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PARASITOLOGIA

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FACULDADE MAURICIO DE NASSAU
GRADUAÇÃO EM FÁRMACIA
PARASITOLOGIA
RESPOSTAS DO EXERCICIO DE FIXAÇÃO
JOÃO PESSOA
2017
ALUNA: 
MATRICULA: 
TRABALHO APRESENTADO COMO REQUISITO PARCIAL PARA OBTENÇÃO DE PONTOS NA PRIMEIRA AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE PARASITOLOGIA NA GRADUAÇÃO DE FARMACIA 6° PERIODO FACULDADE MAURICIO DE NASSAU.
DOCENTE: HELENA TAINA DINIZ SILVA
JOÃO PESSOA
2017
GIARDIA LAMBLIA
1.Descreva o ciclo biológico da Giárdia lamblia. 
	Ciclo biológico direto monoxênico(oral fecal)
Inicia com a ingestão dos cistos maduros para o estomago; 
 O desencistamento que e iniciado no meio acido do estomago completado no intestino delgado mas precisamente no duodeno e jejuno, onde os cistos emerge em trofozoitos e se multiplicam por divisão binaria longitudinal colonizando aquele meio, se prendem nas microvilosidades em busca de nutrientes por meio de sucção;
O ciclo se completa no ceco onde haverá encistamento do parasita para assim serem eliminados por meio das fezes para o meio exterior.
OBS: Ao redor do trofozoíto é secretada pelo parasito uma membrana cística resistente, que tem quitina na sua composição. Dentro do cisto ocorre nucleotomia, podendo ele apresentar-se então com quatro núcleos. Os cistos são resistentes e, em condições favoráveis de temperatura e umidade, podem sobreviver, pelo menos, dois meses no meio ambiente Quando o trânsito intestinal está acelerado, é possível encontrar trofozoítos nas fezes.
2.Enumere as formas de transmissão da giardíase.
	1- Alimentos contaminados (frutas mal lavadas, verduras cruas, contaminados por moscas);
	2- Ingestão de água superficiais sem tratamento ou deficientemente tratadas (apenas cloro) como por exemplo água de poço;
3-Pessoa a pessoa(contato com mãos contaminadas);
4-Animais domésticos.
 3.Quais os sintomas da giardíase aguda?
	Primoinfecçao aumento do numero de cistos, fezes aquosas, explosivas, odor fétido, gases, dor abdominal, muco e sangue raros e dura poucos dias.
 4.Explique o mecanismo de lesão da mucosa intestinal que ocorre na infecção por Giárdia. 
	O parasito entra em contato com macrófagos que ativam os linfócitos T que, por sua vez, ativam os linfócitos B que produzem IgA e IgE. A IgE se liga aos mastócitos, presentes na superfície da mucosa intestinal, provocando a degranulação dessas células e a liberação de várias  substâncias, entre elas a histamina. Desta forma, é desencadeada uma reação anafilática local (reação de hipersensibilidade), que provoca edema da mucosa e contração de seus músculos lisos, levando a um aumento da motilidade do intestino, o que poderia explicar o aumento da renovação dos enterócitos. As vilosidades ficam assim repletas de células imaturas (deficientes em enzimas) levando a problemas de má absorção e, consequentemente, à diarreia. Por outro lado, os mastócitos também liberam fatores ativadores de eosinófilos e neutrófilos, que agem mais tardiamente, provocando um aumento dessas células no local da reação, dando origem a uma reação inflamatória local, que pode ocasionar a lesão das células epiteliais
5.Cite formas de diagnóstico da giardíase?
Laboratorial: parasitológico de fezes
	 Imunológico: ELISA, Imunofluorescência indireta
	
TRICHOMONAS VAGINALIS
1.Descreva o ciclo biológico do Trichomonas vaginalis.
 É uma célula polimorfa, tanto no hospedeiro natural como em meios de cultura. Os espécimes vivos são elipsóides ou ovais e algumas vezes esféricos. O protozoário é muito plástico, tendo a capacidade de formar pseudópodes, os quais são usados para capturar os alimentos e se fixar em partículas sólidas, não possui a forma cística, somente a trofozoítica. O parasito tem como habitat a vagina, bem como a uretra e a próstata do homem. É transmitido durante o ato sexual e através de fômites, já que o protozoário pode sobreviver durante horas em uma gota de secreção vaginal ou na água. O trofozoíto alimenta-se de açúcares em anaerobiose e produz ácidos que irritam a mucosa vaginal. Os sintomas aparecem entre três e nove dias após o contato com o parasito.
 2.Este parasita é do tipo monoxênico ou heteroxênico? Justifique sua resposta. 
 	Monoxênico possui apenas um hospedeiro, em que completa o seu ciclo evolutivo(ciclo de vida).
3.Como este parasito pode interferir na fertilidade?
	 O T. vaginalis está relacionado com doença inflamatória pélvica, pois infecta o trato urinário superior, causando resposta inflamatória que destrói a estrutura tubária e danifica as células ciliadas da mucosa tubária, inibindo a passagem de espermatozoides ou óvulos através da tuba uterina.
 4.Qual a influência da infecção por este parasito na transmissão do vírus HIV?
	A infecção por T. vaginalis tipicamente faz surgir uma agressiva resposta imune celular local com inflamação do epitélio vaginal e exocérvice em mulheres e da uretra em homens. Essa resposta inflamatória induz urna grande infiltração de leucócitos, incluindo células-alvo do HIV, como linfócitos TCD4+ e macrófagos, aos quais o HIV pode se ligar  e  ganhar acesso. Além disso, o T. vaginalis frequentemente causa pontos hemorrágicos na mucosa, permitindo o acesso direto do vírus para a corrente sanguínea. Desse modo, há um aumento na porta de entrada para o vírus em indivíduos HIV- negativo. O T. vaginalis têm a capacidade de degradar o inibidor de protease leucocitária secretória, um produto conhecido por bloquear o ataque do HIV às células, podendo esse fenômeno também promover a transmissão do vírus.
 5.Relacione as possíveis formas de transmissão deste parasito, bem como os meios profiláticos.
	Formas de transmissão: Transmissão por relação sexual - onde os trofozoitos se instalam nas mucosas vaginal e da uretra peniana, multiplicação por divisão binaria e colonização nessa mesma região.
	Transmissão não sexual: A tricomoníase neonatal em meninas é adquirida durante o parto ou por compartilhamento de toalhas, calcinhas, banheiras e espectro com pessoas infectadas.
Profilaxia: prática do sexo seguro, uso de preservativo, abstinência de contato sexual com pessoas infectadas e tratamento simultâneo para parceiros sexuais, mesmo que a doença tenha sido diagnosticada em apenas um dos membros do casal.
 
AMEBAS
1.Uma criança de 2 anos de idade foi levada ao posto de saúde pela mãe, a qual relatou que sua filha estava apresentando irritação, disenteria aguda com a presença de muco e sangue nas fezes, cólicas intensas, vômito, calafrio, febre e mais de 8 evacuações. Levando em consideração que esta criança estava com amebíase, ao realizado um exame microscópico destas fezes, qual a forma evolutiva seria observada? Explique o porquê? 
	Em fezes diarreicas são observados na forma de trofozoítos, porque antes de ocorrer o encistamento elas são liberadas nas fezes.
2.Descreva o ciclo biológico dessa ameba patogênica. 
	Os trofozoitos invadem a submucosa intestinal multiplicando-se ativamente no interior das ulceras e podem, através da circulação porta, atingir outros órgãos, como fígado e, posteriormente pulmão, rim, cérebro e pele, causando a embiase extra intestinal. O trofozoíto presente nesta ulcera e denominada forma invasiva ou virulenta. Na intimidade tissular não forma cistos, são hematófagos e muitos ativos.
3.Quais as formas de transmissão da amebíase?
	Ingestão de cistos maduros por alimentos contaminados ou água não tratada, de pessoa a pessoa e por manipuladores de alimentos assintomáticos.
 4.Quais as manifestações clínicas encontradas na amebíase extra intestinal?
	Abscesso pulmonar, hepático, cerebral, ulcerações na pele, dor, febre, hepatomegalia.
 5. Ao examinar uma amostra de fezes utilizando um microscópio, o bioquímico liberou o resultado do exame da seguinte forma: “Presença de cistos de Entamoeba histolytica”. Existe alguma outra ameba que apresenta morfologia idêntica a Entamoeba histolytica? Qual?
	Sim, a E.hartmanni e E. díspar.PLASMODIUM SP
Paciente F.M.N., masculino, 34 anos, residente em João Pessoa/PB, apresentando quadro de mal-estar, cefaleia, cansaço e mialgia, seguido de calafrio, febre alta (41ºC), sudorese e fraqueza intensa que desaparecia com algumas horas e voltava a se repetir após 3 dias. Esses sintomas surgiram cerca de 12 dias após ter retornado de uma viagem que fez a cidade de Manaus - AM 
1.Esse quadro clínico é compatível com qual parasitose? Quais espécies responsáveis por esta parasitose no Brasil?
	Malária, as espécies são a vivax malariae, falciparum.
 2.Descreva o ciclo biológico deste parasito.
	A infecção em humanos começa com a picada de uma fêmea infectada do mosquito. Enquanto ela se alimenta, esporozóitos infectantes saem das suas glândulas salivares e são inoculados no homem, entram na corrente sanguínea e rapidamente invadem as células do fígado (hepatócitos).os esporozóitos se diferenciam em trofozoitos pré-eritrociticos. Este processo é tão rápido que em torno de 30 min após a infecção, já não há mais esporozóitos na corrente sanguínea. Nos 14-16 dias seguintes, os parasitas, que estão em sua fase hepática (ciclo hepático), se diferenciam e sofrem multiplicação assexuada do tipo esquizogonia, dando origem aos esquizontes teciduais e posteriormente a milhares de merozoítos  que eclodem na ruptura de cada hepatócito. Cada merozoítos assim formado, então, invade um eritrócito, onde passa por mais uma etapa de multiplicação estes se transforma-se em trofozoitos jovens depois em trofozoítos maduros. O desenvolvimento intra-eritrocitico do parasito se da por esquizogonia, com consequente formação de 12 a 16 merozoítos por esquizonte (glóbulo vermelho contaminado) que invadirão novos eritrócitos. Alguns, todavia, se diferenciam em formas sexuadas masculinas e femininas chamadas de microgametócitos e macrogametócitos, respectivamente .Estes gametócitos permanecem na corrente sanguínea até serem ingeridos por uma fêmea do Anopheles numa eventual refeição de sangue. Ciclo esprogônico – Dentro do intestino delgado do mosquito, os gametócitos masculino, por um processo denominado exflagelação, sofrem rápida divisão celular, produzindo 8 microgametas flagelados cada um, os quais fertilizarão os macrogametas e o gametócitos feminino transforma-se em macrogameta, formando assim os ovos ou zigoto que e móvel e atige a parede do intestino médio, se encistando na camada epitelial do órgão, passando a ser chamado de oocisto. Em poucos dias os oocistos sofrem a esporogênia e se rompem liberando centenas de esporozóitos  que, eventualmente, migrarão para as glândulas salivares do mosquito prontos para serem injetados em outro hospedeiro.
 3.Quais os principais mecanismos de patogenia envolvidos nessa parasitose?
	Apenas o ciclo eritrocítico assexuado e responsável pelas manifestações clinicas e patologia da malária. A passagem do parasito pelo fígado (ciclo exo-eritrocítico) não e patogênica e não determina sintomas. A destruição dos eritrócitos e a consequente liberação dos parasitos e de seus metabólitos na circulação provocam uma resposta do hospedeiro, determinando alterações morfológicas e funcionais observadas nos indivíduos com malária. Alguns fenômenos patogênicos são: 
A destruição dos eritrócitos parasitados;
Toxicidade resultante da liberação de citocinas levando a febre, mal-estar, lesão endotelial, hipoglicemia e coma;
Sequestro dos eritrócitos parasitados na rede capilar (p. falciparum-esquizonte) ocorre obstrução da microcirculação causando danos no cérebro, rins e fígado
Lesão capilar por deposição de imunocomplexos (p. malariae) causando síndrome nefrótica.
 4.Quais os métodos diagnósticos mais indicados para investigar esta parasitose? 
Pesquisa de parasito no sangue periférico por esfregaço sanguíneo(alta especificidade), método da gota espessa(alta sensibilidade), método de imunocromatografico(diferenciação de imunoglobulina) e PCR(Reação em cadeia da polimerase- diferenciação de DNA).
5.Quais as medidas profiláticas para evitar uma contaminação com este parasito?
	Medidas de proteção individual- Uso de repelentes, telar portas e janelas ,dormir com mosquiteiro . Combate ao vetor adulto- Borrifação dos domicílios, Combate às larvas- Uso de larvicidas, Saneamento básico , Evitar formação de criadouros, diagnostico e tratamento dos pacientes infectados.
Quimioprofilaxia (mefloquina e doxiciclina), Viajantes para área de intensa transmissão ( 2 meses). 
LEISHMANIA SP
1.Descreva o ciclo biológico da Leishmania sp. 
 	O ciclo de vida do parasita é heteroxênico,  é transmitida para o vertebrado através da picada da fémea de um inseto flebótomo o inseto injeta sangue com a forma infectante , a célula alvo são os macrófagos e outras células sanguíneas para serem fagócitados e se diferenciam promastigotas em amastigota se rompem e vai para o sangue. No vetor ingestão dos macrófagos contendo amastigota, rompimento de macrófagos e liberação de amastigotas se multiplicam por divisão binaria e transformação em promastigotas, ocorre uma nova divisão e transformação em paramastigotas, diferenciam-se em promastigotas metacíclicas. 
2.Quais os possíveis quadros de leishmaniose podemos encontrar? Relacione a principal espécie envolvida em cada um deles. 
L.amazonensis: (difusa)lesão nodulares e fechadas aumento de macrófagos aumento de parasitas.
L.guyanensis: (cutânea) múltiplas ulceras pequenas,exudato,aumento de linfócitos e diminuição de parasitas.
L.braziliensis (muco cutânea) lesões mucocutaneas,metástases mucosa nasal e boca, aumento de macrófagos e aumento de parasitas.
3.Quais as possíveis formas de transmissão? 
	Atraves da picada do inseto, compartilhamento de seringas/agulhas contaminadas.
4.Dois pacientes foram eficientemente tratados. Um estava com LV e o outro com LT. Anos após a cura, pode-se encontrar no soro deles anticorpos antileishmania? Explique.
	
 5.Descreva a patogenia na LV. 
	Onde houver a picada ocorre um processo inflamatório local- pápula ou nódulo, disseminação nos linfonodos, invasão de vísceras- fígado e baço através da circulação sanguínea, no sangue ocorre destruição de macrófagos, recrutamento de linfócitos macrófagos- hiperplasia. Na fase aguda: febre, aumento dos nódulos linfáticos, tosse seca nos pulmões, diarreia, hepatomegalia. Fase crônica: anemia, desnutrição e ferimento na pele.
6.Quais os métodos usados no diagnóstico de cada tipo de leishmaniose?
	Pesquisa do parasito: LT: raspado da ferida LC-LCM-LCD
 LV: aspirado da medula óssea, baço ou linfonodos LVA
	Teste de montengro: hipersensibilidade retardada LTA, inoculo de antígeno.
	Sorologia: ELISA, Imunofluorescência indireta, imunoeletrosforese.	
Referencias 
 http://www.medicinageriatrica.com.br/2013/03/29/malaria-ciclo-do-plasmodium/
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA4JQAL/parasitologia-geral-clinica
http://medissante.blogspot.com.br/2012/11/plasmodium-malaria-introducao-apesarde.html
Livro : Parasitologia humana, NEVES, David Pereira
Slides ministrados em aula

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