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Anatomia e fisiologia da mama; alterações patológicas nas mamas relacionadas à amamentação; leite materno (composição e produção); pega correta; benefícios da amamentação; achados normais na pele do recém-nascido
UFRN
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pode apresentar febre, calafrios e mal estar - recomenda-se, nesse caso, o uso de compressas frias entre as mamadas (diminuir a vascularização) - ou compressas quentes antes das mamadas, como facilitadoras da ejeção - permitir o esvaziamento mamário - permitir acesso ilimitado do bebê à mama em posição adequada trata e previne o ingurgitamento - mamilos doloridos - muito comum, sobretudo em primigestas - a explicação mais usual pela sociedade é pela pouca espessura desse epitélio - proporcionar a pega correta e proceder o esvaziamento das mamas (amolecendo a aréola) é o melhor para evitar e tratar - mastiteInfecção por Stafilococos ou cândida locais quente, úmidos e com carboidratos - é ocasionada por qualquer fator que iniba ou atrapalhe o livre fluxo so leite pela mama - bloqueio ductal, redução na frequência das mamadas, compressão pelos dedos - traumatismos da mama, uso de sutiãs muito apertados - em decorrencia disso, haverá aumento do leite e de pressão no interior dos alvéolos - a mastite aparece quando há extravasamento de substâncias do leite para o tecido conjuntivo em volta Nem todas progridem para processo infeccioso, entretanto a conduta tomada, em geral, é o tratamento de todas as mulheres com mastite por antibióticos - produzindo um processo inflamatório local - semelhante ao processo do ingurgitamento, haverá vermelhidão, edema e dor - pulso aumentado, febre, mal estar, calafrios e rigidez podem aparecer - nesse estágio, o problema pode ser resolvido com a retirada dos fatores obstrutivos - caso não haja essa remoção, o quadro pode evoluir para um abscesso mamário (processo infeccioso) - os melhores resultados para as que não desenvolvem processo infeccioso é: - retirada dos fatores obstrutivos - continuação das mamadas - retirada do leite - em mulheres com mastite infecciosa, acrescenta-se um antibiótico - geralmente, dicloxacina, cefalexina, cefoxitina ou oxacilina - nos casos de abscesso mamário, detectado por palpação de tumor flutuante ou por ultrassom, procede a drenagem cirúrgica - interrupção temporária da amamentação pelo lado afetado - dependendo da localização do abscesso e da tolerância materna à dor - galactocele - complicação pouco frequente - caracterizada pela obstrução de canalículos mamários com represetamento de leite - diferente das mastites, não há processo inflamatório - há tumoração dolorosa - calor local e expressão do tumor em direção às papilas parece ser melhor tratamentoPega correta: - mamilos pseudoinvertidos e invertidos; roupas; posição (variar evita traumas); - casos mais graves, punção com agulha de grosso calibre - retirando líquido denso e espesso - Rachaduras e fissuras - rachaduras: quando atingem epiderme - fissuras: quando atingem a derme - vistas nos primeiros dias de amamentação - são ocasionadas pela pega errada - o recém-nascido aplica força de sucção no mamilo em vez da aréola, traumatizando o local - podem ser muito dolorosas, inclusive para interromper a amamentação - condutas mais frequentes: - estimular a pega correta - evitar o engurgitamento mamário (mantendo frequência de mamadas, exclusividade e livre demanda) - evitar o uso de cremes, sprays, pomadas, pois só ressecam a mama - usar algumas gotas do leite mamário sobre a região mamilar após as mamadas e deixar secar - não lavar o mamilo/aréola antes e depois das mamadas, pois isso retira fatores de proteção - se for necessário interromper a mamada, colocar o dedo na boca do bebê para desfazer a pressão negativa (evitar puxões) - problemas com o suprimento de leite - muitas queixas de “leite fraco” ou de produção insuficiente - porém, poucos casos realmente são de produção insuficiente - estudos com populações tradicionais mostra que cerca de 1% das mulheres apresentam produção insuficiente - o que mais há, na verdade, são construções sociais e psicológicas que contribuem par auma baixa autoestima e insegurança materna - a orientação para uma amamentação exclusiva e em livre demanda garante um bom suprimento de leite para o recém nascido - os profissionais que acompanham mulheres em puerpério precisam estar sensíveis para sugestivas dessas situações - precisa ter orientação gentil, porém firme, de que essa mulher é capaz de alimentar seu filho apenas com o aleitamento - o uso de chupetas também pode comprometer, pois satisfaz a sucção oral, diminuindo a quantidade de mamadas - com menor demanda, há menor produção e, assim, menos leite disponível, levanto à inserção de complementos - algo que poderia ser evitado com a amamentação exclusiva sob livre demanda - hipertrofia mamária na gravidez - pode ocorrer uni ou bilateralmente - provavelmente pela sensibilidade exacerbada da mama às modificações hormonais - devem ser descartadas outras patologias, como tumorações ou processos inflamatórios difusos - nos casos de hipertrofia, pode haver hipogalactia - apesar de isso ser importante, deve se percber a necessidade de intervenções cirurgica (nas gigantomastias pendulares) - Identificar os achados normais na pele do recém-nascido - Por que tem mais cólicas? - Identificar os fatores que influenciam na formação de vínculo com o recém-nascido Referências: - Anatomia voltada para a clínica, Moore. Cap. 1 – Tórax – Mamas - Fisiologia Básica, Rui Curi. Cap. 56 – Sistema Reprodutor Feminino - Fisiologia, Margarida de Melo Aires. Cap. 74 – Lactogênese e Lactopoese - Amamentação: bases científicas, Carvalho e Tavares. Cap. 2 – Amamentação exclusiva; Cap. 9 – Amamentação e o continuum da humanização - Tratado de Pediatria, Sociedade Brasileira de Pediatria. Seção 14 Cap. 1 – Desenvolvimento e Maturação Funcional do Sistema Digestório; Seção 8 Cap. 8 – Amamentação e vínculo mão-filho