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Contrato de Comodato: Conceito e História

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SUMÁRIO
1 – Introdução ............................................................................................03
2 – História do Empréstimo.......................................................................04
3 – Conceito Jurídico.................................................................................04
4 – Comodato .............................................................................................05
4.1 – Definição e Característica .........................................................05
4.2 – Obrigações do Comodato .........................................................07
4.3 – Extinção do Contrato .................................................................08
5 – Mútuo ....................................................................................................08
5.1 – Natureza Jurídica ........................................................................08
5.2 – Requisitos Subjetivos ................................................................09
5.3 – Mútuo feito à pessoa menor ......................................................09
5.4 – Mútuo Feneratício .......................................................................09
5.5 – Das obrigações do mutuante e do mutuário ............................10
5.6 – Extinção do Contrato ..................................................................11
6 – Conclusão .............................................................................................12
7 – Bibliografia ............................................................................................13
1 – INTRODUÇÃO 
Este trabalho contém somente as generalidades do contrato de comodato ou empréstimo de uso que vamos expor para que faça parte do temário do curso de Contratos Civis e Comerciais, no qual poderemos ver como tanto no direito romano como no moderno não se limitou exclusivamente aos bens móveis, também pode recair sobre os imóveis, vemos que desde o direito romano foi gratuito porquanto todo o proveito que dele se deriva o reporta unicamente o comodatário.
Vamos desenvolver suas caraterísticas e demais generalidades a cerca deste tipo de contrato.
Do objetivo geral
Dar a conhecer por médio da recopilação de informação todos os aspetos referentes ao contrato de comodato ou empréstimo de uso com o fim de socializar e o fazer parte do saber do curso.
Dos objetivos específicos
Conhecer a fundo o tipo de contrato denominado comodato.
Reconhecer as caraterísticas do comodato.
Classificar os direitos e obrigações dos contratos de comodato.
Reconhecer as ações que nascem do contrato de comodato.
2 – HISTÓRIA DO EMPRÉSTIMO
O empréstimo é uma atividade muito antiga, tanto quanto as permutas de mercadorias. Os povos primitivos, faziam a irrigação e a silagem de grãos de forma coletiva, o que os levou a elaborar meios de organização do uso dos aparelhos, o que os motivou a desenvolver a contagem e a escrita cuneiforme. Na Grécia Antiga, o empréstimo possuía também um papel importantíssimo, pois os pequenos camponeses, recorriam aos proprietários de grande porte para obter empréstimo de insumos como sementes e alimentos. O pagamento era realizado mediante uma parte do que produziam a partir dali e, caso tal pagamento deixasse de ser adimplido, esses camponeses perderiam suas terras apreendidas e ainda serem vendidos como escravos.
Com a evolução do conceito de dinheiro e moeda na Idade Média e a concentração de grandes metais preciosos na Europa, os bancos entenderam que concentrar-se apenas no seu fluxo de caixa não era o mais rentável, e, ao garantir crédito, eles poderiam cobrar pelo tempo que os emprestadores tomassem um determinado valor. Inicialmente, o empréstimo era feito apenas para comerciantes, industriais e financiamento de guerras. Para o cidadão comum, só era possível obter dinheiro extra com penhora de bens. Após um longo período, percebeu-se que a linha de microcrédito era muito rentável, e logo os bancos também passaram a controlar essas operações.
Posteriormente, com a tentativa de organização dos sistemas bancários e a criação dos bancos centrais para criação das políticas monetárias dos países, houve um desenvolvimento dos contratos de empréstimo, garantindo maior equidade para aqueles contratavam o produto, embora os bancos não necessitassem de nenhum lastro monetário para prometerem empréstimos.
3 – CONCEITO JURÍDICO
É o negócio jurídico por meio do qual uma pessoa entrega algo à outra, de forma gratuita, obrigando-se a última a devolver a coisa emprestada ou outra de mesma espécie e quantidade. Possui duas espécies distintas que são o mútuo e o comodato.
Flávio Tartuce dentro de seu resumo, cita as seguintes classificações quanto a entrega da coisa a terceiros por meio de contratos:
Comodato- para uso;
Mútuo- para consumo.
4 – COMODATO 
DE acordo com o eminente Coelho da Rocha, citado por Maria Helena Diniz (2003), conceitua empréstimo como o contrato pelo qual uma pessoa entrega a outra, gratuitamente, uma coisa, para que dela se sirva com a obrigação de restituir.
O contrato de empréstimo é aquele pelo qual o tomador recebe a coisa com a obrigação de devolvê-la ao emprestador. O código Civil vigente, como fazia o Código Civil de 1916, distingue dois tipos de empréstimo: o empréstimo com finalidade de consumo e o empréstimo com finalidade de uso.
Assim, temos a distinção entre o mútuo e o comodato. Diferem pelo objeto, mas possuem estruturas jurídicas muitos próximas e finalidade negocial idêntica. Estudemos, pois, primeiramente o comodato e depois o mútuo, na ordem em que os contratos estão dispostos no atual Código Civil.
4.1 – Definição e características
O comodato é o empréstimo de uma coisa infungível, para ser usada pelo tomador e depois restituída ao proprietário, que a emprestou. É o empréstimo de uso, como descrevemos acima. Este contrato está disciplinado no Código Civil nos arts. 579 a 585, sendo que o art. 579 define o contrato de comodato como o empréstimo gratuito de coisas fungíveis e que se perfaz com a tradição do objeto.
Desta forma, com esta definição o legislador traz as características básicas do contrato de comodato. É um contrato unilateral porque somente o tomador, comodatário, tem obrigações, apesar de serem necessárias as manifestações de vontade do comodante e do comodatário.
É um contrato gratuito por expressa disposição legal, como vimos do art. 579 do CC vigente. Constitui-se em uma cessão sem contraprestação prevista. O comodatário pode até assumir um encargo de pequena monta, mas isto não descaracteriza o comodato. Somente se houver uma contraprestação, correspondente à cessão é que podemos pensar que nesta hipótese há uma locação, por exemplo, e não comodato.
O comodato é um contrato não solene porque não há forma prescrita em lei, podendo este empréstimo ser feito até verbalmente. Contudo, é um contrato real, porque não basta o acordo de vontades, é necessária a tradição ou efetiva entrega da coisa.
É um contrato intuitu personae, é um empréstimo feito com características pessoais, não podendo o comodatário cedê-la, a qualquer título, a terceiros. É, outrossim, temporário, posto que o empréstimo terá prazo determinado ou será indeterminado, mas terá seu termo final quando o comodatário tiver esgotado seu uso.
O objeto do contrato é coisa infungível. Existem coisas que de acordo com sua própria natureza não são fungíveis, consumíveis pelo uso. Este é o objeto, por excelência, do comodato. Contudo, há coisas que se usadas seriam consumidas, mas as partes, por convenção, as tornam infungíveis. Assim, uma garrafa de bebida rara, em tese, por mais incomum que seja, é consumível, mas pode ser cedida em comodato se as partes concordarem que seu uso não será para consumo, mas somente para enfeitar uma mesa para uma fotografia de revista. É o commodatum pompae vel ostentationis causa, ou comodato para mera ornamentação ou exibição.
Ainda quanto ao objeto, não podem ser objeto de comodato,sem autorização especial, judicial, os bens dos incapazes que estão sob a guarda de tutores ou curadores (art. 580, CC).
Somente o comodatário tem obrigações, diante da unilateralidade do contrato, que são as seguintes:
Conservar a coisa como se própria fosse usando-a de forma adequada à sua finalidade. O comodatário que está na posse direta da coisa tem o dever de cuidar desta, a fim de que não haja perecimento indevido (art. 582 CC).
Ousaríamos dizer que o comodatário tem o dever de zelar pela coisa com mais cuidado do que zelaria por seus pertences. Isto porque o art. 583 do CC impõe o dever legal do comodatário de, estando em igual risco coisas próprias e a coisa em comodato, tentar salvar a coisa pertencente ao comodante em primeiro lugar.
Caso tente salvar primeiro suas próprias coisas e abandonar a pertencente ao comodante, responderá pelos danos que esta sofrer, mesmo que sejam causados por caso fortuito ou força maior (art. 583).
Abster-se de ceder a coisa a terceiros, posto que o uso pessoal e adequado somente pode ser feito pelo comodatário (art. 582). O uso inadequado da coisa, por si ou por terceiros, dá causa à resolução do contrato pelo comodante e eventuais perdas e danos.
Restituir no prazo convencionado ou depois da utilização pelo tempo considerado necessário (art. 581). O comodante não pode interromper o uso e o gozo da coisa pelo prazo avençado ou necessário para o comodatário. Somente se o comodante demonstrar em juízo necessidade imprevista e urgente poderá demandar a restituição imediata da coisa (art.582).
Caso interpelado e o comodatário não devolva a coisa, estará em mora e responderá pelos danos causados à coisa e seu perecimento, inclusive por caso fortuito ou força maior.
 Arcar com as despesas feitas no uso e gozo da coisa. Como o comodato somente beneficia o comodatário, quaisquer despesas efetuadas para a manutenção da coisa ou utilização devem por este ser arcadas, não se cogitando em nenhuma hipótese de responsabilização do comodante (art. 584).
4.2 – OBRIGAÇÕES DO COMODATO
Conservar a coisa recebida em comodato:
Estipulada na primeira parte do art. 582, no qual o comodatário é obrigado a conservar, como se fosse sua, a coisa emprestada. Proibindo-o, assim, a emprestar ou alugar. Responde pelas despesas de conservação.
A coisa emprestada, sob comodato, não pode ser usada senão de acordo com o que está estipulado no contrato ou da natureza dela, sob pena de responder por perdas e danos. Podendo, também, dar ensejo a causa de resolução do contrato.
Restituir a coisa:
Deve esta ser restituída no prazo estipulado no contrato, sob pena de ser considerado como prática de esbulho, no qual, ocorre a privação ilegítima decorrente de violência ou fraude, sujeitando o comodatário à ação de reintegração de posse.
Terá duas sanções aquele que descumprir tal restituição: responderá pelos riscos de mora e terá de pagar aluguel durante o tempo de atraso.
4.3 – Extinção do contrato
O comodato extingue-se pelo advento do termo ou pela utilização da coisa de acordo com a finalidade para que foi emprestada; por iniciativa do comodante em resolução do contrato por mau uso ou uso inadequado pelo comodatário da coisa; por sentença judicial que reconheça a urgência e a necessidade do comodante em usar a coisa e por morte do comodatário, já que este é um contrato intuitu personae.
5 – DO MÚTUO
É o “empréstimo de coisas fungíveis”, pois o mutuário está obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade (art. 586 CC). O mutuante transfere o domínio da coisa emprestada ao mutuário (trata de empréstimo para consumo). Como há a transferência do domínio da coisa emprestada para o mutuário, este se torna responsável por todos os riscos que possa ocorrer desde a tradição, pois o mesmo se passa a figurar como proprietário da coisa mutuada (art. 587 CC). É empréstimo para consumo, tendo em vista que o agora novo proprietário (mutuário) não é obrigado a devolver a mesma coisa (pois aqui ele pode consumi-la, vende-la ou até abandonar p. ex.) mas, sim, coisa da mesma espécie, qualidade e quantidade.
5.1 – Natureza Jurídica:
	O mútuo é: I. Real, II. Gratuito, III. Unilateral, IV. Não solene, e V. Temporário.
Contrato Real: é necessário haver a tradição da coisa, para que o contrato se aperfeiçoe.
Gratuito: em regra, com exceção do empréstimo de dinheiro que tradicionalmente é oneroso (que não se costuma emprestar dinheiro, de forma, gratuito sem cobrar juros) sendo denominada mútuo feneratício.
Unilateral: pois com a entrega da coisa emprestada, de forma simultânea temos o aperfeiçoamento do contrato que neste momento toda a obrigação passa para o mutuário.
Não solene: não se exige forma padrão, reina o princípio da liberdade das formas. Por questão de facilitar a prova da sua existência, deve ser obedecido a forma escrita conforme preceitua o art. 227 CC. Salvo casos expressos a prova testemunhal só é admitida nos Negócios Jurídicos quando o valor não ultrapassar 10 salários mínimos, vigente ao tempo da celebração do contrato.
Temporário: pois caso não seja estipulado prazo determinado ou determinável conforme art. 592 CC. O mútuo será: I. até a próxima colheita, quando for produtos agrícolas; II. 30 dias, no mínimo, se for dinheiro; e III. Do espaço de tempo que declarar o mutuante tratando de coisa fungível.
5.2 – Requisitos subjetivos
No mútuo transfere o domínio, por isso o mutuante deve ser o dono daquilo que empresta. Também o proprietário deve ter capacidade para dispor do bem. O mutuário, deve ser agente capaz para contrair obrigações.
5.3 – Mútuo feito à pessoa menor
Conforme art. 588 CC pessoa menor que fizer o mutuo sem autorização daquele que tiver a guarda, não poderá ser reavido nem do mutuário, nem de seus fiadores.
O art. 589 CC traz algumas exceções à regra. Tais hipóteses permitem, que o mutuante cobre do mutuário ou de seus fiadores o mútuo feito a menor. Neste caso cessa a disposição.
5.4 – Mútuo Feneratício
" Mútuo feneratício ou oneroso é permitido em nosso direito desde que, por cláusula expressa, se fixem juros ao empréstimo de dinheiro.
Os juros são o proveito auferido do empréstimo do capital, possuindo natureza compensatória, pois representam frutos do capital, e também há juros de natureza moratória, decorrentes do atraso no cumprimento da obrigação. O mútuo feneratício, destinado a fins econômicos, é tratado no art. 591 c/c 406 ambos do código civil.
Art. 591. Destinando-se o mútuo a fins econômicos, presumem-se devidos juros, os quais, sob pena de redução, não poderão exceder a taxa a que se refere o art. 406, permitida a capitalização anual. 
Art. 406. Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.
Sendo os bancos exemplo de mútuo feneraticio, pois refere-se ao empréstimo de dinheiro realizado pelas instituições financeiras, mediante pagamento de juros. Em relação aos bancos Carlos Roberto Gonçalves cita que:
"O mútuo oneroso, mediante o pagamento de juros, é responsável pelo desenvolvimento do comércio bancário, que se rege pelas normas do Código de Defesa do Consumidor, como proclama a Súmula 297 do Superior Tribunal de Justiça, verbis: “O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras”. Idêntica posição assumiu o Supremo Tribunal Federal no julgamento da ADIn 2.591, realizado aos 4 de maio de 2006, proclamando que as instituições financeiras se submetem às regras do Código de Defesa do Consumidor. ”
5.5 – Das obrigações do mutuante e do mutuário
Segundo Carlos Roberto Gonçalves, (contratos e atos unilaterais, direito civil3, ed.7 de 2010, saraiva editora.) Diz que o mutuo é o “empréstimo de coisas fungíveis”, pelo qual mutuário obriga-se “a restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade”, (CC, art.586). Por eleo mutuante, que se “transfere o domínio da coisa emprestada ao mutuário”. Por conta deste, que se torna proprietário, “correm todos os riscos dela desde a tradição” (art.587). 
Mutuário: é quem se obriga a devolver um bem da mesma forma qualidade e tamanha que lhe foi emprestado. 
Mutuante: é quem empresta o bem. 
Obrigações do Mutuário:
A primeira obrigação do mutuário segundo o art. 586, CC é restituir outro bem ao mutuante, do mesmo gênero qualidade e quantidade. 
Em caso de indisponibilidade da coisa, pode se estipular no contrato uma cláusula que indique: devolver-se-á a coisa ou o seu valor. Esse não deixa de ser um contrato de mútuo, e não virou compra e venda, uma vez que contratos não se transformam em outros.
Pagar os juros, no caso do mútuo feneratício. 
Obrigações do Mutante:
É responsável pelos vícios da coisa. Ele não poderá emprestar algo que esteja deteriorado. Isso importará se o mútuo for oneroso ou não. Em mútuo oneroso, a responsabilidade é maior: responde-se por culpa e dolo. No gratuito, somente por dolo.
Não tolher o consumo por parte do mutuário. Não se pode atrapalhá-lo. A não ser que o contrato especifique tal atitude.
5.6 – Extinção do Contrato
Extingue-se o contrato de mútuo como os demais contratos, com o pagamento (arts.304/355) no prazo avençado cumprindo-se todas as obrigações pactuadas, ou ainda por meio de dação em pagamento (arts.356/359), novação (arts.360/367), compensação (arts.368/380), confusão (arts.381/384) e remissão (arts.385/388).
6 – CONCLUSÃO
Do exposto anteriormente podemos concluir que o mútuo é um contrato por virtude do qual uma pessoa denominada mutuante se obriga a transferir em forma gratuita ou com interesses, a propriedade de uma soma de dinheiro ou de outras coisas fungível, a outro mutuário, quem se obriga a devolver outro tanto da mesma espécie e qualidade e que produz o efeito translativo de domínio respeito das coisas que constituam o objeto do contrato.
E que o comodato segundo o artigo 579 ao 585 é um contrato em que uma das partes entrega à outra gratuitamente uma espécie móvel ou raiz, para que faça
uso dela e com cargo de restituir a mesma espécie após terminar o uso. Este contrato não se aperfeiçoa senão pela tradição da coisa. 
7 – BIBLIOGRAFIA
GOLÇALVES, Carlos Roberto, Direito Civil Brasileiro: Contratos e Atos Unilaterais v3 10ed. 2013 Editora Saraiva.
GOLÇALVES, Carlos Roberto, Direito Civil Esquematizado: Contratos em espécies Direito das coisas v2-4ed. Editora Saraiva.
GOMES DA SILVA BRUNO,Marcos,Resumo Jurídico de Obrigações e Contratos, 4ed. São Paulo: Quartier Latim do Brasil,2005: V.10.
DINIZ, Maria Helena.Curso de Direito Civil Brasileiro. 18ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2003. 
	
PAULO, Marcos, Empréstimo Mútuo,Disponível em www.olibat.com.br/documentos/emprestimooumutuo.pdf
http://www.classecontabil.com.br/artigos/comodato
http://www.balaminut.com.br/home/capa.asp?infoid=4497
http://www.centraljuridica.com/doutrina/90/direito_civil/contrato_de_emprestimo_comodato_mutuo.html

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