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APOSTILA ESTAGIÁRIO TJ/SP

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ORIENTAÇÕES SOBRE ANÁLISE DO
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE PARA OS
RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo
2012
ÍNDICE
PETIÇÃO INICIAL	3
CONTESTAÇÃO	3
SENTENÇA	4
APELAÇÃO (ARTS. 513 E 514)	5
APELAÇÃO NO PRIMEIRO GRAU DE JURISDIÇÃO – RECURSOS CABÍVEIS	6
APELAÇÃO	6
RECURSO ADESIVO	6
AGRAVO	7
AGRAVO DE INSTRUMENTO	7
AGRAVO RETIDO	7
AGRAVO REGIMENTAL OU INTERNO	7
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO	7
EMBARGOS DE ALÇADA	7
CORREIÇÃO PARCIAL	7
FUNGIBILIDADE DOS RECURSOS	8
RECLAMAÇÃO	8
NO SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO – RECURSOS CABÍVEIS	8
EMBARGOS INFRINGENTES	8
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO	8
RECURSO ORDINÁRIO	8
RECURSO EXTRAORDINÁRIO	8
RECURSO ESPECIAL	9
DISPOSIÇÕES COMUNS AOS RECURSOS EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL	9
EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA	9
CONTAGEM DE PRAZO	9
CONTAGEM DE PRAZOS PROCESSUAIS	10
FAX	11
PROCESSO DE ANÁLISE DE FUNDAMENTO PARA O RECURSO EXTRAORDINÁRIO	12
PROCESSO DE ANÁLISE DE FUNDAMENTO PARA O RECURSO ESPECIAL	14
PRESSUPOSTOS INTRÍNSSECOS DE ADMISSIBILIDADE	14
CABIMENTO	14
LEGITIMIDADE PARA RECORRER	14
INTERESSE EM RECORRER (NECESSIDADE + UTILIDADE)	15
PRESSUPOSTOS EXTRÍNSSECOS DE ADMISSIBILIDADE	15
TEMPESTIVIDADE	15
REGULARIDADE FORMAL	16
INEXISTÊNCIA DE FATO EXTINTIVO OU IMPEDITIVO DO PODER DE RECORRER	17
PREPARO	18
SÚMULA 7 E A DIFERENÇA COM A VALORAÇÃO DA PROVA	19
A PARTICIPAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO	20
RECURSO EXTRAORDINÁRIO	21
REPERCUSSÃO GERAL – CÓDIDO DE PROCESSO CIVIL	24
DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO E DO RECURSO ESPECIAL	24
AGRAVO REGIMENTAL EM REPERCUSSÃO GERAL	27
RESOLUÇÃO Nº 8, DE 7 DE AGOSTO DE 2008 - STJ	28
REGIMENTO INTERNO DO STF	28
ASSENTO REGIMENTAL Nº 397/2011	28
SÚMULAS STF	29
SÚMULAS STJ	30
ALE/AOL	31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	31
PETIÇÃO INICIAL
Art. 282. A petição inicial indicará:
I - o juiz ou tribunal, a que é dirigida;
II - os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido, com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - o requerimento para a citação do réu.
Petição Inicial¹
A petição inicial, subscrita por advogado, deve conter o pedido do autor e os fundamentos jurídicos do pedido. Deve conter também todos os requisitos mencionados no art. 282 do Código de Processo Civil, especialmente a indicação das provas. Em principio, devem-se juntar desde logo todos os documentos que serão usados no processo.
O art. 39 do Código de Processo Civil exige que da inicial conste o endereço do advogado. Tem-se admitido, porém, que o endereço do advogado conste apenas na procuração.
O juiz poderá ordenar que o autor corrija ou complete a petição inicial (art. 284, do CPC). Poderá também indeferi-la nos casos do art. 295, como alta de correção ou complementação, inépcia, falta de documento indispensável, falta de condição de ação, ocorrência de decadência, etc.
Do deferimento da inicial cabe apelação, podendo o juiz reformar a sua decisão.
CONTESTAÇÃO
Art. 301. Compete-lhe, porém, antes de discutir o mérito, alegar; 
I - inexistência ou nulidade da citação; 
II - incompetência absoluta; 
III - inépcia da petição inicial; 
IV - perempção; 
V - litispendência; 
Vl - coisa julgada;  
VII – conexão e continência; 
Vlll - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; 
IX - convenção de arbitragem; 
X - carência de ação;
Xl - falta de caução ou de outra prestação, que a lei exige como preliminar. 
§ 1o Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada, quando se reproduz ação anteriormente ajuizada. 
§ 2o Uma ação é idêntica à outra quando tem as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido. 
§ 3o Há litispendência, quando se repete ação, que está em curso; há coisa julgada, quando se repete ação que já foi decidida por sentença, de que não caiba recurso. 
§ 4o Com exceção do compromisso arbitral, o juiz conhecerá de ofício da matéria enumerada neste artigo. 
Contestação¹
Na contestação o réu deve impugnar especificamente cada um dos fatos narrados na petição inicial, expondo as suas razões e indicando as provas que pretende produzir. Presumem-se verdadeiros os fatos não impugnados, salvo se não for admissível, a seu respeito, a confissão, se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público que a lei considerar da substancia do ato, ou se estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto (art. 302, CPC).
Na contestação, o deve o réu levantar as preliminares que tiver, antes de entrar no mérito da questão (art. 301, CPC). A preliminar é uma defesa processual direta, referente aos pressupostos processuais e as condições da ação. As preliminares estão relacionadas nos arts. 301 e 267, IV, IX, X e XI do CPC (inexistência ou nulidade da citação, incompetência absoluta, inépcia da petição inicial, etc). Alguns autores dão as matérias preliminares o nome de objeção. 
Se o réu levantar alguma preliminar, ou alegar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do pedido do autor, será este ouvido no prazo de 10 dias (arts. 326) (réplica).
SENTENÇA
Art. 458. São requisitos essenciais da sentença:
I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo;
II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito;
III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes lhe submeterem.
					- Relatórios
			 Requisitos: 	- Fundamentação
					- Dispositivo
						- Ultra petita
SENTENÇA¹		 Não pode ser: 	- Infra petita	
						- Extra petita
			 Terminativa: (sem julgamento do mérito)
									 - Declaratória
			 Definitiva: (com julgamento do mérito) 	 - Condenatória
									 - Constitutiva
Encerrado o debate, o juiz proferirá sentença desde logo ou no prazo de 10 dias (art. 456, CPC). O debate oral pode ser substituído por memoriais escritos.
A sentença compõe-se de três partes: relatório, fundamentação e dispositivo. 
O relatório é um resumo do processo. 
A fundamentação é a análise dos fatos e do direito aplicável, equacionando-se a questão em exame. Na fundamentação o juiz também pode ir resolvendo questões preliminares e prejudiciais. 
O dispositivo é a conclusão, em que o juiz enfatiza sua decisão (art. 458. CPC).
Nula é a sentença que não tem relatório, fundamentação e dispositivo.
A sentença não pode decidir além do que foi pedido (ultra petita), nem aquém (infra ou citra petita) e nem fora da questão proposta na inicial (extra petita) (art. 460).
Depois da sentença, o juiz não pode mais alterá-la, salvo no caso de inexatidões materiais ou erro de cálculo. Também pode haver alteração no caso de Embargos de declaração, oferecidos por uma das partes, para esclarecer obscuridade ou contradição, ou quando foi omitido ponto sobre que deveria pronunciar-se a sentença (art. 535, CPC).
A sentença pode ser terminativa ou definitiva. 
A terminativa extingue o processo sem julgamento do mérito e pode ser mais concisa (art. 459, CPC).
A definitiva (ou de mérito) extingue o processo com julgamento do mérito.
As sentenças definitivas ou de mérito, conforme as ações em que são proferidas, podem ser meramente declaratórias, condenatórias ou constitutivas.
Sentenças meramente declaratórias são as que decidem apenas sobre a autenticidade de documento ou sobre a existência de relação jurídica, como a declaração da incidência ou não incidência de um tributo (art. 4º, CPC).
Sentenças constitutivas são as que, além de declarar o direito, criam, modifica ou extinguem uma relação jurídica, como na renovatória de aluguel ou no divórcio.
Extingue-se o processo sem julgamento do mérito nocaso de indeferimento da petição inicial, abandono do processo, falta de pressuposto processual ou de condição da ação, desistência, ou outro fato que por lei acarrete essa consequência (art. 267, CPC).
E se extingue o processo com o julgamento do mérito quando a sentença acolher ou rejeitar o pedido do autor, pronunciar a decadência ou a prescrição, as partes transigirem, o réu reconhecer a procedência do pedido ou o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação (art. 26, CPC).”
APELAÇÃO
Art. 513. Da sentença caberá apelação (arts. 267 e 269).
Art. 514. A apelação, interposta por petição dirigida ao juiz, conterá:
I - os nomes e a qualificação das partes;
II - os fundamentos de fato e de direito;
III - o pedido de nova decisão.
APELAÇÃO NO PRIMEIRO GRAU DE JURISDIÇÃO¹ 
Recursos cabíveis
No primeiro grau de jurisdição, ou juízo de primeira instância, cabem os seguintes recursos: apelação, agravo retido, agravo de instrumento, embargos de declaração e embargos de alçada. Deve-se referir ainda à correição parcial, embora não conste ela expressamente do rol de recursos.
Apelação
Cabe apelação da sentença, ou seja, do ato pelo qual o juiz põe termo ao processo, decidindo ou não o mérito da causa (art. 513). O prazo da apelação é de 15 dias (art. 508).
Chama-se efeito devolutivo da apelação o reexame pelo tribunal da matéria impugnada (devolução do assunto ao tribunal, ou seja, transferência do assunto ao tribunal).
Chama-se efeito suspensivo da apelação a circunstância de não se poder mais praticar nenhum ato em primeira instância, no aguardo da decisão superior. O juiz deve declarar os efeitos em que recebe a apelação. Em regra deverá recebê-la em duplo efeito, devolutivo e suspensivo (com as exceções previstas no art. 520, em quer o recurso terá só efeito devolutivo, como por exemplo, na sentença que condenar a prestação de alimentos).
Interposta a apelação, será dada vista ao apelado para responder, no prazo de 15 dias (art. 508). No ato da interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de serem considerados desertos, isto é, abandonados, insubsistentes (art. 511, na redação da Lei 9.756/98).
Juiz a quo é aquele que proferiu a decisão. 
Juízo ad quem é aquele a quem se dirige o recurso.
Recurso adesivo
A parte que não apelou em tempo, isto é, em 15 dias, poderá, contudo apelar ainda, se houver recurso da parte contraria tendo para isso o mesmo prazo que tem para as contrarrazões (art. 500, CPOC, na redação da Lei 8.950/94).
Não é uma adesão ao recurso do outro, mas uma adesão à oportunidade recursal, aproveitada pelo outro.
O requisito do recurso adesivo é que a sentença tenha sido apenas parcialmente procedente, podendo autor e réu considerar-se ambos vencidos em parte.
O recurso adesivo é subordinado ao recurso principal. Se o recurso principal não seguir viagem, interrompendo seu trajeto por desistência, inadmissibilidade ou deserção, o mesmo ocorrerá com o recurso adesivo (art. 500, III).
Além dos seus requisitos próprios, aplicam-se também ao recurso adesivo as mesmas regras do recuso principal quanto as condições de admissibilidade, preparo e julgamento no tribunal superior (art. 500. Parágrafo único).
Na verdade, o recurso adesivo não é propriamente um recurso em si, mas um modo especial de se interpor a apelação.
O recurso adesivo cabe na apelação, nos embargos infringentes, no recurso extraordinário e no recurso especial (art. 500, II, CPC). Mas, o recurso adesivo não cabe no agravo de instrumento, nem nos embargos de declaração.
Agravo
Recurso que cabe de decisões interlocutórias ou, no segundo grau, de decisões diferentes de acórdãos. Divide-se o agravo em: agravo de instrumento, agravo retido, agravo regimental e agravo propriamente dito (ou agravo, apenas).
Agravo de Instrumento
Recurso que cabe das decisões, ou seja, dos atos pelos quais o juiz, no curso do processo, resolve questão incidente, sem encerrá-lo (art. 532). O prazo de é de 10 dias. Deve ser interposto diferentemente no tribunal competente (art. 524, CPC).
Agravo retido
Modalidade de agravo em que o recurso não é processado, ficando apenas retido nos autos, para apreciação futura, por ocasião da apelação (art. 522).
Agravo regimental ou agravo interno² é um recurso judicial existente nos tribunais com o intuito de provocar a revisão de suas próprias decisões. Está muitas vezes previsto apenas nos regimentos internos dos tribunais e não na própria lei processual.
O prazo para interposição deste recurso é de 05 (cinco) dias para parte simples, a partir da publicação da decisão monocrática, ou 10 (dez) dias para Entes públicos (União, Estados, Municípios, Autaquias Federais, etc.), contados a partir da data de vista. Na hipótese da decisão monocrática ter sido proferida sem a ouvida da parte, o prazo recursal passa a contar a partir da citação regular da parte através de mandado de citação ou de seu comparecimento espontâneo nos autos. Após a interposição o relator poderá se retratar, ou levar o recurso em mesa para julgamento pelo órgão colegiado.
Embargos de declaração
Recurso dirigido ao próprio juiz da causa, para esclarecimento de obscuridade, omissão ou contradição da sentença (art. 535, CPC).
Embargos de alçada
Recurso cabível em primeira instancia nas execuções fiscais de valor até 50 OTN; tem também o nome de embargos infringentes do julgado.
Necessário a atualização pelos índices oficiais atuais em face da abolição das OTNs.
Correição parcial
Medida cabível contra atos do juiz que tumultuem o processo, em prejuízo da parte, quando para o caso não houver recurso específico. Não é mencionada no CPC, sendo, porém, prevista em leis de organização judiciária. 
Fungibilidade dos recursos
Critério pelo qual a interposição de um recurso por outro não impede seu conhecimento, desde que não haja erro grosseiro e que esteja no prazo certo.
Reclamação
A reclamação é um instituto processual previsto na Constituição Federal, de competência originária dos Tribunais, que tem por objetivo preservar a competência e garantir a autoridade das decisões destes Tribunais.
NO SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO¹ 
Recursos cabíveis 
No segundo grau de jurisdição devemos separar os recursos em duas classes: 
1º) recursos contra acórdãos; 
2º) recursos contra decisões diferentes de acórdãos.
No primeiro caso (recursos contra acórdãos) temos os embargos infringentes, os embargos de declaração, o recurso ordinário, o recurso especial, o recurso extraordinário e os embargos de divergência. 
No segundo caso (recursos contra decisões diferentes de acórdãos) temos o agravo de instrumento contra o despacho do presidente do tribunal recorrido que denega o seguimento do recurso extraordinário ou especial (art. 544, CPC), o agravo contra decisão de relator denegatória de embargos infringentes (art. 532, CPC), o agravo regimental, previsto no art. 317 do Regimento Interno do STF, e vários outros recursos, até sem nome, por isso chamados inominados, como o constante do art. 557, § 1º do CPC, e ainda os recursos estaduais locais – próprios do regimento interno de cada tribunal.
Embargos infringentes
1) Recurso que cabe quando não for unânime o julgado proferido pelo tribunal, em apelação ou ação rescisória (art. 530);
2) Recurso cabível nas execuções fiscais (lei 6.830/80)
Embargos de declaração
Caem embargos de declaração para a própria Câmara, quando no acordão há obscuridade, omissão ou contradição (art. 535, CPC).
O prazo é de 05 (cinco) dias, da data da publicação do acordão (art. 536, CPC).
Recurso ordinário
É o que cabe perante o STJ das decisões de Tribunais Superiores em certas matérias e no crime político (art. 102, II da CF) ou para o STJ em certas matérias decididas por tribunais de segunda instância (art. 105, II, CF) (art. 539)(CPC).
Recurso extraordinário
É o interposto perante o STF das decisões proferidas por outros tribunais quando houver ofensa a preceito constitucional (art. 102, III, CF) (art, 541, CPC).
Recurso Especial
É o interposto perante o STJ das decisões proferidas por outros tribunais da Justiça Comum quando houver ofensa a preceito contido em lei federal e outras matérias não constitucionais (art. 105, III, CF) (art. 541, CPC).
Disposições comuns aos recursos extraordinário e especial
Se da decisão couber recurso extraordinário e recurso especial, deverão os mesmos ser interpostos em petições distintas, sendo julgado primeiramente o recurso especial.
Tem se exigido, porém, em ambos os recursos, o chamado prequestionamento.
Prequestionamento consiste na necessidade de se ter levando previamente a questão controvertida perante juízo de origem.
Os recursos extraordinário e especial são interpostos no prazo comum de 15 dias, perante o presidente do tribunal recorrido, em petições distintas, sendo recebidos apenas no efeito devolutivo (art. 541, CPC).
Embargos de divergência 
Recurso oponível em decisão do STF ou do STJ em caso de divergência com outra decisão do mesmo Tribunal (art. 535, CPC).
CONTAGEM DE PRAZO
 
Como contar os prazos: "computar-se-ão os prazos excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento" - art. 184 caput CPC: "computar-se-ão os prazos excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento" - art. 184 caput CPC.
Início: prazo começa a contar a partir do primeiro dia útil seguinte - art. 184 § 2º e 240 § único CPC "as intimações consideram-se realizadas no 1º dia útil seguinte, se tiverem ocorrido em dia em que não tenha havido expediente forense".
Término: o prazo prorroga-se para o 1º dia útil quando cair em feriado, dia em que foi determinado o fechamento do fórum ou o expediente forense for encerrado antes da hora normal - art. 184 § 1º, I e II CPC: o prazo se prorroga para o 1o dia útil quando cair em feriado, dia em que foi determinado o fechamento do fórum ou o expediente forense for encerrado antes da hora normal - art. 184 § 1º, I e II CPC.
Observações:
- Litisconsortes representados por procuradores diferentes: em dobro, art. 191
- Defensor Público - em dobro - Lei 1.060/50
- Fazenda Pública e Autarquias: em dobro, art. 188, 241 DL 7659/45;
- Ministério Público: em dobro, art. 188, 236 - 2º;
Contagem de Prazos Processuais
Prazo é um intervalo de tempo, que no conhecimento comum, implica num início e fim. O prazo processual não é diferente, também implica num dia de começo (dies a quo) e de fim (dies ad quem). 
Logo, para saber contabilizar o prazo processual, primeiro é preciso saber qual o prazo a ser contabilizado (5, 10, 15, 30 dias, etc.), para só então identificar o dia de começo e do fim de prazo. Isto é ‘contar’ prazo. Fácil, não?
Sobre o conhecimento dos prazos tratamos acima. Sobre o dia de começo e de fim, trataremos agora. Não se assuste! Costumam fazer disto um bicho papão só para meter medo, mas é tudo muito fácil. Basta seguir algumas regras, todas descritas nos arts. 177 a 198 c/c 241 e 242 do CPC, assim resumidas:
a) Os prazos começam a correr a partir do primeiro dia útil após a citação ou intimação;
b) Exclui-se o dia do começo e inclui-se o do vencimento;
c) Se a intimação ocorrer em véspera de feriado, o primeiro dia do prazo será o primeiro dia subsequente a este;
d) Se a intimação ocorrer na sexta-feira, o primeiro dia do prazo será na segunda-feira, observando-se, no caso de ser feriado a regra acima;
d) Se o vencimento do prazo cair em feriado, em dia que o fórum não funcionar ou em dia que o expediente forense for encerrado antes da hora normal, considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte.
Art. 184. Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos, excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
§ 1o Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento cair em feriado ou em dia em que: (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
I - for determinado o fechamento do fórum;
II - o expediente forense for encerrado antes da hora normal.
§ 2o Os prazos somente começam a correr do primeiro dia útil após a intimação (art. 240 e parágrafo único). (Redação dada pela Lei nº 8.079, de 13.9.1990)
Art. 185. Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.
Art. 186. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor.
Art. 187. Em qualquer grau de jurisdição, havendo motivo justificado, pode o juiz exceder, por igual tempo, os prazos que este Código Ihe assina.
Art. 188. Computar-se-á em quádruplo o prazo para contestar e em dobro para recorrer quando a parte  for a Fazenda Pública ou o Ministério Público.
A Lei nº 11.419/06, em seu artigo 4º, §3º, alterou a forma de contagem dos prazos processuais referentes aos atos judiciais e administrativos publicados em Diários Eletrônicos, estabelecendo que se considera como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico. Assim, os prazos processuais terão início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como data da publicação.
Fax 
Segundo a interpretação dada ao artigo 2º da Lei n. 9.800/99 (“o termo inicial do qüinqüídio legal é a data prevista em lei para o vencimento [= término] do prazo recursal, nada importando a circunstância de a petição ter sido transmitida por fac-símile antes do fim desse lapso”), o recurso é tempestivo.
PROCESSO DE ANÁLISE DE FUNDAMENTO PARA O RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Verificação da matéria no Copernic:
1º) Quando de Avisos
2º) Alpha Beta
3º) Planilha de matéria
Verificar também, se o recurso foi fundamentado na Constituição Federal conforme artigo abaixo:
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo desta Constituição;
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.
§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros.
Fique atento:
SÚMULA 284
Na falta do art. 102 e seus incisos, deve se aplicar a Súmula 284.
É INADMISSÍVEL O RECURSO EXTRAORDINÁRIO, QUANDO A DEFICIÊNCIA NA SUA FUNDAMENTAÇÃO NÃO PERMITIR A EXATA COMPREENSÃO DA CONTROVÉRSIA.
SÚMULA Nº 281
Quando há supressão de instância. Ex.: Decisão monocrática, embargos infringentes, etc
É INADMISSÍVEL O RECURSO EXTRAORDINÁRIO, QUANDO COUBER NA JUSTIÇA DE ORIGEM, RECURSO ORDINÁRIO DA DECISÃO IMPUGNADA.
PROCESSO DE ANÁLISE DE FUNDAMENTO PARA O RECURSO ESPECIAL
Verificação da matéria no Copernic:
1º) Quadro de Avisos (idem quadro anterior)
2º) Alpha Beta (idem quadro anterior)
3º) Planilha de matéria (idem quadro anterior)
Verificar também, se o recurso foi fundamentado na Constituição Federal conforme artigo abaixo:
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando adecisão recorrida:
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS DE ADMISSIBILIDADE
Cabimento 
É imprescindível que a decisão que se pretende impugnar seja passível de ser atacada por algum recurso. E o recurso seja o indicado pela lei para impugnar aquela determinada decisão.
Conforme SÚMULA Nº 281
É INADMISSÍVEL O RECURSO EXTRAORDINÁRIO, QUANDO COUBER NA JUSTIÇA DE ORIGEM, RECURSO ORDINÁRIO DA DECISÃO IMPUGNADA.
Legitimidade para recorrer
Podem interpor recurso as partes do processo, o MP e o terceiro prejudicado pela decisão impugnada. (art.499)
Recurso ex officio ou reexame necessário são recursos e condições de eficácia da sentença.
O litisconsorte é parte, pois integra a relação processual em um dos pólos.
São partes os intervenientes que ingressaram no processo como opoentes, denunciados da lide ou chamados ao processo.
Quando a nomeação à autoria é aceita pelo autor e pelo nomeado, este se torna réu, de sorte que tem legitimidade para recorrer como parte.
O assistente qualificado (art.54) é considerado litisconsorte do assistido, parte principal, de modo que tem legitimidade para recorrer de forma autônoma e independente.
O assistente simples tem atividade subordinada à atividade do assistido, de sorte que somente poderá interpor recurso se o assistido assim o permitir ou não vedar.
Somente aquele terceiro que poderia haver sido assistente (simples ou litisconsorcial) no procedimento de primeiro grau é que tem legitimidade para recorrer como terceiro prejudicado.
Os auxiliares do juízo em geral têm legitimidade para recorrer quando forem parte em incidente processual de seu interesse. Ex: nos incidentes de impedimento e suspeição.
O advogado tem legitimidade para recorrer em nome próprio na questão dos honorários da sucumbência – hipótese de sentença que interfere na relação jurídica de terceiro, autorizando o advogado a recorrer na qualidade de terceiro prejudicado.
Quando o mérito do recurso for a própria legitimidade para a causa, não se o pode inadmitir sob o fundamento da falta de legitimidade.
Interesse em recorrer (necessidade + utilidade)
Pode ser buscado em função da conjugação do binômio: necessidade e utilidade. Deve haver necessidade – único meio para obter, naquele processo, o que pretende contra a decisão impugnada. Se ele puder obter a vantagem sem a interposição do recurso, não estará presente o requisito do interesse recursal.
Quanto à utilidade, a ela estão ligados os conceitos mais ou menos sinônimos de sucumbência, gravame, prejuízo. Quando a parte teve sua esfera jurídica atingida, piorada ou não recomposta.
Ação popular julgada improcedente por falta de provas. O réu, a despeito de haver ganho a ação terá interesse em ver a sentença reformada para que a improcedência seja proclamada, não por falta de provas, mas que o ato impugnado é válido, para evitar a renovação por qualquer legitimado.
Quando o MP defende interesse privado da parte deve demonstrar o interesse processual. Intervindo como fiscal da lei, terá ele sempre interesse em recorrer.
Quando o autor formular pedidos sucessivos, terá interesse em recorrer se não for acolhido tanto o pedido principal como o subsidiário.
O recurso interposto tão-somente contra fundamento da decisão não pode ser conhecido.
No caso de sentença dada ultra ou extra petita, quando o autor for vencedor estará presente o interesse dele em recorrer a fim de afastar a nulidade da sentença, circunstância que lhe interessa do ponto de vista da utilidade prática.
Estes vícios podem ensejar ação rescisória (art. 485, V), porque ofendem o arts. 128 e 260, ambos do CPC.
O interesse que o terceiro deve demonstrar como terceiro prejudicado tem de ser jurídico. 
Eventual interposição de agravo retido contra liminar, não deverá ser conhecido por falta ao recorrente o interesse em recorrer.
O agravo retido interposto pelo terceiro prejudicado, da decisão que indeferiu seu ingresso nos autos, bem como da que indefere o ingresso do assistente nos autos. Se não forem admitidos imediatamente, a permanência fora do processo lhes será prejudicial e, ainda, não teriam como reiterar o agravo retido na apelação.
PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS DE ADMISSIBILIDADE 
Tempestividade
O art.508 do CPC unificou os prazos da maioria dos recursos. Quinze dias é o prazo previsto para interposição e resposta dos recursos de apelação, embargos infringentes, recurso ordinário, recurso extraordinário, recurso especial e embargos de divergência. Dez dias para a interposição de agravo, na forma retida ou por instrumento (art.522) e o de decisão denegatória de recurso especial ou extraordinário (art.544). Cinco dias para a oposição de embargos declaratórios (art.536) e os agravos inominados (art.557, §1º). Os agravos internos devem ser interpostos em cinco dias. Nos juizados especiais cíveis, os recursos são interponíveis em dez dias.
A tempestividade é aferida pelo registro no protocolo do Tribunal, conforme Súmula STJ 216.
A interposição de recurso por fax (Lei 9.800/99) mitigou a aplicação da referida súmula, porquanto o recorrente pode remeter sua peça por fax no último dia do prazo e juntar os originais na Secretaria do Tribunal até cinco dias depois do término do prazo (art.2).
O prazo para a interposição do recurso contar-se-á da data da leitura da sentença em audiência, da intimação das partes ou da publicação do dispositivo do acórdão no órgão oficial (art.506). Quando a parte faz carga dos autos, começa a fluir o prazo para a interposição do recurso a partir desta data.
A intimação realizada por oficial de justiça, carta ou correio, somente produzirá seus efeitos quando de sua juntada aos autos. Há necessidade de intimação pessoal do Ministério Público (art.236, §2º).
O art.507 prevê uma hipótese de interrupção do prazo recursal, qual seja, o falecimento da parte ou de seu advogado (desde que exista apenas um procurador constituído nos autos) e a ocorrência de força maior (capaz de atingir todas as partes do processo). Somente tem aplicação após o início do prazo. Se o fato ocorreu antes do início do prazo, o processo ficará suspenso por força do art.265, I.
O prazo para o exercício dos recursos considera-se interrompido pela interposição de embargos declaratórios (art.538).
Haverá suspensão do prazo recursal por superveniência de férias (art.179); por obstáculo criado pela parte contrária (art.180) e pela perda da capacidade processual da parte, de seu representante legal ou de seu advogado (art.180 cc art.265,I).
A justa causa (ou justo impedimento) possibilita o conhecimento de recurso com prazo já esgotado.
O prazo em dobro para recorrer (art.188) se aplica quando o recorrente for o Ministério Público ou a Fazenda Pública (federal, estadual e municipal, bem como suas autarquias e fundações), independente da posição que figuram no processo (parte, fiscal da lei ou terceiro prejudicado) Também terá o prazo em dobro para recorrer, o Defensor Público (Lei 1.060/50, art.5º,§5º).
Os litisconsortes, para que possam se beneficiar do prazo em dobro previsto no art.191, devem ser representados por diferentes procuradores. Consoante a Súmula do 641 do STF, não se aplica a regra do art.191 quando apenas um dos litisconsortes tiver sucumbido. 
Regularidade formal
A lei processual estabelece os requisitos formais que cada um dos recursos deve observar. 
Há, contudo, requisitos essenciais aplicáveis indistintamente a todos os recursos: devem ser interpostos por meio de petição, na qual deve contar as partes, a exposição dos motivos de fato e de direito que ensejaram a interposição do recurso e o pedido de nova decisão. A petição de interposição deve estar assinada e o subscritor deve ter procuração com poderes para representar o recorrentenos autos. A falta de assinatura na petição de interposição e nas razões do recurso acarretará o não conhecimento do recurso. O Superior Tribunal de Justiça permite o suprimento da falta de assinatura na petição, em homenagem ao princípio da instrumentalidade das formas. O referido tribunal tem entendido que tais irregularidades somente devem ser relevadas na instância ordinária. No âmbito dos tribunais superiores, o recuso não será conhecido.
A petição de interposição e as razões recursais devem ser protocoladas simultaneamente, gerando a preclusão consumativa, não se podendo mais emendá-lo ou substituí-lo.
Há normas específicas em relação a alguns recursos, tais como, o agravo retido que pode ser interposto via oral; o agravo de instrumento que deve ser instruído com as peças obrigatórias; o recurso especial fundado na divergência jurisprudencial, que deve ser interposto com cópia autenticada ou citação do repertório de jurisprudência oficial, relativamente à decisão citada como paradigma; a exigência do denominado prequestionamento da questão constitucional ou federal para interpor recursos excepcionais; a afirmação e demonstração da repercussão geral da questão constitucional discutida para interposição do recurso extraordinário (Lei 11.418/06-obrigatoriedade a partir de 3/5/07).
Havendo urgência, o recurso pode ser interposto por telegrama, telex ou fax, desde que exista norma de organização judiciária que regulamente. A interposição dos recursos por fax veio a ser regulamentada pela Lei 9.800/99, estabelecendo a obrigatoriedade da remessa dos originais ao juízo, necessariamente, até cinco dias da data de seu término, para a convalidação do ato praticado.
Com a publicação das Leis 11.280/06 e 11.419/06, é possível a interposição de recursos pela Internet, sem a necessidade de juntada de documentos posteriormente, já que a lei dá validade ao documento eletrônico. 
Inexistência de fato extintivo ou impeditivo do poder de recorrer
O fato extintivo do poder de recorrer é a desistência do recurso. É extintivo porque a parte não fica impedida de recorrer, porquanto o recurso já foi interposto.
Desistência do recurso (art.501) é ato unilateral, pode ser total ou parcial e independe de consentimento da parte contrária. Pode ser expressa ou tácita, ocorrendo esta na hipótese de o recorrente não reiterar o recurso retido. A última oportunidade que o recorrente terá para desistir do recurso será até o momento em que pode se manifestar, isto é, até a sustentação oral no Tribunal. A desistência do recurso não precisa ser expressamente homologada pelo órgão julgador. Produz efeitos a partir do momento em que é exteriorizada. A decisão de não conhecimento do recurso terá natureza declaratória, ou seja, retroagirá os seus efeitos à data da desistência.
Os fatos impeditivos são: a desistência da ação, o reconhecimento jurídico do pedido, a renúncia ao direito sobre que se funda a ação; transação; a renúncia ao recurso (art.502) e a aquiescência à decisão.
A renúncia pode ser total ou parcial e, também, pode ser expressa ou tácita. É irrevogável e produz efeitos imediatos, independentemente de qualquer homologação judicial. É ato unilateral, que prescinde da concordância ou consentimento da outra parte. Somente pode ser manifestada após a prolação da decisão. A renúncia ao recurso efetuado por um litisconsorte em nada altera situação do outro, pois somente terá validade e eficácia para o litisconsorte renunciante.
A aquiescência (art.503) é a atitude de conformismo com o conteúdo do pronunciamento judicial. Para ser admitida é necessário que o aceitante pratique atos inequivocamente inconciliáveis com a vontade de recorrer. Quanto à aceitação expressa, é necessário que o advogado tenha poderes especiais para tanto. Não depende da anuência da parte contrária, nem de ato homologatório do juiz. O STJ tem considerado aquiescência, o fato da parte, após a sentença homologatória, efetuar o depósito do valor ali previsto, sem ressalvas. Se após a interposição do recurso o recorrente cumpre comando da sentença, é caso de falta de interesse superveniente e não de aquiescência. Quando as partes transacionarem após uma delas ter interposto recurso, se trata de falta de interesse recursal superveniente. A aquiescência não pode ser presumida. 
Os advogados somente poderão praticar os atos de renúncia expressa ao poder de recorrer e desistência do recurso já interposto, validamente, se munidos de poderes especiais. A cláusula ad judicia não os habilita a renunciar ou desistir do recurso. 
Preparo
Consiste no pagamento prévio, que deve ser feito pelo recorrente no momento da interposição do recurso, das despesas relativas ao processamento do recurso. Interposto o recurso no quinto dia, o recorrente não poderá juntar aos autos o comprovante de preparo até o décimo quinto dia, porquanto operou-se a preclusão consumativa. A ausência ou irregularidade no preparo ocasiona o fenômeno da preclusão, fazendo-se necessária a aplicação da pena de deserção, que leva a um juízo negativo de admissibilidade. Como requisito de admissibilidade, a ausência do preparo pode ser conhecida de ofício pelo juiz. Ocorre a dispensa nos casos expressamente previstos em lei, quais sejam: agravo retido; embargos de declaração; recursos interpostos por beneficiários da assistência judiciária; Ministério Público, a União, os Estados e Municípios, bem como suas respectivas autarquias, e os que gozam de isenção legal.(art.511, §1º) O §2º do art.511 permite o complemento do preparo dentro de cinco dias a contar da intimação para esse fim específico.
No que tange ao pagamento de porte de remessa e retorno, o STJ consolidou o seu posicionamento, por meio da Súmula 187, segundo a qual “É deserto o recurso interposto para o Superior Tribunal de Justiça, quando o recorrente não recolhe, na origem, a importância das despesas de remessa e retorno dos autos.”
O valor do preparo da apelação pode variar de Estado para Estado porque é regulamentado por Lei Estadual. No Estado de São Paulo, a Lei Estadual nº 11.608/2003, estipula em seu art.4º, II, que o valor do preparo da apelação corresponde a dois por cento do valor atribuído à causa.
Há possibilidade do juiz relevar a pena de deserção quando existir justo impedimento (art.519). O STJ considerou existir justo impedimento quando há o encerramento do expediente bancário antes do horário normal e não haja caixa ou agência com funcionamento especial para o recolhimento do preparo. O preparo não deverá ser efetuado imediatamente, após cessado o justo impedimento. O juiz fixará o prazo, segundo o art.519.
Fique atento:
SÚMULA Nº 281
Quando há supressão de instância. Ex.: Decisão monocrática, embargos infringentes, etc
É INADMISSÍVEL O RECURSO EXTRAORDINÁRIO, QUANDO COUBER NA JUSTIÇA DE ORIGEM, RECURSO ORDINÁRIO DA DECISÃO IMPUGNADA.
SÚMULA Nº 126
Quando o RE reclama de acórdão fundamentado em questão constitucional. Neste caso há necessidade dos 2 recursos (RE e REXT).
E INADMISSIVEL RECURSO ESPECIAL, QUANDO O ACORDÃO RECORRIDO ASSENTA EM FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAL E INFRACONSTITUCIONAL, QUALQUER DELES SUFICIENTE, POR SI SÓ, PARA MANTE-LO, E A PARTE VENCIDA NÃO MANIFESTA RECURSO EXTRAORDINARIO.
SÚMULA 7 E A DIFERENÇA COM A VALORAÇÃO DA PROVA
SÚMULA 7
A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
PROVA – VALORAÇÃO
  
“Valorar”, significa “emitir juízo de valor acerca de: aquilatar, ponderar”1.
  
A questão ganha relevância quando envolve a apreciação em recursos de natureza extraordinária, quer pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça.
 O exame da prova distingue-se do critério de valoração da prova. O reexame da prova implica a reapreciação dos elementos probatórios para se concluir se eles foram ou não bem interpretados, o que somente poderá ser realizada nas Instâncias Ordinárias e nunca nas Extraordinárias, o que evidencia-se impossível pelo teor das vedações impostaspor Súmulas2.
  Ao reverso, apresenta-se como possível pelas Instâncias Extraordinárias a análise das questões postas, desde que sob a ótica de valoração, evidenciando-se esta se o Tribunal de origem aplica mal ou deixa de aplicar norma legal atinente ao valor da prova, pois aí faz-se presente um erro de direito, sujeito, portanto, ao crivo de recursos de natureza extraordinários.
  O que se pretende com a arguição da valoração da prova é a de se buscar a sua adequação à Constituição e à lei ordinária.
Sobre a questão e por ser elucidativo vale mencionar o ensinamento deixado por Rodrigues Alckmin: 
  “O chamado erro na valoração ou valorização das provas, invocado para permitir o conhecimento do recurso extraordinário, somente pode ser o erro de direito, quanto ao valor da prova abstratamente considerado. Assim, se a lei federal exige determinado meio de prova no tocante a certo ato ou negócio jurídico, decisão judicial que tenha como provado o ato ou negócio jurídico por outro meio de prova ofende o direito federal. Se a lei federal exclui basta certo meio de prova quanto a determinados atos jurídicos, acórdão que admita esse meio de prova excluído ofende à lei federal. Somente nesses casos há direito federal sobre prova, acaso, ofendido, a justificar a defesa do ius constitutionis.
 Mas, quando, sem que a lei federal disponha sobre valor probante, em abstrato, de certos meios de prova, o julgado local, apreciando o poder de convicção dela, conclua (bem ou mal) sobre estar provado, ou não, um fato, aí não se tem ofensa ao direito federal: pode ocorrer ofensa (se mal julgada a causa) ao direito da parte. Não cabe ao STF., sob color de ‘valorar a prova’, reapreciá-lo em seu poder de convicção, no caso, para ter como provado o que a instância local disse não estar. Seria, induvidosamente, transformar o recurso extraordinário em uma segunda apelação, para reapreciação de provas (que se consideram mal apreciadas) quanto a fatos da causa”.3. 
“A valoração da prova, no âmbito do recurso especial, pressupõe contrariedade a um princípio ou a uma regra jurídica no campo probatório, ou mesmo à negativa de norma legal nesta área”4. 
  Há de se concluir que, na hipótese em exame, se o Julgador sobe à verificação da existência ou não da norma abstrata da lei, a questão é de direito e, portanto, envolve o exame da valoração da prova. 
  
1 Dicionário Aurélio. 
2 “Para simples reexame de prova não cabe Recurso Extraordinário” (Súmula nº 279/STF)
“A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial”. (Súmula nº 7/STJ)
 3 RTJ 86/558-559
 4 STJ – REsp 125.706 – SP – 4ª T. – Rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira – DJU 13.12.199912.13.1999
http://robertoknabb.com.br/index.php/notas-tematicas-de-direito/91-prova-valoracao4
A PARTICIPAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO³
§ 5o  Recebidas as informações e, se for o caso, após cumprido o disposto no § 4o deste artigo, terá vista o Ministério Público pelo prazo de quinze dias. (Incluído pela Lei nº 11.672, de 2008).
O art. 82 do CPC estabelece as hipóteses em que se deve ocorrer a intervenção do órgão do Ministério Público. Assim, e de acordo com tal preceito normativo, deve o parquet atuar, na jurisdição comum, intervindo quando há interesses de incapazes (Inciso I), nas causas relativas ao0 estado da pessoa (Inciso II), nas ações que envolvam litígios coletivos pela posse da terra rural (Inciso III, 1ª arte) e finalmente, nas ações em que exista interesse público evidenciado pela natureza da lide ou qualidade da parte (Inciso III, 2ª parte).
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Recurso Extraordinário  
É sabido que o prequestionamento constitui-se um requisito de admissibilidade específico dos recursos do gênero extraordinário e especial. As hipóteses de cabimento dos referidos recursos estão mencionadas na Constituição Federal em seus artigos 102 e 105, respectivamente:
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: 
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: 
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida
Todavia, como se pode perceber a partir da leitura dos referidos artigos, não há qualquer menção expressa ao termo “prequestionamento” na Carta Magna. Assim, com o intuito de insculpir o prequestionamento de previsão constitucional, a grande maioria doutrinária entende que a expressão “causas decididas em única ou última instância” contida nos artigos em comento corresponde à exigência de prequestionamento dos recursos excepcionais, de forma a estabelecer que matéria somente seja considerada prequestionada quando for decidida em única ou última instância.
Por este motivo, construiu-se uma problemática em torno do prequestionamento como um dos requisitos de admissibilidade dos recursos extraordinário e especial. Nas palavras de Nelson Nery Jr.[1]:
“O prequestionamento não é um fim em si mesmo, tampouco instituto que tenha autonomia e subsistência próprias. É apenas um dos meios para chegar-se ao requisito de admissibilidade dos recursos excepcionais (extraordinário e especial), que é o cabimento do recurso. Criou-se, portanto, um falso problema no direito processual civil, discutindo-se o “termo” prequestionamento, ora quanto ao seu aspecto semântico, ora quanto à sua menção expressa ou não no texto constitucional”.
No que concerne ao controverso tema do prequestionamento, existem três concepções doutrinárias distintas, a saber:
1) A primeira atêm-se ao teor literal da palavra ‘prequestionamento’, na medida em que significa o ato de se ‘questionar antes’. Assim, para esta corrente o prequestionamento é uma ato próprio da parte, por meio do qual ela suscita (entende-se ‘questiona antes’) a inconstitucionalidade ou a ilegalidade de uma decisão posta sob análise; não se referindo, portanto, a um ato jurisdicional.
2) A segunda concepção se embasa nos artigos da Constituição acima transcritos, que versam acerca da admissibilidade dos recursos excepcionais. Entende que o prequestionamento é uma manifestação jurisdicional, isto é: apenas com a manifestação do tribunal a quo acerca da legalidade ou constitucionalidade de uma matéria é que se poderia considerá-la prequestionada. Tal corrente é majoritária, sendo amplamente aceita pelos tribunais superiores. As palavras de Fredie Didier Jr e Leonardo Carneiro da Cunha sintetizam o entendimento dos defensores desta corrente[2]:
“Preenche-se o prequestionamento com o exame, na decisão recorrida, da questão federal ou constitucional que se quer ver analisada pelo Superior Tribunal de Justiça ou Supremo Tribunal Federal. Se essa situação ocorre, induvidosamente haverá prequestionamento e, em relação a esse ponto, o recurso extraordinário eventualmente interposto deverá ser examinado”.
Neste mesmo sentido, a jurisprudência e as súmulas do STF abaixo transcritas evidenciam que a Corte Suprema também parece corroborar com o referido entendimento:
RE n.344.528/MG-AGRG, 2ª Turma, in Diário da Justiça de 4 de outubro de 2002: INADMISSIBILIDADE DO PREQUESTIONAMENTO IMPLÍCITO.- A ausência de efetiva apreciação do litígio constitucional, por parte do Tribunal de que emanou o acórdão impugnado, não autoriza – ante a falta de prequestionamento explícito da controvérsia jurídica – a utilização do recurso extraordinário
Enunciado da súmula 282 do STF: É inadmissível o recurso extraordinário quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada.
Enunciado da súmula 356 do STF: O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios não pode ser objeto de recurso extraordinário, por falta do requisito pré-questionamento.
3) A terceira corrente é chamada de eclética,na medida em que mescla as duas posições anteriores, ao defender que o prequestionamento é um ato da parte seguido, necessariamente, de um ato de manifestação jurisdicional acerca da questão legal ou constitucional analisada.
Em que pesem os posicionamentos anteriormente expostos, o mais coerente e acertado parece ser o primeiro, na medida em que alude ao real significado semântico da palavra prequestionamento, qual seja o de ‘questionar antes’. Sendo assim considerado, prequestionar é, indubitavelmente, um ato das partes, por meio do qual elas suscitam que o tribunal a quo se manifeste acerca da matéria constituional ou legal objeto de recurso.
Muitos autores também corroboram com este entendimento acerca do significado do termo ‘prequestioamento’, conforme se demonstra nas passagens transcritas a seguir:
"Prequestionamento quer dizer questionamento antes, apresentação do tema antes do julgamento, e não depois"[3].
"Prequestionar é questionar antes, é tratar com anterioridade. Assim, é preciso que a parte, no recurso interposto contra uma decisão de 1º instancia, cuide, de modo expresso, da matéria que, eventualmente, possa servir de fundamento à interposição do recurso extraordinário."[4]
Ao dar ao termo ‘prequestionamento’ significado diverso daquele que de fato lhe cabe, intenta-se tão somente que não sejam admitidos os recursos excepcionais interpostos. Critica-se este posicionamento, pois o verdadeiro interesse consiste apenas em diminuir as possibilidades de cabimento do recurso extraordinário, de modo a evitar um acúmulo ainda maior de demandas e processos sob a jurisdição do Supremo Tribunal Federal, o que acabaria por comprometer ainda mais a sua eficiência e celeridade.
Não se questiona aqui que, para ser cabível, recurso tem de referir-se às “causas decididas em única ou última instância”, conforme determinam os artigos 102, III e 105, III da CF/88. Todavia, em decorrência disso afirmar que o significado da palavra prequestionamento resume-se às ‘causas decididas em única ou última instância’ constitui-se um grave equívoco.
Neste sentido, o prequestionamento refere-se a um debate prévio à decisão recorrida sobre aquela matéria posta em discussão. Sob esta ótica, conforme argumentam os defensores desta concepção, a Constituição Federal exige tão somente que “a questão federal ou constitucional esteja presente na decisão recorrida, o que não equivale ao prequestionamento realizado pelas partes, o qual deve ocorrer necessariamente antes da decisão recorrida com fins de abrir caminho a admissibilidade de recurso excepcional que se pretenda interpor no futuro.”[5]
Desta forma, ao entender que o prequestionamento é um ato das partes e não uma atividade jurisdicional do tribunal a quo, e na medida em que o ato de prequestionar se dá anteriormente à decisão recorrida e não nela própria; pode-se afirmar que não há nenhuma violação à súmula 282 do STF (acima mencionada).
Portanto, podemos concluir, de acordo com esta corrente, que o prequestionamento não é considerado imprescindível para fins de interposição do recurso extraordinário. Corroborando com este entendimento, Nelson Nery Junior expõe[6]:
“1. O prequestionamento é apenas um meio para instar-se o juízo ou tribunal de origem a decidir a questão constitucional ou federal que se quer ver apreciada pelo STF ou STJ, no julgamento do RE e do REsp; 2. O prequestionamento não é verdadeiro requisito de admissibilidade dos recursos excepcionais; 3. O verdadeiro requisito de admissibilidade do RE e do REsp é o cabimento, que só ocorre quanto às matérias que tenham sido efetivamente decididas pelas instancias ordinárias (CF 102 III e CF 105 III); 4. Causa decidida é manifestação especifica do requisito genérico de admissibilidade denominado cabimento do recurso. O prequestionamento é apenas meio para chegar-se a esse fim."
Mesmo não sendo a posição dominante, pode-se considerar que há entendimento jurisprudencial que corrobora com o fundamento acima exposto.
"Quanto ao tema pertinente à alegada ofensa ao principio da legalidade inscrito no art. 153, § 2º, da CF/69, nada há a apreciar nesta sede, eis que tal matéria, porque sequer suscitada pela agravante perante as instancias ordinárias, deixou de constituir objeto do necessário prequestionamento, tanto que nem mesmo foi ventilada no acórdão recorrido." (STF, RE 141.731-6-AgRg-DF, 1º T., j. 22.02.1994, rel Min. Celso de Mello, DJU 15.04.1994, Lex-STF, v.189, p. 291)
A partir da leitura do acórdão supramencionado, podemos constatar que o prequestionamento caracteriza-se como uma atitude que incumbe à parte, tendo em vista que pelo fato de a mesma ter deixado de suscitar a referida matéria em análise, não restou configurado o prequestionamento no caso em comento.
Por fim, cabe ressaltar que as cortes superiores continuam a divergir quanto ao tema do prequestionamento, como se pode averiguar a partir da decisão abaixo transcrita:
"PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. PREQUESTIONAMENTO. O Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça fixaram critérios diferentes para a identificação do prequestionamento; para o primeiro, basta a oposição de embargos de declaração para caracterizar o prequestionamento em relação ao recurso extraordinário (Súmula 356); para o segundo, o prequestionamento só é reconhecido se o Tribunal a quo tiver enfrentado a questão articulada no recurso especial (Súmula nº 211). Agravo regimental improvido." (AgRg no Ag 213471/RJ, Rel. Ministro ARI PARGENDLER, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/02/1999, DJ 17/05/1999 p. 194)
Fonte: http://academico.direito-rio.fgv.br/wiki/Recurso_Extraordinario%C2%A0_-_STF_-_Thais_Constante
REPERCUSSÃO GERAL - CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 
Repercussão Geral
A Repercussão Geral é um instrumento processual inserido na Constituição Federal de 1988, por meio da Emenda Constitucional 45, conhecida como a “Reforma do Judiciário”. O objetivo desta ferramenta é possibilitar que o Supremo Tribunal Federal selecione os Recursos Extraordinários que irá analisar, de acordo com critérios de relevância jurídica, política, social ou econômica. O uso desse filtro recursal resulta numa diminuição do número de processos encaminhados à Suprema Corte. Uma vez constatada a existência de repercussão geral, o STF analisa o mérito da questão e a decisão proveniente dessa análise será aplicada posteriormente pelas instâncias inferiores, em casos idênticos. A preliminar de Repercussão Geral é analisada pelo Plenário do STF, através de um sistema informatizado, com votação eletrônica, ou seja, sem necessidade de reunião física dos membros do Tribunal. Para recusar a análise de um RE são necessários pelo menos 8 votos, caso contrário, o tema deverá ser julgado pela Corte. Após o relator do recurso lançar no sistema sua manifestação sobre a relevância do tema, os demais ministros têm 20 dias para votar. As abstenções nessa votação são consideradas como favoráveis à ocorrência de repercussão geral na matéria. 
Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/glossario/verVerbete.asp?letra=R&id=451
Do Recurso Extraordinário e do Recurso Especial (Redação dada pela Lei nº 8.950, de 1994)
Art. 541. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas, que conterão: (Revigorado e com redação dada pela Lei nº 8.950, de 13.12.1994)
I - a exposição do fato e do direito; (Incluído pela Lei nº 8.950, de 13.12.1994)
Il - a demonstração do cabimento do recurso interposto; (Incluído pela Lei nº 8.950, de 13.12.1994)
III - as razões do pedido de reforma da decisão recorrida. (Incluído pela Lei nº 8.950, de 13.12.1994)
Parágrafo único.  Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará a prova da divergência mediante certidão, cópia autenticada ou pela citação do repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que tiver sido publicadaa decisão divergente, ou ainda pela reprodução de julgado disponível na Internet, com indicação da respectiva fonte, mencionando, em qualquer caso, as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados. (Redação dada pela Lei nº 11.341, de 2006).
Art. 542. Recebida a petição pela secretaria do tribunal, será intimado o recorrido, abrindo-se-lhe vista, para apresentar contrarrazões. (Redação dada pela Lei nº 10.352, de 26.12.2001)
§ 1o Findo esse prazo, serão os autos conclusos para admissão ou não do recurso, no prazo de 15 (quinze) dias, em decisão fundamentada. (Incluído pela Lei nº 8.950, de 13.12.1994)
§ 2o Os recursos extraordinário e especial serão recebidos no efeito devolutivo. (Incluído pela Lei nº 8.950, de 13.12.1994)
§ 3o O recurso extraordinário, ou o recurso especial, quando interpostos contra decisão interlocutória em processo de conhecimento, cautelar, ou embargos à execução ficará retido nos autos e somente será processado se o reiterar a parte, no prazo para a interposição do recurso contra a decisão final, ou para as contrarrazões. (Incluído pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
Art. 543. Admitidos ambos os recursos, os autos serão remetidos ao Superior Tribunal de Justiça. (Revigorado e com redação dada pela Lei nº 8.950, de 13.12.1994)
§ 1o Concluído o julgamento do recurso especial, serão os autos remetidos ao Supremo Tribunal Federal, para apreciação do recurso extraordinário, se este não estiver prejudicado. (Revigorado e alterado pela Lei nº 8.950, de 13.12.1994)
§ 2o Na hipótese de o relator do recurso especial considerar que o recurso extraordinário é prejudicial àquele, em decisão irrecorrível sobrestará o seu julgamento e remeterá os autos ao Supremo Tribunal Federal, para o julgamento do recurso extraordinário. (Revigorado e alterado pela Lei nº 8.950, de 13.12.1994)
§ 3o No caso do parágrafo anterior, se o relator do recurso extraordinário, em decisão irrecorrível, não o considerar prejudicial, devolverá os autos ao Superior Tribunal de Justiça, para o julgamento do recurso especial.  (Revigorado e alterado pela Lei nº 8.950, de 13.12.1994)
Art. 543-A.  O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário, quando a questão constitucional nele versada não oferecer repercussão geral, nos termos deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.418, de 2006).
§ 1o  Para efeito da repercussão geral, será considerada a existência, ou não, de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos da causa. (Incluído pela Lei nº 11.418, de 2006).
§ 2o  O recorrente deverá demonstrar, em preliminar do recurso, para apreciação exclusiva do Supremo Tribunal Federal, a existência da repercussão geral. (Incluído pela Lei nº 11.418, de 2006).
§ 3o  Haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar decisão contrária a súmula ou jurisprudência dominante do Tribunal. (Incluído pela Lei nº 11.418, de 2006).
§ 4o  Se a Turma decidir pela existência da repercussão geral por, no mínimo, 4 (quatro) votos, ficará dispensada a remessa do recurso ao Plenário. (Incluído pela Lei nº 11.418, de 2006).
§ 5o  Negada a existência da repercussão geral, a decisão valerá para todos os recursos sobre matéria idêntica, que serão indeferidos liminarmente, salvo revisão da tese, tudo nos termos do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. (Incluído pela Lei nº 11.418, de 2006).
§ 6o  O Relator poderá admitir, na análise da repercussão geral, a manifestação de terceiros, subscrita por procurador habilitado, nos termos do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. (Incluído pela Lei nº 11.418, de 2006).
§ 7o  A Súmula da decisão sobre a repercussão geral constará de ata, que será publicada no Diário Oficial e valerá como acórdão. (Incluído pela Lei nº 11.418, de 2006).
Art. 543-B.  Quando houver multiplicidade de recursos com fundamento em idêntica controvérsia, a análise da repercussão geral será processada nos termos do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, observado o disposto neste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.418, de 2006).
§ 1o  Caberá ao Tribunal de origem selecionar um ou mais recursos representativos da controvérsia e encaminhá-los ao Supremo Tribunal Federal, sobrestando os demais até o pronunciamento definitivo da Corte. (Incluído pela Lei nº 11.418, de 2006).
§ 2o  Negada a existência de repercussão geral, os recursos sobrestados considerar-se-ão automaticamente não admitidos. (Incluído pela Lei nº 11.418, de 2006).
§ 3o  Julgado o mérito  do recurso extraordinário, os recursos sobrestados serão apreciados pelos Tribunais, Turmas de Uniformização ou Turmas Recursais, que poderão declará-los prejudicados ou retratar-se. (Incluído pela Lei nº 11.418, de 2006).
§ 4o  Mantida a decisão e admitido o recurso, poderá o Supremo Tribunal Federal, nos termos do Regimento Interno, cassar ou reformar, liminarmente, o acórdão contrário à orientação firmada. (Incluído pela Lei nº 11.418, de 2006).
§ 5o  O Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal disporá sobre as atribuições dos Ministros, das Turmas e de outros órgãos, na análise da repercussão geral. (Incluído pela Lei nº 11.418, de 2006).
Art. 543-C. Quando houver multiplicidade de recursos com fundamento em idêntica questão de direito, o recurso especial será processado nos termos deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.672, de 2008).
§ 1o  Caberá ao presidente do tribunal de origem admitir um ou mais recursos representativos da controvérsia, os quais serão encaminhados ao Superior Tribunal de Justiça, ficando suspensos os demais recursos especiais até o pronunciamento definitivo do Superior Tribunal de Justiça. (Incluído pela Lei nº 11.672, de 2008).
§ 2o  Não adotada a providência descrita no § 1o deste artigo, o relator no Superior Tribunal de Justiça, ao identificar que sobre a controvérsia já existe jurisprudência dominante ou que a matéria já está afeta ao colegiado, poderá determinar a suspensão, nos tribunais de segunda instância, dos recursos nos quais a controvérsia esteja estabelecida. (Incluído pela Lei nº 11.672, de 2008).
§ 3o  O relator poderá solicitar informações, a serem prestadas no prazo de quinze dias, aos tribunais federais ou estaduais a respeito da controvérsia. (Incluído pela Lei nº 11.672, de 2008).
§ 4o  O relator, conforme dispuser o regimento interno do Superior Tribunal de Justiça e considerando a relevância da matéria, poderá admitir manifestação de pessoas, órgãos ou entidades com interesse na controvérsia. (Incluído pela Lei nº 11.672, de 2008).
§ 5o  Recebidas as informações e, se for o caso, após cumprido o disposto no § 4o deste artigo, terá vista o Ministério Público pelo prazo de quinze dias. (Incluído pela Lei nº 11.672, de 2008).
§ 6o  Transcorrido o prazo para o Ministério Público e remetida cópia do relatório aos demais Ministros, o processo será incluído em pauta na seção ou na Corte Especial, devendo ser julgado com preferência sobre os demais feitos, ressalvados os que envolvam réu preso e os pedidos de habeas corpus. (Incluído pela Lei nº 11.672, de 2008).
§ 7o  Publicado o acórdão do Superior Tribunal de Justiça, os recursos especiais sobrestados na origem: (Incluído pela Lei nº 11.672, de 2008).
I - terão seguimento denegado na hipótese de o acórdão recorrido coincidir com a orientação do Superior Tribunal de Justiça; ou (Incluído pela Lei nº 11.672, de 2008).
II - serão novamente examinados pelo tribunal de origem na hipótese de o acórdão recorrido divergir da orientação do Superior Tribunal de Justiça. (Incluído pela Lei nº 11.672, de 2008).
§ 8o  Na hipótese prevista no inciso II do § 7o deste artigo, mantida a decisão divergente pelo tribunal de origem, far-se-á o exame de admissibilidade do recurso especial. (Incluído pela Lei nº 11.672, de 2008).
§ 9o  O Superior Tribunal de Justiça e os tribunais de segunda instância regulamentarão, no âmbito de suas competências, os procedimentosrelativos ao processamento e julgamento do recurso especial nos casos previstos neste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.672, de 2008).
AGRAVO REGIMENTAL EM REPERCUSSÃO GERAL
O Agravo Regimental tem previsão legal no Assento regimental nº 397/201. 
Pode ser interposto em recurso extraordinário contra decisão que julgou prejudicado o RE, com fundamento legal nos artigos:
- 543-B, §2º - leading case sem repercussão geral ou 
- 543-B, §3º - leading case com repercussão geral. Neste caso, o nosso despacho entendeu que o acórdão proferido em segundo grau, está em conformidade com o precedente do STF. 
Em recurso especial, o Agravo Regimental só pode ser interposto contra decisão que julgou prejudicado o REsp, com fundamento legal no artigo 543-C, § 7º, I. Neste caso, o nosso despacho entendeu que o acórdão proferido em segundo grau, está em conformidade com o precedente do STJ.
 
RESOLUÇÃO Nº 8, DE 7 AGOSTO DE 2008 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - Disponível no diretório “Y”
Estabelece os procedimentos relativos ao processamento e julgamento de recursos especiais repetitivos. 
REGIMENTO INTERNO DO STF – artigos 321 a 329 - Disponível no diretório “Y”
 
ASSENTO REGIMENTAL Nº 397/2011
O Tribunal de Justiça de São Paulo, por seu Órgão Especial, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
CONSIDERANDO ...
RESOLVE:
Art. 1.º - Fica criada a Câmara Especial de Presidentes, órgão jurisdicional formado pelo Presidente do Tribunal, que a presidirá, pelo Vice-Presidente e pelos Presidentes das Seções.
§ 1º – No caso de impedimento de um dos componentes serão convocados, sucessivamente, o Desembargador decano e, se necessário, os imediatamente mais antigos.
§ 2º - A Câmara será secretariada pela Secretária Judiciária, que tomará as devidas providências administrativas para a implantação da infraestrutura.
Art. 2.º - Compete à Câmara Especial de Presidentes:
I – julgar os agravos regimentais, assim determinados pelo STF, interpostos contra decisões da Presidência do Tribunal, da Vice-Presidência e das Presidências das Seções, que não admitem ou declaram prejudicado o recurso extraordinário, na forma dos § § 2.º e 3º, do art. 543-B, do Código de Processo Civil;
II – julgar os agravos regimentais, assim determinados pelo STJ, interpostos contra decisões da Presidência do Tribunal, da Vice-Presidência e das Presidências das Seções, que não admitem ou declaram prejudicado o recurso especial, na forma do § 7.º, do art. 543-C, do Código de Processo Civil.
Parágrafo único – Salvo impedimento, o relator do agravo regimental será o Desembargador que proferiu a decisão
impugnada.
Art. 3.º - Os julgamentos da Câmara Especial de Presidentes poderão ser realizados de forma virtual (Resolução n.549/2011), e de suas decisões não caberá recurso.
Art. 4.º - Este Assento Regimental entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
São Paulo, 31 de agosto de 2011
(a) JOSÉ ROBERTO BEDRAN, Presidente do Tribunal de Justiça
SÚMULAS STF
735 - Não cabe recurso extraordinário contra acórdão que defere medida liminar.
454 - Simples interpretação de cláusulas contratuais não dá lugar a recurso extraordinário
389 - Salvo limite legal, a fixação de honorários de advogado, em complemento da condenação, depende das circunstâncias da causa, não dando lugar a recurso extraordinário.
369 - Julgados do mesmo tribunal não servem para fundamentar o recurso extraordinário por divergência jurisprudencial.
356 - O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.
291 - No recurso extraordinário pela letra "d" do art. 101, III, da Constituição, a prova do dissídio jurisprudencial far-se-á por certidão, ou mediante indicação do "diário da justiça" ou de repertório de jurisprudência autorizado, com a transcrição do trecho que configure a divergência, mencionadas as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados.
286 - Não se conhece do recurso extraordinário fundado em divergência jurisprudencial, quando a orientação do plenário do supremo tribunal Federal já se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida
284 - É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia.
283 - É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles.
282 - É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada.
281 - É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada.
280 - Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário.
279 - Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
SÚMULAS STJ
418 - É inadmissível o recurso especial interposto antes da publicação o acórdão dos embargos de declaração, sem posterior ratificação.
211 - Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo tribunal a quo.
207 - É inadmissível recurso especial quando cabíveis embargos infringentes contra o acordão proferido no tribunal de origem.
126 - É inadmissível recurso especial, quando o acordão recorrido assenta em fundamentos constitucional e infraconstitucional, qualquer deles suficiente, por si só, para mantê-lo, e a parte vencida não manifesta recurso extraordinário.
83 - Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida.
13 - A divergência entre julgados do mesmo tribunal não enseja recurso
Especial.
7 - A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
5 – A simples interpretação de clausula contratual não enseja
recurso especial.
Saiba mais:
ALE / AOL
ALE = Adicional de Local de Exercício
AOL = Adicional Operacional de Localidade
Verificar se há:
- Equiparação dos Ativos (perigo em razão do local de trabalho)
- Equiparação dos Inativos
- Incorporação dos Ativos (desde que tenha recebido adicional)
- Equiparação dos Inativos
Referências bibliográficas
1- Führer, MCA, Resumo de Processo Civil, Coleção 4. 29ª edição. Malheiros Editores.
2- Fonte internet: Wikipédia.
3- Junior, MAS e Reis, SM. Recursos Especiais Repetitivos no STJ. Editora Método.
4- http://robertoknabb.com.br/index.php/notas-tematicas-de-direito/91-prova-valoracao
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