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Desafio Profissional 4ª Serie Logística (002)

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� PAGE \* MERGEFORMAT �2�
Universidade Anhanguera – Uniderp
Curso de tecnologia em logística
polo: ITAGUAÍ / RJ
Nome do Acadêmico e RA:
Berlindes Lourenço Azevedo Junior - RA: 3383563635
Eduardo da Silva Barata - RA: 3370567241
João Lúcio da Cunha - RA: 3349501266
Renato Costa de Sá - RA: 4044721845
Rômulo Ribeiro Andrade - RA: 424753158
desafio profissional
TUTOR (A) DISTÂNCIA: Gilberto Morais
ITAGUAÍ
2017�
Nome do Acadêmico e RA:
Berlindes Lourenço Azevedo Junior - RA: 3383563635
Eduardo da Silva Barata - RA: 3370567241
João Lúcio da Cunha - RA: 3349501266
Renato Costa de Sá - RA: 4044721845
Rômulo Ribeiro Andrade - RA: 424753158	
desafio profissional
Desafio profissional do Curso Tecnologia em Logística da Uniderp, como requisito parcial à obtenção de notas das disciplinas de Administração de Materiais, Operações de terminais e armazéns, logística internacional, Qualidade em serviços logísticos e transporte, distribuição e seguros. Orientadora: Tutor (a) a Distância: Gilberto Morais.
ITAGUAÍ
2017�
RESUMO
O transporte é responsável pela movimentação de materiais e produtos acabados, ou seja, assegura o fluxo físico dos produtos entre as empresas. Na produção agrícola, o transporte é fundamental, pois há a necessidade de escoamento de produtos colhidos e deslocamento de máquinas e insumos necessários às operações agrícolas. O transporte pode ser realizado de várias formas e com diferentes veículos, caracterizando-se por frota própria ou contratada, de acordo com a seleção, que depende de vários aspectos. Para implementação de um novo centro de distribuição a empresa deve seguir as orientações de localização da Secretaria de inspeção federal, onde o SIF, a área do terreno deve ser compatível com o estabelecimento, prevendo-se futuras expansões. 
O conceito de “verticalização de cargas” tem como objetivo o máximo aproveitamento dos espaços verticais, contribuindo para o descongestionamento das áreas de movimentação e redução dos custos unitários de estocagem. A Armazenagem é a guarda provisória de produtos para futura distribuição e dentro deste processo são necessários alguns equipamentos para facilitar a acomodação do material e a movimentação. Dentro dos equipamentos podemos ver: Palete, Container, Bag, Sacaria, Silo. Quando se diz a respeito de Infraestrutura Logística, os cinco países incluindo o Brasil, tem como escoar por meio do modal rodoviário, seus produtos lácteos, visto que os países consomem de forma ideal segundo Organização Mundial da Saúde recomenda que pelo menos 150 litros, ou seja, é favorável à exportação dos produtos da Leiteria Mogiana. Os canais não só satisfazem a demanda através de produtos e serviços no local, em quantidade, qualidade e preço correto, mas, também, têm papel fundamental no estímulo á demanda, através das atividades promocionais dos componentes ou equipamentos atacadistas, varejistas, representantes ou outros. Para ter um bom controle de estoques, as organizações utilizam sistemas disciplinados para reduzir seus custos e atender a demanda instantaneamente, com qualidade perfeita e sem desperdícios, observando a seguir os cincos principais modelos de controle de estoques: Sistema ABC, Sistema de Duas Gavetas, Sistema MRP, Sistema Just In Time e Sistema Kanban.
Palavras-Chave: Cadeia de Suprimentos. Logística. Controle e Armazenamento. 
SUMÁRIO
�INTRODUÇÃO	4
1. PASSO 1:	5
2. PASSO 2:	8
3. PASSO 3:	11
4. PASSO 4:	15
5. PASSO 5:	17
considerações finais	22
REFERÊNCIAS	23
�
INTRODUÇÃO
Neste desafio profissional será abordando as disciplinas de administração de materiais, operações de terminais e armazéns, logística internacional, qualidade em serviços logísticos e transporte, distribuição e seguros., tenho como finalidade aplicar os conhecimentos adquirido nas aulas.
A empresa abordada será a alimentícia Leiteria Mogiana, que industrializa leite e seus derivados (queijo, requeijão, manteiga, iogurte, doce de leite, etc.), e pretende construir um CD na região Sul, vislumbrando a comercialização em países vizinhos (Argentina, Paraguai, Chile e Uruguai). Atualmente a empresa está localizada no sul de Minas Gerais, na cidade de Guaxupé, tendo a comercialização e distribuição para as regiões sul, sudeste e centro oeste do país.
Todo o processo produtivo é composto por uma entrada de matérias primas e insumos diversos; um processamento, que conta com uma série de recursos organizados para tal; e um produto acabado, que é disponibilizado para atender a demanda. 
O leite, enquanto matéria prima, é inserido nesse mesmo processo e, como é um alimento perecível que pode deteriorar-se em pouco tempo devido às suas características peculiares, necessita de uma logística. Atualmente, as firmas estão concentrando seus esforços nas suas atividades centrais (a chamada core competence), delegando para os prestadores de serviços logísticos (PSL) as demais funções, com o objetivo de atingir novos mercados e oferecer um melhor nível de serviço aos clientes eficiente que possa oferecer-lhe proteção contra as ações das intempéries.
Um depósito próprio é operado pela empresa proprietária da mercadoria. As instalações podem ser próprias ou alugadas. A decisão a respeito da melhor estratégia para cada empresa é essencialmente financeira. E uma estratégia será essencial para a distribuição nos outros países.
Passo 1
O transporte é responsável pela movimentação de materiais e produtos acabados, ou seja, assegura o fluxo físico dos produtos entre as empresas. Na produção agrícola, o transporte é fundamental, pois há a necessidade de escoamento de produtos colhidos e deslocamento de máquinas e insumos necessários às operações agrícolas. O transporte pode ser realizado de várias formas e com diferentes veículos, caracterizando-se por frota própria ou contratada, de acordo com a seleção, que depende de vários aspectos. Algumas decisões sobre transporte estão relacionadas a: definição de roteiros, manutenção da frota, definição do tipo de veículo, entre outras.
O transporte pode ser executado por um modo diferente como o rodoviário, aeroviário, ferroviário, hidroviário e o dutoviário. Como cada produto possui características e custos diferenciados, o modal mais adequado, ou a conjunção desses modais, é o que será selecionado para o transporte do produto. A escolha se dá pela influência que a característica de cada modal atua na estrutura de decisão.
O leite, dentro da sua cadeia produtiva, passa por três percursos:
 a) primeiro percurso: da fazenda para os postos de refrigeração, cujo transporte se dá de forma tradicional (em latões) ou a granel; 
b) segundo percurso: dos postos às usinas processadoras; 
c) terceiro percurso: local de acesso ao centro consumidor. O modal rodoviário é o único utilizado no primeiro percurso ou suprimento físico.
A técnica mais utilizada atualmente para a coleta do leite (primeiro percurso) é a granelização, que consiste no resfriamento do leite imediatamente após sua ordenha. O leite é acondicionado nos tanques de expansão, onde sua temperatura fica na faixa dos 4ºC. Com a chegada do caminhão isotérmico, o leite é transferido para o caminhão por mangotes flexíveis, com auxílio de uma bomba autoaspirante, não havendo, portanto, nenhum contato manual.
O gerenciamento das operações de transporte considera como princípios norteadores a economia de escala e a economia de distância. Quanto à economia de escala, um estudo de viabilidade financeira levou à redução do número de fábricas, construção de um novo centro de distribuição (em substituição do antigo), implantação de tecnologias de informação nestas unidades e terceirização das atividades de transportes. 
Em relação à economia de distância a empresa utiliza um software de roteirização, para otimizar os custos de transportes, considerando no problema de roteamento somente os produtoresque possuem tanques de resfriamento em suas propriedades.
Apesar do transporte rodoviário ser mais utilizado, na distribuição física também está sendo adotado o modal ferroviário para o transporte de leite em pó para o nordeste do país e no caso de exportação é utilizado o transporte aquaviário.
De acordo com Novaes (2007), em países da Europa e nos Estados Unidos, o transporte de mercadorias das fábricas até os centros atacadistas e varejistas pode ser realizado através de várias modalidades de transporte. Essa rede de transporte multimodal consegue oferecer flexibilidade modal, em que se pode fazer uso de transporte que apresente o menor custo total para transportar, observando-se os limites de tempo para a chegada da mercadoria. A rede de transporte multimodal oferece também flexibilidade temporal, em que pode se avaliar o transporte enquanto ele ocorre e realizar alterações na mudança de modal quando houver alterações não previstas. Essas duas flexibilidades são de grande importância para os embarcadores.
A multimodalidade nada mais é do que usar de forma racional os recursos e a infraestrutura de transporte existente, isto é, aproveitar melhor o meio físico pelo qual as mercadorias são transportadas, além de definir e aplicar a logística mais adequada a ser implantada dentre os modais.
Para Caxito (2011), o transporte rodoviário traz como vantagens: maior comodidade para o importador e exportador em permitir as vendas com entrega de porta a porta; é o transporte mais adequado para médias e curtas distâncias; exige uma menor quantidade de embalagem e menor manuseio da carga; possibilita a intermodalidade e a multimodalidade, pois complementa outros modais.
A integração de dois ou mais modais, denominada intermodalidade, resulta em menor custo total, havendo a livre troca de equipamentos entre os modais. Os transportes através de dois ou mais modais com emissão de documentos independentes, em que cada transportador assume responsabilidade por seu transporte é denominado intermodal. 
Todas essas inovações possibilitam que o transporte intermodal oferece uma rentabilidade maior não só para a empresa, mas para o país também, através dos fretes menores se dará vazão às exportações das riquezas com poder de competição nos preços.
Analisando a roteirização, cada motorista que faz a coleta possui de duas a três linhas, passando por cidades distintas. A roteirização neste caso tem como ponto de partida o próprio município de Guaxupé para todas as rotas e abastecimentos para a bacia leiteira. Os próprios motoristas que a traçam, através de um mapa da região no qual localizam os municípios e as propriedades, minimizando o tempo e trajeto percorrido.
O trajeto deve ser realizado diariamente independente de feriado, iniciando por volta das cinco horas da manhã, uma vez que o percurso todo tem que ser feito até às quinze horas para que se possa fazer o tratamento da matéria prima, respeitando a legislação vigente, além disso, o laticínio não possuí turnos diferenciados.
Ao repassar serviços logísticos a terceiros, as empresas o fazem de forma integrada, contratando pacotes que incluem, cada vez mais, serviços de maior valor agregado, com forte conteúdo informacional. Sendo assim, as empresas podem optar entre contratar um operador logístico (OL) ou um prestador de serviços logísticos (PSL).
Segundo Bowersox (2001, p. 108), um operador logístico é aquele que oferece ao cliente a possibilidade da contratação de dois ou mais aspectos de todas as necessidades logísticas de um único fornecedor.
Para Fleury (2000, p.133), o PSL se caracteriza por oferecer serviços genéricos; concentrar-se em uma única atividade logística, isto é, o know-how tende a ser limitado e especializado, o objetivo da empresa contratante é de minimizar o custo específico da atividade contratada e a contratação de serviços destes tendem a ser de curto e médio prazo.
O objetivo é que permitem que os PSLs possam prestar os serviços de forma mais criativa para desenvolver e aprimorar as atividades logísticas, mas há também cláusulas com penalidades se estes não cumprirem os objetivos propostos. Estes contratos possuem preços e serviços detalhados, a fim de esclarecer qualquer dúvida a respeito das atividades e seus custos. Os contratos estabelecem uma relação de parceria entre as empresas contratantes e os PSLs e, nesse tipo de relação, deve haver uma confiança mútua e relacionamento cooperativo. Entretanto, faz-se necessário um gerenciamento desta parceria, com uma política de vigilância, a fim de evitar que os parceiros se afastem dos objetivos fixados previamente.
Terceirizar as atividades logísticas que representam maiores custos, como transporte e armazenagem. A terceirização da atividade de transporte e distribuição para PSL e OL, respectivamente, contribui para a redução de custos tornando a empresa mais competitiva. Quando as atividades logísticas se tornam complexas a terceirização é a melhor opção para uma empresa com know-how e visão sistêmica do processo de distribuição, assim, o OL pode ser classificado como um OL baseado em ativos, em informação ou híbrido, de acordo com as atividades realizadas. Porem O OL não atinge o nível exigido pelo seu contratante, pois a frequência de atrasos de entrega no varejo e avarias do produto compromete as operações.
Passo 02
Para implementação de um novo centro de distribuição a empresa deve seguir as orientações de localização da Secretaria de inspeção federal, onde o SIF, a área do terreno deve ser compatível com o estabelecimento, prevendo-se futuras expansões. É recomendado um afastamento de 10 (dez) metros dos limites das vias públicas ou outras divisas, salvo quando se tratar de estabelecimentos já construídos, que tenham condições fáceis de entrada e saída, bem como circulação interna de veículos.
As áreas, com pátio e vias de acesso, devem ser pavimentadas e urbanizadas, evitando a formação de poeira e facilitando o escoamento das águas. As demais áreas deverão receber jardinagem completa. Na elaboração do projeto outros aspectos de fundamental importância quanto à posição da fábrica devem ser observados, a saber:
• facilidade na obtenção da matéria-prima;
• localização em ponto que se oponha aos ventos dominantes que sopram para a cidade;
• terreno seco, sem acidentes, de fácil escoamento das águas pluviais, não passíveis de
inundações;
• afastadas de fontes poluidoras de qualquer natureza;
• facilidade de acesso;
• facilidade de fornecimento de energia elétrica e meios de comunicação;
• facilidade no abastecimento de água potável;
• facilidade no tratamento e escoamento das águas residuais;
• preferencialmente próximo à corrente de água, que esteja acima da cidade;
• facilidade na delimitação da área.
Dentre vários tipos, os depósitos contratados combinam as melhores características de armazenagem pública e de armazenagem própria. O relacionamento de longo prazo e o compartilhamento dos riscos permitem custos menores do que as condições normais de depósitos públicos, embora, em certos casos, seja necessário investir em um ativo imobilizado mínimo. Os depósitos contratados podem proporcionar vantagens de especialização, flexibilidade e economia de escala, por compartilhar em recursos de gerenciamento, mão-de-obra, equipamento e informação com muitos clientes. Embora seja comum os depósitos contratados compartilharem recursos com clientes de um mesmo ramo, por exemplo produtos alimentícios, não é comum que concorrentes diretos queiram compartilhar recursos entre si.
Os depósitos contratados estão, atualmente, expandindo o escopo de seus serviços para incluírem diferentes atividades logísticas, como transporte, controle de estoque, processamento de pedidos, serviço ao cliente e processamento de devoluções.
É um estágio intermediário entre a terceirização e o armazenamento próprio. Caracteriza-se pela possibilidade de obter-se menores taxas do proprietário do armazém. Em compensação, o usuário deve garantir o aluguelpor um período especificado em contrato, sendo-lhe concedido, entretanto, o direito de controlar tanto a área alugada como o equipamento que se fizer necessário.
O layout é compreendido como um “molde” do armazém, trata-se, portanto, de um planejamento do espaço físico com a finalidade de obter acessibilidade (facilitação do fluxo), localização e mantimento da qualidade dos produtos estocados.
O Layout Linear: por linha de produção, ou por produto. Os materiais é que se movem. Uma operação próxima à anterior e os equipamentos são dispostos de acordo com a sequência de operações.
Outros aspectos tornam-se importantes de serem observados na medida em que o projeto do layout passa a assegurar a utilização máxima do espaço, além da diminuição dos locais de áreas obstruídas, do aumento da eficiência da mão-de-obra, da contínua segurança do pessoal e do armazém.
Itens de estoque: As mercadorias de maior saída do depósito devem ser armazenadas nas imediações de saída ou expedição, a fim de facilitar o manuseio. O mesmo deve ser feito com os itens de grande peso e volume.
Corredores: Os corredores dentro do armazém deverão facilitar o acesso às mercadorias em estoque. Quanto maior a quantidade de corredores maior será a facilidade de acesso e tanto menor o espaço disponível para o armazenamento. Armazenamento com prateleiras requer um corredor para cada duas filas de prateleiras.
A largura dos corredores é determinada pelo equipamento de manuseio e movimentação dos produtos. A localização dos corredores é determinada em função das portas de acesso e da arrumação das mercadorias. Entre as mercadorias e as paredes do edifício devem existir passagens mínimas de 60 cm, para acesso às instalações de combate a incêndio.
Portas de Acesso: As portas de acesso ao depósito devem permitir a passagem dos equipamentos de manuseios e movimentação de materiais. Tanto sua altura como a largura deve ser devidamente dimensionada.
O local de expedição ou de embarque de mercadorias deve ser projetado para facilitar as operações de manuseio, carga e descarga.
Próximo ao local de expedição ou de embarque e desembarque deve haver um espaço de armazenagem temporária para se colocar separadamente as mercadorias, conforme o tipo. O acostamento para veículos deve considerar a quantidade diária de embarques e desembarques, bem como o tempo de carga e descarga de caminhões.
Estruturas: Quando houver prateleiras e estruturas no depósito, a altura máxima deverá considerar o peso dos produtos. O topo das pilhas de mercadorias deve se distanciar um metro das luminárias do teto ou dos sprinklers (equipamentos fixos de combate a incêndio) de teto.
As mercadorias leves devem permanecer na parte superior das estruturas, e as mercadorias mais pesadas devem ser armazenadas nas barras inferiores da estrutura. O piso deve ser suficientemente resistente para suportar o peso das mercadorias estocadas e o trânsito dos equipamentos de movimentação.
Os elementos da armazenagem que devem ser considerados são os listados abaixo:
Planejamento: Avaliar previamente a área de armazenagem, verificar a existência de efetivas condições físicas e técnicas, observar a natureza, peso e dimensões unitárias, Considerar as características de manuseio e segurança.
Flexibilidade Operacional: Promover a adaptabilidade de corredores, docas, portas e equipamentos disponíveis em uma área de armazenagem, de modo a receber com facilidade, simultânea ou sucessivamente, produtos com diferentes características de movimentação.
Simplificação: Desenvolver, adaptar e/ou implantar o arranjo físico de uma área de armazenagem, levando em conta as características dos equipamentos disponíveis e a localização de docas, portas e corredores, com o objetivo de simplificar ao máximo os fluxos de entrada e saída, de modo a obter a maior produtividade possível, sem ocasionar gargalos.
Otimização do espaço físico: Armazenamento técnico e seguro, para possibilitar a fácil movimentação da maior quantidade possível de mercadorias em uma única área de armazenagem, observando a resistência estrutural do piso e a capacidade volumétrica da área.
Controle: Planejar, implantar e acompanhar metodicamente um adequado sistema com os registros de recebimentos, tempos de permanência das cargas armazenadas, entregas e controle sobre o inventario físico de mercadorias, possibilitando a sua identificação e retirada imediatas.
Verticalização: Aproveitar os espaços verticais da melhor maneira possível, sem perder de vista a segurança na movimentação.
Existem diversos tipos de equipamentos de armazenagem que são utilizados de acordo com a necessidade do produto a ser armazenado e da área disponível.
O conceito de “verticalização de cargas” tem como objetivo o máximo aproveitamento dos espaços verticais, contribuindo para o descongestionamento das áreas de movimentação e redução dos custos unitários de estocagem. 
A Armazenagem é a guarda provisória de produtos para futura distribuição e dentro deste processo são necessários alguns equipamentos para facilitar a acomodação do material e a movimentação. Dentro dos equipamentos podemos ver: Palete, Container, Bag, Sacaria, Silo.
O palete é Utilização de plataforma de madeira ou estrado destinado a suportar carga, fixada por meio de cintas, de modo que sua movimentação mecânica utilize garfos de empilhadeira ou guindastes específicos para esse fim. O guindaste pode movimentar o pallet por dois lados ou por quatro lados com seus garfos, permitindo ainda que a carga seja paletizada, envolvida em filme PVC.
Colocação da carga em contêiner (refrigerado), que é um recipiente construído de material resistente o suficiente para suportar uso repetitivo, destinado a propiciar o transporte de mercadorias com segurança, inviolabilidade e rapidez, permitindo facilmente carregamento e descarregamento e adequado à movimentação mecânica e ao transporte por diferentes equipamentos.
Na movimentação se destaca a Paleteira: Para mercadorias arranjadas em pallets, o deslocamento manual faz-se com o auxílio de paleteira. Uma alavanca permite abaixar a plataforma da paleteira de modo a encaixá-la debaixo do estrado. Acionada a alavanca, o estrado é levantado, podendo, então, ser deslocado pela paleteira.
 Empilhadeiras podem movimentar materiais horizontalmente e verticalmente. São meios mecânicos para mover materiais cuja operação manual seria muito lenta ou cansativa devido ao peso. É normalmente utilizada em conjunto com estrados e pallets. 
Passo 03
Na Argentina a moeda é o peso argentino, e a renda per capta anual é de US$ 22.400,00. No Uruguai a moeda é o peso uruguaio, e a renda per capta anual é de US$ 16.900,00. No Chile a moeda é o peso chileno, e a renda per capta anual é de US$ 16.600,00. Paraguai a moeda é o Guarani, e a renda per capta anual é de US$ 4.450. 
Argentina, Paraguai, Chile e Uruguai tem os seguintes clima, de montanha (NO, SO, O), árido tropical (NE), árido frio (SE), temperado continental (S), tropical (N), subpolar (extremo sul).; tropical seco (NO e NE), tropical (centro), subtropical (S); de montanha (interior), árido tropical (litoral N), mediterrâneo (litoral centro), temperado oceânico (litoral S); e subtropical.
Os chilenos consomem 126 litros de produtos lácteos por ano (per capita). A meta é que este volume chegue a 150 litros. Com 242 litros, o Uruguai encabeça a lista dos três países na América Latina que superam o consumo ótimo de leite por habitante. Em seguida, está Argentina e, com mais de 200 litros. Já no Paraguai, são consumidos entre 117 e 120 litros de leite.
Quando se diz a respeito de Infraestrutura Logística, os cinco países incluindo o Brasil, tem como escoar por meio do modal rodoviário, seus produtos lácteos, visto que os países consomem de forma ideal segundo Organização Mundial da Saúde recomenda que pelo menos 150 litros, ou seja, é favorável a exportação dos produtos da Leiteria Mogiana.
Instituído por meio do Tratado de assunção, o Mercosul(Comércio Comum do Sul) é um projeto de integração comercial primeiramente acordado entre Brasil, Uruguai, Venezuela, Paraguai e Argentina; tendo por objetivos principais a livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os participantes do tratado, através da diminuição das barreiras alfandegárias e a adoção de uma política comercial comum em relação a outros países ou agrupamento de países, os membros do tratado comprometem-se também em harmonizar suas legislações nas áreas pertinentes para fortalecer a integração entre as partes participantes.
Isso vale dizer que a partir do estabelecimento do Mercosul, os países membros tiveram que eliminar todas as medidas de restrição ao comércio entre si, ou seja, direitos aduaneiros de caráter fiscal, monetário ou cambial, caracterizando assim um livre comércio.
Considerando um menor grau de envolvimento, a maioria das empresas e, principalmente, as MPES, iniciam sua internacionalização pela exportação. Sob a forma de obstáculos, barreiras ou vulnerabilidades das próprias empresas, diversos estudos identificam 18 uma série de fatores que dificultam este processo. Num trabalho clássico sobre o assunto, citado por Bauerschmidt et al. (1985), enumeram-se cinco fatores que agrupariam todos os obstáculos percebidos pelos executivos das organizações: aqueles relativos à política nacional de exportações, à distância relativa entre mercados, à falta de comprometimento com exportação, aos impedimentos econômicos exógenos e à rivalidade competitiva.
Para exportar a empresa de utilizar outras ferramentas direcionadas a competitividade comercial são disponibilizadas pela SECEX, pelo Ministério de Relações Exteriores (MRE), pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), dentre as quais se enumeram: 
SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior): registro, acompanhamento e controle informatizados das operações de comércio exterior (MDIC, 2010); 
Sistema RADAR COMERCIAL: instrumento de consulta e análise de dados para seleção de oportunidades de mercados e produtos exportáveis (MDIC, 2010); 
 PORTAL DO EXPORTADOR: site com informações sobre procedimentos, instituições e links, guia eletrônico “Aprendendo a Exportar” e “Fala Exportador”, canal direto dos exportadores com o Ministério (MDIC, 2010); 
 REDE CICEX (Centros de Informações de Comércio Exterior): sistema de integração de centros regionais de atendimento (divulgação de instrumentos de apoio, orientação ao público e suporte institucional) (MDIC, 2010); 
Os termos ou condições de venda (INCOTERMS) definem, nas transações internacionais de mercadorias, as condições em que os produtos devem ser exportados. As regras utilizadas para esse fim estão definidas nos INCOTERMS – International Commercial Terms, segundo a versão de primeiro de janeiro de 2000, editada pela Câmara de Comércio Internacional – CCI (em inglês). Essas fórmulas contratuais fixam direitos e obrigações, tanto do exportador como do importador, estabelecendo com precisão o significado do preço negociado entre ambas as partes.
Será definido o seguro de transporte internacional, Free Carrier (FCA) – Livre no Transportador: O termo FCA pode ser utilizado em qualquer meio de transporte, inclusive quando envolver mais de um tipo de transporte. O vendedor completa suas obrigações e encerra sua responsabilidade quando entrega a mercadoria, desembaraçada para a exportação, ao transportador ou a outra pessoa indicada pelo comprador, no local nomeado do país de origem. Não há obrigatoriedade de seguro, porém caso seja contratado, será de responsabilidade do comprador. A cobertura do seguro começa a partir da entrega ao transportador.
 Para evitar a deterioração dos alimentos perecíveis devemos entender as restrições relativas às suas características biológicas, físicas e químicas para que possamos criar um ambiente favorável à sua preservação.
Acondicionamento, na sua forma mais abrangente, é um item fundamental para preservação dos produtos em toda a logística de distribuição, principalmente porque normalmente é especificado em conjunto com o desenvolvimento do produto, tornando difícil qualquer adaptação durante o processo, desde o momento da embalagem, armazenagem e transporte, até o ponto de venda e utilização pelo consumidor final.
Além de ser importante para a preservação do produto é vital sob o aspecto do custo logístico, principalmente da produtividade operacional em todas as etapas da cadeia de abastecimento.
 Embalagem é o envoltório para acondicionamento de um determinado produto e tem as seguintes funções:
Primária: contém o produto, pode ser a medida de produção e a unidade de comercialização no varejo;
Secundária: é o acondicionamento (bandeja, filme, etc.) das embalagens primárias (dúzia, fardo, etc.), normalmente utilizada para disposição no ponto de venda no varejo;
Terciária: contentores de materiais resistentes (papelão, plástico, madeira, etc.) para contenção das embalagens secundárias, movimentação manual e transporte. Normalmente é a unidade de atacado;
Quaternária: unitização das embalagens terciárias (palete) para armazenagem e transporte; e
Quinto nível: para preservação especial ou envio a distância (contêineres ou embalagens especiais). É múltipla da quaternária e assim sucessivamente são múltiplas umas das outras até a primária.
Além das funções citadas acima as embalagens devem se adequar a alguns padrões, por exemplo: os contentores devem ter um desenho ergonômico e não devem pesar mais de 15kg com carga; os paletes devem seguir o padrão PBR (para o Brasil) e os contêineres o padrão ISO (universal).
No caso dos contêineres, além das suas conhecidas características dimensionais (20’ e 40’), que têm como função principal a unitização (para facilitar as operações de carregamento e descarregamento) e a preservação física da carga, existem outras menos aparentes que visam o controle da temperatura, que podem ser:
 Isotérmicos: atenuam a variação rápida da temperatura interna e podem ser ventilados a partir de aberturas na parte superior e inferior, evitando o excesso de umidade e a condensação;
Refrigerados: são equipados com sistema de refrigeração (dependem de conexão elétrica externa que devem ficar ligadas em todas as etapas), e podem manter até 30C negativos.
Normalmente nos referimos aos contêineres padrão ISO para uso marítimo, ferroviário e rodoviário, porém, apesar de menos usados, existem os contêineres aéreos que também podem ser refrigerados. Um fator importante na estufagem do contêiner é garantir a circulação de ar (frio ou natural) entre os paletes ou contentores (quando a carga é estivada).
Passo 04
 Canais de marketing ou de distribuição podem ser vistos como um conjunto de organizações interdependentes envolvidas no processo de tornar o produto ou serviço disponível para consumo ou uso (Stern, 1996, p. 1). Os canais não só satisfazem a demanda através de produtos e serviços no local, em quantidade, qualidade e preço correto, mas, também, têm papel fundamental no estímulo à demanda, através das atividades promocionais dos componentes ou equipamentos atacadistas, varejistas, representantes ou outros.
É uma rede orquestrada que cria valor aos usuários finais, através da geração das utilidades de forma, posse, tempo e lugar, principalmente. … só através da distribuição que produtos e serviços públicos e privados se tornam disponíveis aos consumidores, j· que o produto precisa ser transportado para aonde os consumidores tem acesso, ser estocado e trocado por outro tipo de recurso para que se possa ter acesso a ele.
Bucklin (1966), citado em Stern et al. (1996), afirma que o canal de distribuição realiza diversas funções mercadológicas para satisfazer a demanda por produtos e serviços. Segundo o autor, para que as empresas se tornem viveis nolongo prazo, sempre devem procurar facilitar o processo de busca dos consumidores, reduzir seu tempo de espera e estocagem, entre outros.
Sem dúvida, um dos aspectos mais motivadores da temática sobre canais de distribuição é a possibilidade de estudar o comportamento de seus integrantes, funções que desempenham, possibilidades de melhora pela presença de empresas facilitadoras e, principalmente, pela forma como se relacionam. Assim, são de fundamental importância a motivação, as relações de conflito e cooperação, e como se dão os contratos entre seus participantes e formas de melhora destes.
Algumas lojas conceito geram cadastro, o que cria uma oportunidade, de desenvolver um banco de dados e impulsionar um relacionamento ainda mais longevo, principalmente quando se trata de um segmento Premium, o qual normalmente requer um maior cuidado, conhecimento e tempo na decisão final de compra. Os dados permitem que haja uma segmentação do público, identificando-os por perfil, e prosseguir a comunicação com foco direcionado a cada grupo de pessoas.
A loja conceito cria awareness e um maior reconhecimento e entendimento das qualidades e características da marca, e o investimento é justificado, principalmente pelo alto valor agregado a marca, retorno em mídia espontânea e financeiro mesmo que de longo prazo.
Com a necessidade de o cliente sentir-se mais confortável e ambientado no seu espaço de compra, esse segmento valoriza recursos visuais, como ornamentação e arquitetura, explorando aspectos emocionais e sensoriais.
Vale lembrar que a loja conceito também pode funcionar somente por um determinado período e, na maior parte das vezes, pertence ao fabricante, e não ao varejista, o que permite uma expansão mais segura entre franquias, distribuidores e etc.
Ela deve apresentar as seguintes características:
Valores da marca explorados pela publicidade do produto;
A comunicação dos valores da marca;
Ambiente customizado;
Novas sensações despertadas no consumidor, por exemplo, por meio da música e cheiro;
Eventos de apresentação do produto;
Serviços personalizados de consultoria;
Interatividade proporcionada pelo espaço.
Ao apresentarem novo perfil de atendimento e de apresentação de produtos aos clientes, as lojas conceito também mostram a preocupação em inovar para prestar serviços personalizados.
A loja também deve investir na visibilidade da marca, desde a sua apresentação na vitrine até a escolha das cores. Publicidade e mobiliário fazem parte desse conjunto de elementos que tornam a loja e seus produtos reconhecidos imediatamente por quem consome.
Utilizar recursos da mídia, contando com o auxílio de gestores experientes em marketing, publicidade e propaganda, contribui de forma substancial para a visibilidade do segmento, tornando-o competitivo.
Passo 05
Martins e Campos (2009, p. 165) definem estoque “como um recurso produtivo que no final da cadeia de suprimentos criará valor para o consumidor final”. Nos dias de hoje os estoques assumem papel ainda mais importante, porque todas as empresas procuram, de uma forma ou de outra, obter uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes, e a oportunidade de atender o cliente prontamente, no momento e na quantidade desejada, é uma vantagem adquirida por meio da administração eficaz dos estoques.
Segundo Martins e Alt (2006), na busca constante e incansável dos gerentes de reduzir os estoques de matéria prima, de produtos em processo ou produtos acabados, o desenvolvimento de novas técnicas de administração e novas filosofias gerenciais é importante. Para Ritzman e Krajewski (2004) ao selecionar um sistema de controle de estoque para uma aplicação específica, a natureza das demandas impostas aos itens do estoque é fundamenta.
De fato, para ter um bom controle de estoques, as organizações utilizam sistemas disciplinados para reduzir seus custos e atender a demanda instantaneamente, com qualidade perfeita e sem desperdícios, observando a seguir os cincos principais modelos de controle de estoques: Sistema ABC, Sistema de Duas Gavetas, Sistema MRP, Sistema Just In Time e Sistema Kanban.
O sistema que pode ser utilizado na empresa pode ser o sistema de duas é um modo simples de manter controle de itens do estoque, sendo outra maneira de controlar os estoques de uma organização. Arnold (1999, p. 334):
Uma quantidade de um item igual à quantidade do ponto de pedido é reservada (frequentemente em uma caixa ou gaveta separada, ou segunda gaveta) e não se toca nela até que o estoque principal esteja exaurido. Quando esse segundo estoque precisa ser utilizado, o controle de produção ou o departamento de compras é notificado e um pedido de reposição é emitido.
O MRP é um sistema capaz de replanejar todo o processo de necessidades de materiais na programação de produção, preocupa-se necessariamente com o dimensionamento correto dos estoques. Ele define a quantidades necessárias e o tempo exato para utilização dos materiais.
 Dias (1977, p.132 e 133) fala sobre os elementos relacionados ao MRP, tais como:
Programa-mestre de produção: Baseado na carteira de pedidos dos clientes e nas previsões de demanda, também chamado MPS (MasterProduction Schedule), é quem orienta todo o sistema MRP;
Lista de materiais: Fazendo uma analogia a preparação de um bolo, podemos dizer que a lista de materiais é a receita que especifica os “ingredientes” para a preparação do MRP;
Registros de inventários: Permitem e identificação, em qualquer momento, das posições de estoque e pedidos em aberto, de modo que se possam obter as necessidades líquidas de materiais;
Programa MRP: baseado nas necessidades do produto final especificadas no programa-mestre de produção e nas informações provenientes das listas de materiais, o programa MRP transforma a demanda do produto final em necessidades brutas para cada item ou componente;
Relatórios e Dados de Saída: completado o ciclo do programa MRP, o sistema produz alguns relatórios e informações, úteis no gerenciamento do processo logístico e de manufatura.
O sistema JIT (Just In Time) se caracteriza como uma filosofia relacionada ao modo como uma empresa fabricante organiza e opera seu negócio. Ele se define de várias formas no aprimoramento da eliminação de desperdício, juntamente observando a continua atualização da produtividade. Ele tipo de sistema tem como enorme vantagem a competitividade no mercado.
Para Arnold (1999, p. 451) a engenharia de produção deve projetar um processo para fabricar o produto. Os usuários não estão interessados nos custos para o fabricante, apenas com preço que deverão pagar e com o valor que recebem. O ciclo se completa quando o produto é entregue ao cliente. Se alguma parte da cadeia não acrescenta valor para o cliente, existe desperdício. 
O Kaban subdivide em sistemas com dois cartões ou com um cartão e sistemas com fornecedores. Dias (199, p. 148) “Ele ajuda na obtenção para atingir a meta do JIT, sendo um instrumento que utiliza como filosofia os conceitos do JIT. Tendo como sentido de se reduzir os tempos de partida de máquina e os tamanhos dos lotes e produzir apenas as quantidades necessárias a alimentação da demanda”.
O sistema Kanban com um cartão é diferentemente do sistema Kanban com dois cartões, este sistema com um cartão, o cartão de produção é empregado situações em que o fornecedor está situado perto de seu cliente, não havendo necessidade de se comunicarem com um cartão Kanban de movimentação, fazendo eles mesmos a tarefa antes delegada ao movimentador de cartões, sedando esta forma a sequência ao sistema de puxar a produção.
A curva ABC tem sido usada para administração de estoques, para definição de políticas de vendas, estabelecimento de prioridades para a programação da produção e uma série de outros problemas usuais na empresa.
Sendo um dos métodos mais utilizados para controlar o estoque Arnold (1999, p.283) afirma que o controle de estoques é exercido pelo controleitens individuais, chamado unidades para armazenamento em estoques. No controle de estoques, quatro devem ser respondidas:
1. Qual a importância do item do estoque;
2. Como os itens são controlados;
3. Quantas unidades devem ser pedidas de cada vez;
4. Quando um pedido deve ser emitido.
Para a empresa em questão do desafio, o melhor sistema será o processo de execução do sistema de duas gavetas é bem simples, pois ele atende à demanda da organização consistindo com uma vantagem substancial redução do processo burocrático de reposição de material. Abaixo o fluxograma e organograma, de maneira coerente, para não gerar mais erros na checagem e recebimento de matéria prima.
Organograma
A partir do interesse mútuo em firmar parcerias de negócios, os fornecedores possuem posição de destaque no cumprimento dos objetivos de uma organização e estabelecem uma relação de interdependência com a organização contratante. No contexto organizacional, os fornecedores oferecem benefícios além da oferta de produtos e serviços. Cabe à organização elaborar padrões de qualidade, seleção e relacionamento com fornecedores. 
“O fornecedor é mais do que uma simples fonte de material ou mercadoria: é também uma fonte inestimável de informações sobre mercadorias, preços, materiais, mercados, tendências do consumo e informações comerciais” (CANFIELD, 1970, p. 298). Os fornecedores vêm a complementar e a viabilizar as ações das organizações para o cumprimento de seus objetivos. Por mais fornecedores que possam existir, há também várias empresas na dependência de seus produtos e serviços, dessa forma, os fornecedores passam a adotar uma política de seleção distributiva.
Numa organização, o setor que mais se relaciona com os fornecedores é o setor de compras. São os compradores os responsáveis por manter as boas relações com os vendedores. Embora haja o comprometimento institucional de cada um, as boas relações entre ambos é uma qualidade que deve ser cultivada. No contexto organizacional, compradores e vendedores são negociantes. Canfield (1970, p. 297) diz que é preciso haver espírito de sociedade lucrativa entre os negociantes. “Relações de sociedade a longo prazo devem ser estabelecidas entre fabricantes dignos de confiança, que procuram distribuir seus produtos, e retalhistas e atacadistas, que desejam progredir”
A empresa pode atender aos fornecedores através de um portal colaborativo que é a forma mais ágil e econômica de tratar relações comerciais, financeiras e logísticas entre as partes, pois assim cria-se uma rotina mais ágil e menos complexa para gerir todos os processos que vão desde a cotação, a emissão do pedido (ou cancelamento), o envio da NF, aviso de pagamento, abatimentos e até antecipações; fornecedor e cliente podem se comunicar, pelo sistema, onde o fornecedor recebe um login e senha e entra no ambiente toda vez que houver a necessidade, com informações a qualquer momento. Com as planilhas do seu negócio em ordem fica muito mais fácil para o empresário se organizar e listar as demandas.
As condições de entrega, prazos, armazenamento e possíveis atrasos devido a problemas logísticos (temperatura, chuvas, estradas com problemas de locomoção, entre outros) são alguns exemplos de aspectos que ser levados em consideração. A par dessas informações, o empresário pode se planejar e evitar surpresas na hora de organizar o estoque. Estoque parado também é perda de dinheiro, por isso vale lembrar que não sobrar produto é tão importante quanto não faltar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A indústria de laticínios deve ter uma grande preocupação com o transporte, já que se trata de um produto perecível. A empresa escolhida para o estudo de caso passou, nos últimos anos, por uma reestruturação do seu sistema logístico, adotando a terceirização do transporte e implementando roteadores no auxílio da tomada de decisão. 
Essas foram algumas das medidas tomadas por ela que proporcionaram uma melhoria significativa no nível de seu serviço logístico, permitindo um ganho de fatia de mercado. Apesar das conquistas obtidas e de possuir um sistema logístico bastante avançado, este ainda não é totalmente integrado, verificando-se assim uma oportunidade de melhoria do mesmo.
Na indústria de laticínios o emprego da terceirização de atividades logísticas tem sido constante, pois as empresas permanecerem no mercado precisam inovar em suas linhas de produtos, diferenciando-os.
Desenvolvimento do novo CD o questionamento que se faz em investir num armazém próprio é se a taxa de retorno é compensatória, por isso a melhor solução é o alugado. O desenvolvimento de relacionamentos e parcerias tornou-se um ativo de mercado e passou a ser aspecto de diferenciação entre as empresas. Os relacionamentos constituem a base para o estabelecimento de parcerias.
REFERÊNCIAS
ARNOLD, J. R. Tony. Administração de Materiais. 1. ed. São Paulo: Atlas,1999.
BOWERSOX, Donald J., CLOSS, David J. (2001)- Logística Empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas. 
Bucklin, L. P. & Sengupta, S.. Organizing Successful Co-Marketing Alliances. Journal of Marketing, v. 57, 1993, p. 32-46.
CAXITO, F. Logística: um enfoque prático. São Paulo: Saraiva, 2011.
CANFIELD, Bertrand R. Relações Públicas – princípios, casos e problemas. Primeiro volume. 2ª Ed. São Paulo; Biblioteca Pioneira de Administração e Negócios, 1970.
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de Materiais: uma abordagem logística.4. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
Disponível em: http://www.fecilcam.br/nupem/anais_viii_epct/PDF/TRABALHOS-COMPLETO/Anais-CSA/ADM/15-mschebeleskitrabalhocompleto2.pdf. Acesso em 01 de Setembro de 2017.
Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA3j8AI/tipos-armazens. Acesso em 01 de Setembro de 2017.
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Disponível em: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/saiba-mais-sobre-as-lojas-conceito-uma-das-tendencias-do-
varejo,f31dae21e224f410VgnVCM1000004c00210aRCRD. Acesso em 01 de Setembro de 2017.
FLEURY, Paulo F., WANKE, Peter, FIGUEIREDO, Kleber (2000) (org). Logística empresarial a perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas.
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NOVAES, A. G . Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição: estratégia, operação e avaliação. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007
TRANSPORTE
Coleta no produtor em Ribeirão Preto SP, Piumhi MG e Boa Esperança MG.

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