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Unidade1 PDF Metodologia Científica

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METODOLOGIA 
CIENTÍFICA
UNIDADE 1
METODOLOGIA 
CIENTÍFICA
UNIDADE 1
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
UM POUCO DE HISTÓRIA
CONCEITO DA PESQUISA CIENTÍFICA
CAMPO DA APLICAÇÃO CIENTÍFICA
MODALIDADES DE PESQUISA 
MÉTODOS
TÉCNICAS
QUESTÕES DE FIXAÇÃO
BIBLIOGRAFIA
04
12
05
20
07
24
33
08
32
44
46
Sumário
04 • 48 UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
A Pesquisa Científica faz parte do processo de for-
mação acadêmica de todo aluno. Independentemen-
te do curso escolhido, no final da sua graduação, 
você terá de passar por essa etapa que é extrema-
mente desafiadora, mas também serve para que seu 
conhecimento adquirido durante os anos de estudo 
seja colocado em prática.
Isto posto, cabe à nossa instituição preparar todos 
os futuros diplomados para realizarem esta etapa de 
maneira produtiva e rica. O objetivo desta disciplina 
é justamente ajudá-lo a investir seu tempo de ma-
neira objetiva para que o resultado seja o mais satis-
fatório tanto para o aluno quanto para a instituição. 
Bons estudos! 
Apresentação 
05 • 48UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
A Metodologia Científica é um discurso sobre o ca-
minho que alguém deve percorrer se pretende fazer 
ciência. Ou seja, a Metodologia Científica é uma dis-
ciplina que capacita alguém a avaliar métodos, identi-
ficando limitações e implicações que dizem respeito 
às suas utilizações.
O método é uma série de preceitos abstratos que 
regulam a ação; a metodologia é um conjunto de 
procedimentos utilizados, uma técnica e sua teoria 
geral. A metodologia avalia a aplicação do método 
por meio de procedimentos e técnicas que garan-
tem a legitimidade do conhecimento obtido.
Assim, a metodologia se relaciona com a epistemo-
logia, um estudo que tem por objeto a própria ciên-
cia, os discursos e as técnicas específicas de cada 
ciência em particular. Ela tem interesse pela descri-
ção e análise dos métodos, esclarece seus objetivos, 
utilidade e consequências, compreendendo todo o 
processo de pesquisa científica.
Não há uma visão linear, estática e homogênea da 
investigação científica. Ou seja, não há um método 
científico geral em que todas as ciências venham en-
contrar o seu lugar comum. Daí a importância e a 
extensão da Metodologia Científica.
A Metodologia Científica é importante como disci-
plina porque ela desenvolve a capacidade do aluno 
de observar, selecionar e organizar cientificamente 
os fatos. Nesse sentido, seu conteúdo programático 
deve pautar-se na compreensão da ciência enquanto 
um trabalho de construção do conhecimento.
A palavra metodologia tem origem grega: meta signi-
fica ‘em direção a’; odos, ‘caminho’; logos, ‘discurso’.
Introdução
06 • 48 UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
Os objetivos específicos da Metodologia Científica 
segundo os autores Barros e Lehfeld (2007) são:
Análise das características essenciais, que permitem distinguir ciência de ou-
tras formas de conhecer, enfatizando o método científico e não o resultado;
Análise das condições nas quais o conhecimento é cientificamente cons-
truído, abordando os significados de postulados e atitudes da ciência hoje;
Criação de oportunidades especiais para o aluno comportar-se cientifica-
mente, levantando e formulando problemas, coletando dados para responder 
aos questionamentos, analisando, interpretando e comunicando resultados;
Capacitação do aluno para que ele leia criticamente a realidade e produza 
conhecimentos;
Criação de vetor de informações e referenciais para a montagem for-
mal e substantiva de trabalhos científicos: resenhas, monografias, artigos 
científicos, etc.
Fornecimento de processos facilitadores à adaptação do aluno, integran-
do-o à universidade e colaborando para que ele consiga estudar da me-
lhor maneira possível.
A Metodologia Científica tem como finalidade a 
formação do espírito científico. Isto quer dizer: 
a leitura crítica do cotidiano, o uso sistemático 
de técnicas de pesquisa, a documentação e, funda-
mentalmente, a tentativa constante de relação en-
tre a teoria metodológica e a prática da pesquisa.
A disciplina orienta o aluno no processo de in-
vestigação para que ele possa tomar decisões e 
ser agente de seu aprendizado no processo de 
investigação científica. É vital que o aluno saia da 
faculdade com a habilidade essencial para fazer 
da atitude investigativa uma prática não só aca-
dêmica como também cotidiana.
07 • 48UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
Apresentação 
da unidade
Seja bem-vindo à primeira unidade da Disciplina 
Metodologia da Pesquisa Científica. Nesta primeira 
unidade você vai aprender qual era o contexto his-
tórico quando o tema começou a se desenvolver 
pelo mundo. Quais foram suas influências para que 
se tornasse algo tão importante para os estudos 
atuais?
Na sequência, introduziremos a metodologia da 
pesquisa e seus conceitos, assim como métodos e 
técnicas para facilitar o desenvolvimento do seu Tra-
balho de Conclusão de Curso. 
Bons estudos!
1
08 • 48 UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
Um pouco 
de história
Antes de entrarmos de cabeça em todos os deta-
lhes que giram em torno da Metodologia da Pesqui-
sa Científica, vale a pena introduzirmos o assunto 
com um breve histórico. Por que, afinal, este tema 
merece uma disciplina só pra ele?
Para estudar as origens dos métodos científicos 
basta se aprofundar na história da ciência. Desde o 
Egito Antigo já era possível observar métodos de 
diagnósticos médicos, por exemplo. Assim como a 
cultura da Grécia Antiga ou mesmo a filosofia Islâ-
mica já flertavam com o tema.
Mas foi no Século XVII que a metodologia cien-
tífica teve seu real desenvolvimento, com o pen-
samento do francês René Descartes e, poste-
riormente, com a participação empírica do físico 
inglês Isaac Newton. 
Descartes propôs chegar à verdade através da 
dúvida sistemática e da decomposição do pro-
blema em pequenas partes, características que 
definiram a base da pesquisa científica. (colocar 
essa frase em destaque)
Já o século XIX testemunhou o triunfo da ciência. 
No domínio das ciências da natureza, o ritmo e o 
número das descobertas foram enormes, saindo 
dos laboratórios para as aplicações práticas: foi exa-
tamente quando aconteceu o encontro da ciência 
com a tecnologia.
 CHEGAR À 
VERDADE ATRAVÉS 
DA DÚVIDA 
SISTEMÁTICA E DA 
DECOMPOSIÇÃO 
DO PROBLEMA
EM PEQUENAS 
PARTES
‘‘
‘‘
09 • 48UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
Apoiado nos postulados do positivismo, o método 
experimental (ou científico) assumiu o mesmo mé-
todo das ciências da natureza, tido como exemplar 
na construção de conhecimentos rigorosamente 
verificados e cientificamente comprovados.
O método experimental consiste em submeter um 
fato à experimentação em condições de controle 
e apreciá-lo coerentemente, com critérios de rigor, 
mensurando a constância das incidências e suas 
exceções. É importante admitir como científicos 
somente os conhecimentos passíveis de apreensão 
em condições de controle, legitimados pela experi-
mentação e comprovados pela mensuração.
Foi dessa forma que o homem começou a pro-
duzir conhecimento, tendo como modelo de 
acesso à realidade o procedimento do experi-
mento científico. Este estipula critérios para jul-
gar quando o acesso é realmente alcançado e 
quando não. Chegamos ao pensamento positivis-
ta, que tem como características principais: 
O conhecimento positivo parte da realidade como os sentidos a percebem e 
ajusta-se a ela. Qualquer conhecimento que tem origem em crenças, valores ou 
que resulte de ideias inatas parece suspeito.
O conhecimento positivo deve respeitar integralmente o objeto do qual trata 
o estudo, devendo reconhecê-lo tal como é. O pesquisador não deve, de modo 
algum, influenciaresse objeto; deve intervir o menos possível e dotar-se de 
procedimentos que eliminem ou reduzam os efeitos não controlados dessas 
intervenções.
EMPIRISMO
OBJETIVIDADE
10 • 48 UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
No domínio do saber sobre o homem e a socie-
dade, desejava-se que conhecimentos tão confiá-
veis e práticos quanto os desenvolvidos para se 
conhecer a natureza física fossem aplicados com 
sucesso ao ser humano. Mas de qual conhecimen-
to estamos falando? 
Sabemos que conhecer é estabelecer uma relação 
entre aquele que quer saber, que se procura co-
nhecer. Quando alimentamos nosso conhecimento, 
penetramos em novas realidades. Passamos a cons-
truir as várias dimensões do conhecimento quan-
do as atrelamos à nossa curiosidade. Temos então 
diferentes tipos de conhecimento e cada um versa 
especificamente sobre determinado ponto de vista:
O conhecimento positivo repousa na experimentação. A observação de um fe-
nômeno leva o pesquisador a supor algo: a hipótese. Somente o teste dos fatos, 
a experimentação, pode demonstrar sua precisão.
A experimentação é rigorosamente controlada para afastar os elementos que 
poderiam nela interferir, e seus resultados são mensurados com precisão, per-
mitindo que se chegue às mesmas medidas pela reprodução da experiência nas 
mesmas condições.
As leis e previsões estão inscritas na natureza, portanto, os seres humanos 
estão, inevitavelmente, submetidos a elas. O conhecimento dessas leis permite 
prever os comportamentos sociais e geri-los cientificamente.
EXPERIMENTAÇÃO
VALIDADE
DETERMINISMO
11 • 48UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
CONHECIMENTO SENSÍVEL 
CONHECIMENTO COMUM
CONHECIMENTO FILOSÓFICO 
CONHECIMENTO TEOLÓGICO 
CONHECIMENTO CIENTÍFICO 
É todo aquele que é perceptível pelos órgãos do sentido, é comum ao 
homem e aos outros animais em função de sua presença concreta. 
Também conhecido como senso comum ou conhecimento empírico, é 
transmitido de geração em geração. É aquela sabedoria corriqueira, que 
faz parte da tradição cultural de um povo.
Nele, não há apresentação de soluções definitivas, mas é um modelo que 
habilita o homem a fazer uso das suas faculdades para entender o sentido 
da vida. O uso da razão e da reflexão são muito bem vindos. 
É oposto ao filosófico, pois trata de verdades e princípios, muitas vezes 
sem comprovação, que se transformam em dogmas. Eles são aceitos sem 
questionamento, já que é uma aceitação movida pela fé.
É extremamente objetivo. Explica os motivos de sua certeza, descreve os 
fatos comprovados por meio de experiências ou observações.
Durante a revolução da ciência houve acumulação 
de saberes, que formavam um conjunto de conheci-
mentos que precisava de ordem para não ser des-
perdiçado, surgindo assim o primeiro passo para o 
nascimento do método cientifico. 
Após tratar das dimensões do conhecimento, precisa-
mos entender qual é a metodologia que vai definir o 
tipo de pesquisa que atende aos nossos objetivos. En-
tende-se por pesquisa: um conjunto de atividades inte-
lectuais que leva à descoberta de novos conhecimentos. 
12 • 48 UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
A pesquisa científica é uma atividade desenvolvida 
pelos investigadores para novas descobertas, melho-
ria da qualidade da vida intelectual e da vida material. 
As atividades de pesquisa requerem do investigador 
o planejamento, o conhecimento e a adequação às 
normas científicas. O estudo e a pesquisa estão pre-
sentes em toda a vida do acadêmico e, por isso, é 
tão importante que o estudante compreenda algu-
mas questões a eles relacionadas. O desenvolvimen-
to de estudos científicos se torna uma experiência 
prática e teórica do pesquisador e da comunidade 
científica em que se insere, pois, assim, é possível re-
fletir sobre acontecimentos ocorridos na sociedade 
da qual faz parte.
E é exatamente por esse motivo, para que você seja um grande estu-
dioso na área específica que escolheu para desenvolver seu projeto, 
que essa disciplina foi criada. Nosso intuito é colaborar e facilitar 
seu sucesso da melhor maneira possível. Vamos nos aprofundar no 
assunto?
TODA E QUALQUER PESQUISA POSSUI A FINALIDADE 
DE DESCOBRIR RESPOSTAS PARA AS QUESTÕES QUE 
INTRIGAM A CIENTISTAS E ESTUDIOSOS NA ÁREA
Conceito da 
pesquisa científica 
13 • 48UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
A pesquisa tem por objetivo a produção de novos 
conhecimentos através da utilização de procedi-
mentos científicos. Contribui para o trato dos pro-
blemas e processos do dia a dia nas mais diversas 
atividades humanas, no ambiente de trabalho, nas 
ações comunitárias, no processo de formação e ou-
tros. Diversos autores já publicaram suas percep-
ções e conceitos sobre pesquisa e muitos salientam 
que é um processo de perguntas e investigação; é 
sistemática e metódica; e que aumenta o conheci-
mento humano. 
Sendo assim, é necessário compreender que a ciên-
cia, desenvolvida por meio da pesquisa, é um con-
junto de procedimentos sistemáticos, baseados no 
raciocínio lógico, com o objetivo de encontrar solu-
ções para os problemas propostos mediante o em-
prego de métodos científicos e definição de tipos 
de pesquisa. 
O conhecimento torna-se uma premissa para o de-
senvolvimento do ser humano e a pesquisa como a 
consolidação da ciência.
“A pesquisa, tanto para efeito científico como profissional, en-
volve a abertura de horizontes e a apresentação de diretrizes 
fundamentais, que podem contribuir para o desenvolvimento do 
conhecimento.” (OLIVEIRA, 2002, p. 62). 
14 • 48 UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
Portanto, existe a possibilidade de o aluno-pesquisa-
dor desenvolver estudos científicos para construir 
e gerar novos conhecimentos, mas, principalmente, 
para contribuir com a evolução de informações em 
uma determinada área de atuação profissional.
O pesquisador utiliza conhecimentos teóricos e práti-
cos. Para que isso ocorra, é necessário ter habilidades 
para a utilização de técnicas de análise, entender os mé-
todos científicos e os procedimentos com o objetivo de 
encontrar respostas para as perguntas formuladas.
Collis e Hussey (2005, p. 16) ressaltam que o objeti-
vo da pesquisa pode ser:
Revisar e 
sintetizar o 
conhecimento 
existente.
Explorar e 
analisar questões
mais gerais.
Investigar 
alguma situação 
ou problema 
existente.
Construir ou 
criar um novo 
procedimento
 ou sistema.
Gerar novo 
conhecimento.
Fornecer 
soluções para 
um problema.
Explicar um 
novo fenômeno.
Uma combinação 
de quaisquer 
dos itens acima.
15 • 48UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
O aluno pesquisador necessita de métodos e pro-
cedimentos precisos, planejamento eficaz, critérios 
e instrumentos adequados que passem confiança 
e credibilidade tanto aos envolvidos no processo 
quanto no resultado do trabalho.
O método da pesquisa e outras questões relaciona-
das ao seu estudo serão de acordo com o tipo de 
trabalho que desenvolve, já que os resultados das in-
vestigações podem ser encontrados sob a forma de 
trabalhos técnico científicos, publicados em revistas 
científicas, em eventos e em instituições de Ensino 
Superior. 
É preciso compreender que a pesquisa consolida a 
ciência de determinada área, divulgando, por meio 
de trabalhos técnico-científicos nos cursos de gra-
duação e pós-graduação, os conhecimentos práticos 
e teóricos descobertos por pesquisadores através 
do uso de métodos científicos que impulsionam o 
crescimento humano.
O pesquisador deve se preocupar então em estabe-
lecer um planejamento e execução da pesquisa, pois 
essas duas características fazem parte de um pro-
cedimento sistematizado que compreende etapas 
que podem ser definidas como (LAKATOS; MAR-
CONI, 2001; BARROS; LEHFELD, 2000; CERVO; 
BERVIAN, 2002):
Definição 
do temaRedação e 
apresentação 
da pesquisa
Análise e 
discussão dos 
resultados
Metodologia 
Formulação 
do problema Justificativa 
Fundamentação 
teórica 
Determinação 
de objetivos
Coleta 
de dados
Conclusão 
dos resultados
PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO
A B C ED
F G H I J
16 • 48 UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
Inicialmente, o investigador deve se preocupar com 
as três primeiras etapas (tema, problema e objeti-
vos) que são fundamentais para começar a pesquisa 
e compõem o projeto de trabalho que será abor-
dado mais adiante. As demais etapas também serão 
comentadas ao longo deste estudo.
Portanto, para o desenvolvimento adequado do es-
tudo científico, é necessário o planejamento cuida-
doso e a investigação de acordo com as normas da 
metodologia científica, tanto aquela referente à for-
ma como a referente ao conteúdo. 
Como dito anteriormente, a pesquisa foca no estu-
do e na descoberta de novos conhecimentos e as-
suntos que são importantes para o avanço da huma-
nidade. Entretanto, a temática a ser estudada deve 
ser também importante para o pesquisador, para 
que ele tenha real interesse em seu desenvolvimen-
to e que se sinta motivado a ler, analisar, testar, rela-
tar e publicar seus estudos. Quanto mais interesse o 
pesquisador tiver em determinado assunto e quan-
to mais ele quiser saber sobre algo, mais prazeroso 
será seu desenvolvimento.
A produção do artigo é uma etapa importante na 
vida acadêmica. Portanto, o estudante não deve en-
cará-la como uma obrigação. Para que a escrita não 
se transforme num fardo, basta analisar com aten-
ção alguns fatores antes de começar. É fundamental 
lembrar que a escolha deve fazer com que se sinta 
realizado ao escrever sobre o assunto.
INTERESSES E MOTIVAÇÕES DE PESQUISA
17 • 48UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
Quando o autor da pesquisa não se motiva com o 
assunto e não se sente instigado em estudar o tema, 
possivelmente mais ninguém terá interesse. É preci-
so encarar este momento como uma oportunidade 
de estudar e aprender mais sobre um tema que é 
relevante para o pesquisador e/ou para a sociedade.
É possível selecionar um assunto a partir da análise 
de alguns aspectos:
Cervo e Bervian (2002, p. 74) apresentam que “o assunto de uma pesquisa é 
qualquer tema que necessita melhores definições, melhor precisão e clareza do 
que já existe sobre o mesmo”.
Deve-se pensar em uma justificativa para a realização do trabalho dentro da-
quele tema escolhido. Para isso, é preciso questionar se o tema é importante; se 
é um novo método ou uma nova forma criada em algum mercado, se apresen-
tará soluções mais específicas e que tem relevância para uma determinada co-
munidade. É necessário apresentar ao leitor as contribuições práticas e teóricas 
geradas por meio das formas sugeridas.
Apresente argumentos que convençam o leitor sobre a importância do seu 
tema de pesquisa.
O assunto pesquisado deve ser atual, pois dificilmente alguém terá interesse 
em ler, estudar, analisar e discutir sobre algo ultrapassado e que não irá ajudar 
na construção do conhecimento. Por isto, o pesquisador deve se manter sem-
pre atualizado sobre o que está sendo estudado em sua área profissional e de 
pesquisa.
Azevedo (1998) salienta alguns questionamentos importantes para se pensar 
durante a escolha do tema: o que esta pesquisa pode acrescentar à ciência onde 
se inscreve? (Relevância Científica); que benefício poderá trazer à comunidade 
com a divulgação do trabalho? (Relevância Social); o que levou o pesquisador a 
se iniciar e, por fim, escolher por este tema? (Interesse); em termos gerais, quais 
são as possibilidades concretas de esta pesquisa vir a se realizar? (Viabilidade).
A) RELEVÂNCIA DO ASSUNTO: 
18 • 48 UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
Escolha
do Tema
As possibilidades de pesquisa podem ser consideradas quando se tem envolvimen-
to com o tema. Isso porque o grau de dificuldade para discuti-lo se torna menor 
e, assim, o pesquisador conseguirá elaborar algumas etapas do trabalho com mais 
rapidez. Ele deve estar ciente de que se escolher um tema com o qual não tem vín-
culo anterior algum, mesmo sendo desafiador e enriquecedor, pode proporcionar 
frustração, em virtude do tempo e dos prazos que devem ser cumpridos.
É importante refletir sobre o conteúdo apresentado nas dis-
ciplinas cursadas, sejam elas na graduação ou pós-gra-
duação. Possivelmente o pesquisador encontrará algum 
assunto interessante a ser discutido e que pode se 
transformar em um artigo.
Pode-se buscar também um tema em seu ambiente 
profissional, pois, muitas vezes, dessa realidade é pos-
sível extrair um tópico interessante de estudo. No 
dia a dia é possível, por exemplo, perceber que al-
guns alunos da turma x têm dificuldades de apren-
dizagem. Então dá para pesquisar a dificuldade de 
aprendizagem de um determinado grupo de alunos, 
verificando os aspectos familiares, emocionais ou outros. 
Outro exemplo: o pesquisador percebe que, em um determi-
nado setor da empresa onde atua, muitos funcionários desistem 
do emprego e pedem demissão. Então, ele pode pesquisar sobre as 
causas da alta rotatividade de funcionários no setor Y da empresa B.
Lembre-se de que quando se propõe a produzir conhecimento, deve-se fazê-lo 
com dedicação, rigor científico, seriedade e comprometimento.
Aliás, a leitura de publicações da área de estudo em questão (revistas, livros, 
dissertações, teses) pode despertar a curiosidade em aprofundar algum tema.
A escolha do tema da pesquisa geralmente é um momento de angústia para o 
pesquisador. Este deve considerar alguns critérios, segundo Silva (2006) e Gil 
(1996), apresentados a seguir:
B) INCLINAÇÕES E POSSIBILIDADES DA PESQUISA
19 • 48UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
A definição do tema deverá ser guiada não apenas por razões intelectuais, mas por 
questões como a instituição, o nível de conhecimento e a perspectiva profissional.
Após a escolha do assunto/temática a ser pesquisado(a), uma das tarefas iniciais 
na elaboração do artigo deve ser a delimitação do tema. Nesse processo, é 
preciso levar em conta alguns fatores. Caso o pesquisador não lhes dê atenção, 
correrá o risco de descobrir, no meio do caminho, que a escolha foi equivocada.
Para a realização dessa etapa, não existem regras fixas. Porém, alguns encami-
nhamentos podem guiar o pesquisador nesse momento:
Identificar as publicações mais recentes sobre o tema;
Verificar os temas mais importantes para não ficar com muitos temas, mas 
focar em um subtítulo;
Conversar com orientadores para concentrar-se nas informações mais relevantes.
Conhecimento prévio de autores, temas, assuntos, matérias
Disponibilidade de tempo e de recursos para a pesquisa
Existência de bibliografia disponível sobre o assunto
Possibilidade de orientação e supervisão adequada dentro do assunto
Relevância e fecundidade do assunto
DELIMITAÇÃO DO TEMA
Cervo e Bervian (2002) descrevem outras técnicas que podem ajudar no pro-
cesso de delimitação. Entretanto, elas podem não funcionar para alguns assuntos. 
A primeira é a divisão do assunto em suas partes constitutivas. A segunda é a 
definição da compreensão dos termos, que implica a enumeração dos elemen-
tos constitutivos ou explicativos que os conceitos envolvem. Fixar circunstân-
cias de tempo (quadro histórico, cronológico) e de espaço (quadro geográfico) 
também contribui para indicar os limites do assunto.
20 • 48 UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
Por exemplo, o tema de qualidade total é muito amplo e deve ser delimitado.
A ideia da delimitação é segmentar o tema, como se fosse passa-lo em um funil.
A seguir, mostram-se alguns desdobramentos possíveis desse tema:
Agora chegou a hora da investigação. O trabalho de 
campo se apresenta como uma possibilidade de conse-
guirmos não só umaaproximação com aquilo que dese-
jamos conhecer e estudar, mas também de criar um co-
nhecimento, partindo da realidade presente no campo. 
O cientista, em sua tarefa de descobrir e criar, ne-
cessita, em um primeiro momento, questionar. Esse 
questionamento é que nos permite ultrapassar a sim-
ples descoberta para, através da criatividade, produzir 
Campo da 
EXEMPLOS DE DELIMITAÇÃO DO TEMA: QUALIDADE TOTAL
Ao se especificarem as informações (onde – em que região, cidade, estado?); em 
que nível (no Ensino Fundamental, Médio ou Superior?) e qual o enfoque (esta-
tístico, filosófico, histórico, psicológico, sociológico?), indicam-se as circunstân-
cias para pesquisa e discussão. Ou seja, definem-se a extensão e a profundidade 
do artigo.
- Aplicabilidade da 
Qualidade Total nas 
empresas têxteis de 
Brusque
- Implantação da 
Qualidade Total nas 
empresas metalúrgicas 
de São Bernardo do 
Campo
- Análise da 
implantação da 
Qualidade Total na 
hotelaria de Salvador
aplicação científica
21 • 48UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
conhecimentos. Quando definimos bem o campo de 
interesse é possível partir para um rico diálogo com a 
realidade. Assim, o trabalho de campo deve estar liga-
do a uma vontade e a uma identificação com o tema 
a ser estudado, permitindo uma melhor realização da 
pesquisa proposta. 
A relação do pesquisador com os sujeitos a serem estu-
dados também é de extrema importância. Isso não signi-
fica que as diferentes formas de investigação não sejam 
fundamentais e necessárias. Para muitos pesquisadores, 
o trabalho de campo fica circunscrito ao levantamento 
e à discussão da produção bibliográfica existente sobre 
o tema de seu interesse. Esse esforço de criar conheci-
mento não desenvolve o que originalmente considera-
mos como um trabalho de campo propriamente dito. 
Essa forma de investigar, além de ser indispensável para a 
pesquisa básica, nos permite articular conceitos e siste-
matizar a produção de uma determinada área de conhe-
cimento. Ela visa criar novas questões num processo de 
incorporação. Além dessas considerações, podemos di-
zer que a pesquisa bibliográfica coloca frente a frente os 
desejos do pesquisador e os autores envolvidos em seu 
horizonte de interesse. Esse esforço em discutir ideias 
e pressupostos tem como lugar privilegiado de levanta-
mento as bibliotecas, os centros especializados e arqui-
vos. Nesse caso, trata-se de um confronto de natureza 
teórica que não ocorre diretamente entre pesquisador 
e atores sociais que estão vivenciando uma realidade pe-
culiar dentro de um contexto histórico-social. 
Após essas observações, é hora de nos aproximarmos mais da ideia 
de campo que pretendemos explicitar. Para Minayo (1992), campo 
de pesquisa é o recorte que o pesquisador faz em termos de espaço, 
representando uma realidade empírica a ser estudada a partir das 
concepções teóricas que fundamentam o objeto da investigação. 
Conceito “C” 
Ideia 
formulada 
a partir da 
bibliografia
Conceito “B” 
Conceito “A” 
22 • 48 UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
A título de exemplo, podemos citar o seguinte 
recorte: o estudo da percepção das condições 
de vida dos moradores de uma comunidade. Para 
esse estudo, a comunidade corresponde a um 
campo empiricamente determinado. Além do re-
corte espacial, em se tratando de pesquisa social, 
o lugar primordial é o ocupado pelas pessoas 
e grupos convivendo numa dinâmica de intera-
ção social. Essas pessoas e grupos são sujeitos 
de uma determinada história a ser investigada, 
sendo necessária uma construção teórica para 
transformá-los em objetos de estudo. Partindo 
da construção teórica do objeto de estudo, o 
campo torna-se um palco de manifestações de 
intersubjetividades e interações entre pesquisa-
dor e grupos estudados, propiciando a criação 
de novos conhecimentos. 
Definido o objeto com uma devida fundamentação 
teórica, construído instrumentos de pesquisa e deli-
mitado o espaço a ser investigado, faz-se necessário 
concebermos a fase exploratória do campo para que 
possamos entrar no trabalho propriamente dito. Se-
guindo esses passos, devemos observar alguns cui-
dados relativos à entrada no trabalho de campo. 
Vários são os obstáculos que podem dificultar ou até mesmo inviabilizar essa 
etapa da pesquisa. Portanto, cabem algumas considerações: 
 Buscar aproximação com as pessoas da área selecionada para o estudo
Essa aproximação pode ser facilitada através do conhecimento de moradores 
ou daqueles que mantêm sólidos laços de intercâmbio com os sujeitos a serem 
estudados. De preferência deve ser uma aproximação gradual, onde cada dia 
de trabalho seja refletido e avaliado, com base nos objetivos preestabelecidos. 
É fundamental consolidarmos uma relação de respeito efetivo pelas pessoas e 
pelas suas manifestações no interior da comunidade pesquisada. 
A ENTRADA NO CAMPO
1
23 • 48UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
 Apresentar proposta de estudo aos grupos envolvidos
É importante estabelecer uma situação de troca. Os grupos devem ser escla-
recidos sobre aquilo que pretendemos investigar e as possíveis repercussões 
favoráveis advindas do processo investigativo. É preciso termos em mente que 
a busca das informações que pretendemos obter está inserida num jogo coo-
perativo, onde cada momento é uma conquista baseada no diálogo e que foge 
à obrigatoriedade. Ou seja, os grupos envolvidos não são obrigados a uma co-
laboração sob pressão, até porque isso caracterizaria um processo de coerção, 
que inviabilizaria a efetiva interação. 
 Dar atenção à postura em relação ao problema a ser estudado 
Às vezes o pesquisador entra em campo considerando que tudo o que vai 
encontrar serve para confirmar o que ele considera já saber, ao em vez de 
compreender o campo como possibilidade de novas revelações. Esse compor-
tamento pode dificultar o diálogo com os elementos envolvidos no estudo, 
além de poder gerar constrangimentos entre pesquisador e grupos envolvidos 
e poder implicar no surgimento de falsos depoimentos.
 Ter cuidado teórico-metodológico com a temática a ser explorada
A atividade de pesquisa não se restringe ao uso de técnicas refinadas para 
obtenção de dados. Assim, a teoria informa o significado dinâmico daquilo que 
ocorre e que buscamos captar no espaço em estudo. Para conseguirmos um 
bom trabalho de campo, há necessidade de se ter uma programação bem defi-
nida de suas fases exploratórias e de trabalho de campo propriamente dito. É 
no processo desse trabalho que são criados e fortalecidos os laços de amizade, 
bem como os compromissos firmados entre o investigador e a população in-
vestigada, propiciando o retomo dos resultados alcançados para essa população 
e a viabilidade de futuras pesquisas.
2
3
4
24 • 48 UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
A pesquisa é uma atividade direcionada para a 
elucidação de problemas por meio da utilização 
de procedimentos científicos. Dessa forma, ao de-
senvolver uma pesquisa, é necessária a compreen-
são das modalidades da pesquisa, bem como das 
formas de coleta e análise de dados.
Um documento científico se inicia com uma intro-
dução, seguida pelo desenvolvimento (delimitação 
do tema, a definição dos objetivos de estudo, pro-
cedimentos metodológicos, fundamentação teóri-
ca, análise e interpretação das informações cole-
tadas), considerações finais e referências.
Assim, é comum que o aluno-pesquisador questio-
ne: quais as características do meu estudo? Que 
tipo de pesquisa pretendo desenvolver? Qual a 
necessidade de aplicação de questionários ou en-
trevistas para este tema? Como devo coletar e 
apresentar os dados? É necessário fundamentar 
meu trabalho com literaturas? 
A elaboração de pesquisas pode ser, para o aca-
dêmico ou pesquisador, uma experiência prática, 
para que busquemrefletir, sistematizar e testar os 
conhecimentos teóricos e instrumentais aprendi-
dos durante o ensino formal e de pesquisa.
Portanto, a pesquisa propõe uma reflexão de fatos 
e dados, estimulando o estudante a analisar e jul-
gar, quando oportuno, de forma ética e profissional, 
ampliando seus conhecimentos. Seu espírito crítico 
Modalidades 
de pesquisa 
25 • 48UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
e ético lhe possibilitará que se destaque na procura 
de soluções para os problemas da sociedade em 
que vive e aceite suas responsabilidades sociais.
Muitos autores já publicaram suas percepções e 
conceitos sobre pesquisa e vários salientam que 
essa é um processo de perguntas e investigação; é 
sistemática e metódica; e aumenta o conhecimen-
to humano (COLLIS; HUSSEY, 2005). 
Assim, o pesquisador utilizará seus conhecimen-
tos teóricos e práticos. Para tal, é necessário que 
tenha habilidades para a utilização de técnicas de 
análise, que entenda os métodos científicos e os 
procedimentos para que possa atingir o objeti-
vo de encontrar respostas para as perguntas for-
muladas no estudo. É importante lembrar que a 
pesquisa científica é uma atividade que se volta 
ao esclarecimento de situações-problema ou no-
vas descobertas. Dessa forma, é indispensável que 
se use processos científicos que, por sua vez, são 
bem diversos, dependendo do campo de conhe-
cimento.
O artigo científico também deve apresentar os 
caminhos e formas utilizados no estudo. Assim, é 
importante citar as modalidades ou tipos da pes-
quisa e características do trabalho.
Conforme Gil (1999), as pesquisas podem ser 
classificadas quanto:
Introdução
Delimitação 
do Tema
Definição 
dos Objetivos
de Estudo
Procedimentos 
Metodológicos
Fundamentação 
Teórica
Análise e 
Interpretação
das Informações 
Coletadas
Considerações 
Finais
Referências
“A pesquisa parte [...] de uma dúvida ou problema e, com o uso 
do método científico, busca uma reposta ou solução.” (CERVO; 
BERVIAN, 2002, p. 63).
26 • 48 UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
 Método dedutivo: parte de um conhecimento geral para entender algo es-
pecífico. Nesse caso, a verdade da premissa (conhecimento geral) é suficiente 
para garantir a verdade da conclusão (conhecimento específico).
 Método indutivo: parte do pressuposto de que o conhecimento deve ser cons-
truído com base na experiência, sem levar em conta princípios preexistentes. Desse 
ponto de vista, criamos generalizações quando fazemos observações e experimentos 
concretos. Ao contrário do dedutivo, o método indutivo parte do específico para o 
geral, tirando conclusões abrangentes com base em casos particulares. Como o con-
teúdo da conclusão geral é maior que o conteúdo das premissas, não se pode dizer 
que a verdade das premissas garanta a verdade da conclusão. 
 Método hipotético-dedutivo: toda vez que não temos resposta para uma 
pergunta, estamos diante de um problema. Para solucioná-lo, devemos for-
mular hipóteses. Mas será que as hipóteses bastam para acabar com a dúvida? 
às bases lógicas da investigação (métodos de-
dutivo, indutivo, hipotético-dedutivo, dialético ou 
fenomenológico)
à natureza da pesquisa (básica ou aplicada);
à abordagem do problema (qualitativa ou quan-
titativa, ou ambas combinadas);
à realização dos objetivos (descritiva, explora-
tória ou explicativa);
ao propósito da pesquisa (aplicada, avaliação de 
resultados, avaliação formativa, proposição de 
planos ou pesquisa-diagnóstico)
aos procedimentos técnicos (bibliográfica, docu-
mental, levantamento, estudo de caso, participante, 
pesquisa ação, experimental e ex-post-facto).
DO PONTO DE VISTA DAS BASES LÓGICAS DA INVESTIGAÇÃO, 
PODE SER: 
27 • 48UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
 Pesquisa Básica: objetiva produzir conhecimentos no-
vos, úteis para o avanço da ciência sem aplicação 
prática prevista. Envolve verdades e interesses 
universais. Assim, o pesquisador busca satisfa-
zer uma necessidade intelectual pelo conheci-
mento e sua meta é o saber.
 Pesquisa Aplicada: gera conhecimen-
tos para aplicação prática, dirigidos à so-
lução de problemas específicos. Envolve 
interesses locais. A pesquisa visa à apli-
cação de suas descobertas na solução de 
um problema.
Não. Elas precisam ser testadas ou falseadas. Segundo Popper, o cientista deve 
olhar com suspeita para todas as afirmações que escuta por aí. Elas só devem 
ser consideradas verdadeiras depois de aprovadas no teste de falseabilidade. 
 Método dialético: parte do princípio que não existe uma verdade absoluta, 
esperando que algum cientista possa desvendá-la. De acordo com a dialética, as 
teses devem ser sempre colocadas em uma espécie de ringue. A finalidade é fazer 
com que ideias opostas “lutem” uma contra a outra até que tenhamos uma nova 
solução para o problema em estudo. Depois de chegarmos à nova solução (sínte-
se), devemos fazer com que ela “brigue” com sua antítese, e assim por diante. Na 
ótica do método dialético, a construção do conhecimento nunca chega ao fim: o 
importante é manter acesa a chama da reflexão e sempre colocar à prova nossas 
conclusões. É um método bastante útil em pesquisas qualitativas.
 Método fenomenológico: busca descrever o fenômeno do jeito que ele é. 
Isso não é feito por meio da indução nem por meio da dedução, mas com a aju-
da da interpretação. A ideia não é descobrir uma verdade ou revelar o que an-
tes era um mistério para a ciência: o importante é interpretar o mundo à nossa 
volta, refletindo sobre ele. Essa reflexão é um processo bastante subjetivo, 
que varia de pessoa para pessoa. Portanto, não devemos esperar que estudos 
diferentes cheguem sempre à mesma conclusão. O método fenomenológico é 
frequentemente utilizado na pesquisa qualitativa.
DO PONTO DE VISTA DA SUA NATUREZA, PODE SER: 
28 • 48 UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
 Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que 
significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-los e ana-
lisá-los. Requer o uso de técnicas estatísticas e de recursos (percentagem, mé-
dia, moda, mediana, desvio padrão, coeficiente de correlação, e outros). Assim, 
a pesquisa quantitativa é focada na mensuração de fenômenos, envolvendo a 
coleta e análise de dados numéricos e aplicação de testes estatísticos.
 Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mun-
do real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e 
a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A inter-
pretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo 
de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. 
O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o 
instrumento chave. A pesquisa qualitativa utiliza técnicas de dados como a ob-
servação participante, história ou relato de vida, entrevista e outros. 
DO PONTO DE VISTA DA FORMA DE ABORDAGEM DO PROBLEMA 
PODE SER:
 Pesquisa Exploratória: proporciona maior proximidade com o problema, 
visando torná-lo explícito ou definir hipóteses. Procura aprimorar ideias ou des-
cobrir intuições. Possui um planejamento flexível, envolvendo, em geral, levanta-
mento bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas 
com o problema pesquisado e análise de exemplos similares. Assume as formas 
de pesquisas bibliográficas e estudos de caso. Esse tipo de pesquisa é voltado 
para pesquisadores que possuem pouco conhecimento sobre o assunto pesqui-
sado, pois, geralmente, há pouco ou nenhum estudo publicado sobre o tema.
 Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de determinada população 
ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. A forma mais comum 
de apresentação é o levantamento, em geral realizadomediante questionário ou ob-
servação sistemática, que oferece uma descrição da situação no momento da pesqui-
sa. Metodologia indicada para orientar a forma de coleta de dados quando se preten-
de descrever determinados acontecimentos. É direcionada a pesquisadores que têm 
conhecimento aprofundado a respeito dos fenômenos e problemas estudados.
DO PONTO DE VISTA DE SEUS OBJETIVOS, PODE SER:
29 • 48UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
 Pesquisa Explicativa: aprofunda o conhecimento da realidade porque 
explica a razão, o porquê das coisas e, por isto, é o tipo mais complexo e 
delicado, já que o risco de cometer erros aumenta consideravelmente. Visa 
identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência 
dos acontecimentos. Caracteriza-se pela utilização do método experimen-
tal (nas ciências físicas ou naturais) e observacional (nas ciências sociais). 
Geralmente, utiliza as formas de Pesquisa Experimental e Ex-post-facto. 
Método adequado para pesquisas que procuram estudar a influência de de-
terminados fatores na determinação de ocorrência de fatos ou situações.
 Pesquisa aplicada: é usada para estudar o problema em um contexto, 
buscando soluções para os desafios enfrentados nesse ambiente específico. 
Esse tipo de pesquisa é bem ligado à prática, mas nem por isso pode deixar 
de incluir uma reflexão teórica. 
 Avaliação de resultados: avaliar nada mais é do que atribuir valor. Para 
isso, é preciso escolher critérios para avaliação. Dependendo do caso, a 
avaliação pode incluir uma comparação. O mais indicado é fazer uma avalia-
ção de resultados para comparar o antes e o depois de cada etapa. 
 Avaliação formativa: o objetivo é aperfeiçoar um processo ou um siste-
ma. Isso só é possível quando o pesquisador está familiarizado com o objeto 
de estudo e tem condições de mudá-lo. Em primeiro lugar, é necessário 
fazer um diagnóstico do sistema, identificando os problemas e as oportu-
nidades que não são aproveitadas. Depois, é hora de traçar um plano para 
eliminar os pontos fracos e melhorar o sistema como um todo.
 Proposição de planos: serve para solucionar os problemas de uma or-
ganização e planejar o que vai ser feito daquele momento em diante. Os 
planejamentos financeiros e de marketing são exemplos disso.
 Pesquisa-diagnóstico: é indicada quando queremos avaliar a situação 
interna ou externa de uma organização. Você pode fazer um diagnóstico in-
terno sobre o desempenho econômico da empresa ou levantar informações 
sobre os mercados onde ela pode entrar no futuro (diagnóstico externo). 
DO PONTO DE VISTA DO PROPÓSITO DA PESQUISA, PODE SER: 
30 • 48 UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
 Pesquisa Bibliográfica: utiliza material já publicado, constituído basicamente de 
livros, artigos de periódicos e, atualmente, com informações disponibilizadas na in-
ternet. Quase todos os estudos fazem uso do levantamento bibliográfico e algumas 
pesquisas são desenvolvidas exclusivamente por fontes bibliográficas. Sua principal 
vantagem é possibilitar ao investigador a cobertura de uma gama de acontecimen-
tos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente.
• Pesquisa Documental: elaborada a partir de materiais que não receberam 
tratamento analítico, documentos de primeira mão, como documentos oficiais, 
reportagens de jornal, cartas, contratos, diários, filmes, fotografias, gravações etc., 
ou, ainda, documentos de segunda mão que, de alguma forma, já foram analisados, 
tais como: relatórios de pesquisa, relatórios de empresas, tabelas estatísticas etc. 
• Levantamento: envolve a interrogação direta de pessoas cujo comporta-
mento em relação ao problema estudado se deseja conhecer para, em seguida, 
mediante análise quantitativa, identificar as conclusões correspondentes aos 
dados coletados. O levantamento feito com informações de todos os integran-
tes do universo da pesquisa origina um censo. O levantamento usa técnicas 
estatísticas, análise quantitativa, permite a generalização das conclusões para o 
total da população e, assim, para o universo pesquisado, permitindo o cálculo 
da margem de erro. Os dados são mais descritivos que explicativos.
• Estudo de Caso: envolve o estudo profundo e exaustivo de um 
ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e 
detalhado conhecimento. O estudo de caso pode abran-
ger análise de exame de registros, observação de acon-
tecimentos, entrevistas estruturadas e não estruturadas 
ou qualquer outra técnica de pesquisa. Seu objeto pode 
ser um indivíduo, um grupo, uma organização, um 
conjunto de organizações ou, até mesmo, uma si-
tuação. A maior utilidade do estudo de caso é ve-
rificada nas pesquisas exploratórias. Por sua flexi-
bilidade, é sugerido nas fases iniciais da pesquisa 
de temas complexos para a construção de hipóteses 
ou reformulação do problema. 
DO PONTO DE VISTA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS, PODE 
SER: 
31 • 48UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
 Pesquisa-Ação: concebida e realizada em estreita associação com uma ação 
ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes 
representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo coope-
rativo ou participativo. Implica o contato direto com o campo de estudo, en-
volvendo o reconhecimento visual do local, a consulta a documentos diversos 
e, sobretudo, a discussão com representantes das categorias sociais envolvidas 
na pesquisa. É delimitado o universo da pesquisa e recomenda-se a seleção de 
uma amostra. É importante a elaboração de um plano de ação envolvendo os 
objetivos que se pretende atingir, a população a ser beneficiada, a definição de 
medidas, procedimentos e formas de controle do processo e de avaliação de 
seus resultados. 
 Pesquisa Participante: realizada através da integração do investigador, que 
assume uma função no grupo a ser pesquisado, mas sem seguir a uma proposta 
pré-definida de ação. A intenção é adquirir conhecimento mais profundo do 
grupo. O grupo investigado tem ciência da finalidade, dos objetivos da pesquisa 
e da identidade do pesquisador. Permite a observação das ações no próprio 
momento em que ocorrem. Esta pesquisa necessita de dados objetivos sobre a 
situação da população. Isso envolve a coleta de informações socioeconômicas 
e tecnológicas que são de natureza idêntica aos adquiridos nos tradicionais es-
tudos de comunidades. Estes dados podem ser agrupados por categorias como: 
geográficos, econômicos, educacionais e outros. 
 Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecio-
nam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de 
controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. A pes-
quisa experimental necessita de previsão de relações entre as variáveis a serem 
estudadas e o seu controle. Desta forma, na maioria das situações, é inviável 
quando se trata de objetos sociais. É geralmente utilizada nas ciências naturais.
 Pesquisa Ex-Post-Facto: quando o “experimento” se realiza depois dos 
fatos. O pesquisador não tem controle sobre as variáveis. É um tipo de pesquisa 
experimental, diferindo apenas pelo fato do fenômeno ocorrer naturalmente 
sem que o investigador tenha controle sobre ele. Ou seja, o pesquisador é um 
mero observador do acontecimento. Assim, o pesquisador deve citar e explicar 
os tipos de pesquisa que o estudo trata, justificando cada item de classificação 
e a relação com o tema e objetivos da pesquisa. Deve-se fazer uso de citações 
para enriquecer a argumentação. Toda e qualquer fonte deve ser referenciada, 
precisando data e página, quando tratar-se de citação direta.
32 • 48 UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
A pesquisa científica exige uma organização para 
que realmente saia do papel e atinja seu objetivo 
final. Para isso é preciso que o aluno conheça e saiba 
executar os métodos de procedimento.Os méto-
dos mais utilizados nos projetos acadêmicos, e suas 
respectivas características, são:
Investiga eventos do passado a fim de compreender 
os modos de vida do presente, que só podem ser explicados a partir da recons-
trução da cultura e da observação das mudanças ocorridas ao longo do tempo.
No campo biológico, verifica as variabilidades das 
populações; no campo cultural, levanta diversificações dos aspectos culturais. 
Os dados, depois de coletados, são reduzidos a termos quantitativos, demons-
trados em tabelas, gráficos, quadros, etc.
Refere-se à análise descritiva das sociedades 
humanas e grupos sociais (de pequena escala). Mesmo o estudo descritivo re-
quer alguma generalização e comparação, implícita ou explícita. Refere-se a 
aspectos culturais e consiste no levantamento e na descrição de todos os dados 
possíveis sobre as sociedades e grupos, com a finalidade de conhecer melhor 
seus estilos de vida e cultura específica.
Método Comparativo ou 
Etnológico – Permite verificar diferenças e semelhanças apresentadas pelo material 
coletado. Compara padrões, costumes, estilos de vida, culturas. Verifica diferenças 
e semelhanças a fim de obter melhor compreensão dos grupos sociais pesquisados.
Métodos
“Métodos são técnicas suficientemente gerais para se tornarem 
comuns a todas as ciências ou a uma significativa parte delas.” 
Robert Kaplan (1969)
MÉTODO HISTÓRICO
MÉTODO ESTATÍSTICO
MÉTODO ETNOGRÁFICO
MÉTODO COMPARATIVO OU ETNOLÓGICO
33 • 48UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
Estudo em profun-
didade de determinado caso ou grupo humano, sob todos os seus aspectos. 
Permite a análise de instituições, de processos culturais e de todos os setores 
da cultura.
Estudo do parentesco com todas as suas im-
plicações sociais: estrutura familiar, relacionamento de marido e mulher, pais 
e filhos e demais parentes; informações sobre o cotidiano, a vida cerimonial 
(nascimento, casamento, morte), etc.
A técnica identifica-se com a parte prática da pes-
quisa. É comum haver confusão entre os métodos 
e as práticas da pesquisa. Mas é possível definir da 
seguinte maneira: enquanto o método é constituí-
do de procedimentos gerais, extensivos às diversas 
áreas do conhecimento, a técnica abrange proce-
dimentos mais específicos, em determinada área 
do conhecimento. Vários são os itens fundamentais 
nas técnicas de pesquisa:
Neste item, é necessário que o aluno pesquisador 
apresente como foi organizada e operacionalizada 
a coleta dos dados relativos ao processo de pes-
quisa. Todas as formas que usou de coleta devem 
Técnicas
“Técnica é um conjunto de preceitos ou processos de que se serve 
uma ciência ou arte; é a habilidade para usar esses preceitos ou 
normas, a parte prática. Toda ciência utiliza inúmeras técnicas na 
obtenção de seus propósitos.” Eva Maria Lakatos e Marina de An-
drade Marconi (1990)
COLETA DE DADOS:
MÉTODO MONOGRÁFICO OU ESTUDO DE CASO
MÉTODO GENEALÓGICO
34 • 48 UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
 
Os modelos de coleta mais comuns são:
 
 Coletas bibliográficas: o aluno precisa apresentar o tema proposto, fun-
damentando-o com uma revisão crítica de fontes de pesquisa relacionadas ao 
tema macro (área de estudo/tema/delimitação do tema) e micro (referente aos 
objetivos). Para tal, deve relacionar sua visão sobre o tema fundamentado aos 
acontecimentos atuais e trabalhos já realizados na área, bem como a opiniões 
de autores. 
A fundamentação teórica, revisão da literatura ou revisão bibliográfica apresen-
ta os conceitos teórico-empíricos que nortearam o trabalho. Pode-se pontuar 
através das referências utilizadas as ideias com as quais o aluno compactua ou 
não, entretanto, deve-se utilizar outro(s) autor(es) para estabelecer o confron-
to, se houver. O texto deve ser construído expressando as leituras e diálogos 
teóricos com os autores pesquisados.
O aluno pode construir seu texto preocupando-se em:
Produzi-lo a partir do maior número possível de material bibliográfico publicado.
Usar material e informações de primeira mão, evitando o uso do apud. (Sig-
nifica citado por material de segunda mão. É uma informação de um autor e 
citado pelo autor em que você está pesquisando.)
Contemplar, apenas, os trabalhos pertinentes e relacionados ao tema, sem 
desviar do foco de pesquisa.
Restringir-se não apenas às ideias veiculadas nos livros técnico-científicos.
Apresentar as publicações de periódicos especializados.
A
 Coletas documentais: é comum, em algumas áreas de conhecimento, a co-
leta de dados em prefeituras, organizações governamentais ou, então, em seto-
res específicos de empresas privadas. Estas informações devem ser comentadas 
B
ser mencionadas (leituras, entrevistas, questionários, 
documentos, observação), assim como quais fontes 
foram utilizadas na coleta dos dados (identificando o 
ambiente, a população e a amostra para a pesquisa).
35 • 48UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
no texto com as mesmas regras metodológicas das literaturas, já que possuem 
autoria. Muitas vezes, a pesquisa envolve a utilização de materiais que estão lo-
calizados internamente em instituições públicas ou privadas.
As informações documentais 
foram coletadas no Projeto Pe-
dagógico da escola e nos regis-
tros dos alunos, arquivados na 
secretaria da escola. 
Exemplo1
Os dados foram coletados no 
programa de desenvolvimento 
da empresa, no banco de dados 
do RH e nos relatórios dos se-
tores.
Exemplo2
 Questionário: com esta técnica de investigação, composta por questões 
apresentadas por escrito às pessoas, o aluno pode identificar o conhecimento 
de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivencia-
das e outras (GIL, 1996). 
Para elaborar um questionário deve-se refletir sobre os objetivos da pesquisa 
e passá-los para questões específicas. São as respostas que apresentarão as 
informações necessárias para testar as hipóteses ou esclarecer o problema da 
pesquisa.
Segundo Labes (1998), as etapas do questionário podem ser:
C
Pesquisa (análise dos objetivos e problema)
Elaboração do questionário
Testagem ou pré-teste
Distribuição e aplicação
Tabulação dos dados
Análise e interpretação dos dados
36 • 48 UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
A pergunta com escala visa medir o grau, e não a qualidade. Apresenta uma 
gradação nas respostas. A escala pode ser apresentada pela atribuição de nota, 
de preferência, de atitude.
Exemplo: 
- Não ofereça um número muito grande de alter-
nativas, pois isso poderá confundir o entrevistado e 
prejudicar a escolha.
- Nas questões com diversas alternativas, deve-se 
sempre colocar a opção “outras” para não ter que 
listar todas as possíveis opções.
- Ter apenas uma resposta para o entrevistado assinalar.
Quando houver necessidade de mais de uma res-
posta (Exemplo: Quais as atividades de lazer você 
Gil (1999) cita três tipos de questões em relação à forma: questões fechadas, 
questões abertas e questões relacionadas.
Dencker (2000) acrescenta perguntas com escala nas questões fechadas.
No questionário do tipo questões fechadas, apresenta-se ao respondente um 
conjunto de alternativas de resposta para que seja escolhida a que melhor re-
presenta sua situação ou ponto de vista.
Exemplos de questões fechadas:
( ) Flamengo ( ) Vasco ( ) Fluminense ( ) Botafogo ( ) Sem Time
( ) Outro _______________________________
( ) Concordo plenamente ( ) Concordo ( ) Não tenho opinião
( ) Discordo ( ) Discordo plenamente.
Qual seu time de futebol?
Em que medida você concorda com a portabilidade nos serviços de tele-
fonia celular?
OBSERVAÇÕES:
37 • 48UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
Entretanto, questionários com muitas questões abertas retornam com muitas 
delas não respondidas. Também é conveniente lembrar que, nesse caso, atabu-
lação das respostas torna-se mais complexa.
As questões relacionadas são aquelas dependentes da resposta dada a outra 
questão anterior. 
Exemplo: 
prefere?), deve-se deixar claro que pode ser assina-
lada mais de uma opção na pergunta e ter cuidado 
na tabulação.
Nas questões abertas, apresenta-se a pergunta e 
se deixa um espaço em branco para que a pessoa 
escreva sua resposta sem qualquer restrição.
Exemplo: Como você considera a atual gestão do 
presidente da república?
OBSERVAÇÕES:
( ) Sim (responda à questão seguinte)
( ) Não (responda à questão número 11)
( ) Natação ( ) Corrida ( ) Futebol ( ) Outro_________________
 Você pratica algum esporte?
Qual o seu esporte preferido?
A pergunta não deve sugerir respostas.
A questão deve referir-se a uma única ideia de cada vez.
O questionário não deve ultrapassar o número de 30 questões.
Iniciar pelas questões que definem o perfil do entrevistado (sexo, faixa etá-
ria, renda etc.).
38 • 48 UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
Na sequência, começar pelas questões mais gerais e, depois, apresentar as 
de maior especificidade.
As perguntas devem ser ordenadas em uma sequência lógica.
Incluir apenas perguntas que realmente tenham relação com o problema.
Iniciar com as questões mais fáceis e impessoais, deixando as mais difíceis e 
íntimas para o fim.
Evitar perguntar o nome, pois as respostas são mais livres e sinceras.
Não obrigar o entrevistado a fazer cálculos.
Ter uma boa apresentação gráfica (caracteres, diagramação, espaçamento, 
entrelinhas).
Apresentar as instruções de preenchimento adequado ao questionário.
Citar, na apresentação do questionário, o objetivo da pesquisa e os envolvi-
dos (entidade).
Antes de iniciar a aplicação definitiva do questionário, o pesquisador deve 
realizar um pré-teste. Ele serve para evidenciar possíveis falhas na redação 
do questionário, como: complexidade das questões, imprecisão na redação, 
questões desnecessárias, constrangimentos aos informantes, exaustão etc. O 
pré-teste deve ser aplicado de 10 a 20 provas, a elementos pertencentes à 
população pesquisada. (GIL, 1999; DENCKER, 2000).
Para a distribuição do questionário, após a adequação do pré-teste, o pesqui-
sador pode utilizar os seguintes meios: correio, e-mail, telefone, pessoalmente 
(individual ou em grupo) ou on-line. 
Para todos os meios, é necessário ter precauções para a aplicação, o preenchi-
mento e o retorno dos questionários. (LABES, 1998; GIL, 1999).
Para a delimitação da população/amostra e o tratamento estatístico, o aluno 
deve atender a dois momentos: seleção e definição do universo e organiza-
39 • 48UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
ção do questionário – tabulação. (LABES, 1998). “O universo ou população é o 
conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma 
característica em comum [...] dependem do assunto a ser investigado.” (OLI-
VEIRA, 2002, p. 72).
O aluno deve compreender que a amostra de uma pesquisa pode ser concei-
tuada como “subconjunto finito de uma população” (LABES, 1998) e dividida 
em quatro tipos:
Amostragem Causal ou Aleatória Simples: sorteio/ seleção espontânea da 
amostra.
Amostragem Sistemática: quando a população encontra-se ordenada como, 
por exemplo, em subgrupos. Quando se conhece a proporção e a dispersão 
geográfica.
Amostragem Proporcional Estratificada: definida por variáveis (sexo, idade, etc.).
Amostragem Probabilística: possibilidade de todos os elementos serem pes-
quisados – aleatoriedade da amostra. Conhecer a probabilidade de ocorrên-
cia de um evento.
É necessário buscar nos trabalhos publicados em revistas científicas, anais de 
eventos ou sites da área de estudo em questão, e verificar se há explicação 
sobre a técnica de questionário e como aconteceu a pesquisa e a análise dos 
dados. Geralmente a estrutura da entrevista é colocada em apêndice no final 
do trabalho.
O estudante deve proceder à tabulação de questionários e se voltar à ampli-
tude das variáveis/categorias, ao cruzamento de variáveis, a tabulação manual e 
o processamento eletrônico. Na utilização de gráficos, deve-se preocupar com: 
proporcionalidade, título, grandezas numéricas, relações e outros.
A análise dos dados consiste em relacionar, comparar, medir, identificar, agrupar, 
classificar, concluir, deduzir. Os procedimentos de análise são: definição de variá-
veis e tabulação (adotando uma ou mais variáveis como referência).
40 • 48 UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
 Entrevista: o pesquisador pode utilizar uma técnica de 
coleta de dados que se volte diretamente para as pessoas, 
tendo um contato mais direto, buscando saber a opi-
nião delas sobre algo: a entrevista. 
A entrevista é uma comunicação verbal entre duas 
ou mais pessoas com um nível de estruturação pre-
viamente determinado, com a intenção de obter in-
formações de pesquisa. É uma das técnicas de coleta de 
dados mais usada nas ciências sociais. (DENCKER, 2000; 
GIL, 1999).
Se o aluno utilizar a entrevista em seu estudo, deve saber que é uma técnica 
que também exige planejamento, pois precisa delinear o objetivo a ser alcan-
çado e cuidar de sua elaboração, desenvolvimento e aplicação.
As entrevistas poderão ser estruturadas (com perguntas definidas) ou semiestru-
turadas (permite maior liberdade ao pesquisador) segundo DENCKER (2000).
Para Gil (1999), nos estudos exploratórios a entrevista informal visa abordar realida-
des pouco conhecidas pelo pesquisador. Então, se este for o caso, o estudante pode 
usar o tipo de entrevista menos estruturada possível, que só se distingue da simples 
conversação porque tem como objetivo básico a coleta de dados. Dessa forma, uti-
lizam-se informantes-chave que podem ser especialistas no tema em estudo, líderes 
formais ou informais, personalidades e outros. 
Em situações experimentais, com o objetivo de explorar a fundo alguma experiência 
vivenciada, é interessante que o pesquisador utilize a entrevista focalizada. Esse tipo 
de entrevista é utilizada com grupos de pessoas que passaram por uma experiência 
específica, como assistir a um filme, presenciar um acidente etc.
A entrevista por pauta apresenta certo nível de estruturação, pois se guia por uma 
relação de pontos de interesse do entrevistador, ordenadas e relacionadas entre si. 
São feitas poucas perguntas diretas e o entrevistado pode falar livremente. 
O desenvolvimento de uma relação fixa de perguntas feitas para entrevistar alguém, 
cuja ordem e redação permanecem invariáveis para todos os entrevistados (que 
geralmente são em grande número) é a entrevista estruturada.
 
D
41 • 48UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
DICAS (ICPG, 2008):
 Técnica de Observação: esta técnica é muito comum em várias áreas de 
pesquisa e é importante compreender um pouco mais como funciona. 
A observação pode ser estruturada ou não-estruturada. De acordo com o nível 
de participação do observador, pode ser participante ou não-participante. Gil 
(1999) afirma que a observação participante tende a utilizar formas não estrutura-
das, pode-se adotar a seguinte classificação, que combina os dois critérios conside-
rados: observação simples, observação participante e observação sistemática.
Na observação simples o pesquisador permanece alheio à comunidade, grupo 
ou situação que pretende estudar e observa de maneira espontânea os fatos 
que ocorrem. Nesse caso, ele assume o papel de expectador.
A observação participante ocorre por meio do contato direto do investigador 
com o fenômeno observado para recolher as ações dos atores em seu contex-
to natural, considerando sua perspectiva e seus pontos de vista. (CHIZZOTTI, 
2001). Sendo assim, ele assume o papel de ator, desenvolvendo um papel no 
grupo que está estudando. (GIL, 1999).
Nas pesquisas cujo objetivo é a descrição precisa dos fenômenosou teste de 
hipóteses, é frequentemente utilizada a observação sistemática. Pode ocorrer 
em situações de campo ou laboratório. Antes da coleta de dados, é necessária a 
elaboração de um plano específico para a organização e o registro das informa-
- A data da entrevista deverá ser marcada com antecedência e a situação em 
que se realiza deve ser discreta.
- Registrar os dados imediatamente (anotando-os ou utilizando gravador).
- Certificar-se de possuir permissão do entrevistado para registrar os dados e 
utilizá-los na pesquisa.
- Obter e manter a confiança do entrevistado.
- Deixar o entrevistado à vontade.
- Dispor-se mais a ouvir do que a falar.
- Manter o controle da entrevista (temas).
- Iniciar pelas perguntas que tenham menos possibilidade de provocar recusa.
- Não emitir opinião.
E
42 • 48 UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
Após definir as formas de coletar informações e 
dados para o estudo, é necessário refletir sobre as 
formas de analisar e interpretá-los.
O objetivo da análise é reunir as informações de 
forma coerente e organizada, visando responder o 
problema de pesquisa. A interpretação proporciona 
um sentido mais amplo aos dados coletados, fazendo 
a relação entre eles. Esta etapa pode ser de caráter 
quantitativo ou qualitativo e várias técnicas poderão 
ser utilizadas para o tratamento dos dados. É conve-
niente que se realize uma análise descritiva, apresen-
tando uma visão geral dos resultados, e, na sequência, 
analise os dados cruzados, que possibilitam perceber 
as relações entre as categorias de informação, e da 
análise interpretativa. (DENCKER, 2000). 
A estatística na análise e interpretação de dados 
pode ser classificada como: Estatística descritiva 
(descrição e análise sem inferências e conclusões) e 
Estatística indutiva (inferências, conclusões, toma-
das de decisão e previsões) LABES (1998)
A pesquisa deve prezar pela necessidade de apre-
sentação, formal e oficial, dos resultados do estudo; 
explicitação dos objetivos, da metodologia e dos re-
sultados e prioridade à fidedignidade na transmissão 
das descobertas feitas LABES (1998). Todas as infor-
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS
ções. Para tal, é preciso estabelecer antecipadamente as categorias necessárias 
à análise da situação.
A observação se constitui elemento fundamental para a pesquisa. É utilizada de 
forma exclusiva ou conjugada a outras técnicas. Pode-se definir a observação 
como o uso dos sentidos com vistas a adquirir conhecimentos do cotidiano. 
(GIL, 1999).
43 • 48UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
mações importantes constatadas na pesquisa são 
apresentadas em forma de texto ou de elementos 
de apoio ao texto, se for necessário, como figuras, 
quadros, gráficos e tabelas. Pode-se apresentar um 
quadro compreendendo o período em que se reali-
zaram as atividades da pesquisa. 
O pesquisador deve apresentar os resultados da 
pesquisa conforme os preceitos da ciência, com 
redação técnico-científica e as exigências da área 
de conhecimento. Assim, os resultados expõem o 
tema proposto, fundamentando-o com uma revi-
são crítica de fontes de pesquisa relacionadas ao 
tema de forma ampla para depois especificá-la. É 
necessário que o investigador relacione sua visão 
sobre o tema fundamentado aos acontecimentos 
atuais e trabalhos já realizados na área, bem como 
as opiniões de autores. 
Para tal, é necessário o cumprimento das nor-
mas ABNT NBR 10520 (2002).
As informações podem ser apresentadas por 
meio de elementos de apoio ao texto como figu-
ras, gráficos, quadros, tabelas e outros, conforme 
as regras metodológicas.
O modelo de apresentação do documento deverá 
seguir as regras definidas para sua tipologia (mo-
nografia, artigo científico e outros) e a instituição 
solicitante (universidade, revista científica, evento 
e outros). 
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
44 • 48 UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
Questões
de fixação
Quais são os cinco tipos diferentes de conheci-
mento e suas definições?
4
Quais fatores você deve levar em conta ao deli-
mitar o tema da pesquisa?
5
O que é o método experimental?
2
Defina o que é pesquisa de maneira sucinta:
3
 Cite as principais características do Positivismo e 
como esse pensamento colaborou para o desen-
volvimento da metodologia da pesquisa científica.
1
45 • 48UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
Cite os métodos mais utilizados nos projetos aca-
dêmicos e quais as diferenças entre eles.
9
Explique as diferenças entre as pesquisas descriti-
va, exploratória e explicativa:
8
Qual a diferença entre pesquisa quantitativa e 
qualitativa?
7
Quais os modelos de coletas de dados mais utili-
zados e suas definições?
10
Explique as diferenças entre os métodos de pes-
quisa dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo, 
dialético e fenomenológico.
6
46 • 48 UNIDADE 1 • METODOLOGIA CIENTÍFICA
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