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PATOLOGIA CLÍNICA

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ATIVIDADE PATOLOGIA CLÍNICA 
1) O que é anemia? 
A anemia é definida como a presença de eritrócitos, concentração de 
hemoglobina e/ou 
hematócrito abaixo dos valores normais de referência. Constitui-se 
raramente em uma doença primária; geralmente é o resultado de um 
processo (doença) generalizado. Portanto, é necessário que se saiba a 
causa da anemia para que o tratamento racional seja empregado, pois ele 
não é direcionado, por si só, para a anemia, exceto como uma medida de 
emergência. 
 
2) Como as anemias são classificadas? 
A anemia pode ser classificada como relativa ou absoluta, em termos de 
massa total de 
eritrócitos e com base nos índices eritrocitários, levando-se em 
consideração o tamanho e a morfologia das hemácias. Os termos usados 
para o tamanho são: normocítica (normal), macrocítica (maior) ou 
microcítica (pequena) e para as propriedades tintoriais da hemoglobina 
normocrômica (normal) e hipocrômica (diminuída). 
E baseado na resposta eritropoiética medular evidente no sangue 
periférico, as anemias 
podem ser classificadas como regenerativas ou arregenerativas. 
 
3) Discorra sobre anemia regenerativa e arregenerativa. 
Na anemia regenerativa o eritrograma apresenta elementos que revelam 
regeneração ou 
resposta medular, que são: reticulocitose, anisocitose e policromasia, 
podendo encontrar-se muitas vezes presença de metarrubrícitos, 
principalmente no cão e no gato. São necessários dois a três dias para 
uma resposta regenerativa tornar-se evidente no sangue. A anemia 
arregenerativa, por sua vez, é causada por lesões na medula óssea ou 
ausência de elementos necessários para a produção de eritrócitos. Este 
tipo de anemia apresenta curso clínico crônico e início lento, é 
acompanhada de neutropenia e trombocitopenia. Pode ser causada por 
eritropoiese reduzida (medula óssea hipoproliferativa), como na ausência 
de eritropoietina (insuficiência renal crônica), na doença endócrina 
(hipoadrenocorticismo, hiperestrogenismo, hipoandrogenismo), na 
inflamação crônica, lesão tóxica da medula (radiação, químicos, 
intoxicação por samambaia, infecção por vírus e ricketsias como a 
Ehrlichia canis). São anemias normocíticas normocrômicas. Na anemia 
arregenerativa não existem reticulócitos e nem policromasia. 
 
4) Qual a diferença entre soro e plasma? 
Plasma – parte líquida do sangue que não coagulou e ainda contém 
fibrinogênio. 
Soro – parte liquida do sangue que sofreu coagulação e, portanto, não 
tem mais fibrinogênio, pois este foi transformado em fibrina para ser usado 
na coagulação. 
5) Qual o anticoagulante de escolha para realização de hemograma em 
mamíferos? Por quanto tempo podemos conservar uma amostra de 
sangue com EDTA? 
O anticoagulante é o EDTA e a amostra pode ser conservada por até 24h 
refrigerado. 
 
6) Quais reagentes sãos usados para a contagem de hemácias e leucócitos? 
Liquido diluente de Türk nos mamíferos e a contagem total de células de 
aves, répteis e peixes se utiliza a solução de Natt-Harrick. 
 
7) Discorra sobre desvio à esquerda e desvio à direita? 
O desvio de neutrófilos à esquerda ocorre pelo aumento de número de 
neutrófilos bastonetes na circulação e podem ser classificada como 
degenerativo quando o número de neutrófilo segmentados é menor do 
que o número de bastonetes e regenerativo quando o número de 
neutrófilos segmentados é maior que o número de bastonetes e desvio a 
direita se dá por um número maior de neutrófilos hipersegmentados. 
 
8) Cite alguns fatores que causam leucocitose. 
Pode ser causada por infecção, efeito de esteroides, desordens 
mieloploriferativas, necrose tecidual e severa inflamação, gestação e 
parição em cadelas, desordens linfoploriferativas e administração de 
medicamentos. 
 
9) Cite alguns fatores que causam leucopenia. 
Pode ser causada por doenças virais, infecção bacteriana maciça, 
anafilaxia, drogas tóxicas e substâncias químicas, neoplasia de medula 
óssea e toxemia endógena (uremia). 
 
10) O que é poiquilocitose? 
Termo abrangente para diversas alterações na forma das hemácias, 
sendo considerada normal em ruminantes jovens e caprinos de qualquer 
idade 
 
11) Discorra sobre policitemias. 
A policitemia refere-se ao aumento na quantidade de células vermelhas 
no sangue, evidenciado pelo aumento do hematócrito, da contagem de 
eritrócitos ou da concentração de hemoglobina. Como o termo 
policitemia, implica no aumento na contagem de todas as células do 
sangue, inclusive leucócitos e plaquetas, é preferível utilizar o termo 
eritrocitose quando houver apenas aumento na contagem eritrocitária. 
A policitemia pode ainda ser classificada como relativa ou absoluta, 
a primeira pode ser decorrente da diminuição do volume plasmático 
ou da redistribuição eritrocitária como, por exemplo, desidratação e 
desvios de fluidos corporais; ou ainda devido à contração esplênica, 
que ocorre geralmente em animais excitáveis, como gatos e eqüinos. 
Já a absoluta corresponde ao verdadeiro aumento da massa 
eritrocitária e pode ser primária ou secundária, sendo que a primária, 
também conhecida como vera, é um distúrbio mieloproliferativo bem 
diferenciado, no qual ocorre eritropoiese 
independente da concentração de eritropoietina, e a secundária se 
deve à produção excessiva de eritrócitos devido o aumento de 
eritropoietina que, por sua vez, é secundário à hipoxia generalizada, 
hipóxia renal localizada ou produção excessiva de eritropoietina 
estimulada por uma neoplasia. 
 
12) Quais exames utilizamos para diagnosticar alterações na função renal? 
A urinálise, particularmente a densidade específica em conjunto com as 
concentrações plasmáticas de uréia e creatinina, proporciona uma 
indicação da função tubular renal. 
 
13) Quais exames utilizamos para diagnosticar alterações na função 
hepática? 
Avaliamos as enzimas de extravasamento: AST, ALT, SDH, FA ou ALP, 
GGT, dosagem de ALBUMINA e URÉIA, bilirrubina direta indireta e total 
(BD+BI=BT). 
AST+FA = pequenos animais – AST+GGT= grandes animais 
 
14) Quais exames utilizamos para diagnosticar alterações na função 
pancreática? 
Dosagens séricas de amilíase e lipase, exame clínico, ultrassonográfico 
e radiográfico. 
 
15) Quais exames utilizamos para avaliar a função hemostática? 
Exame físico observando a natureza do sangramento, contagem de 
plaquetas, avaliação de medula óssea em caso de trombocitopenia e 
trombocitose, teste de função plaquetária: TSMO, tempo de coagulação 
ativado, tempo de tromboplastia parcial ativada, tempo de protrombina, 
produto de degradação da fibrina, fibrinogênio e desordens plaquetárias 
quantitativas.

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