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Xenotransplante: Uma Alternativa para Escassez de Órgãos

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Xenotransplante
A palavra “xeno” vem do grego “estranho, estrangeiro” , ou seja, o termo xenotransplante se refere a um transplante “estrangeiro” , transplante de órgãos, células e tecidos entre diferentes espécies geneticamente modificado ou não.
Em 2016, o Brasil registrou o maior número de doadores efetivos da história: foram 2.983 doadores. O número representa uma taxa de 14,6 PMP (por milhão da população), 5% maior em comparação a 2015.
Além disso, registrou-se crescimento de 103% no número de potenciais doadores entre 2010 e 2016, passando de 4.997 para 10.158. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros.
 (Site: http://www.brasil.gov.br/saude/2017/03/numero-de-brasileiros-doadores-de-orgaos-bate-recorde-em-2016)
Através dos procedimentos de transplantes (alotransplante) as esperanças para doentes aumentou, pois trouxe benefícios significativos quer pela melhora da qualidade de vida, prolongamento da vida humana, ou pela melhora da mesma. Porém provocou um grande buraco entre a procura e a escassez de órgãos de tecidos humanos disponível. Muitas iniciativas como projetos, campanhas, entre outras para aumentar a quantidade de doador. Mas com essas iniciativas a procura aumentou mais do que doadores disponíveis.
Com esse impasse, pesquisadores procuram caminhos alternativos para acabar a fila de espera de transplantes. O método da xenotransplante pode ser uma opção alternativa para reduzir a escassez de órgãos e tecidos humanos (por exemplo: o transplante do coração de um porco ou macaco para o homem). É uma técnica que ainda se encontra em estudo, tem um longo caminho a percorrer no mundo da investigação científica. Rodeia-se ainda de uma série de barreiras, de cunho clínico, ético e financeiro.
Varias experiências tem na historia no meio cientifico é o Caso de Saint Petersburg e o Caso Baby Fae. No caso de No caso de São Petersburgo, um homem de 35 anos de idade que sofria de hepatite-B a portador de HIV pelo menos há cinco anos, recebeu o fígado de um babuíno de 15 anos de idade no verão de 1992 em São Petersburgo, na Rússia. Os médicos acreditavam que os babuínos seriam resistentes a doença e o transplante normal não lhe servisse, pois poderia ser atingido pela doença. O receptor sobreviveu em media de dois meses após a cirurgia.
O Caso Baby Fae se deu no Loma Linda University Medical Center em 1984, quando médicos transplantaram o coração de um babuíno em um paciente pediátrico que sobreviveu vinte dias após a cirurgia. Tem-se como registro histórico que o caso de maior sucesso de seu no início dos anos 60, quando um paciente recebeu um rim de um chipanzé. Esse paciente sobreviveu nove meses (ORLANS, Barbara F. [el al]. The Human Use of Animals: Case Studies in Ethical Choice. New York. Oxford: Oxford University Press, 1998, p. 55-69.).
Barreiras Clínicas
Rejeição e infecção: O transplante bem sucedido de órgãos inteiros de porcos geneticamente manipulados para seres humanos está se tornando cada vez menos provável. Mas há ainda o impasse da rejeição dos órgãos e as experiências em animais ainda não mostraram que o órgão de um porco pode realmente sustentar a vida de um primata ou um ser humano. Por exemplo, o fibrinogênio (um agente coagulador do sangue) é produzido pelo fígado e fibrinogênio produzido pelo porco não interaja adequadamente com plaquetas sanguíneas humanas, com a consequência de hemorragias no receptor. Alem do que possuir um alto risco de infecções de uma espécie para outra e doenças de origem suína, em que o surgimento de vírus letais poderá ser catastrófico, ainda assustam a população e a comunidade científica.
Intoxicação: Dose altas de medicamentos para o sistema imunológico nos receptores provoca reações t óxicas e a probabilidade de ter câncer aumenta consideravelmente. Até mesmo o alotransplante precisam de intervenção médica devido à sua reação aos medicamentos imunossupressores. Esses medicamentos deverão ser ministrados em doses muito mais elevadas aos receptores de xenotransplantes, causando ainda mais problemas médicos.
Barreiras Éticas
Se por um lado há um novo meio para prolongar a vida e melhorar a qualidade da mesma, por outro há quem pense que o homem não tem qualquer direito de utilizar os animais em seu próprio benefício, da mesma forma que não se deve tirar a vida de um ser humano para extrair seus órgãos para transplante, não se tem o poder de tirar a vidas de animais afeta diretamente a dignidade animal. Coloca-se também o problema do tipo de animal usado e do uso de espécies em vias de extinção.
Barreiras econômicas
Grandes investimentos, o custo enorme do xenotransplante, o uso vitalício de medicamentos, varias hospitalizações e a possibilidade de surgir novas doenças irá aumentar a receita da saúde já sobrecarregada. Diante de tais barreiras, conclui-se que o xenotransplante necessita de uma grande concentração de forças, das quais se destacam as econômicas e científicas. Será necessário muito tempo e estudo para investigação e controle clínico.
Pesquisadores já vêm utilizando técnicas de terapia genética, com animais geneticamente modificados que têm os genes que provocavam a rejeição hiperaguda substituídos por genes humanos. Já é comum se utilizar tecidos suínos em próteses cardíacas e na composição de fígados bioartificiais. Mas o uso de células e órgãos de porcos e de outros animais ainda tem grande limitação. 
É de grande importância o aparecimento de precauções e leis para todo o processo que envolva o transplante de órgãos de animais para humanos. Sendo assim, é necessária a criação de um corpo competente e conhecedor, que seja independente das equipes de investigação que trabalham com esta técnica. Um exemplo seria a criação de um conselho consultivo para o xenotransplante. Este deveria combinar o conhecimento científico e médico necessário para examinar todos os protocolos que se relacionassem com este assunto.
Existe ainda outro problema, que é a falta de informação do público em geral, referente a possíveis preconceitos ou medos. Existe por isso uma grande responsabilidade dos pesquisadores, dos meios de comunicação e de todos aqueles que são responsáveis por informar a sociedade, em dar a conhecer corretamente o problema.
Os aparelhos mecânicos, por exemplo, é uma alternativa para o prolongamento já suprem em parte as necessidades fisiológicas do organismo, embora tenham a limitação de, à semelhança dos órgãos derivados de animais, não cumprirem algumas funções bioquímicas mais complexas. No futuro, essa limitação será suprida por técnicas de engenharia de tecidos, que permitirão a construção de órgãos artificiais elaborados com células obtidas do próprio organismo do paciente.
O Brasil não conta com nenhuma legislação específica pertinente a xenotransplantes.
Aliás, a Constituição da República, no artigo 199, § 4º, outorgou à lei a regulamentação dos
transplantes de órgãos, tecidos e substâncias humanas apenas, nada prevendo sobre
transplante de partes animais. Isso, contudo, não legitima interpretação no sentido de que
estaria vedado o xenotransplante pela via constitucional.
Tal regulamentação sobreveio pela Lei Ordinária nº 9.434/1997, a qual se limita a tratar
“sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e
tratamento e dá outras providências”, não abrangendo transplantes de animais para humanos.
Enquadrando-se, pois, como “uma intervenção experimental, deve, em princípio, seguir
as diretrizes adequadas à sua natureza.”
Imaginando-se, pois, que no futuro próximo, a humanidade possa contar com células,
tecidos e órgãos animais para transplantes, passa-se a análise de questões jurídicas tendo em
vista, especificamente, os efeitos sobre os animais envolvidos.
Essa técnica já apresenta alguns bons resultados no presente, mas novas pesquisas fazem-se 
necessárias.
http://www.anda.jor.br/30/03/2013/xenotransplantes-exploracao-de-animais-para-fornecer-orgaoshttp://contatoanimal.blogspot.com.br/2012/03/xenotransplantes-por-sergio-greif.html
http://paginas.fe.up.pt/~jamc/xenotransplante/conclusao.html
http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/anais/cienciascriminais/III/30.pdf
http://contatoanimal.blogspot.com.br/2012/03/xenotransplantes-por-sergio-greif.html
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/xenotransplantes/34438
área de atuação
Anestesista animal
Precisa ser formado na faculdade de medicina veterinária e fazer uma especialização com a duração de 24 meses de duração em Anestesia Animal, profissionais com formação superior em Medicina Veterinária com até quatro anos de formados, regularmente inscritos no CRMV. - Promover o aprimoramento de conhecimentos, habilidades e atitudes indispensáveis ao exercício da Anestesiologia Veterinária, por meio de treinamento intensivo profissional em serviço, sob supervisão.
Para se tornar especializado, deve ter um licenciamento em seu estado, acumular 6000 horas de trabalho em medicina veterinária (pelo menos, 75% do que deve ser em anestesia), 40 horas de formação contínua relacionadas com a anestesia, demonstrar proficiência em habilidades anestesia, e passar em um abrangente exame escrito.
A anestesia é necessária para muitos procedimentos cirúrgicos que requerem que o paciente seja imóvel, sem saber, e sem dor e também minimizar o estresse cirúrgico.Alguns procedimentos de diagnóstico requer anestesia : a de estômago, vias aérea, endoscopia, medula óssea e ocasionalmente, de ultra-som. Animais agressivos podem exigir anestesia, a fim de manipular e realizar um exame físico ou obter sangue para o teste. Animais exóticos, muitas vezes, necessitam de anestesia para procedimentos simples (como tirar uma radiografia ou a colocação do cateter), devido à falta de domesticidade. Os animais podem exigir anestesia para procedimentos terapêuticos, tais como cateterismo urinário.
 Animais de pequeno porte são mais frequentemente colocadas sob anestesia geral ( mais comum cães e gatos), devido aos tipos de procedimentos,levanta em consideração o tamanho do paciente a dosagem é de acordo com seu peso para o uso da anestesia geral, e o grau de controle maior. Possui diferentes tipos de drogas que podem ser usadas com diferentes efeitos e medida de dosagem diferente, um equilibrado protocolo anestesista pode ser utilizado para apenas uma droga seja usada. Por exemplo, a combinação de um sedativo e um opiáceos vai permitir a menos de inalantes anestésico a ser utilizado, melhorando a estabilidade do sistema circulatório.
Muitos procedimentos podem ser feitos com o cavalo em pé, com uma sedação profunda. Alguns podem exigir anestesia geral, devido ao local da cirurgia (por exemplo, castração). Outros procedimentos usa - se um inalante anestésico. Cavalos, devido à sua complexa fisiologia como o desempenho , sofrem uma série de dificuldades que podem complicar a anestesia. Isso resulta em cavalos um maior risco de taxa de fatalidade - cerca de 1 em 400.
Em ruminantes pode ser executado de pé, sob sedação e/ou anestesia local. Esta estratégia é gerenciável devido aos tipos de procedimentos a ser executada, quanto maior o tamanho da paciente, a maior dificuldade relativa de anestesia geral, e o custo do procedimento versus o valor do produto do animal.
A anestesia de animais exóticos (cobaias, coelhos, pássaros) é um desafio e a maior mortalidade peri-anestésico . São difíceis de anestesiar por uma series de razoes: muito pouca pesquisa foi realizada em doses de medicamentos seguros e eficazes para espécies específicas ; animais de estimação exóticos , muitas vezes "esconder" o fato de que eles estão doentes e pelo tempo os proprietários a perceber o quão doente o animal de estimação é o curso da doença está muito avançada ; a anatomia única e fisiologia dos animais de estimação exóticos coloca desafios para a gestão de anestesia. Por exemplo a anatomia do sistema respiratório de aves , porcos da Guiné , e répteis faz com que seja difícil para induzir e manter anestesia apenas com agentes de inalação , tais como o sevoflurano e isoflurano . drogas injetáveis ​​tais como sedativos ou tranquilizantes são frequentemente usados ​​nestes doentes para facilitar a indução e manutenção da anestesia .
A maioria dos agentes anestésicos utilizados em medicina humana são utilizados em medicina veterinária.. Diferentes espécies têm diferentes respostas aos fármacos. Por exemplo, os cavalos poderão experimentar mania com morfina enquanto cães geralmente tornam-se sedado. Coelhos e porquinhos da índia são bem sedados com midazolam, que ocasionalmente pode excitar cães e gatos.

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