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Sistema Auditivo e Vestibular

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AUDIÇÃO
Som 
Tom ( Alta frequência – agudo (alto)
 (Baixa frequência – grave (baixo) 
Intensidade ( volume 
Estrutura do sistema auditivo 
Origem embriológica – ectoderme 
Ouvido externo – pavilhão da orelha + canal auditivo – direciona o som 
Ouvido médio – membrana timpânica + ossículos (martelo, bigorna e estribo ( transferem a energia mecânica para a janela oval) – possui comunicação com o nariz por meio da tuba de Eustáquio. 
Os ossículos fazem uma amplificação da força do som para estimular o fluido da cóclea. 
Reflexo de atenuação: contração dos músculos enrijecem os ossículos e diminuem a condução. Melhor efeito com sons graves. 
Ouvido interno – cóclea + labirinto (sistema vestibular) – transformação do estimulo físico em resposta neural – audição neurossensorial 
Dividida em três camadas preenchidas por fluido: escala vestibular (perilinfa – semelhante ao liquor), média (endolinfa – rico em K) e timpânica (perilinfa).
A membrana basilar separa a escala média da timpânica. Ele possui seu ápice mais largo que sua base e sua base mais rígida que o ápice. Sons agudos – base. Sons graves – ápice. A localização desse som ativa o código neural do tom. 
O órgão de Corti é uma pequena estrutura na escala média onde estão localizados os receptores auditivos = células ciliadas (possuem estereocilios), cujo potencial de repouso é -60. 
Células ciliadas internas – menos numerosas, maior parte das eferências cocleares 
Células ciliadas externas – mais numerosas, amplificador coclear 
As células ciliadas fazem sinapse com neurônios do gânglio espiral que por sua vez adentram o nervo vestíbulo-coclear. Todo o movimento do aparelho auditivo resulta na movimentação conjunta dos estereocilios. Os movimentos dos estereocilios, para um lado e para outro fazem ondas de despolarização e hiperpolarização da célula ciliada. Cada estereocilio possui um canal de cátion (TRPA1) que são induzidos a abrir ou fechar com o deslocamento dos estereocilicios causando mudanças no potencial da célula ciliada através da entrada ou saída de K+. 
A entrada de K+ despolariza a célula e abre os canais de cálcio. A entrada de cálcio dispara a liberação de neurotransmissores (glutamato) que ativa os axônios do gânglio espiral. Com o fechamento dos canais de cálcio ocorre a hiperpolarização da célula. Em seu estado de repouso os canais de K+ encontram-se abertos. A despolarização ocorre com a inclinação dos cílios. 
Processos auditivos centrais 
Nervo espiral
Nervo vestíbulo coclear
Núcleo coclear dorsal do bulbo Núcleo coclear ventral do bulbo 
 Oliva superior do tronco encefálico 
 (através do lemnisco lateral)
Colículo inferior do mesencéfalo
Nervo geniculado medial do tálamo
Córtex auditivo 
Intensidade do estimulo – codificada pela frequência de disparo dos neurônios e pelo número de neurônios ativos. 
Tonotopia – a sensibilidade a frequência é consequência da membrana basilar, especialização em frequência. Sons agudos – basal. Sons graves – apical. Mantida em toda a condução. 
Sincronia de fase – a frequência sonora deve ser a mesma que a frequência dos potenciais de ação do neurônio. 
Localização do som – os retardos temporais interauricolares (diferença de tempo na chegada do som entre as duas orelhas) é o que nos faz localizar a fonte sonora no plano horizontal. Já a localização no plano vertical ocorre devido as reflexões do som no pavilhão da orelha. 
Córtex auditivo 
Os axônios que saem do tálamo em direção ao córtex auditivo projetam-se em um arranjo chamado de radiação acústica. 
Lesão bilateral no córtex – surdez 
Lesão bilateral nos ouvidos – surdez 
Lesão unilateral no córtex – manutenção da função auditiva contralateral 
Lesão unilateral no ouvido – hipoaucusia ipslateral 
Lesão no nervo vestíbulo-coclear – hipoaucusia ipslateral 
Lesão abaixo do núcleo olivar – surdez unilateral 
Observações 
*Aminoglicosideos lesionam os estereocilios e células ciliadas, além de causarem um déficit na síntese de DNA mitocondrial. Seu uso pode levar a hipocausia e surdez. 
*Teste de Rinne – testa a condução óssea e depois a condução aérea. Caso o paciente ouça melhor em condução óssea, o resultado é negativo. Em uma situação normal, a condução aérea é melhor. 
*Teste de Weber – testa a audição neurossensorial. Com o diapasão no centro da cabeça, é esperado que, por condução óssea, o paciente ouça igual nos dois lados. Caso algum lado ouça melhor que o outro, esse é o lado lesionado. 
SISTEMA VESTIBULAR
Informa e auxilia na posição e movimentações dos olhos e cabeça. 
As células ciliadas são as responsáveis pela transdução e estão localizadas no labirinto vestibular. Nesse labirinto, temos os órgãos otoliticos que detectam a força da gravidade e as inclinações da cabeça e os canais semicirculares, sensíveis a rotação da cabeça. 
Os órgãos otoliticos possuem duas câmaras: o sáculo e o utrículo. Essas estruturas detectam mudanças no ângulo da cabeça e na aceleração linear. As células ciliadas estão contidas na mácula vestibular 
Reflexo vestíbulo-ocular – manutenção dos olhos em determinada direção mesmo com movimentos da cabeça. 
Principais sinais e sintomas de patologias do vestíbulo: vertigem, náusea, desequilíbrio e movimentos incontroláveis dos olhos (nistagmo).
Nistagsmo patológico – a fase lenta é a para o lado da lesão e a fase rápida para o lado saudável. 
 Ao rodar a cabeça para a esquerda o labirinto esquerdo está ativo e o direto inativo. Em casos de lesão no lado esquerdo, o labirinto direito seria ativado nessa situação, dando a impressão de que as coisas estão rodando para a direita.
A pessoa tende a cair para o lado lesionado. 
VPPB – Vertigem paroxística posicional benigna - passa quando a pessoa está parada pois a pedra que se soltou não causa alterações quando está na inércia.

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