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• Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 
(ENADE 2010) O mapa a seguir representa as áreas populacionais sem acesso ao saneamento 
básico. 
 
Considerando o mapa apresentado, analise as afirmativas que seguem: 
I - A globalização é fenômeno que ocorre de maneira desigual entre os países e o progresso 
social independe dos avanços econômicos. 
II - Existe relação direta entre o crescimento da ocupação humana e o maior acesso ao 
saneamento básico. 
III - Brasil, Rússia, Índia e China, países pertencentes ao bloco dos emergentes, possuem 
percentual da população com acesso ao saneamento básico abaixo da média mundial. 
IV - O maior acesso ao saneamento básico ocorre, em geral, em países desenvolvidos. 
V - Para se analisar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de um país, devem-se 
diagnosticar suas condições básicas de infraestrutura, seu PIB per capita, a saúde e a educação. 
É correto apenas o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: e. 
 
 
IV e V. 
 
 
• Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
Preconceito: xenofobia. 
Com base no texto a seguir, analise as afirmativas. 
“O vírus letal da xenofobia 
 
Eliane Brum 
Uma epidemia, como Albert Camus sabia tão bem, revela toda a doença de uma sociedade. A 
doença que esteve sempre lá, respirando nas sombras (ou nem tão nas sombras assim), 
manifesta sua face horrenda. Foi assim no Brasil na semana passada. Era uma suspeita de 
ebola, fato suficiente, pela letalidade do vírus, para exigir o máximo de seriedade das 
autoridades de saúde, como aconteceu. Descobrimos, porém, a deformação causada por um 
vírus que nos consome há muito mais tempo, o da xenofobia. E, como o outro, o 
‘estrangeiro’, a ‘ameaça’, era africano da Guiné, exacerbada por uma herança escravocrata 
jamais superada. O racismo no Brasil não é passado, mas vida cotidiana conjugada no 
presente. A peste não está fora, mas dentro de nós. 
Foi ela, a peste dentro de nós, que levou à violação dos direitos mais básicos do homem 
sobre o qual pesava uma suspeita de ebola. Contrariando a lei e a ética, seu nome foi 
exposto. Seu rosto foi exposto. O documento em que pedia refúgio foi exposto. Ele não foi 
tratado como um homem, mas como o rato que traz a peste para essa Oran chamada Brasil. 
Deste crime, parte da imprensa, se tiver vergonha, se envergonhará. 
Ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der 
negativo ou positivo, devemos desculpas. 
Não sei se há desamparo maior do que alcançar a fronteira de um país distante, nessa 
solidão abissal. E pedir refúgio, essa palavra-conceito tão nobre, ao mesmo tempo tão 
delicada. E então se sentir mal, e cada um há de saber como a fragilidade da carne nos 
escava. Corrói mesmo aqueles que têm o melhor plano de saúde num país desigual. Ele, 
desabitado da língua, era desterrado também do corpo. Para alcançar o que viveu o homem 
desconhecido, porque o que se revelou dele não é ele, mas nós, é preciso vê-lo como um 
homem, não como um rato que carrega um vírus. Para alcançá-lo, é preciso vestir o homem. 
Mas só um humano pode vestir um humano. 
E logo ouviu-se o clamor. Não é hora de fechar as fronteiras?, cobrou-se das autoridades. 
Que os ratos fiquem do lado de fora, onde sempre estiveram. Que os ratos apodreçam e 
morram. Para os ratos não há solidariedade nem compaixão. Parece que nada se aprendeu 
com a Aids, com aquele momento de vergonha eterna em que os gays foram escolhidos 
como culpados, o preconceito mascarado como necessária medida sanitária. 
E quem são os ratos, segundo parte dos brasileiros? Há sempre muitos, demais, nas redes 
sociais, dispostos a despejar suas vísceras em praça pública. No Facebook, desde que a 
suspeita foi divulgada, comprovou-se que uma das palavras mais associadas ao ebola era 
‘preto’. ‘Ebola é coisa de preto’, desmascarou-se um no Twitter. “Alguém me diz por que 
esses pretos da África têm que vir para o Brasil com essa desgraça de bactéria (sic) de 
ebola”, vomitou outro. ‘Graças ao ebola, agora eu taco fogo em qualquer preto que passa 
aqui na frente’, defecou um terceiro. Acreditam falar, nem percebem que guincham. 
‘Descrever uma epidemia é uma forma magistral de revelar as diversas formas de 
totalitarismo que maculam uma sociedade. Neste quesito, os brasileiros não economizaram. 
A divulgação, por meios de comunicação que atingem dezenas de milhões de pessoas, da 
foto de um homem negro, vindo da África, como suspeito de ebola, foi a apoteose do 
fantasma do estrangeiro como portador da doença’, afirmou a esta coluna Deisy Ventura, 
professora de direito internacional da Universidade de São Paulo, pesquisadora das 
relações entre direito e saúde, autora do livro Direito e Saúde Global – O caso da pandemia 
de gripe A (H1N1). ‘Veja que este fantasma é mobilizado em relação aos pobres, sobretudo 
negros, nunca em relação aos estrangeiros ricos e brancos. O escravagismo, terrível doença 
da sociedade brasileira, associa-se ao desejo conjuntural de dizer: este governo não deveria 
ter deixado essas pessoas entrarem. É uma espécie de lamento: tanto se esforçaram as 
elites para branquear este país, e agora querem preteá-lo?’ 
A África desponta, de novo e sempre, como o grande outro. Todo um continente povoado 
por nuances e diversidades reduzido à homogeneidade da ignorância – a um fora. Como 
disse um imigrante de Burkina Faso à repórter Fabiana Cambricoli, do jornal O Estado de S. 
Paulo: ‘Os brasileiros não sabem que Burkina Faso é longe dos países que têm ebola. Acham 
que é tudo a mesma coisa porque somos negros’. Ele e dezenas de imigrantes de diversos 
países da África estão sendo hostilizados e expulsos de lugares públicos na cidade de 
Cascavel, no Paraná, onde o primeiro caso suspeito foi identificado. Tornaram-se ‘os caras 
com ebola’, apontados na rua ‘como os negros que trouxeram o vírus para o Brasil’. 
O ebola não parece ser um problema quando está na África, contido entre fronteiras. Lá é 
destino. O ebola só é problema, como escreveu o pesquisador francês Bruno Canard, porque 
o vírus saiu do lugar em que o Ocidente gostaria que ele ficasse. ‘A militarização da resposta 
ao ebola, que com a anuência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em setembro 
último, passou da Organização Mundial da Saúde a uma Missão da ONU, revela que a grande 
preocupação da comunidade internacional não é a erradicação da doença, mas a sua 
contenção geográfica’, reforça Deisy Ventura. [...] 
Para o homem que alcançou o Brasil em busca de refúgio e teve sua dignidade violada na 
exposição de seu nome, rosto e documentos, ainda existe a espera de um segundo teste para 
o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. Devemos 
reparação, ainda que saibamos que a reparação total é uma impossibilidade, e que essa 
marca pública já o assinala. Não é uma oportunidade para ele, é para nós. 
É preciso reconhecer o rato que respira em nós para termos alguma chance de nos 
tornarmos mais parecidos com um humano.” 
(Disponível em 
<http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/13/opinion/1413206886_964834.html>. Acesso 
em 13 out. 2014.) 
I - Metaforicamente, a xenofobia é uma peste que se espalha na sociedade, alimentada por 
postagens em redes sociais. 
II - A xenofobia manifesta-se, no Brasil, contra o estrangeiro em geral, pois somos um povo 
ainda culturalmente atrasado. 
III - O ódio e o preconceito são, geralmente, dirigidos a grupos socialmente excluídos ou 
desprivilegiados. 
De acordo com o texto, é correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: d. 
 
 
I e III, apenas. 
 
 
• Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
 
A expressão “o Xis da questão”, usada no título do infográfico, diz respeito: 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
 
 
Às oportunidades de melhoria salarial que surgem à medida que 
aumenta o nível de escolaridade dosindivíduos. 
 
 
• Pergunta 4 
0 em 1 pontos 
 
Considere os trechos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a reportagem a 
seguir. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. 
“Título I Das Disposições Preliminares 
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à 
pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-
lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes 
facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de 
liberdade e de dignidade. Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a 
todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, 
idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de 
desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de 
moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que 
vivem. 
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público 
assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à 
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, 
ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Parágrafo único. A 
garantia de prioridade compreende: a) primazia de receber proteção e socorro em 
quaisquer circunstâncias; b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de 
relevância pública; c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais 
públicas; d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a 
proteção à infância e à juventude. 
 
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, 
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei 
qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. 
Título II Dos Direitos Fundamentais Capítulo I Do Direito à Vida e à Saúde 
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a 
efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento 
sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.” [...] Brasil, Lei Nº 8.069, de 13 de 
julho de 1990. Disponível em: https://www.planalto.gov.br. Acesso em 27 jun. 2016. 
‘Menino de 11 anos morto por GCM saiu de casa escondido, diz mãe A mãe do menino de 
11 anos, que foi morto por guardas civis metropolitanos na manhã deste domingo (26), 
em Guaianazes, na Zona Leste de São Paulo, durante uma perseguição, disse que ele saiu 
escondido de casa. Um dos guardas foi preso em flagrante, mas liberado logo em seguida 
após pagamento de fiança. Waldik estava dentro de um carro e a suspeita é que ele estava 
na companhia de ladrões. Ele faria 12 anos no dia 13 de agosto. [...] Dona Orlanda Correia 
Silva, mãe de Waldik, conta que a última vez que viu o filho foi no sábado à noite (25) 
quando saiu para trabalhar. Ela disse que o menino saiu escondido de casa, após uma 
irmã mais velha proibir sua saída e trancar a porta. A mãe do menino afirmou que não 
conhece os dois homens que estavam com seu filho e nem reconheceu o carro em que o 
garoto estava. “A gente tava assim tentando tirar ele da rua. Já tava até conseguindo, mas 
aí aconteceu o que aconteceu”, disse Dona Orlanda. A mãe contou que se preocupava com 
o filho. ‘Tinha [preocupação com ele], porque ele andava em má companhia’, afirmou ela. 
A criança era a oitava de nove filhos. [...] O menor estava na Rua Regresso Feliz, em 
Guaianases, na Zona Leste da capital, quando foi morto. A polícia disse que ele estava no 
banco traseiro do veículo. Ele estava com dois homens no carro, que conseguiram fugir. 
Uma foto tirada pelo Conselho de Direitos Humanos mostra a marca de uma bala no vidro 
traseiro. O tiro foi dado por uma equipe da Guarda Civil Metropolitana. Um guarda civil 
metropolitano foi preso em flagrante, mas foi liberado após pagamento de fiança. O caso 
foi registrado no 49º Distrito Policial (São Mateus) e o inquérito foi instaurado pelo 
Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), de acordo com 
informações do Condepe. [...] O advogado Ariel de Castro Alves, membro do Condepe, vai 
acompanhar o caso. ‘Se houve afastamento de guardas, há indícios de que ocorreu 
homicídio. O motoqueiro, possivelmente um vigilante noturno, que tinha acionado os 
guardas não foi encontrado. Não tem testemunha de que essas pessoas estavam 
assaltando.’ Para ele, o caso foi registrado como homicídio culposo (quando não há 
intenção de matar). ‘A hipótese de homicídio doloso deve ser considerada, já que nenhum 
tiro atingiu a lataria ou os pneus do carro. E sim o tiro foi efetuado em direção à cabeça 
das pessoas que estavam sendo perseguidas, atingindo a criança de 11 anos’, disse Castro. 
O advogado informou que não há confirmação, até o fechamento desta reportagem, de 
que o carro tivesse sido furtado ou roubado.” Disponível em: http://g1.globo.com/sao-
paulo/noticia/2016/06/menino-de-11-anos-morto-por-gcm-saiu-de-casa-escondido-diz-
mae.html. Acesso em 27 jun. 2016. 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. A garantia dos direitos previstos pelo ECA não se aplica no caso de menores infratores, 
uma vez que existe a legislação criminal para cuidar desses casos. 
II. A declaração da mãe de Waldik, afirmando que o filho andava em má companhia, 
desculpabiliza os policiais que atiraram nele e mostra que a família é, de fato, a 
responsável pela infração às determinações do artigo 4º, do ECA. 
III. A ação do poder público em casos como o da reportagem não pode ser julgada por 
infringir direitos humanos ou determinações do ECA, uma vez que a função da polícia é 
combater o crime. 
Assinale a alternativa correta. 
Resposta Selecionada: b. 
 
 
Apenas a afirmativa III é correta. 
 
 
• Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
(Enade 2010) Leia o texto a seguir. 
“De agosto de 2008 a janeiro de 2009, o desmatamento na Amazônia Legal concentrou-se 
em regiões específicas. Do ponto de vista fundiário, a maior parte do desmatamento 
(cerca de 80%) aconteceu em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. O restante 
do desmatamento ocorreu em assentamentos promovidos pelo INCRA, conforme a 
política de Reforma Agrária (8%), unidade de conservação (5%) e em terras indígenas 
(7%).” 
(Disponível em <www.imazon.org.br>. Acesso em 26 ago. 2010 – com adaptações). 
Infere-se do texto que, sob o ponto de vista fundiário, o problema do desmatamento na 
Amazônia Legal está centrado: 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
 
 
Nos posseiros irregulares e proprietários regularizados, que 
desmataram mais, pois muitos ainda não estão integrados aos planos 
de manejo sustentável da terra. 
 
 
• Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 
Sustentabilidade: energia eólica. 
Leia o texto a seguir. 
Energia eólica no Brasil 
“No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas 
barragens hidrelétricas do país, causando uma grave escassez de energia. A crise, que 
devastou a economia do país e levou ao racionamento de energia elétrica, ressaltou a 
necessidade urgente do país em diversificar suas fontes de energia. 
[...] A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha 
em 1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes 
Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes 
renováveis, como eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). 
[...] Desde a criação do Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22MW 
em 2003 para cerca de 1000MW em 2011 (quantidade suficiente para abastecer uma 
cidadede cerca de 400 mil residências). 
[...] Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de Pesquisas de 
Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade para gerar cerca de 
140GW. 
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo 
com os meses de menor intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em que falta chuva é 
exatamente quando venta mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar 
 
à energia gerada por hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país. Durante esse 
período podem-se preservar as bacias hidrográficas fechando ou minimizando o uso das 
hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São Francisco. Por essa razão, 
esse tipo de energia é excelente contra a baixa pluviosidade e a distribuição geográfica 
dos recursos hídricos existentes no país. 
 
 
A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No 
entanto, quase todo o território nacional tem potencial para geração desse tipo de 
energia.” 
(Disponível em <http://evolucaoenergiaeolica.wordpress.com/energia-eolica-no-
brasil/>. Acesso em 05 nov. 2014 – com adaptações). 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta. 
I. De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para 
atender à demanda de cidades com até 400 mil habitantes. 
II. Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do 
potencial eólico do país. 
III. De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%. 
Resposta Selecionada: b. 
 
 
Apenas a afirmativa II está correta. 
 
 
• Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 
Violência: violência policial. 
Leia o texto a seguir. 
“Tá lá mais um corpo estendido no chão 
Flavio Moura 
Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô Carlos Augusto 
Muniz Braga durante ação na Lapa, no último dia 18. 
De acordo com a ordem de soltura, o assassinato se deveu ao fato de que o braço 
esquerdo do PM foi seguro ‘bruscamente’. E ainda à situação tensa em que ele se 
encontrava, cercado de ‘populares insatisfeitos com a polícia no local’. 
O tumulto, no entender da juíza, justifica a necessidade de o policial ‘então encontrar-se 
armado’. 
O vídeo circulou por todo canto. 
O policial aponta por três minutos a arma em todas as direções. As pessoas em volta 
gritam ‘baixa a arma!’, enquanto dois colegas seus tentam imobilizar um vendedor de rua 
no chão. 
O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu pra 
cima e a situação se criou. 
 
Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar o grupo ao redor. 
Ato contínuo, Carlos Augusto tenta tirar o spray de sua mão. É o que basta para ser 
executado. 
 
 
Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no asfalto. Isso 
às 17h, numa rua movimentada de um bairro de classe média de São Paulo. 
Não chega a surpreender a decisão da juíza (o nome da figura é Eliana Cassales Tosi de 
Melo e ela faz parte da 5a Vara do Júri do Foro Central Criminal de São Paulo). A lógica 
peculiar é praxe entre seus colegas. Basta lembrar o juiz que recentemente queria manter 
preso o manifestante Fabio Hideki, detido injustamente em manifestação durante a Copa 
do Mundo, por considerá-lo ‘esquerda caviar’. 
O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do episódio. Da declaração 
tosca do prefeito, ‘foi um ato isolado’, aos indignados de plantão das redes sociais, tudo se 
passou como se fosse mais um tropeço da polícia, entre tantos outros. 
Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações de junho 
do ano passado. E se a vítima fosse um jovem de classe média quebrando uma vitrine de 
loja ou banco (gesto a meu ver mais grave do que vender CD pirata). O governo estadual 
corria o risco de ser deposto. 
Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações de junho de 
2013. As primeiras passeatas foram pequenas e reprovadas pela imprensa e pela maioria 
da população. 
Quando vieram à tona as cenas de manifestantes feridos por balas de borracha, o cenário 
virou. Dali em diante, os editoriais deram razão aos manifestantes e a classe média 
ganhou as ruas em defesa do direito de protestar. 
O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do poeta Sergio Vaz, 
organizador dos saraus da Cooperifa. No documentário ‘Junho’, produzido pela TV Folha e 
bom retrato das manifestações do ano passado, ele pondera. ‘Bala de borracha? Se lá no 
meu bairro a polícia usasse bala de borracha meus amigos ainda estavam vivos.’ 
Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô Carlos 
Augusto é motivo para alguns milhares de passeatas. 
A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a dos EUA e 100 vezes maior 
que a inglesa. Se antes o Rio era o palco dos principais descalabros da corporação, esse 
posto agora parece ser ocupado por São Paulo. 
Na véspera do assassinato na Lapa, a PM paulista transformou o centro da cidade num 
campo de guerra, com gás lacrimogêneo e barricadas em chamas para despejar 200 
ocupantes de um prédio vazio. 
 
 
Em apenas uma semana, a cidade viu repetir-se o despreparo e a truculência em duas 
regiões próximas. Se voltamos para trás no tempo, há exemplos a perder de vista. 
O governador segue blindado e na liderança das intenções de voto para as próximas 
eleições. E o prefeito, que não tem responsabilidade direta pela ação da PM, poderia 
retificar sua frase infeliz. 
Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato isolado.” 
(Disponível em <https://br.noticias.yahoo.com/blogs/flavio-moura/ta-la-mais-um-
corpo-estendido-no-chao-030622918.html>. Acesso em 7 nov. 2014.) 
 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I - O autor mostra-se indignado com a banalização da morte, afirmando que as pessoas 
não se mobilizam diante da violência da polícia, seja ela contra ricos ou pobres. 
II - O autor destaca que a violência policial contra os trabalhadores e contra os moradores 
de periferia, geralmente, não ganha grande repercussão na mídia e não estimula protestos 
populares. 
III - O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera confrontos entre 
ambulantes e policiais, espalhando violência pela cidade. 
IV - O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a atuação repressiva 
diante de manifestações e crimes, uma vez que é esse o papel da instituição. 
Está correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: e. 
 
 
II. 
 
 
• Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
Meio ambiente: resíduos sólidos. 
Leia o texto a seguir. 
“Geografia e meio ambiente: uma análise da legislação dos resíduos 
sólidos. 
Fernanda Sampaio da Silva 
O processo de industrialização foi responsável por grandes 
transformações urbanas. Influenciou a multiplicação de diversos ramos 
de serviços que caracterizam a cidade moderna. Também influenciou 
no desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação, que 
interligaram distintas regiões. Foi responsável pela maior produtividade 
e pela consequente elevação da produção agrícola. Contribuiu ainda 
com o êxodo rural. Além disso, introduziu um novo modo de vida e 
novos hábitos de consumo, criou novas profissões, promoveu uma 
nova estratificação da sociedade e uma nova relação desta com a 
natureza. 
Algumas das tecnologias existentes hoje no mercado ainda trazem 
problemas ao meio ambiente. Entre os resíduos gerados pelo avanço 
desenfreado da produção e do consumo são encontrados os resíduos 
sólidos industriais, que podem trazer impactos com consequências 
para a saúde das pessoas e ao meio ambiente, desde uma escala local 
até mesmo global.Para que se possa reduzir a geração de resíduos sólidos industriais, 
minimizando possíveis impactos negativos ao meio ambiente, é 
necessário que haja um processo de gestão para a diminuição de 
resíduos durante o processo produtivo e/ou, quando possível, 
 
substituição do material utilizado, por outro que tenha maior facilidade 
de ser reciclado. Portanto, a reciclagem é um elemento importante para 
a minimização de resíduos em lixões e aterros sanitários. 
[...] Assim, a geração e a disposição dos resíduos sólidos industriais em 
locais inapropriados constituem um problema ambiental e, por isso, seu 
gerenciamento deve ocorrer de forma correta e dentro da legislação, 
para que não seja comprometida a qualidade de vida das pessoas e do 
meio ambiente. 
O controle do acondicionamento, armazenamento e destinação final 
dos resíduos sólidos perigosos deve ocorrer de acordo com a norma 
ABNT – NBR 1004 de 2004, que faz uma classificação dos resíduos. 
Os resíduos são classificados em Classe I quando se trata de resíduos 
sólidos perigosos (classificados pelo seu grau de risco a saúde pública) 
e Classe II quando são resíduos não perigosos. 
Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não 
são inertes e Classe II B, inertes. 
Os resíduos sólidos gerados devem ser controlados nas indústrias, pois 
fazem parte do licenciamento pelo órgão ambiental competente. Por 
isso, para que esse órgão tenha conhecimento dos resíduos gerados, o 
Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA dispõe de uma 
resolução com o objetivo de inventariar os resíduos sólidos gerados em 
todo o país, para que seja elaborado o Plano Nacional para 
Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerados. O inventário é elaborado 
a partir de informações como quantidade, formas de acondicionamento 
e armazenamento e destinação final, enviadas trimestralmente ao 
órgão estadual competente (Resolução CONAMA Nº 313/2002).” 
(Disponível em <http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-
2.2.2/index.php/reget/article/viewFile/4083/2797>. Acesso em 12 nov. 2014 – 
com adaptações). 
Com base nas informações do texto, analise as afirmativas e assinale a 
alternativa correta. 
I. O controle da geração de resíduos sólidos industriais depende da 
conscientização do consumidor a fim de que modifique seus hábitos. 
II. A redução na geração de resíduos sólidos está atrelada ao 
gerenciamento do acondicionamento, do armazenamento e da 
destinação final dos resíduos classificados como perigosos. 
III. A Resolução CONAMA nº 313/2002, que trata do Plano Nacional 
para Gerenciamento de Resíduos Sólidos, tem como objetivo 
conscientizar a área industrial para que exista a redução da geração de 
resíduos sólidos. 
Resposta Selecionada: e. 
Nenhuma afirmativa está correta. 
 
 
• Pergunta 9 
0 em 1 pontos 
 
Educação: formas de ensinar. 
Leia o texto e a charge a seguir. 
“Podemos modificar a forma de ensinar 
 
José Manoel Moran 
Ensinar e aprender exigem, hoje, muito mais flexibilidade espaço-temporal, pessoal e de grupo, 
menos conteúdos fixos e processos mais abertos de pesquisa e de comunicação. Uma das 
dificuldades atuais é conciliar a extensão da informação, a variedade das fontes de acesso, com 
o aprofundamento da sua compreensão, em espaços menos rígidos, menos engessados. Temos 
informações demais e dificuldade em escolher quais são significativas para nós e conseguir 
integrá-las dentro da nossa mente e da nossa vida. 
A aquisição da informação dependerá cada vez menos do professor. As tecnologias podem 
trazer hoje dados, imagens, resumos de forma rápida e atraente. O papel do professor – o papel 
principal – é ajudar o aluno a interpretar esses dados, a relacioná-los, a contextualizá-los. 
Aprender depende também do aluno, de que ele esteja pronto, maduro, para incorporar a real 
significação que essa informação tem para ele, para incorporá-la vivencialmente, 
emocionalmente. Enquanto a informação não fizer parte do contexto pessoal – intelectual e 
emocional – não se tornará verdadeiramente significativa, não será aprendida 
verdadeiramente. 
Ensinar com as novas mídias será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os 
paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e alunos. Caso 
contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial. A Internet é 
um novo meio de comunicação, ainda incipiente, mas que pode ajudar-nos a rever, a ampliar e 
a modificar muitas das formas atuais de ensinar e de aprender.” 
(Disponível em 
<http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/T6%20TextoMoran.pdf>. Acesso em 18 dez 
2014 – com adaptações). 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta. 
 
 
I - Segundo o texto, no futuro, os professores não serão mais necessários no processo de 
ensino-aprendizagem. 
II - A charge enaltece o fato de que já dispomos, hoje em dia, de profissionais autodidatas, que 
aprenderam suas profissões consultando a internet, o que corrobora o texto. 
III - A charge e o texto destacam a internet como forma de aprendizagem e consideram 
ultrapassadas as formas tradicionais de ensino. 
IV - Segundo o texto, é importante que o conteúdo a ser aprendido faça parte da realidade do 
aluno; se não o fizer, não há a necessidade de se ensinar tal conteúdo. 
Resposta Selecionada: d. 
 
 
As afirmativas I e III estão corretas. 
 
• Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 
Educação: Formação do Indivíduo 
Leia a charge, de autoria de Quino, e o texto, de autoria de Rubem Alves. 
 
“Minha estrela é a educação. Educar não é ensinar matemática, física, química, geografia e 
português. Essas coisas podem ser aprendidas nos livros e nos computadores. Dispensam 
a presença do educador. Educar é outra coisa. De um educador pode-se dizer o que Cecília 
Meireles disse de sua avó – que foi quem a educou: ‘O seu corpo era um espelho pensante 
do universo’. O educador é um corpo cheio de mundos.... A primeira tarefa da educação é 
ensinar a ver. O mundo é maravilhoso, está cheio de coisas assombrosas. Zaratustra ria 
vendo borboletas e bolhas de sabão. A Adélia ria vendo tanajuras em voo e um pé de mato 
que dava flor amarela. Eu rio vendo conchas, teias de aranha e pipocas estourando... 
Quem vê bem nunca fica entediado com a vida. O educador aponta e sorri – e contempla 
os olhos do discípulo. Quando seus olhos sorriem, ele se sente feliz. Estão vendo a mesma 
coisa. Quando digo que minha paixão é a educação estou dizendo que desejo ter a alegria 
de ver os olhos dos meus discípulos, especialmente os olhos das crianças.” 
 
 
(Disponível em <http://rubemalves.com.br/site/educador.php>. Acesso em 10 dez. 
2014.) 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I - A charge e o texto apresentam visões semelhantes sobre o ato de ensinar e o de educar. 
II - De acordo com Rubem Alves, o educador deve espelhar o mundo para os alunos, 
transmitindo os conhecimentos escolares necessários ao seu desenvolvimento pessoal e 
profissional. 
III - Os olhos dos discípulos sorrindo simbolizam a compreensão dos alunos em relação ao 
que o educador apontou. 
 
IV - De acordo com a charge e o texto, o saber do educador não é importante; o 
conhecimento só é essencial no ato de ensinar. 
Está correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: c. 
 
 
I e III. 
 
 
Segunda-feira, 20 de Novembro de 2017 20h49min54s BRST

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