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Imprimação e pintura de ligacao

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UNILAVRAS 
Centro Universitário de Lavras 
www.unilavras.edu.br 
 
 
 
0 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE LAVRAS 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
IMPRIMAÇÃO E PINTURA DE LIGAÇÃO 
 
 
 
BRUNO MENICUCCI TERRA 
CÁSSIO HUMBERTO LIMA 
RAUL ALVES DOS SANTOS 
TALES HENRIQUE CAMPOS 
TELLIS KILDER VIEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAVRAS-MG 
2017 
UNILAVRAS 
Centro Universitário de Lavras 
www.unilavras.edu.br 
 
 
 
1 
 
 
 
 
BRUNO MENICUCCI TERRA 
CÁSSIO HUMBERTO LIMA 
RAUL ALVES DOS SANTOS 
TALES HENRIQUE CAMPOS 
TELLIS KILDER VIEIRA 
 
 
 
 
 
IMPRIMAÇÃO E PINTURA DE LIGAÇÃO 
 
 
 
 
 
Trabalho Acadêmico apresentado ao 
Centro Universitário de Lavras, como 
parte das exigências da disciplina 
Estradas II, curso de graduação em 
Engenharia Civil. 
 
 
 
PROFESSOR 
Prof. Hafez Sadi 
 
LAVRAS-MG 
2017 
UNILAVRAS 
Centro Universitário de Lavras 
www.unilavras.edu.br 
 
 
 
2 
 
 
 
BRUNO MENICUCCI TERRA 
CÁSSIO HUMBERTO LIMA 
RAUL ALVES DOS SANTOS 
TALES HENRIQUE CAMPOS 
TELLIS KILDER VIEIRA 
 
 
IMPRIMAÇÃO E PINTURA DE LIGAÇÃO 
 
 
 
 
 
Trabalho Acadêmico apresentado ao 
Centro Universitário de Lavras, como 
parte das exigências da disciplina 
Estradas II, curso de graduação em 
Engenharia Civil. 
 
 
Aprovado em ___/___/___ 
 
 
 
PROFESSOR 
Prof. Hafez Sadi 
 
 
 
LAVRAS-MG 
2017 
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TERMINOLOGIAS 
 
CR – Cura rápida - (Rapid Curing cut-back Asphalt) 
CM - Cura média - (Medium Curing cut-back Asphalt) 
EAI - Emulsão Asfáltica para Imprimação 
ADP – Asfalto Diluído do Petróleo 
CCR – Concreto Compactado a Rolo 
RR – Ruptura Rápida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LISTA DE FIGURAS Páginas 
 
Figura 1- Betume sólido.........................................................................................07 
Figura 2- Destilação Fracionada do petróleo (Coluna de destilação)....................08 
Figura 3- Teste de viscosidade de ADP.................................................................09 
Figura 4 - Asfalto diluído de petróleo em testes de laboratório.....................;........10 
Figura 5- Imprimação sendo aplicada sobre base não coesiva ............................11 
Figura 6- Camada de Imprimação resistindo à infiltração do fluido.......................11 
Figura 7- Camada de Imprimação proporcionando melhor aderência e coesão...12 
Figura 8- Capilaridade...........................................................................................12 
Figura 9- Aplicação como proteção de recapeamento não executado.................13 
Figura 10 - Perfil do Solo CM-30...........................................................................13 
Figura 11- Perfil do Solo CM-70 ...........................................................................14 
Figura 12- Caneta para aplicação de pintura de ligação......................................18 
Figura 13- Fresagem do asfalto antigo.................................................................19 
 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6 
2 IMPRIMAÇÃO .......................................................................................................... 7 
2.1 ORIGEM DO MATERIAL ............................................................................... 7 
2.2 TIPOS DE MATERIAIS .................................................................................. 8 
2.3 PROCESSO DE FABRICAÇÃO ..................................................................... 9 
2.4 NO QUE CONSISTE A IMPRIMAÇÃO ........................................................ 10 
2.5 FUNÇÕES DA IMPRIMAÇÃO ...................................................................... 11 
2.6 FUNÇÕES SECUNDÁRIA DA IMPRIMAÇÃO ............................................. 12 
2.7 APLICAÇÃO NO PAVIMENTO FLEXÍVEL ................................................... 13 
2.8 APLICAÇÃO EM PAVIMENTOS RÍGIDOS .................................................. 14 
2.9 COMO SÃO APLICADAS ............................................................................ 14 
2.6 CUSTOS (BRAGANÇA ENGENHARIA – LAVRAS – MG). ......................... 15 
3 PINTURA DE LIGAÇÃO ......................................................................................... 16 
3.1 DEFINIÇÃO .................................................................................................. 16 
3.3 EXECUÇÃO DA PINTURA DE LIGAÇÃO .................................................... 17 
3.4 CONTROLE DE INSUMOS .......................................................................... 19 
3.5 FATORES DE PERDA DE ADERÊNCIA ..................................................... 20 
3.6 CUSTOS (BRAGANÇA ENGENHARIA – LAVRAS – MG). ......................... 20 
4 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 21 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 22 
 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
 
Para que ocorra uma boa pavimentação seja ela rígida ou flexível, 
ocorrem vários processos desde a regularização da base ate a camada final de 
betume ou concreto. 
Nesse trabalhado a ser apresentado vamos falar sobre imprimação e pintura 
de ligação, vamos mostrar como são feitos, como são aplicados, os custos diretos e 
indiretos e como são utilizados os termos imprimação e pintura de ligação. 
No que se diz respeito à imprimação ela tem sua função principal em 
impermeabilizar a base fazendo com que se torne mais coesa e que a execução do 
pavimento se torna mais segura, com menos risco de ocorrer patologias. 
Em relação à pintura de ligação ela se procede da seguinte maneira: Fazer 
com que a haja uma aderência entre a imprimação e camada de CBUQ (Concreto 
Betuminoso Usinado a quente). 
Vamos também mostrar os principais solventes que são asfaltos diluídos, 
levar em consideração os tipos, os riscos que podem trazer ao meio ambiente e a 
saúde, e também salientar que já existe um asfalto diluído ecologicamente correto. 
No entanto deve ficar atento as normas técnicas para que ocorra uma excelente 
imprimação e pintura de ligação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 IMPRIMAÇÃO 
 
2.1 ORIGEM DO MATERIAL 
 
Antes de partirmos para o objeto principal da pesquisa faz-se necessário 
algumas definições importantes. O objeto da pesquisa são os Asfaltos Diluídos de 
Petróleo (ADPs), em suas formas obtidas através da mistura de solventes ou, 
definido com ecológico, os diluídos à base d’água. 
Como parte predominante dos ADPs podemos citar os Materiais 
Betuminosos, que por sua vez são constituídos basicamente de Betume. Os 
Betumes podem ser definidos como mistura de hidrocarbonetos pesados, obtidos 
em estado natural (exemplo areias betuminosas, xistos) ou por diferentes processosfísicos ou químicos (refino do petróleo). 
 
 
Figura 1 – Betume sólido 
 
 
Os Betume mais comum utilizado nos ADPs, conhecido também como 
Alcatrão Refinado, é obtido, através de um processo físico chamado de Destilação 
Fracionada do petróleo, sendo ele a 8ª parte desta destilação. 
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 Figura 2 – Destilação Fracionada do petróleo (Coluna de destilação) 
 
 
 
2.2 TIPOS DE MATERIAIS 
 
Os Betume mais comum utilizado nos ADPs, conhecido também como 
Alcatrão Refinado, é obtido, através de um processo físico chamado de Destilação 
Fracionada do petróleo, sendo ele a 8ª parte desta destilação. 
A partir do betume são produzidos os asfaltos diluídos de petróleo que dão 
origem aos ADPs de Cura Rápida (CR) e de Cura Média (CM), além das 
Emulsificações Asfálticas para Imprimação (EAI), que são consideradas Ecológicas. 
Dentre os tipos de CMs, podemos citar como principais os seguintes: 
• CM-30 / CM-70 / CM-250 - Resultado da diluição do cimento asfáltico por 
destilados leves de petróleo. Seu tempo de cura varia entre 48h e 72h. 
• CM-ECOLÓGICO - EAI (Emulsificação Asfáltica para Imprimação) - Emulsão 
asfáltica resultante da emulsificação de asfalto, à base d’água. Os EAIs 
utilizam pequena quantidade de solvente (entre 5% e 15%) e tensoativos 
especiais. Seu tempo de cura varia entre 24h e 36h. 
É importante ressaltar que de acordo com as especificações da ISO 14000 
FUTURAMENTE deverá ser proibido o fornecimento do CM-30/CM-70 devido aos 
gases liberados pelo solvente que por sua vez afetam o meio ambiente e a saúde. 
 
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Figura 3 – Teste de viscosidade de ADP 
 
2.3 PROCESSO DE FABRICAÇÃO 
 
Conforme descrito anteriormente, os ADPs são asfaltos diluídos de petróleo 
através de solventes, no caso dos CMs e diluídos com água, no caso dos EAIs. 
Todos são classificados pela velocidade da cura, sendo estas, Rápida (CR), Média 
(CM) e os menos usuais, de Cura Lenta (CL). 
 Os compostos utilizados para diluição são os destilados leves de petróleo, 
como a Nafta Pesada (um dos compostos da gasolina), originando os CRs (Asfaltos 
diluídos de cura rápida) ou Querosene, originando os CMs (Asfaltos diluídos de cura 
Média). Esse composto tem como principal função a de liquefazer o cimento 
asfáltico. 
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Figura 4 – Asfalto diluído de petróleo em testes de laboratório 
 
2.4 NO QUE CONSISTE A IMPRIMAÇÃO 
 
A Imprimação consiste na colocação de um ligante betuminoso de baixa 
viscosidade, sobre uma camada não tratada quimicamente (Base - não coesiva) sob 
a camada de revestimento (geralmente o cimento asfáltico). 
Conforme o United States Army Corps of Engineers – USACE (2001) “a 
imprimação betuminosa consiste na aplicação, sob pressão, de um líquido asfáltico 
de baixa viscosidade sobre uma camada de base não tratada quimicamente (não 
coesiva) antes da colocação do revestimento usinado a quente. Essa instituição 
aponta também como objetivos da imprimação o de impedir a movimentação lateral 
da mistura asfáltica durante a construção do revestimento”. 
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 Figura 5 – Imprimação sendo aplicada sobre base não coesiva 
 
 
2.5 FUNÇÕES DA IMPRIMAÇÃO 
 
O principal motivo de se aplicar a Imprimação no pavimento é o efeito 
impermeabilizante que o ligante betuminoso proporciona a superfície, e que permite 
a qualquer fluido que introduz o revestimento a não infiltração na base essa 
infiltração acaba ocasionando a diminuição da resistência das camadas inferiores do 
pavimento em questão. 
 
 
Figura 6 – Camada de Imprimação resistindo à infiltração do fluido 
 
Proporcionar melhor aderência e aumentar a coesão superficial da base são 
também características citadas como principais funções da imprimação, conforme 
explicito na figura 7, a imprimação realiza a junção entre o revestimento e a base, e 
devido ao material betuminoso obter alto poder de infiltração (escoamento) na base, 
também há uma melhora em sua coesão. 
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Figura 7 – Camada de Imprimação proporcionando melhor aderência e coesão 
 
 
2.6 FUNÇÕES SECUNDÁRIA DA IMPRIMAÇÃO 
 
• Efeito Capilaridade: consiste na capacidade que o fluido tem de subir através 
de vasos existentes nas camadas inferiores do pavimento e ocasionar em 
possíveis desmoronamentos devido ao terreno perder sua resistência; 
 
 
Figura 8– Capilaridade 
 
• Proteção da base contra meios externos caso haja necessidade de 
interrupção na recuperação da estrada e questão; 
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Figura 9 – Aplicação como proteção de recapeamento não executado 
 
• Melhorar a resistência da superfície da base após endurecimento do material 
utilizado na imprimação; 
• Impermeabilização contra o ligante utilizado no revestimento; 
• Não permitir que o material da base escoe lateralmente. 
 
2.7 APLICAÇÃO NO PAVIMENTO FLEXÍVEL 
 
Para os pavimentos flexíveis, a aplicação do CM-30 e CM-70 são as mais 
indicadas. 
CM-30 utilizado em superfícies com textura fechada, ou seja, superfícies 
Rugosas e Polidas. 
 
 
 
Figura 10 – Perfil do Solo CM-30 
 
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CM-70 utilizado em superfícies com textura aberta, ou seja, superfícies com 
maiores alturas do relevo. 
 
 
Figura 11 – Perfil do Solo CM-70 
 
 
2.8 APLICAÇÃO EM PAVIMENTOS RÍGIDOS 
 
A imprimação normalmente não é aplicada em pavimentos rígidos, porém, 
sua aplicação nesse tipo de pavimento é importante para inibir a evaporação brusca 
da agua contida no concreto compactado a rolo (CCR), agua essencial para a cura 
do concreto pobre. 
 
2.9 COMO SÃO APLICADAS 
 
Os asfaltos diluídos tipo cm 30, cm 70 e os EAI (solvente ecológico), deve ser 
aplicado sob temperaturas superiores a 10º C. , não devem ser aplicados em dias 
chuvosos. São utilizados caminhões espargidores para um melhor cobrimento da 
base, esses caminhões são equipados por equipamentos de controle das 
propriedades da vasão e do material betuminoso (tacômetro, manômetros e 
termômetros) para um exato controle e melhor execução. Deve também ser 
utilizadas canetas erpargidoras, para que onde não consigam um melhor cobrimento 
possam ser utilizadas. Sempre os bicos devem estar desobstruídos para a melhor 
execução, o caminhão deve mante uma velocidade constante para que a aplicação 
seja uniforme. 
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São colocadas faixas de papel no inicio e termino das aplicações para que 
não ocorra a sobreposição, gerando assim um excesso de aplicação, salientando 
também que a imprimação deve ser realizada nas duas faixas de trafego, não 
conseguindo isolar uma parte, e o ideal é que não haja transito pelo no mínimo 48 
horas. De acordo com a tabela do DEER-MG o valor da “Imprimação com 
fornecimento do material betuminoso (Execução, incluindo fornecimento e transporte 
do material betuminoso)” é de R$ 4,11/m2. 
 Considerando a densidade media do CM-30 de 0,93 t/m3 a uma taxa de 
aplicação de 1,2 l/m2, teremos um valor por tonelada do produto, já aplicado, de R$ 
3682,80/t(área total de 896,06m²) 
 Já o valor de aplicação do produto (incluindo a mão de obra) é de R$ 5,10/m2, 
através do qual obtemos um valor de R$ 4569,90/t (área total de 896,06m²). O CM-
30 é fornecido a granel em carros tanque isotérmico ou entamborados (Tambores 
200l). 
 
2.6 CUSTOS (BRAGANÇA ENGENHARIA – LAVRAS – MG). 
 
Conforme o United States Army Corps of Engineers – USACE (2001) “a 
imprimação betuminosa consiste na aplicação, sob pressão, de um líquido asfáltico 
de baixa viscosidade sobre uma camada de base não tratada quimicamente (não 
coesiva) antes da colocação do revestimento usinado a quente. Essa instituição 
aponta também como objetivos da imprimação o de impedir a movimentação lateral 
da mistura asfáltica durante a construção do revestimento”. 
Pesquisamos em uma empresa de Lavras os produtos utilizados e valores 
praticados. Para imprimação a empresa utiliza os EAI (Ecológicos) por serem mais 
baratos e serem à base de água, tendo a cura mais rápida (entre 24h e 36h) e baixa 
evaporação de gases tóxicos. 
A taxa de aplicação média é igual ao CM-30 – 1,2 L/m² tendo também a 
mesma densidade média de 0,93 t/m³, resultando numa área também de 896,06 m²/t 
• Valores praticados de produtos e serviço separadamente: 
 - Preço do produto = R$ 2,47/L ou R$ 2695,62/t 
 - Preço aplicação (mão-de-obra) = R$ 0,50/m², resultando numa total de R$ 
480,00/t. 
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 Total= R$ 3175,62/t ou a cada 896,06m² 
• Valores praticados para o serviço completo, incluindo o transporte dos 
produtos e outras onerações: 
 - Preço = R$ 3,50, resultando num total de R$ 3136,21/t ou a cada 
896,06m². 
 
 
3 PINTURA DE LIGAÇÃO 
 
3.1 DEFINIÇÃO 
 
Definisse como pintura de ligação a aplicação de ligante betuminoso sobre 
superfície de base ou revestimento betuminoso anterior a execução de uma camada 
de material betuminoso qualquer, desta forma tem a função de promover condições 
de aderência entre camadas (DNIT, ES 307, 2009). 
 
3.2 TIPOS DE PINTURA DE LIGAÇÃO 
 
Definisse como pintura de ligação a aplicação de ligante betuminoso sobre 
superfície de base ou revestimento betuminoso anterior a execução de uma camada 
de material betuminoso qualquer, desta forma tem a função de promover condições 
de aderência entre camadas (DNIT, ES 307, 2009). 
Segundo Mohammad et al. (2002) pode ser usado como pintura de ligação 
emulsões asfálticas (asphalt emulsions) ou, em casos considerados mais raros, o 
próprio ligante asfáltico (paving grade asphalt binders). 
Dentre os dois tipos de ligação citados acima, na maioria das vezes as 
emulsões asfálticas são os mais utilizados para pintura de ligação. São resultantes 
da mistura de ligante asfáltico e água, por meio de um agente emulsificante, 
possuem baixa viscosidade a baixas temperaturas, permitindo fácil aplicação no 
campo. A proporção entre água (de 25 a 60%), ligante (40 a 75%) e emulsificante 
(0,1 a 0,5%) depende de fatores como: característica do CAP, tipo de agente 
emulsificante e a viscosidade desejada para emulsão (SALOMON, 2006). 
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17 
 
 No Brasil, as emulsões asfálticas usadas para pavimentação são 
predominantemente catiônicas (C) e são classificadas em função da velocidade de 
ruptura (rápida, média, lenta ou controlada) e teor de asfalto (1 – baixo resíduo e 2 – 
alto resíduo). São especificadas pela norma CNP nº 07/88 de 06/09/88. As 
características de ruptura são controladas principalmente pela natureza e 
quantidade do agente emulsificante, como pode-se observar na tabela abaixo 
(BETUNEL, 2010). 
 
Tabela 1- Tipos de Emulsões 
Sigla Descrição Tipos 
RR Emulsão asfáltica de ruptura rápida RR-1C e RR-2C 
RM Emulsão asfáltica de ruptura média RM-1C e RM-2C 
RL Emulsão asfáltica de ruptura lenta RL-1C 
RC Emulsão asfáltica de ruptura controlada RC-1C 
Fonte: (BETUNEL, 2010). 
 
3.3 EXECUÇÃO DA PINTURA DE LIGAÇÃO 
 
 
Para que se obtenha um bom resultado, a execução da pintura de ligação 
deve ser feita após a limpeza da superfície, retirando o pó e o material solto, 
principalmente nos casos em que haja serviço de fresagem. A pintura de ligação 
deve ser aplicada de forma uniforme por todo a superfície a ser recapeada. O uso da 
“caneta” (Figura XX), deve se restringir a casos de “falhas de bico”, onde não há 
cobertura total por falha pontual da barra espargidora. (MOHAMMAD et al., 2002). 
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18 
 
 
Figura 12 – Caneta para aplicação de pintura de ligação 
Fonte: Asfalto de Qualidade (2013). 
 
 
Diversas normas e especificações de serviço no Brasil sugerem diferentes 
intervalos de aplicação de pintura de ligação. De acordo com DNIT (2010)-145/2010 
ES, as emulsões asfálticas devem ser aplicadas a taxas que variam no intervalo de 
0,3 a 0,4 L/m² de ligante residual. Já nas especificações do DER-SP (2005), a taxa 
de aplicação deve ser de 0,3 a 0,5 L/m² de ligante residual e para o DER- PR 
(2005), a taxa de aplicação de ligante residual é de 0,5 a 0,8 L/m². 
A taxa de aplicação está associada diretamente a aderência entre camadas, a 
falta da pintura é associada a baixa aderência. Por outro lado, o excesso de ligante 
cria um filme mais espesso e deformável, que diminui o atrito e o intertravamento 
entre camadas, causando escorregamento entre elas (TASHMAN, 2006). Existe uma 
taxa ótima de aplicação que constitui, portanto, um fator preponderante para garantir 
boa aderência entre camadas. Em obras de restauração de pavimentos com 
fresagem da camada antiga a taxa de aplicação poderá ser maior do que se 
recomenda. 
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Figura 13 – Fresagem do asfalto antigo 
 
 
3.4 CONTROLE DE INSUMOS 
 
O material usado na aplicação da pintura de ligação deverá ser analisado em 
laboratório antes de chegar a obra e obedecer aos ensaios que pede a norma do 
DNER e ABNT. 
Os ensaios que deverão ser realizados são os seguintes: 
 
• Ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol” a 60º C (DNER-ME004/94) 
• Ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol” a diferentes temperaturas para 
determinação de relação viscosidade x temperatura 
• Ensaio de resíduo por evaporação (ABNT NBR 14376/2007) 
• Ensaio de peneiramento (DNER-ME 005/95) 
• Ensaio da carga da partícula (DNER-ME 002/98) 
 
 
Na mistura da emulsão asfáltica a agua deverá estar isenta de alguns fatores 
nocivos tais como: sais ácidos, álcalis, ou matéria orgânica e outras substancias 
nocivas. Após a aplicação devera esperar o tempo de evaporação da agua presente 
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20 
 
na emulsão aplicada, para que ocorra a ruptura desse material. Que pode ser 
ruptura lenta, media e ruptura rápida. 
Sempre que possível deve se executar a aplicação em toda a pista, quando 
não for possível executar em meia pista. Em tempos chuvosos e com temperatura 
inferior a 10ºC não poderá ser feito a aplicação da pintura de ligação. 
Todo material de ligante betuminoso deverá apresentar pelo fabricante ou 
fornecedor todos os resultados dos ensaios feitos em laboratório antes de chegar a 
obra. 
 
3.5 FATORES DE PERDA DE ADERÊNCIA 
 
• Aplicação da camada superior antes que ocorra a ruptura da emulsão. 
• Excesso de agua e aditivos no ligante residual. 
• Pintura feita sobre poeiras. 
• Taxa de aplicação insuficiente ou em excesso. 
• As faltas de aderência entre as camadas podemocorrer escorregamentos 
dessas camadas. 
 
3.6 CUSTOS (BRAGANÇA ENGENHARIA – LAVRAS – MG). 
 
Dados da mesma empresa de Lavras de produtos utilizados e valores praticados: 
Para pintura de ligação a empresa utiliza os RR-1C (Ecológicos) 
A taxa de aplicação média é de 0,8 L/m² tendo a densidade média de 1 t/m³, 
resultando numa área de 1000 m²/t 
• Valores praticados de produtos e serviço separadamente: 
 - Preço do produto = R$ 1,62/L ou R$ 1620,00/t 
 - Preço aplicação (mão-de-obra) = R$ 0,50/m² , resultando numa total de 
 R$ 500,00/t 
 Total= R$ 2120,00/t ou a cada 1000m² 
• Valores praticados para o serviço completo, incluindo o transporte dos produtos e 
outras onerações: 
 - Preço = R$ 1,90/m², resultando numa total de R$ 1900,00/t ou a cada 1000m² 
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4 CONCLUSÃO 
 
Através de várias pesquisas pudemos concluir que os materiais utilizados 
para a pavimentação asfáltica são basicamente oriundos de processos de refino e 
destilação do petróleo ou materiais com mesmas formações químicas extraídos de 
rochas e poços (onde se formam os mesmos). 
 Todos esses produtos sofreram muitas modificações ao longo do tempo, 
todas elas buscando melhorias, tanto em relação à qualidade e eficiências 
econômicas e físicas, quanto à redução de danos ao meio ambiente. 
 Como principal melhoramento, podemos citar os EAIs, que reduziram 
drasticamente em sua composição a utilização de solventes, sendo estes 
substituídos pela água, tornando o produto mais barato e mais eficiente, tanto em 
relação ao tempo de cura, quanto ao fator ecológico e de saúde humana (baixo teor 
de evaporação de componentes químicos tóxicos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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http://asfaltodequalidade.blogspot.com.br/2013/07/. Acesso em: 16 abril 2017. 
 
BETUNEL. Emulsões Asfálticas Catiônicas. Disponível em: 
http://www.betunel.com.br/pdf/emulsoes_convencionais.pdf. Acesso em: 17 abril 
2017. 
 
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serviço. Rio de Janeiro, 2009. 
 
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convencional. Rio de Janeiro, 2010. 
 
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(2005) – Pavimentação: Pintura Asfáltica - Especificações de Serviço – 
Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná. 
 
DER-SP: DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DE SÃO 
PAULO. ET-DE- P00/20 (2005) – Imprimação Betuminosa Ligante - 
Especificações de Serviço – Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de 
São Paulo, São Paulo, SP. 
 
MOHAMMAD, Louay; RAQIB, Md; HUANG, Baoshan. Influence of asphalt tack coat 
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the Transportation Research Board, n. 1789, p. 56-65, 2002. 
 
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TASHMAN, Laith; NAM, Kitae; PAPAGIANNAKIS, A. T. Evaluation of the influence 
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layers. Washington State Department of Transportation, 2006.

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