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Inflamação: Processo de Defesa do Organismo

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Conceito 
A inflamação é um processo essencial para a 
defesa do hospedeiro contra microrganismos, 
parasitas e resposta contra células lesionadas, 
fornecendo uma função de limpeza, 
acompanhada de reparação tecidual. Trata-se de 
uma resposta local do tecido vascularizado 
agredido, caracterizada por alterações do 
sistema vascular, dos componentes líquidos e 
celulares, bem como por adaptações do tecido 
conjuntivo vizinho. 
E"mologia:	
  	
  
lt.	
  "inflamma&o"	
  =	
  
incêndio	
  	
  
gr.	
  "phlogosis"	
  =	
  
["phlox"	
  =	
  fogo	
  +	
  "osis"	
  
=	
  estado	
  de...]	
  	
  
Sinonímia:	
  	
  
Inflamação	
  ou	
  Flogose	
  	
  
(derivado	
  de	
  
"flogís"co"	
  que,	
  em	
  
grego,	
  significa	
  
"queimar").	
  	
  
Inflamação 
aguda 
	
  Envolve	
  predominantemente	
  
alterações	
  nos	
  vasos	
  sanguíneos	
  (que	
  
produzem	
  aumento	
  de	
  fluxo	
  
sanguíneo	
  e	
  edema)	
  e	
  a"vação	
  de	
  
neutrófilos.	
  Algumas	
  dessas	
  alterações	
  
podem	
  ser	
  a"vadas	
  em	
  segundos	
  e	
  o	
  
restante	
  em	
  minutos	
  ou	
  horas.	
  A	
  
maioria	
  dessas	
  respostas	
  são	
  imunes	
  
inatas	
  não-­‐dependente	
  de	
  células	
  
efetoras	
  que	
  produzem	
  an"corpos.	
  
Inflamação 
crônica 
A	
  inflamação	
  crônica	
  tem	
  evolução	
  de	
  
dias	
  a	
  semanas	
  e	
  costuma	
  ser	
  
caracterizada	
  pela	
  presença	
  de	
  
linfócitos,	
  macrófagos	
  e	
  plasmócitos.	
  É	
  
comum	
  o	
  fato	
  da	
  inflamação	
  crônica	
  
co-­‐exis"r	
  e	
  cooperar	
  com	
  os	
  processos	
  
de	
  reparo	
  tecidual.	
  Proliferação	
  
vascular,	
  fibrose	
  e	
  necrose	
  tecidual.	
  
Identificação 
	
  Essas	
  alterações	
  dos	
  componentes	
  
teciduais	
  são	
  resultantes	
  de	
  
modificações	
  que	
  ocorrem	
  nas	
  células	
  
agredidas,	
  passando	
  a	
  adquirir	
  
comportamentos	
  diferentes:	
  
movimentos	
  novos,	
  alterações	
  de	
  
forma	
  e	
  liberação	
  de	
  enzimas	
  e	
  de	
  
substâncias	
  farmacológicas.	
  
Processo pós 
identificado 
A	
  inflamação	
  atua	
  no	
  sen"do	
  de	
  
destruir,	
  diluir	
  e	
  bloquear	
  o	
  agente	
  
agressor	
  e	
  também	
  desencadear	
  uma	
  
série	
  de	
  eventos	
  que,	
  na	
  medida	
  do	
  
possível,	
  cicatriza	
  e	
  recons"tui	
  o	
  
tecido	
  lesado.	
  
Sinais 
fisiológicos 
da 
inflamação PERDA DE 
FUNÇÃO 
FISIOLÓGICA 
RUBOR 
CALOR 
TUMOR 
OU 
EDEMA 
DOR 
Estímulos intrínsecos 
Histamina	
  (H1,	
  H2	
  E	
  H3)	
  
Formada	
  nas	
  granulações	
  dos	
  mastócitos	
  e	
  é	
  liberada	
  como	
  resposta	
  a	
  diversos	
  es8mulos	
  
(trauma:smos,	
  reações	
  imunes	
  que	
  envolvam	
  a	
  ligação	
  de	
  Ac	
  (an:copos)	
  aos	
  mastócitos,	
  etc.	
  
Metabólitos	
  do	
  Ácido	
  Araquidônico	
  (AA)	
  
Metabolismo	
  do	
  AA	
  segue	
  2	
  vias	
  principais.	
  Uma	
  delas,	
  a	
  via	
  da	
  Ciclooxigenase,	
  conduz	
  à	
  
geração	
  de	
  prostaglandinas	
  (PGE2,	
  PGD2,	
  PGF2,	
  PGI2)	
  e	
  Tromboxana	
  (TXA2)	
  e	
  a	
  Via	
  da	
  
Lipooxigenase	
  cujos	
  produtos	
  principais	
  são	
  os	
  leucotrienos	
  LTB4,	
  LTC4,	
  LTD4	
  e	
  LTE4.	
  
Fator	
  de	
  Agregação	
  Plaquetária	
  (PAF)	
  
É	
  liberado	
  por	
  mastócitos	
  e	
  plaquetas,	
  podendo	
  também	
  ser	
  produzidos	
  por	
  outras	
  células	
  
a:vadas.	
  Efeitos:	
  1)	
  es:mula	
  a	
  agregação	
  plaquetária;	
  2)	
  a:vação	
  e	
  degranulação	
  de	
  
neutrófilos	
  e	
  eosinófilos;	
  3)	
  a:vação	
  de	
  complemento;	
  4)	
  es:mula	
  síntese	
  de	
  prostaglandinas	
  
e	
  LTC4;	
  5)	
  es:mula	
  produção	
  de	
  colagenases	
  e	
  outras	
  proteínases	
  que	
  degradam	
  a	
  matriz	
  
extracelular,	
  promovendo	
  a	
  destruição	
  da	
  car:lagem	
  nas	
  artrites	
  inflamatórias;	
  6)	
  é	
  o	
  mais	
  
potente	
  quimiotá:co	
  de	
  eosinófilos	
  conhecido;	
  
Estímulos que desencadeam o processo 
inflamatório (mediadores pró-inflamatórios) 
Estímulos intrínsecos 	
  
Óxido	
  Nítrico	
  
reduz	
  a	
  agregação	
  plaquetária;	
  produzido	
  pelos	
  macrófagos,	
  atua	
  como	
  radical	
  livre	
  sendo	
  
citotóxico	
  para	
  determinados	
  micróbios	
  e	
  células	
  tumorais.	
  A	
  produção	
  descontrolada	
  de	
  NO	
  
pelos	
  macrófagos	
  no	
  choque	
  sép:co	
  pode	
  levar	
  a	
  uma	
  vasodilatação	
  periférica	
  maciça	
  e	
  a	
  
choque.	
  
Mediadores	
  Quimiotá"cos	
  
	
  	
  Quimiotaxia	
  é	
  locomoção	
  orientada	
  das	
  células	
  em	
  direção	
  a	
  um	
  gradiente	
  de	
  concentração	
  
de	
  uma	
  molécula	
  quimiotá:ca,	
  ou	
  no	
  caso,	
  em	
  direção	
  ao	
  local	
  de	
  inflamação	
  ou	
  resposta	
  
imune.	
  Tanto	
  substâncias	
  exógenas	
  (como	
  produtos	
  bacterianos)	
  	
  	
  
Com	
  relação	
  ao	
  aspecto	
  quimiotaxia,	
  são	
  os	
  seguintes	
  compostos	
  os	
  mais	
  importantes:	
  
Citocinas:	
  Interleucinas	
  ou	
  Quimiocinas	
  -­‐	
  IL-­‐1,	
  IL-­‐8,	
  Fator	
  de	
  Necrose	
  Tumoral	
  (TNFa	
  e	
  TNFb)	
  
são	
  linfocinas	
  TNFa	
  foi	
  descoberto	
  em	
  animais	
  tratados	
  com	
  LPS	
  induzindo	
  a	
  formação	
  de	
  
necrose	
  hemorrágica;	
  é	
  produzida	
  predominantemente	
  por	
  macrófagos	
  a:vados,	
  enquanto	
  
TNFb	
  é	
  primariamente	
  um	
  produto	
  de	
  linfócitos	
  T	
  a:vado.	
  TNFa	
  e	
  b	
  se	
  ligam	
  aos	
  mesmos	
  
receptores	
  de	
  membrana	
  e	
  tem	
  efeitos	
  semelhantes.	
  A:vando	
  linfócitos	
  citotóxicos.	
  
Componentes	
  do	
  Complemento	
  
C5a	
  é	
  um	
  poderoso	
  agente	
  quimiotá:co	
  para	
  neutrófilos,	
  monócitos,	
  eosinófilos	
  e	
  basófilos.	
  
Estímulos que desencadeam o processo 
inflamatório (mediadores pró-inflamatórios) 
Estímulos intrínsecos 	
  
Sistema	
  de	
  Coagulação	
  
O	
  passo	
  final	
  da	
  cascata	
  de	
  coagulação	
  é	
  a	
  conversão	
  do	
  fibrinogênio	
  em	
  fibrina	
  através	
  da	
  
ação	
  da	
  trombina.	
  Durante	
  essa	
  conversão	
  são	
  formados	
  fibrinopep8deos,	
  os	
  quais	
  induzem	
  
um	
  aumento	
  da	
  permeabilidade	
  vascular	
  e	
  da	
  a:vidade	
  quimiotá:ca	
  leucocitária.	
  
Proteases	
  Lisossomais	
  
Os	
  neutrófilos	
  e	
  monócitos	
  possuem	
  grânulos	
  lisossômicos	
  que,	
  quando	
  liberados,	
  podem	
  
contribuir	
  para	
  a	
  resposta	
  inflamatória.	
  Os	
  neutrófilos	
  possuem	
  em	
  seus	
  grânulos	
  específicos,	
  
além	
  de	
  outras	
  enzimas,	
  proteínas	
  ca:ônicas,	
  hidrolases	
  ácidas	
  e	
  algumas	
  proteases	
  neutras.	
  
Radicais	
  livres	
  derivados	
  do	
  oxigênio	
  
Os	
  principais	
  radicais	
  são:	
  o	
  ânion	
  superóxido,	
  o	
  peróxido	
  de	
  hidrogênio	
  e	
  o	
  radical	
  hidroxila.	
  
A	
  liberação	
  extracelular	
  de	
  baixos	
  níveis	
  desses	
  potentes	
  mediadores	
  pode	
  aumentar	
  a	
  
expressão	
  de	
  quemoquinas	
  (por	
  exemplo,	
  IL-­‐8),	
  citocinas	
  e	
  moléculas	
  deadesão	
  endotelial	
  
de	
  leucócitos,	
  amplificando	
  a	
  cascata	
  que	
  culmina	
  na	
  resposta	
  inflamatória.	
  Em	
  níveis	
  altos,	
  a	
  
liberação	
  desses	
  potentes	
  mediadores	
  pode	
  ser	
  prejudicial	
  ao	
  próprio	
  organismo.	
  Eles	
  estão	
  
envolvidos	
  com	
  as	
  seguintes	
  respostas:	
  lesão	
  endotelial,	
  com	
  conseqüente	
  aumento	
  da	
  
células.	
  
Estímulos que desencadeam o processo 
inflamatório (mediadores pró-inflamatórios) 
Estímulos extrínsecos 	
  
Bactérias	
  intracelulares	
  
A	
  caracterís:ca	
  principal	
  é	
  a	
  capacidade	
  de	
  sobreviver	
  dentro	
  dos	
  macrófagos,	
  tendo	
  como	
  
exemplos	
  o	
  M.	
  tuberculosis,	
  o	
  M.	
  leprae	
  e	
  a	
  L.	
  monocitogenesis.	
  Dentro	
  dos	
  macrófagos	
  essas	
  
bactérias	
  podem	
  es:mular	
  tanto	
  as	
  células	
  TCD4+	
  através	
  da	
  expressão	
  de	
  an8geno	
  
associado	
  ao	
  MHC	
  classe	
  II,	
  como	
  também	
  células	
  TCD8+	
  através	
  da	
  expressão	
  de	
  an8genos	
  
associados	
  a	
  moléculas	
  do	
  MHC	
  classe	
  I.	
  A	
  a:vação	
  de	
  células	
  TCD4+	
  leva	
  à	
  secreção	
  de	
  IFN-­‐
g,	
  que	
  a:va	
  os	
  macrófagos	
  levando	
  à	
  produção	
  aumentada	
  de	
  óxido	
  nítrico	
  (NO)	
  e	
  destruição	
  
da	
  bactéria.	
  As	
  células	
  TCD8+	
  par:cipam	
  do	
  mecanismo	
  de	
  defesa	
  através	
  da	
  citotoxicidade,	
  
destruindo	
  os	
  macrófagos	
  infectados.	
  	
  
Bactérias	
  extracelulares	
  (Endotoxinas)	
  
Lipopolissacarídeo	
  (LPS)	
  ou	
  lipoglicano	
  é	
  uma	
  molécula	
  de	
  grandes	
  dimensões	
  cons:tuída	
  de	
  
um	
  lípideo	
  e	
  um	
  polissacarídeo	
  (carboidrato)	
  ligados	
  por	
  uma	
  ligação	
  covalente.	
  LPS	
  é	
  um	
  dos	
  
componentes	
  principais	
  da	
  membrana	
  exterior	
  de	
  bactérias	
  Gram-­‐nega:va.	
  O	
  LPS	
  é	
  uma	
  
endotoxina	
  que	
  provoca	
  uma	
  forte	
  resposta	
  por	
  parte	
  do	
  sistema	
  imunológico	
  de	
  animais	
  
saudáveis.	
  Macrófagos,	
  monócitos,	
  células	
  dendrí:cas	
  e	
  Linfócitos	
  B	
  que	
  entram	
  em	
  contato	
  
com	
  um	
  LPS	
  promovem	
  resposta	
  inflamatória,	
  febre,	
  vasodilatação	
  (óxido	
  nítrico)	
  e	
  secreção	
  
de	
  PG.	
  Entre	
  as	
  várias	
  citocinas	
  que	
  par:cipam	
  da	
  defesa	
  contra	
  bactérias,	
  tem	
  sido	
  dado	
  
destaque	
  às	
  citocinas	
  pró-­‐inflamatórias,	
  como	
  o	
  TNF-­‐a,	
  IL-­‐1	
  e	
  IL-­‐6.	
  
Estímulos que desencadeam o processo 
inflamatório (mediadores pró-inflamatórios) 
Estímulos extrínsecos 	
  
Resposta	
  contra	
  infecções	
  virais	
  
Na	
  fase	
  inicial	
  das	
  infecções	
  virais,	
  o	
  controle	
  dessas	
  infecções	
  é	
  feito	
  pelos	
  interferons	
  :po	
  I	
  
(IFN-­‐a	
  e	
  IFN-­‐b),	
  pelos	
  macrófagos	
  e	
  pelas	
  células	
  NK.	
  Os	
  interferons	
  :po	
  I	
  são	
  produzidos	
  por	
  
células	
  infectadas	
  por	
  vírus	
  e,	
  ao	
  interagir	
  com	
  uma	
  célula	
  não	
  infectada,	
  têm	
  a	
  propriedade	
  
de	
  protegê-­‐la	
  contra	
  a	
  infecção,	
  além	
  de	
  colaborar	
  com	
  a	
  resposta	
  imune	
  adapta:va.	
  O	
  IFN-­‐g	
  
também	
  atua	
  contra	
  as	
  infecções	
  virais	
  mediante	
  a	
  a:vação	
  dos	
  macrófagos	
  com	
  destruição	
  
dos	
  vírus	
  e	
  também	
  das	
  células	
  NK	
  (células	
  citotóxicas	
  naturais),	
  as	
  quais,	
  pela	
  liberação	
  de	
  
granzima	
  e	
  perfurina,	
  destroem	
  as	
  células	
  infectadas.	
  Adicionalmente,	
  a	
  IL-­‐12	
  possui	
  
par:cipação	
  importante	
  na	
  fase	
  inicial,	
  sendo	
  produzida	
  por	
  macrófagos	
  e	
  outras	
  células	
  
apresentadoras	
  de	
  an8genos,	
  es:mulando	
  as	
  células	
  NK	
  a	
  exercer	
  citotoxicidade	
  e	
  a	
  produzir	
  
mais	
  IFN-­‐g,	
  que	
  por	
  sua	
  vez	
  aumenta	
  o	
  potencial	
  microbicida	
  dos	
  macrófagos.	
  
Resposta	
  contra	
  infecções	
  parasitária	
  
As	
  principais	
  doenças	
  causadas	
  por	
  protozoários	
  no	
  homem	
  são	
  as	
  leishmanioses,	
  doença	
  de	
  Chagas,	
  
malária,	
  toxoplasmose	
  e	
  amebíase.	
  Os	
  protozoários	
  são	
  agentes	
  infecciosos	
  intracelulares	
  que	
  
habitualmente	
  infectam	
  o	
  hospedeiro	
  por	
  longo	
  período	
  de	
  tempo,	
  em	
  virtude	
  de	
  possuir	
  mecanismos	
  
que	
  lhes	
  permitem	
  escapar	
  das	
  agressões	
  mediadas	
  pelo	
  sistema	
  imune.	
  In	
  vitro	
  as	
  promas:gotas	
  
de	
  Leishmania	
  sejam	
  altamente	
  sensíveis	
  ao	
  complemento,	
  as	
  formas	
  infectantes	
  resistem	
  a	
  sua	
  ação.	
  
O	
  Tripanosoma	
  cruzi,	
  por	
  sua	
  vez,	
  tem	
  a	
  propriedade	
  de	
  impedir	
  a:vação	
  do	
  complemento,	
  desde	
  que	
  se	
  
encubra	
  com	
  moléculas	
  do	
  hospedeiro	
  como	
  o	
  fator	
  acelerador	
  da	
  degradação	
  (DAF).	
  	
  
Estímulos que desencadeam o processo 
inflamatório (mediadores pró-inflamatórios) 
Estímulos extrínsecos 	
  
Resposta	
  contra	
  fungos	
  
O	
  principal	
  mecanismo	
  de	
  defesa	
  contra	
  fungos	
  é	
  desenvolvido	
  pelos	
  fagócitos,	
  que	
  os	
  
destroem	
  por	
  meio	
  da	
  produção	
  de	
  NO	
  e	
  de	
  outros	
  componentes	
  secretados	
  por	
  essas	
  
células.	
  Adicionalmente,	
  há	
  par:cipação	
  de	
  IFN-­‐g,	
  aumentando	
  a	
  função	
  de	
  neutrófilos	
  e	
  
macrófagos,	
  não	
  havendo	
  evidências	
  de	
  a:vidade	
  citotóxica	
  por	
  células	
  T	
  CD8+.	
  P	
  
Resposta	
  contra	
  agentes	
  tóxicos	
  
Serão	
  manifestadas,	
  de	
  acordo	
  com	
  o	
  :po	
  com	
  as	
  propriedades	
  nsico-­‐químicas	
  do	
  agente	
  	
  e	
  
do	
  grau	
  de	
  exposição	
  
Gases	
  e	
  vapores	
  tóxicos;	
  
Solventes;	
  
Venenos	
  de	
  origem	
  biológica;	
  
Medicamentos;	
  
Drogas	
  de	
  abuso;	
  
Radiações;	
  
Metais;	
  
Estímulos que desencadeam o processo 
inflamatório (mediadores pró-inflamatórios) 
INFLAMAÇÃO 
Histamina 
Via do Óxido Nítrico 
Sistema Cinérgico 
Quimiocinas (IL-8) 
Citocinas (IL-1, TNF) 
Moléculas de Adesão (selectinas) 
Taquicininas (SP) 
Fator Ativador de Plaquetas (PAF) 
Sistema do Complemento 
Radicais Livres 
Fibrinopepeptídeos 
Fatores de Neutrófilos 
Fatores de Macrófagos 
MULTIMEDIADO 
Fosfolipídeos de Membrana 
Ácido Araquidônico 
Fosfolipase A2 
Ciclooxigenase (COX) 
I ou II 
PGG2 (primeira PG) 
Biossíntese dos Eicosanóides 
LTC4 e LTD4 LTB4 ↑ Permeabilidade Vascular 
Broncoconstrição Quimiotaxia 
LTA4 
5-Lipoxigenase 
5-HPETE 
TXA2 PGI2 
 (prostaciclina) 
PGE2 Vasodilatação 
Antiagregante 
Hiperalgesia 
Vasodilatação 
Hiperalgesia 
Febre 
Vasoconstrição 
Trombótico 
PGI2 sintetase TXA2 sintetase 
PGH2 (segunda PG) 
De acuado com o tipo especifico 
de tecido 
As alterações vasculares na inflamação aguda, 
estão baseadas na dor, rubor, calor e tumor. A 
partir dessas alterações, observa-se 
Alterações vasculares 
Aumento do fluxo do sanguíneo (vasodilataçãode vênulas e arteríolas) para o tecido afetado 
causando: 
Hiperemia (RUBOR), ! da liberação de calor para 
o tecido periférico (CALOR). 
Células néo-
recrutadas 
	
  Neutrófilos	
  
Eosinófilos	
  
Linfócitos	
  	
  
Plaquetas	
  
Células 
detectoras de 
intrusos ou 
alterções 
teciduais 
Mastócitos	
  
Macrófagos	
  
Linfócitos*	
  	
  
Fibrolastos	
  
Células de 
alarme 
	
  Células	
  endoteliais	
  
Células	
  dendrí"cas	
  	
  
Macrófagos	
  
Mastócitos	
  
A homeostasia de forças de pressão 
hidrostática e oncótica no plasma e 
tecido, mantem um equílibrio entre os 
líquidos intra e extra vasculares 
Edema ou tumor 
Aumento da pressão hidrostática nas 
arteríolas força um movimento da água do 
sangue para os tecidos. O aumento da 
pressão oncótica nas vênulas faz o 
movimento contrário. 
TRANSUDATO: É o fluido de baixo conteúdo protéico, resultado de alterações na pressão hidrostática, com permeabilidade 
vascular normal. Exemplo de transudato: ASCITE, ou mais conhecido como Barriga d’água, que é o acúmulo de líquidos 
(plasma sanguíneo) no abdome. 
EXSUDATO: Fluidos (como o pus) que passam através das paredes vasculares em direção aos tecidos adjacentes. Estes 
fluidos envolvem células, proteínas e materiais sólidos. O exsudato pode escoar de incisões ou locais onde haja inflamação ou 
infecção. 
Alterações vasculares desempenham um papel importante durante a 
inflamação aguda (Inicia logo após a lesão e depende da gravidade da lesão) 
o  Vasodilatação, leva ao aumento do fluxo 
sanguíneo causando vermelhidão e calor 
o  Aumento da permeabilidade leva a 
exsudação de fluido rico em proteínas 
para o espaço extra vascular causando 
inchaço. 
o  Perda de fluido a partir dos vasos leva 
a concentração de células vermelhas, 
resultando em diminuição do fluxo 
sanguíneo. 
o  Aproximação de leucócitos para a 
parede do endotélio, conduzindo na 
adesão (“rolagem”) e migração. Leva à 
acumulação de leucócitos até o tecido 
afetado. 
 Outro elemento que sai do vaso é o 
fibrinogênio que, em contato com o 
interstício, se polimeriza, constituindo a 
fibrina, importante elemento nas inflamações 
agudas. (fibrose) 
A ativação das 
células endotéliais 
resulta na expressão 
das proteínas seletina 
e integrina na 
superfície do 
endotélio. Essas 
porteínas promovem 
a ligação das células 
pró-inflamatórias. 
Essas interações 
inicialmente são 
transitórias, com 
neutrófilos “rolando” 
ao longo da 
superfície endotelial. 
Ao aderirem o 
endotélio promove a 
transmigração para o 
interstício. 
Ativação das células endoteliais e transmigração da 
células pró-inflamatórias 
Quimiotaxia (rastreamento químico) 
Locomoção	
  orientada	
  	
  dos	
  leucócitos	
  ao	
  longo	
  de	
  um	
  gradiente	
  
químico	
  (tropismo	
  para	
  região	
  afetada).	
  Quimiotaxia	
  +	
  ou	
  -­‐	
  .	
  Os	
  fatores	
  
quimiotáxicos	
  são	
  secretados	
  por	
  diversas	
  células	
  pró-­‐inflamatórias.	
  
Diapedese ou 
Transmigração 
	
  O	
  rolamento	
  inicia	
  com	
  a	
  interação	
  da	
  moléculas	
  
integrinas	
  e	
  sele"nas	
  da	
  superfcie	
  de	
  neutrófilos	
  que	
  
interagem	
  com	
  as	
  células	
  endoteliais	
  a"vadas.	
  A	
  
transmigração	
  se	
  dá	
  pela	
  interação	
  dos	
  leucócitos	
  com	
  as	
  
células	
  endoteliais.	
  A	
  ligação	
  se	
  dá	
  com	
  as	
  PECAM	
  
(moléculas	
  de	
  adesão	
  plaquetárias	
  e	
  endoteliais-­‐1	
  (CD31*).	
  
Expresso	
  na	
  superfcie	
  de	
  neutrófilos	
  e	
  células	
  endoteliais.	
  
Locomoção de leucócitos no tecido 
extra vascuclar 
O	
  Transito	
  dos	
  leucócitos	
  através	
  dos	
  tecidos	
  se	
  dá	
  pela	
  liberação	
  de	
  
proteases	
  (colagenase	
  e	
  elastase)	
  pelos	
  neutrófilos.	
  Essas	
  enzimas	
  
digerem	
  o	
  material	
  da	
  membrana	
  basal	
  (fibronec"na	
  e	
  outras	
  
proteínas	
  da	
  matriz	
  extracelular)	
  para	
  permi"r	
  o	
  acesso	
  ao	
  intersicio.	
  
*Grupamento	
  de	
  diferenciação	
  ou	
  cluster	
  de	
  diferenciação	
  (CD)	
  é	
  um	
  conjunto	
  de	
  moléculas	
  marcadoras	
  da	
  superfcie	
  celular.	
  Moléculas	
  
CD	
  podem	
  agir	
  como	
  receptoras	
  ou	
  como	
  ligantes.	
  
DOR: sensação desagradável cuja experiência 
emocional está associada com estímulos de 
lesão tecidual real ou potencial. 
Aspetos da resposta inflamatória, dolorosa 
e febril 
NOCICEPÇÃO:	
  conjunto	
  de	
  eventos	
  neurais	
  através	
  do	
  
qual	
  os	
  esimulos	
  nocivos	
  são	
  detectados,	
  conver"dos	
  em	
  
impulsos	
  nervosos	
  e	
  transmi"dos	
  da	
  periferia	
  para	
  o	
  SNC	
  
(interpretados	
  como	
  dor).	
  
HIPERALGIA:	
  	
  É	
  causada	
  	
  pela	
  sensibilização	
  	
  
periférica	
  de	
  diversos	
  neuromediadores	
  
inflamatórios	
  que,	
  quando	
  liberados	
  de	
  
macrófagos,	
  mastócitos,	
  células	
  endoteliais	
  ou	
  
nervos	
  trauma"zados,	
  a"vam	
  os	
  nociceptores	
  
(fibras 
(fibras	
  nervosas	
  "pos	
  Aδ	
  e	
  C),	
  facilitando	
  a	
  transmissão	
  dolorosa,	
  destacam-­‐se	
  
a	
  ace"lcolina,	
  a	
  bradicinina,	
  o	
  leucotrieno,	
  a	
  substância	
  P,	
  o	
  fator	
  de	
  a"vação	
  
plaquetário,	
  os	
  radicais	
  ácidos,	
  os	
  íons	
  potássio,	
  as	
  prostaglandinas,	
  as	
  
tromboxanas,	
  as	
  interleucinas	
  e	
  fator	
  de	
  crescimento	
  nervoso	
  (NGF).	
   
Bradicinina - 
(neuropepídeo sensorial) 
Liberação de mediadores álgicos 
Prostaglandinas (PG)
(hiperálgica) 
Estágio 
febril 
Vírus, bactérias, 
neoplasias 
Liberação de pirogênio 
endógeno; 
SNC --- Hipotálamo; 
Liberação,de prostaglandina 
(PGE2). alteração do 
termostato hipotalâmico 
Perda	
  de	
  função	
  é	
  decorrente	
  do	
  edema	
  
(principalmente	
  em	
  ar"culações,	
  
impedindo	
  a	
  movimentação)	
  e	
  da	
  dor,	
  que	
  
dificultam	
  as	
  a"vidades	
  locais.	
  
Perda de função tecidual 
Hipóteses	
  para	
  ausência	
  de	
  resposta	
  inflamatória	
  ?	
  	
  
•	
  Neutropenia.	
  	
  
•	
  Síndrome	
  de	
  deficiência	
  de	
  adesão	
  aleucocitária.	
  	
  
•	
  Doença	
  granulomatosa	
  crônica	
  (imunodeficiência	
  primária).	
  
•	
   Pacientes	
   transplantados	
   tratados	
   com	
   imunosupressores	
  
tornam-­‐se	
  ssuscepiveis	
  a	
  infecções.	
  	
  	
  
. 
Processo utilizado pela célula para englobar partículas sólidas. A 
célula produz expansões da membrana plasmática (pseudópodes) 
que envolvem as partículas e as englobam. Primeiramente, a 
partícula fica em uma bolsa que recebe o nome de fagossomo. 
Depois esta bolsa se une ao lisossomo, (que contém as enzimas 
digestivas), para que a digestão aconteça e os materiais úteis sejam 
aproveitados pela célula. Essa segunda bolsa recebe o nome 
de vacúolo digestivo ou fagolisossomo. 
FAGOCITOSE 
Envolvimento do sistema NADPH oxidase na atividade microbicida 
em fagócitos profisionais 
Mecanismos moleculares da 
fagocitose 
 2O2 NADPHhox NADP-+ H++ 2O2- (ânion superóxido) 
2O2- + H+ Superóxido dismutase H2O2 + O2- (peróxido de H) 
H2O2 + 2 Cl- + H+ Mieloperoxidase H2O + Cl2 + OH- (radical 
hidroxil e posteriormente hipoclorito) 
 Outros ROS: NO e ONOO- 
 Outros reativos independentes de oxigênio: peroxidases 
lisozima, hidrolases e lactoferrina 
Explosãooxidativa produzida no interior 
do fagolisossomo

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