. (CORELLA; ORDOVAS, 2009; CONTI, 2010) O conhecimento detalhado de genes específicos contribui com pesquisas na compreensão de diversos aspectos das interações nutrição-gene tais como: DNA, herança genética, DCNT e alimentação saudável. (ALBERTS, 2006)
As orientações nutricionais individualizadas não se submetem somente do conhecimento da ação dos alimentos no funcionamento do genoma, resultará também da classificação dos indivíduos que podem ou não ser favorecidos por certas intervenções nutricionais ou, ainda, que apresentam riscos aumentados para determinadas doenças crônicas não-transmissíveis (CONTI, 2010)
Diante dos dados apresentados, é correto afirmar que a análise genômica no desenvolvimento e progressão da doença aterosclerótica ainda são inconclusivos, porém, a maioria das evidências científicas demonstrou que os nutrientes alteram os processos moleculares como a estrutura do DNA, a expressão genética, e o metabolismo.
No âmbito deste trabalho, podendo concluir de forma satisfatório que o conhecimento do processo molecular permite estudar como a influência dos nutrientes provenientes da alimentação na expressão de determinados genes responsáveis pela manifestação de algumas doenças afeta o corpo como um todo, e como estas podem ser prevenidas através de uma alimentação saudável, e promover a melhora da saúde e da qualidade de vida.
Partindo da complexidade da pesquisa, a alimentação certamente pode colaborar na promoção de bem-estar. Entretanto, ao final desta revisão, observou-se que, é necessária a realização de mais estudos controlados e quantificados para verificar a utilização da nutrigenômica como suporte no tratamento de doenças crônicas não-transmissíveis, especificamente a aterosclerose. 
REFERENCIAS:
ALBERTS Bruce, et al.; Fundamentos da biologia celular. 2ª ed.; Porto Alegre, Ed. Artmed, 2006.
ARIAS, Ana Rosa Linde; FREIRE, Marina Moreira. Contribuição das Ômicas Na Saúde Humana: Avanços e Desafios. Cad. Saúde Colet., Rio de Janeiro, 2008. Disponível em: <http://www.cadernos.iesc.ufrj.br/cadernos/images/csc/2008_4/artigos/SE_6_2008-4_AnaRosa.pdf>
BRAGA, Adriana D‘Auria Aparecida; BARLETA, Valéria Calmeto Noronha. Alimento Funcional: Uma Nova Abordagem Terapêutica das Dislipidemias como Prevenção da Doença Aterosclerótica. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, ano2, n.3, mar. 2007. Disponível em: <http://revistas.unifoa.edu.br/index.php/cadernos/article/view/860>
BRASIL. Associação Brasileira de Nutrologia – ASBRAN. A nutrigenômica, a nutrigenética e a epigenética como meios para alcançar o potencial da nutrição, manter a saúde e prevenir doenças. Disponível em: <http://abran.org.br/para-publico/a-nutrigenomica-a-nutrigenetica-e-a-epigenetica-como-meios-para-alcancar-o-potencial-da-nutricao-manter-a-saude-e-prevenir-doencas/>. Acesso em: 07 abr. 2017.
COMINETTI, Cristiane; ROGERO, Marcelo Macedo, HORST, Maria Aderuza. GENÔMICA NUTRICIONAL: dos Fundamentos à Nutrição Molecular. Barueri - SP: Manole, 2016
CONTI, Aline de. Nutrigenômica: a ciência da nutrição na era pós genoma. FOOD INGREDIENTS BRASIL Nº 15 – 2010 www.revista-fi.com. Disponível em:< http://www.revista-fi.com/materias/153.pdf>
CONTI, Aline de; MORENO, Fernando Salvador; ONG, Thomas Prates. Nutrigenônica: revolução genômica na nutrição. Cienc. Cult., São Paulo , v. 62, n. 2, p. 04-05, 2010. Disponível em: <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252010000200002&lng=en&nrm=iso>. 
CORELLA, Dolores; ORDOVAS, Jose M. Nutrigenômica em Medicina Cardiovascular. Circulação. Genética cardiovascular v.2. nº 6: 637-651.PMC, 2009. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2810265/>
COZZOLINO, Silvia M F; ONG, Thomas P. Nutrigenômica e biodisponibilidade de nutrientes. In: COZZOLINO, Silvia Maria Franciscato. Biodisponibilidade de nutrientes. 3ªed. Barueri - SP: Manole, 2009. Cap. 04, p. 71-75.
COZZOLINO, Silvia Maria Franciscato; COMINETTI, Cristiane. Bases Bioquímicas e Fisiológicas da Nutrição: nas diferentes fases da vida, na saúde e na doença. Barueri - SP: Manole,2013
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