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anatomia . ligamentos das articulações sinoviais.

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1- Articulação Esternoclavicular
Essa articulação é formada pela união da extremidade esternal na clavícula e o manúbrio do esterno. Possui os seguintes ligamentos:
Ligamento Esternoclavicular Anterior – é um amplo feixe de fibras cobrindo a face anterior da articulação.
Ligamento Esternoclavicular Posterior – é um análogo feixe de fibras que recobre a face posterior da articulação.
Ligamento Interclavicular – é um feixe achatado que une as faces superiores das extremidades esternais das clavículas.
Ligamento Costoclavicular – é pequeno, achatado e resistente. Está fixado na parte superior e medial da cartilagem da primeira costela e face inferior da clavícula.
2- Articulação Acromioclavicular
É uma articulação plana entre a extremidade acromial da clavícula e a borda medial do acrômio. Possui os seguintes ligamentos:
Ligamento Acromioclavicular – é constituído por fibras paralelas que estendem-se da extremidade acromial da clavícula até o acrômio.
Ligamento Coracoclavicular – une a clavícula ao processo coracoide da escápula. É formado por dois ligamentos: Ligamento Trapezoide e Ligamento Conoide.
Ainda podemos identificar mais dois ligamentos importantes no complexo do ombro: o Ligamento Coracoacromial e o Ligamento Transverso Superior.
Ligamento Coracoacromial – é um forte feixe triangular estendido entre o processo coracoide e o acrômio. É um ligamento importante para estabilização da cabeça do úmero na cavidade glenoide, pois evita a elevação da mesma nos movimentos de abdução acima dos 90 graus.
Ligamento Transverso Superior – é um fino fascículo achatado inserido no processo coracoide e na incisura da escápula.
3- Articulação Gleno-umeral
Esta é uma articulação esferoide multiaxial com três graus de liberdade. As faces articulares são a cabeça hemisférica do úmero (convexa) e a cavidade glenoide da escápula (côncava). Possui os seguintes ligamentos:
Ligamento Córaco-umeral – é um amplo feixe que fortalece a parte superior da cápsula.
Ligamentos Glenoumerais – são robustos espessamentos da cápsula articular sobre a parte ventral da articulação. É constituído por três ligamentos:
1 – Glenoumeral Superior
2 – Ligamento Glenoumeral Médio
3 – Ligamento Glenoumeral Inferior
Ligamento Transverso do Úmero – é uma estreita lâmina de fibras curtas e transversais que unem o tubérculo maior e o menor, mantendo o tendão longo do bíceps braquial no sulco intertubercular.
4- Articulação Rádio-Cárpica
Ligamento radiocarpico palmar: se origina da margem anterior da extremidade distal do radio e da ulna e correm em direção as faces ventrais dos ossos da fileira proximal do carpo.
Ligamento radiocarpico dorsal: mesmo trajeto do palmar, porém, dorsal. Ligamento colateral ulnar: é arredondado e caminha do processo estilóide da ulna até o osso piramidal e o osso pisiforme.
Ligamento colateral radial: estende-se do processo estilóide do rádio para o osso escafóide e algunas fibras se inserem no osso trapézio e no retináculo dos flexores.
5- Articulação Radio-Ulnar Proximal
Ligamento colateral ulnar: é um feixe triangular que se origina do epicôndilo medial do úmero e caminha em direção ao olécrano.
Ligamento colateral radial: é menor e se origina do epicôndilo lateral do úmero se inserindo no ligamento anular do rádio.
Ligamento anular do rádio: É um forte feixe de fibras que envolve a cabeça do rádio, mantendo-a em contato com a incisura radial da ulna. Desta forma estabilizando a articulação e permitindo o movimento de deslizar do rádio em ralação a ulna. Movimento fundamental no processo de supinação e pronação da mão.
5.1- Articulação Rádio-Ulnar Distal
Os ligamentos são: Ligamento radioulnar ventral 
Ligamento radioulnar dorsal
Ambos ligamentos são espessamentos da cápsula articular que se dirigem do rádio em direção a ulna transversal aos dois ossos.
6- Articulação Metacarpo-Falângicas
São as articulações sinoviais esferóides entre os metacarpos e as primeiras falanges do segundo, terceiro, quarto e quinto quirodáctilo. Estão unidas por dois ligamentos colaterais, um de cada lado da articulação e por um espessamento da cápsula articular em sua face anterior chamadas de ligamentos palmares. Em sua porção mais profunda, as fibras dessa cápsula articular ganha sentido transverso recebe o nome de ligamento transverso profundo. Possuem movimentos limitados de flexão, extensão, adução e abdução.
7- Articulação Interfalângica (mão)
São sinoviais do tipo gínglimo (dobradiça). Cada articulação interfalângica ou interfalangiana, possue um ligamento palmar em sua superfície anterior e dois ligamentos colaterais de cada lada de forma similar às articulações metacarpofalângicas. Os tendões dos músculos extensores dos dedos fazem o papel dos ligamentos posteriores. Permitem os movimentos extensão e flexão. Sendo que o movimento de flexão é bem mais notável do que o movimento de extensão, que é limitado pelo ligamento palmar.
Ligamento Colateral e Ligamento Palmar.
8- Coxo-Femural
Ligamento Iliofemoral – É um feixe bastante resistente, situado anteriormente à articulação. Está intimamente unido à cápsula e serve para reforçá-la.
Ligamento Pubofemoral – Insere-se na crista obturatória e no ramo superior da pube; distalmente, funde-se com a cápsula e com a face profunda do feixe vertical do ligamento iliofemoral.
Ligamento Isquiofemoral – Consiste de um feixe triangular de fibras resistentes, que nasce no ísquio distal e posteriormente ao acetábulo e funde-se com as fibras circulares da cápsula.
Ligamento da Cabeça do Fêmur – É um feixe triangular, um tanto achatado, inserindo-se no ápice da fóvea da cabeça do fêmur e na incisura da cavidade do acetábulo. Tem pequena função como ligamento e algumas vezes está ausente.
Ligamento Transverso do Acetábulo – É uma parte da orla acetabular, diferindo dessa por não ter fibras cartilagíneas entre suas fibras. Consiste em fortes fibras achatadas que cruzam a incisura acetabular.
9- Fêmur-Tibial
Ligamento Patelar – É a porção central do tendão do quadríceps femoral que se continua da patela até a tuberosidade da tíbia. É um forte feixe ligamentoso, achatado, com cerca de 8 cm de comprimento. A face posterior do ligamento patelar está separada da membrana sinovial por um grande coxim gorduroso infra-patelar e da tíbia por uma bolsa sinovial.
Ligamento Poplíteo Oblíquo – É um feixe fibroso, largo e achatado, formado por fascículos separados uns dos outros. Forma parte do soalho da fossa poplítea.
Ligamento Poplíteo Arqueado – Forma um arco do côndilo lateral do fêmur à face posterior da cápsula articular. Está unido ao processo estiloide da cabeça da fíbula por seis feixes convergentes.
Ligamento Colateral Tibial – é um feixe membranáceo, largo e achatado que se prolonga para parte posterior da articulação. Insere-se no côndilo medial do fêmur e no côndilo medial da tíbia. É intimamente aderente ao menisco medial. Impede o movimento de afastamento dos côndilos mediais do fêmur e tíbia (bocejo medial).
Ligamento Colateral Fibular – é um cordão fibroso, arredondado e forte, inserido no côndilo lateral do fêmur e na cabeça da fíbula. Não se insere no menisco lateral. Impede o movimento de afastamento dos côndilos laterais do fêmur e tíbia (bocejo lateral).
Ligamento Cruzado Anterior (LCA) – insere-se na eminência intercondilar da tíbia e vai se fixar na face medial do côndilo lateral do fêmur. O LCA apresenta um suprimento sanguíneo relativamente escasso. Impede o movimento de deslizamento anterior da tíbia ou deslizamento posterior do fêmur (Movimento de gaveta anterior), além da hipertensão do joelho.
Ligamento Cruzado Posterior (LCP) – é mais robusto, porém mais curto e menos oblíquo em sua direção quando comparado ao LCA. Insere-se na fossa intercondilar posterior da tíbia e na extremidade posterior do menisco lateral e dirige-se para frente e medialmente, para se fixar na parte anterior da face medial do côndilo medial do fêmur. O LCP é estirado durante a flexão da articulação joelho. Impede o movimento de deslizamento posteriorda tíbia ou o deslocamento anterior do fêmur (Movimento de gaveta posterior).
Além dos ligamentos, o joelho possuem também outra estrutura importantíssima na sua estabilização, biomecânica e absorção de impactos: os meniscos. Os meniscos são duas lâminas em forma de crescente que servem para tornar mais profundas as superfícies das faces articulares da cabeça da tíbia que recebem os côndilos do fêmur. Cada menisco cobre aproximadamente os dois terços periféricos da face articular correspondente da tíbia.
Ligamento Transverso – une a margem anterior, convexa, do menisco lateral, à extremidade anterior do menisco medial. As vezes está ausente.
Ligamentos Coronários – São porções da cápsula que unem a periferia dos meniscos com a margem da cabeça da tíbia.
Distalmente à articulação do joelho e ainda nas porções proximais da fíbula e da tíbia, encontramos outra articulação importante: a Articulação Tibio-fibular Proximal.
É uma articulação deslizante entre o côndilo lateral da tíbia e a cabeça da fíbula. É formada por uma cápsula articular e os ligamentos anterior e posterior.
Ligamento Anterior – Consiste de 2 ou 3 feixes chatos e largos que se dirigem obliquamente da cabeça da fíbula para a parte anterior do côndilo lateral da tíbia.
Ligamento Posterior – É um feixe único, largo e espesso, que se dirige obliquamente para cima, da parte posterior da cabeça da fíbula para a parte posterior do côndilo lateral da tíbia.
10- Tibio-Társica
Proximalmente à articulação do tornozelo, nas porções distais da fíbula e da tíbia, encontramos uma articulação importante: a articulação tibio-fibular distal (sindesmose). É formada pela superfície áspera e convexa da face medial da extremidade distal da fíbula e uma superfície áspera e côncava da face lateral da tíbia. Essa articulação é formada pelos ligamentos tibio-fibular anterior e posterior, transverso inferior e interósseo.
Ligamento Tibio-fibular Anterior – É um feixe de fibras achatado que se estende oblíqua, distal e lateralmente entre as bordas adjacentes da tíbia e da fíbula, na face anterior da sindesmose.
Ligamento Tibio-fibular Posterior – Menor do que o anterior, está disposto de modo semelhante da face posterior da sindesmose.
Ligamento Transverso Inferior – Situa-se anteriormente ao ligamento posterior, e é um feixe grosso e robusto de fibras amareladas, que se dirigem transversalmente do maléolo lateral para a borda posterior da face articular da tíbia.
Ligamento Interósseo – Consiste de numerosos feixes fibrosos, curtos e robustos, que passam entre a superfície rugosa contínua da tíbia e da fíbula e constituem o principal laço de união dos entre os ossos.
A articulação do tornozelo propriamente dita é um gínglimo (dobradiça) formada pela extremidade distal da tíbia e fíbula. ligamento transverso inferior e o tálus.
Os ossos são ligados pela cápsula articular e pelos seguintes ligamentos: deltoide, talofibular anterior, talofibular posterior e calcaneofibular.
Ligamento Deltoide – É um feixe triangular, robusto e achatado. Consta de dois feixes de fibras: superficial (fibras tibionaviculares, calcaneotibiais e talotibiais posteriores) e profundo (fibras talotibiais anteriores). Sua principal função é estabilizar a região medial do tornozelo e impedir o movimento de eversão.
Fibras Tibionaviculares – Estão inseridas na tuberosidade do osso navicular e posterior a este elas se unem com a margem medial do ligamento calcaneonavicular plantar.
Fibras Fibras Calcaneotibiais – Descem quase perpendicularmente para se inserir em toda a extensão do sustentáculo do talo do calcâneo.
Fibras Talotibiais Posteriores – Dirigem-se lateralmente para se inserir no lado interno do talo e no tubérculo proeminente em sua face posterior, medial ao sulco para o tendão do flexor longo do hálux.
Fibras Talotibiais Anteriores – Estão inseridas na ponta do maléolo medial e na face medial do talo.
Ligamento Talofibular Anterior – Dirige-se anterior e medialmente da margem anterior do maléolo fibular para o talo, anteriormente à sua faceta articular lateral.
Ligamento Talofibular Posterior – Corre quase horizontalmente da depressão na parte medial e posterior do maléolo fibular para um tubérculo proeminente na face posterior do talo, imediatamente lateral ao sulco para o tendão do flexor longo do hálux.
Ligamento Calcaneofibular – É um cordão estreito e arredondado que corre do ápice do maléolo fibular para um tubérculo na face lateral do calcâneo.
Os três ligamentos acima descritos são colateralmente referidos como Ligamento Colateral Lateral. Ele sustenta o aspecto lateral do tornozelo, impedindo o movimento de inversão.
O Ligamento Anterior e o Calcaneofibular são os mais freqüentemente lesionados nas torções em inversão do tornozelo. Isso porque com o pé em flexão plantar, o tálus é mais instável no encaixe do tornozelo, e portanto mais dependente do suporte ligamentar.
Distalmente às articulações estudadas acima, encontramos ainda as articulações intertársicas, tarsometatársicas, intermetatársicas, metatarsofalangeanas e articulação dos dedos.
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