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TEORIA GERAL DO DIREITO Matéria Completa

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TEORIA GERAL E DO DIREITO
‘’caput’’ – cabeça do artigo – O uso do caput, pressupõe prosseguimento em parágrafos e incisos.
“incisos” – apresentadas em algarismos romanos – exemplificação de conteúdo no artigo.
“Alinea” – estão dentro do inciso – apresentadas em letras minúsculas – serve para detalhar as minúcias do inciso.
“parágrafo §” - se encontra no final do artigo – serve para acrescentar uma informação adicional ao tema.
ADCT
UNIDADE I - 08/03/2013
Da universalização do fenômeno jurídico
I – Estado absolutista
II – Estado de direito – máxima separação de poderes
Art. 2 da C.F – Os poderes são independentes e harmônicos entre si.
* Executivo – Administra os recursos públicos, priorizando os serviços essenciais. Ex. saúde, educação, lazer e transporte.
* Legislativo – Função principal é legislar, criar, modificar a legislação e fiscalizar o executivo.
* Judiciário – função de exercer jurisdição, agir na solução de conflitos sociais.
Dentro do estado de direito temos o estado Liberal = Estado de direito que rompe com e Estado Absolutista.
É um modelo de Estado de Direito, que garante a sociedade a efetivação do direito a liberdade. Assim, caberia ao Estado uma participação menor em diversas áreas. (anão influência plena, provocou a crise de 1929)
III - Estado Social – É o modelo de Estado de direito, que uma maior participação do Estado na efetivação ou materialização ao direito de igualdade, através das políticas públicas como ex: O sistema de cotas sociais.
01 - O que é o direito?
Trata-se de uma ciência social aplicada, devidamente estruturada por um sistema de normas para o controle das condutas sociais.
02 - Direito objetivo = é aquele estabelecido no campo do abstrato (genérico).
03 - Direito subjetivo = é aquele estabelecido no campo concreto ou seja, o titular do direito, é aquele que tem um direito objetivo violado por um outro, assim podemos dizer que o titular do direito tem uma posição jurídica de vantagem, uma vez que o outro é considerado descumpridor do se dever.
04 - Estado absolutista = é o modelo prevê a centralização do poder em uma única autoridade.
05 - Estado democrático= è o modelo de Estado de direito, que deve considerar o indivíduo na tomada das decisões. O Estado democrático tem o dever de tomar medidas para as diversas deliberações conforme prevê o artigo 14 da CF/88. 
SEMINÁRIO A SER APRESENTADO DIA 21/06
“DO PROCESSO LEGISLATIVO”
Constituição Federal – Art 14.
“caput” – voto – expressão da democracia – vontade política – é clausula pétrea. Art. 60, § 4º CF/88.
Clausula Pétrea- Núcleo da CF, não pode ser abolida 
01 - Voto é universal - Podendo ser facultativo nos seguintes casos:.
˃16˂18 anos 	b- ˃70 anos 		c- analfabetos.
02 - Voto é periódico – mandatos com prazo de gestão previamente fixados.
03 - Voto é direto e pessoal.
04 - Voto é secreto – não é público para que haja segurança no processo.
05 - Voto é igualitário – Todo voto tem o mesmo peso e valor.
Plebiscito - Consulta popular previa feita pelo estado junto á sociedade, para que se possa definir a decisão estatal. Ex: 1990 a revisão da Constitucional. Forma e sistema de governo.
Referendo - Consulta popular, porem o estado anteriormente já realizou a sua tomada de decisão, portanto a consulta serve para legitimar a decisão estatal. Ex: Desarmamento. 
Iniciativa popular - É um instrumento que permite a apresentação de projeto de lei por parte da sociedade civil.
* O Brasil adota a Democracia
Representação no legislativo e executivo
Semi direta
Instrumento de participação direto Art 14 
UNIDADE II
Normas Jurídicas – Sistemas
Conceito: é o conjunto integrado de regras para o controle social.
Características: 
Generalidade – aplicável a toda a coletividade.
Bilateralidade – a norma jurídica prevê dois polos distintos, sendo 1 ativo 9posição jurídica 
 de vantagem) e o passivo (posição jurídica de desvantagem).
Imperatividade – a norma jurídica impõe a conduta a ser observada.
Coercibilidade – a norma jurídica se vale de meios forçados para efetivar o controle social. 
 A coercibilidade pode ser material (busca e apreensão, penhora, multa, pena de reclusão 
 etc.).
Classificação das normas jurídicas:
3.1 – Quanto a fonte (origem): 
I – Lei (fonte primária do ordenamento jurídico pátrio.
# Esta se submete ao processo legislativo – artigo 59 da C.F/88 (vide vade mecum)
OBS: o processo legislativo esta distribuído em etapas, quais sejam.
1ª Iniciativa – apresentação do projeto de lei pela autoridade competente.
2ª discussão – debate sobre o conteúdo do projeto, necessidade popular e também acerca da constitucionalidade.
3ª votação (deliberação) - a C.F/88, prevê os quoruns de aprovação:
 Maioria simples = maioria presente na seção 50% + 1.
 Maioria absoluta = maioria dos representantes da casa.
 Qualificado = vai depender da aprovação de 3/5 (Emenda à Constituição) dos representantes das casas.
 4ª Aprovação – Possibilidade de sanção (concordância com os termos do P.L) ou veto (rejeição parcial ou total do P.L) por parte do presidente da república.
5ª Promulgação – Ato que da reconhecimento da produção da lei por meio de um processo legislativo, fruto da soberania popular.
6ª Publicação – tornar de conhecimento publico – “Diário Oficial”
II – Jurisprudência
	São as decisões judiciais reiteradas sobre um mesmo assunto, dessa maneira é possível o operador do direito identificar a posição dos Tribunais sobre determinado assunto.
	A C.F/88, no artigo 101, prevê uma organização hierárquica e funcional de seus órgãos a saber:
STF – Supremo tribunal Federal (guardião da constituição), compete a ele a matéria constitucional, é o responsável pela unificação da jurisprudência constitucional. É constituído de 13 Ministros, devidamente nomeados pelo Presidente da Republica e aprovados pelo Senado Federal, são requisitos par a investidura do cargo, ter de 35 a 65 anos, notável saber jurídico e reputação ilibada.
TST – Tribuna Superior do Trabalho, compete a ele a matéria trabalhista, é o responsável pela unificação da sua jurisprudência. É constituído de 27 Ministros, devidamente nomeados pelo Presidente da Republica, são requisitos par a investidura do cargo, ter de ???? anos, notável saber jurídico e reputação ilibada.
STJ – Tribunal de Justiça, compete a ele a matéria civil e pessoal, é o responsável pela unificação da sua jurisprudência. É constituído de 33 Ministros, devidamente nomeados pelo Presidente da Republica, são requisitos par a investidura do cargo, ter de ???? anos, notável saber jurídico e reputação ilibada.
TSE – Tribuna Superior Eleitoral, compete a ele a matéria eleitoral, é o responsável pela unificação da sua jurisprudência. É constituído de 7 Ministros, devidamente nomeados pelo Presidente da Republica, sendo que o presidente e o vice são do STF.
TRT – Tribuna Regional do Trabalho, é um órgão recursal, compete a ele o julgamento de processos trabalhistas. É constituído desembargadores, devidamente nomeados pelo Presidente da Republica, são requisitos par a investidura do cargo, ter de 30 a 65 anos, notável saber jurídico e reputação ilibada.
TRF – Tribuna Regional Federal, é um órgão recursal, compete a ele o julgamento de processos civil e penal. É constituído desembargadores, devidamente nomeados pelo Presidente da Republica, são requisitos par a investidura do cargo, notável saber jurídico e reputação ilibada. Existem hoje 5 TRFs, o do ES é o da 2ª região, com sede no RJ.
TJ – Tribuna de Justiça, é um órgão recursal, compete a ele o julgamento de processos civil e penal. É constituído desembargadores, nomeados pelo Governador, cada Estado da federação tem o Seu Tribunal.
TRE – Tribuna regional Eleitoral, é um órgão recursal, compete a ele a matéria eleitoral. É constituído de desembargadores, nomeados pelo Governador, cada Estado da federação tem o Seu Tribunal.
Justiça do Trabalho – É o órgão com competênciaoriginária na matéria trabalhista, pois a maioria das ações são registradas na primeira instancia. O juiz do trabalho é investido no cargo por meio de provas e títulos.
Justiça federal – É o órgão com competência originária na matéria civil e penal.
Justiça Estadual – É o órgão com competência originária na matéria civil e epenal.
Justiça eleitoral – É o órgão com competência originária na matéria eleitoral. São nomeados pelo governador.
3.2 – Quanto a aplicabilidade
Auto aplicáveis – aplicação imediata.
Dependem de regulamentação. Ex: Direito de greve do servidor público, imposto sobre grandes fortunas. 
3.3 – Quanto ao interesse que tutela (proteção)
Esta qualificação estuda a divisão do direito através de algumas disciplinas
3.4- Direito Público
É caracterizado pela relação entre o Estado e o particular, vigorando a supremacia do interesse público frente ao particular. A Doutrina entende que as seguintes disciplinas integram o direito público.
3.4.1- Direito constitucional – É o estudo sobre a relação do Estado com o indivíduo, especificamente no que se refere à efetivação dos direitos e garantias fundamentais do indivíduo.
3.4.2- Direito administrativo – Será estudo a administração pública - É o estudo sobre a administração pública na efetivação dos serviços públicos prioritários (essenciais) Ex: saúde, educação, transporte etc.
3.4.3- Direito tributário – É o estudo sobre as relações do estado com o indivíduo no tocante a questão tributária, pois se faz necessário o recolhimento de tributos para a melhor prestação de serviços públicos. (impostos, taxas, contribuições sociais, contribuições de melhorias).
3.4.4- Direito Penal = E o direito que se relaciona com os fatos, típicos (crimes), tem na intervenção para punir estado. 
A – Direito processual penal = è o ramo do direito que estuda o conjunto de regras, procedimentos de um processo judicial que envolve o caso concreto sobre o direito penal, nesse caso o estado tem a função de julgar – CPP (Código do Processo Penal)
B - Direito processual Civil – É o ramo do direito público que estuda a função julgadora do Estado mediante o caso concreto do Direito Civil – CPC (Código do Processo Civil).
3.4.5 – Direito Privado = tem a ver com os atos da vida civil, e atos jurídicos celebrados entre particulares, onde não há intervenção direta do estado.
A - Direito Civil = ramo do direito que regulamenta as relações privadas – CC (Código Civil)
B - Direito do Consumidor = Relação de direito entre particulares – É o ramo do direito privado que estuda a relação entre particulares na esfera consumerista, compreende o conceito de fornecedor, fabricante e consumidor.
C - Direito empresarial (comercial) = É um estudo sobre a formação e a composição das sociedades empresariais Ex: LTDA, S.A (pessoa jurídica de direito privado) – CDC e leis especiais).
D – Direito misto = É o estudo sobre o direito do trabalho, que é aplicado nas relações de contrato de trabalho entre particulares e também entre os estados eo trabalhador (contrato de designação temporária).
UNIDADE III
Da hierarquia das leis.
I – Constituição da republica Federativa do Brasil de 1988 
É o “texto maior” do Ordenamento Jurídico Brasileiro, fundamento de validade de todas as demais Normas Jurídicas.
II - Classificações das Constituições.
01- Quanto a origem 
A - Promulgada = Criada a partir da soberania popular – C.F/88
B – Outorgada = É aquela criada a partir da imposição do texto constitucional por determinado setor da sociedade. Ex: Ditadura Militar.
02 – Quanto a forma
A – Escrita = É aquela predominantemente documentada (positivada). Ex: C.F/88
B – Não escrita = É aquela predominante baseada nos costumes. Ex: Reino Unido, EUA...
03 – Quanto ao modo de elaboração
A – Dogmática = É aquela elaborada com base em determinado período histórico. 
B – Histórica = É aquela elaborada no transcurso da história.
04 – Quanto a estabilidade
A – Rígida = O seu processo de alteração é dificultoso. C.F/88
B – Semi flexível = O seu processo de alteração é dificultoso, salvo em determinados conteúdos, que são facilmente alterados.
C - Flexível = É aquela de fácil alteração.
5 – Quanto a extensão do seu conteúdo
A – Analítica = É aquele texto constitucional minucioso. C..F / 88
B – Sintética = É aquele texto abreviado.
Podemos dizer que a constituição brasileira é PEDRA.
Promulgada
Escrita
Dogmática
Rígida
Analitica 
2º Bimestre
Estrutura da CF/88
A – Preâmbulo = O STF definiu como sendo uma apresentação e portanto sem força de lei.
B – Dispositivo = é o conjunto de regras e princípios constitucionais sobre direito e garantias fundamentais, separação de dos poderes, competências estatais etc.
C – Atos das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) = são as regras sobre a transição do modelo constitucional anterior para o modelo novo da constituição.
01 - Emenda constitucional
É a lei responsável pela alteração da CF/88. O art. 60 a os seus parágrafos delimitam alguns limites quais sejam:
A – Limite circunstancial = a CF/88 não será alterada na vigência de Estado de Sítio, Estado de Defesa ou intervenção federal.
B – Limite formal (art 60 § 2º e § 3º) = é a regra que define o procedimento de reforma da CF/88. Aprovação por 3/5 dos membros dos membros em 2 turnos em cada casa do Congresso Nacional. (quorum qualificado).
C – Limite material (art 60 § 4º ) = define o núcleo constitucional, que não pode ser abolido (clausulas pétreas).
I – Forma de Estado
II – Separação de poderes
III – Voto direto, secreto e universal 
IV – Direitos e garantias
D – Limite temporal (art 60 § 5º) = Não será objeto de deliberação na mesma sessão legislativa, aquela proposta de emenda, votada e rejeitada. O regimento interno do congresso, define que serão necessários 5 sessões para que o projeto rejeitado possa ser novamente votado.{
União
Estados (26)
Republica federativa 
 do Brasil
DF – Distrito federal
Municípios (+ /- 5000)
02 – Lei complementar
É aquela lei aprovada por maioria absoluta e que deve regulamentar assuntos que foram reservados pela própria constituição.
03 – Lei Ordinária (comum)
É aquela lei aprovada por maioria simples (dos presentes na sessão) ex: Código Civil, Código Penal.
OBS: Código = sistema de normas jurídicas.
04 – Medida Provisória
È um ato unilateral do chefe do executivo federal ou estadual (presidente ou governador), em casos de relevância e urgência. Não é lei mas tem força de lei. O seu prazo de vigência é de 60 dias, podendo ser prorrogado por igual período uma única vez, nesse caso a medida provisória deve ser votada até o 45º dia para saber se será ou não convertida em lei, no caso de falta de votação haverá trancamento da pauta legislativa. Ex: ocorreu com a lei da ficha limpa.
 * Ilegalidade = quando há confronto ou seja uma norma fere o interesse de outra norma.
UNIDADE IV
Âmbito temporal e âmbito espacial da norma jurídica
01 – Vigência = é o período da existência, pois as normas nascem, existem e morrem.
OBS: com a promulgação podemos dizer afirmar que a lei existe no ordenamento jurídico.
02 – Obrigatoriedade = a lei é obrigatória a partir da sua publicação ou do vacatio legis
OBS: A lei brasileira no exterior, passara a ser obrigatória depois de 3 meses da sua publicação.
03 – Vigência temporária = É a existência não permanente da lei ou seja apenas por período determinado. Ex: Estado de sítio, de emergência, leis orçamentárias.
04 – Revogação = É a supressão (substituição) total ou parcial de uma lei anterior (revogada) por uma lei posterior (revogadora). 
4.1 – Espécies
A – Ab-rogação = total
B – Derrogação = parcial
C – Revogação expressa = se consuma a partir do momento em que a lei revogadora especifica a lei revogada.
D – Revogação tácita = se consuma por meio da interpretação, pois a lei revogadora não dispõe expressamente.
4.2 – retroatividade = a lei revogadora produzira os seus efeitos nas condutasfuturas, sendo admitido a retroatividade nos seguintes casos: 
A - o art 2º do código penal, admite desde que a lei revogadora seja mais branda “Bonam Partem”.
B – Art 6º “caput” da lei de introdução ao código civil, permite a retroatividade desde que seja respeitado as clausulas de segurança do código.
b.1 – Ato jurídico perfeito (art 6º § 1º LICC) = É o ato jurídico consumado e que incorpora ao patrimônio pessoal da parte Ex: a aposentadoria, considerando que a lei revogadora não poderá alterar a sua condição de aposentado.
b.2 – Direito adquirido (art 6º § 2º LICC) = É o ato jurídico não consumado que se caracteriza pelo preenchimento dos requisitos inerentes ao ato a época da vigência da lei revogada. Podemos citar como ex. o contribuinte que preenche os requisitos para aposentadoria na época da lei anterior, sendo que a nova lei não pode prejudica-lo, de outro modo se caracteriza mera expectativa de direito, pois a parte não preenche os requisitos, e não tem o benefício incorparado ao seu patrimônio.
b.3 – Coisa julgada (art 6º § 3º LICC) = É a clausula de segurança jurídica que torna a decisão judicial imutável ou irrecorrível. Assim sendo, não é possível, em regra, ajuizar nova ação para se discutir novamente um objeto que transitou em julgado em outro processo.
5. Âmbito espacial
5.1 – Território = É o elemento físico do estado. O território abrange solo, subsolo, espaço aéreo, mar territorial (aprox. 200 milhas), rios lagoas etc.
5.2 – Territorialidade temperada (art. 5º, caput CP código penal)
UNIDADE V
Negócio jurídico
01 – Conceito = É o compromisso firmado em regra, com base em duas ou mais vontades, estabelecendo direitos e deveres sobre um objeto (material ou imaterial)
02 - Classificações:
A – Escrito = documento redigido. Ex. Contrato de compra e venda.
B – Não escrito = é o negócio verbal (oral) . Ex. compra e venda de um carro.
C – Solene = é aquele que tem uma norma padrão prescrita em lei. Ex. Casamento
D – Não solene = é aquele negócio jurídico que não tem uma forma prescrita na lei, porém as partes devem observar os requisitos do negócio jurídico.
E – Unilateral = é aquele que depende somente da vontade de uma das partes. È solene pois existe várias formas para a produção. Ex. testamento, seguro, PGBL (plano gerador de benefício livre), previdência privada.
F – Bilateral = é aquele que vai demandar da expressão de vontade de duas partes em polos diferentes. Ex. Contrato de compra e venda.
G – Plurilateral = É aquele que vai depender de mais de duas vontades. Ex. Sociedade empresarial.
3 – Requisitos do negócio jurídico (art 104 CC) 
São aqueles que praticam pessoalmente os atos da vida civil, sem necessidade de representação (tutor, curador).
* O artigo 3º e 4º do CC, preveem os incapazes.
3.1 - Agentes incapazes
A. Absolutamente incapazes (art. 3º CC. I) = proibição total
I - < 16 anos = menores de 16 anos
II – Enfermos com deficiência mental (art 3º II)
III – Causa transitória = Temporária ou não permanente. Ex. Individuo que negocia sobre efeito de álcool ou drogas.
B – Relativamente incapazes (art. 4º CC)
I - > 16 < 18 anos = maior de 16 e menor de 18 anos.
II – Ebrios habituais = toxicômanos, deficiente mental moderada (bipolar, síndrome do pânico).
III – Os excepcionais de desenvolvimento completo. EX. Síndrome de Down
IV – Pessoas que tem problemas na gestão de negócios. Ex. Pródigos, perdulários.
Artigo 104
II – não é possível a celebração de negócio jurídico que venha a desrespeitar a lei e os costumes.
As partes contratantes são obrigadas ao cumprimento dos seus deveres. O direito civil estipula algumas obrigações.
A – de fazer = prestar o serviço ou agir
B – de não fazer = abstenção de fazer algo. Ex conversar em sala de aula, ultrapassar semáforo vermelho, regras de condomínio.
C – Obrigação de dar coisa = é aquela que obriga a entregar algo. Um bem móvel e ou imóvel.
4 – Elemento pessoal do negócio jurídico:
4.1 – Pessoa natural = pessoa humana. A personalidade jurídica (existência) começa a partir do nascimento com vida, sendo resguardado os direitos de nascitura * Nativivo x natimorto.
4.1.1 – A capacidade de fato – O individuo passa a exercer todos os atos da vida civil aos 18 anos completos.
4.1.2 – A menoridade civil pode cessar com a emancipação.
4.1.3 – A personalidade jurídica termina com a morte.
A – Morte real: é a certeza da morte sem presunção. Ex. morte natural, suicídio, homicídio.
B – Morte civil: é aquela que se da na ordem civil por deserção. Ex. herdeiro que comete ato criminoso para se beneficiar da herança do “de cujus” (falecido).
C – Morte presumida: para os casos de desaparecimento por comprovada ameaça de morte ou campanha em guerra declarada.
D – Morte simultânea ou comoriência: para os casos em que a perícia não pode determinar a ordem dos óbitos. Ex. Acidente de avião.
4.2 – Pessoa jurídica = São entidades criadas para o exercício de determinadas atividades econômicas, financeiras e assistenciais.
* pessoas jurídica de direito externo ou internacional. {
Estados
Organismos internacionais.
Os estados são dotados de soberania, isto é representatividade política.
* Pessoa Jurídica de Direito Público interno, são entidades federativas estabelecidas com{
Governo
Orçamento
 Autonomia
Pessoal
Funcional
A – A União é competente para representar os interesses gerais.
B – O Estado é competente para representar os interesses regionais
C – O Distrito Federal tratamento equiparado ao Estado
D – O Município é competente para representar os interesses locais.
* Obs. As pessoas jurídicas são constituídas através do registro na Junta Comercial.
(aula em 07 de junho)
4.2.1 – Pessoa jurídica de direito privado = são as entidades formadas por particulares e não possuem as prerrogativas especificas das pessoas jurídicas de direito público, como ex. imunidade tributária.
O artigo 44 da CC/88 dispõe sobre as pessoas jurídicas de direito privado, associação, Fundação, sociedades empresariais e sociedades civis.
UNIDADE VI
Poder Constituinte
01 – Poder constituinte originário = é aquele responsável pela criação da nova constituição (assembleia Nacional Constituinte). A doutrina entende que a criação de uma nova constituição, provoca também a criação de um novo estado, devido ao rompimento com a ordem jurídica anterior.
A – Soberana: A doutrina comenta que o Poder Constituinte Originário (PCO) é formado através da soberania popular, visto que todo poder emana do povo.
B – Inicial: A doutrina comenta que o PCO, é responsável pela origem da nova constituição, uma nova ordem jurídica e um novo modelo de Estado.
C – Incondicionada: A doutrina diz que o PCO não esta vinculado a ordem jurídica anterior.
02 – Poderes Constituintes derivados = è aquele poder criado pelo PCO para exercer as suas atividades legislativas. Assim o poder legislativo (Congresso nacional, Assembleias legislativas, câmara legislativa e de vereadores), estão plenamente vinculados a constituição e consequentemente aos componentes legislativos da ordem constitucional.
Características:
A – Subordinado: Esta vinculado ou submisso a CF/88, e portanto limitado em suas competências.
B – Derivado: Ele não inicia nenhuma norma jurídica e sim esta dentro desta nova ordem Jurídica.
UNIDADE VII
Lacuna no direito e antinomia jurídica
01 – Lacuna no direito = é a falta de norma regulamentadora sobre determinado fato social. Assim sendo, o legislador em muitos casos não tem condições de regulamentar todas as questões sobre o mesmo fato, se antecipando a todas as condutas possíveis para o caso concreto, até mesmo por que não existe norma jurídica perfeita. E bem da verdade, que o legislador deixa de cumprir de forma intencional o dever de regulamentar, criando espaços vazios na legislação.
São apresentados pela doutrina duas correntes sobre a lacuna no direito.
1ª Escola Exegese, que por sua vez entende que não há lacuna, pois o jurista (interprete do direito) deve tornar explicito tudo aquiloque esta implícito no ordenamento jurídico.
2ª Adotada no Brasil, esta corrente entende que há sim espaços vazios pois a Lei de introdução ao Código civil, art 4º e o art. 126 do Código do processo Civil, reconhece expressamente a existência das lacunas.
01.1 – Técnicas para a solução da lacuna.
Para resolver o problema a legislação brasileira adota as seguintes técnicas.
A – Analogia = é a utilização de uma norma jurídica similar ao caso concreto, em regra, o direito penal não admite a analogia, salvo se para beneficiar o réu, mesmo porque, o direito penal tem sua estrutura formada a partir do princípio da legalidade “não há crime sem lei anterior que a defina”
B – Costumes = o jurista fará uso dos costumes a partir do momento que não encontrar ou ser impossível a aplicação da norma regulamentadora similar. Alguns países adotam o costume como fonte primária (direito Consuetudinário).
C – Princípios gerais do direito = os ramos do direito possuem, por excelência os seus norteadores que são importantes para a caracterização das diversas áreas do direito podemos citar:
C.1 – Direito Constitucional – Principio separação dos poderes, da dignidade humana, da igualdade em razão do sexo, cor, religião, idade etc, principio da liberdade de expressão, pensamento, culto, de ir vir e permanecer, da inviolabilidade de domicilio etc.
C.2 – Direito administrativo – princípio da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade, da eficiência, da supremacia do interesse publico etc. 
(aula em 10 de junho)
C.3 – Direito processual civil – Principio do devido processo legal, do contraditório, ampla defesa.
02 – Antinomia Jurídica = quando existem duas ou mais normas que conflita. É a previsão de duas ou mais normas jurídicas que tratam diferentemente do mesmo assunto.
Existem alguns critério para a solução da antinomia.
1º Temporal – a norma jurídica posterior prevalece em razão da norma jurídica anterior – devem ter a mesma natureza.
2º Hierarquia – A lei superior prevalece sobre a lei inferior, independentemente do seu período de criação. Portanto a norma constitucional prevalece sobre as infraconstitucionais, da mesma forma a lei federal é superior a lei estadual e municipal.
UNIDADE VIII
Hermenêutica Jurídica
É a ciência que estuda a interpretação do direito, pois o direito tem o seu sentido completo a partir dos conflitos sociais (caso concreto). Alem disso as noções jurídicas se transformam ao longo do tempo, visto que o direito é um fenômeno social.
- Ferramentas para interpretação.
1.1 Interpretação literal ou gramatical – é o aspecto da semântica sobre a própria redação do texto.
1.2 – Interpretação teleológica – Observa-se a finalidade da norma jurídica e as possíveis alterações da extensão do seu sentido.
1.3 – Interpretação sistemática – é a interpretação da norma jurídica a luz do conjunto integrado de normas, evitando a sua interpretação isolada, ate porque outros valores legais podem complementar o sentido de determinado dispositivo legal.
1.4 – Interpretação histórica – é a interpretação que analisa o contexto social e os valores presentes no momento da elaboração da norma jurídica. “Texto fora de contexto a pretexto para se induzir ao erro”.
2 - Teoria pura do direito (Hans Kelsen)
A teoria pura do direito elaborada por Hans Kelsen com a finalidade de disciplinar um método próprio de interpretação do direito. 
Inicialmente o autor fundamentou a estrutura hierárquica do ordenamento jurídico, prevendo a supremacia de algumas normas sobre outras, tidas como inferiores. Num segundo momento ele divide o direito em dois planos:
1º Plano da justificação: O autor discorre que as normas jurídicas são criadas através da influencia axiológica, ou seja dos valores externos (moral, religião, filosofia etc)
2º Plano da aplicação: O autor defende que a interpretação do direito deve ser realizada dentro de uma moldura, afim de que os valores externos não possam mais influenciar a interpretação do direito.
Em razão disso a doutrina critica a teoria pura do direito por ignorar a falta de que a ciência jurídica e social, sendo um movimento de constante transformação.
3 – Tridimencionalismo do direito
O autor Miguel Reale, jurisfilosofo brasileiro, elabora a teoria do tridimencionalismo do direito dizendo que o direito e composto pelo fato, valor e a norma. Assim sendo, a norma regulamenta os fatos, eventos ou relações sociais através da influencia dos valores que compõe e permeiam a sociedade. Essa teoria foi devidamente analisada por outros autores, inclusive por Kelsen, permitindo a análise em separado dos fatos, do valor e da norma. Sabendo ainda que Imanuel Kant foi o pioneiro no que se refere a divisão entre direito e moral, o que certamente influenciou a teoria do tridimencionalismo.

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