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1. Economia e Mercado

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•27/02/2017 
 •1 
MARKETING 
ECONOMIA E MERCADO 
Introdução 
Questões de Economia 
 
“Região metropolitana de São Paulo fecha 384 mil postos de 
trabalho em dois anos” – UOL 25/01/2017 
 
“A taxa (de inflação) é inferior aos 9,1% registrados na pesquisa 
de dezembro do ano passado e é a menor desde janeiro de 
2015” – Canal Rural 24/01/2017 
 
“Dívida pública fecha 2016 em R$ 3,112 trilhões” – Valor Online 
25/01/2017 
“Corte nos juros e inflação menor elevam a confiança do 
consumidor” – Veja 25/01/2017 
 
“O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta 
quarta-feira (24) que o aumento de impostos pode ser 
necessário ‘de forma transitória’. O governo não considera 
aumentar impostos neste momento, segundo Meirelles, mas 
este mecanismo não deve ser descartado no futuro” – Folha de 
São Paulo 25/01/2016 
 
“Dólar cai com a posse de Trump, a R$ 3,182, e perde 1,21% na 
semana” – UOL 20/01/2017 
O conhecimento sobre assuntos ligados à economia se faz 
necessário pois: a maioria dos problemas mais complexos de 
nossa sociedade (pobreza, globalização, meio ambiente) estão 
ligados à ela. 
 
A maioria das pessoas participa ativamente de atividades de 
natureza econômica, porém, têm pouco conhecimento teórico 
sobre o tema para analisar os problemas que as cercam. 
 
 Maior motivo para estudar economia: entender tais 
problemas. 
A escassez 
 
Escassez = falta. 
 
• É o problema econômico central de toda sociedade. 
• Se não houvesse escassez, não haveria necessidade de 
estudar economia. 
• Existe porque as necessidades humanas a serem satisfeitas 
(bens e serviços) são maiores do que os recursos produtivos. 
 
NECESSIDADES 
HUMANAS 
 
Bens: alimentos, 
roupas, moradias, 
carros, etc. 
Serviços: transporte, 
assistência médica, 
etc. 
 
São infinitas e 
ilimitadas 
RECURSOS 
PRODUTIVOS 
 
Máquinas, fábricas, 
terras cultiváveis, 
matérias primas, etc. 
 
São infinitos e 
ilimitados 
ESCASSEZ 
 •27/02/2017 
 •2 
Escassez ≠ Pobreza ≠ Limitação 
 
Pobreza: ter poucos bens; 
 
Escassez: ter mais desejos do que bens para satisfazê-los; 
 
Limitação: um bem pode ter sua oferta limitada, porém se não 
for procurado, não será escasso. 
A escassez está presente em qualquer sociedade, da Suécia à 
Somália, e é um problema uma vez que as aspirações por bens e 
serviços superam a capacidade produtiva da sociedade. 
 
A escassez é a preocupação básica da Ciência Econômica. 
 
Somente devido à escassez de recursos em relação às 
ilimitadas necessidades humanas é que se justifica a 
preocupação em utilizá-los da forma mais racional e eficiente 
possível. 
A necessidade da escolha 
 
Devido à realidade da escassez, existe a necessidade da escolha: 
já que não se pode produzir tudo o que as pessoas desejam, 
devem ser criados mecanismos que auxiliem as sociedades 
escolher quais bens serão produzidos e quais necessidades 
serão atendidas. 
saúde 
educação 
segurança 
Definição de Economia 
 
Oikos (casa) + nomos (norma, lei) = oikonomia (administração da casa 
ou administração da coisa pública) 
 
• Pessoa “econômica”: cuidadosa com o gasto de dinheiro ou com a 
utilização de material. 
 
A Economia estuda as maneiras pelas quais diferentes tipos de 
sistemas econômicos administram seus limitados recursos, com a 
finalidade de produzir bens e serviços, com o objetivo de satisfazer as 
necessidades da população. Para que isso aconteça, é necessário que 
isso seja feito de maneira cuidadosa, parcimoniosa, racional e 
eficiente. 
 
Assim, podemos definir Economia como: a Ciência Social que 
estuda como as pessoas e a sociedade decidem empregar 
recursos escassos, que poderiam ter utilização alternativa, na 
produção de bens e serviços de modo a distribuí-los entre as 
várias pessoas e grupos das sociedade, a fim de satisfazer as 
necessidades humanas. 
 
 Conclui-se então, que a Economia é uma Ciência Social que 
estuda a questão da escassez. 
Questões a serem respondidas pela Economia: 
 
• O que é inflação? Quais suas causas? Como baixá-la? 
• Por que existe uma distribuição tão desigual de renda? Como 
reduzir esse problema? 
• O que é desemprego? Por que ocorre esse fenômeno? Como 
fazer para que o nível de emprego aumente? 
• Qual o papel do governo no bem estar da população? 
• Como se determinam os preços? 
• O que determina a existência de relações econômicas 
internacionais? 
 •27/02/2017 
 •3 
Economia Ciência Social 
 
A Economia é considerada uma Ciência Social, pois as ciências 
sociais estudam a organização e o funcionamento da sociedade. 
A Economia, mais especificamente, se ocupa do 
comportamento humano e estuda como as pessoas e as 
organizações na sociedade se emprenham na produção, troca 
e consumo de serviços. 
Exemplos de outras ciências sociais: Direito, Psicologia, 
Antropologia, Sociologia, História. 
Sistema Econômico 
 
Um sistema econômico pode ser definido como a forma na qual 
a sociedade está organizada em termos políticos, econômicos e 
sociais para desenvolver as atividades econômicas de produção, 
troca e consumo de bens e serviços. 
 
Toda economia opera segundo um conjunto de regras e 
regulamentos. Assim, todas as leis, regulamentos, costumes e 
práticas tomadas em conjunto, e suas relações com os 
componentes de uma economia (firmas, famílias – unidades 
domiciliares de consumo – e governos), constituem o que é 
denominado de sistema econômico. 
Teorias e Modelos 
 
A Economia também se preocupa com a previsão e explicação 
de fenômenos. Para isso utiliza-se de teorias. 
 
Construir teorias, em economia, significa extrair 
conhecimentos sobre o funcionamento do sistema econômico. 
 
A teoria pode ser representada sob a forma de um modelo. 
Um modelo é a representação simplificada da realidade ou das 
principais características de uma teoria. Ele é composto por um 
conjunto de relações que podem ser expressas na forma de 
palavras, diagramas, tabelas de dados, gráficos, equações 
matemáticas ou qualquer combinação desses elementos, os que 
possibilita a simulação de fenômenos, observados 
empiricamente ou não. 
 
Um modelo é mais fácil de manipular do que a realidade 
representada por ele, uma vez que apenas as características 
relevantes ou as propriedades importantes da realidade são 
nele retratadas. 
Exemplo 1 
 
Lei de Oferta e Demanda Todos (ou quase todos) os modelos 
econômicos baseiam-se nas leis de 
oferta e demanda. Elas funcionam 
como leis fundamentais da 
economia. Seja em escala micro ou 
em escala macro, as leis de oferta e 
demanda auxiliam a determinar os 
preços e as quantidades que são 
praticados no mercado para um 
produto ou para um conjunto de 
produtos. Compreendendo melhor 
as leis de oferta e demanda, 
podemos compreender melhor as 
estruturas de mercado. 
Exemplo 2 
Fronteira de Possibilidades de Produção 
A imagem ao lado mostra o modelo de fronteira de 
possibilidades de produção. A lógica é o seguinte: a curva 
vermelha é a “soma” de todos os recursos disponíveis. 
Dependendo da escolha feita pelo empresário (ponto A, B, C), 
haverá uma combinação diferente de recursos e, 
consequentemente, o resultado (ou retorno da produção) será 
diferente. O ponto D está abaixo da curva e indica que não 
estão sendo utilizados todos os recursos disponíveis. Já o 
ponto E reflete uma situação em que se utilizam mais recursos 
do que se tinha inicialmente. Isso só ocorrerá quando se, de 
acordo com o nosso exemplo, o empresário ou os funcionários 
se tornarem mais produtivos ou até conseguir mais 
trabalhadores para a empreitada, o terreno for utilizado de tal 
forma que também se torne mais produtivo ou atése ele for 
ampliado, se por acaso o empresário conseguir mais dinheiro 
para ampliar a produção. Nesse sentido, a fronteira de 
possibilidades de produção reflete todos os resultados 
possíveis para as combinações de todos os recursos 
disponíveis. 
 •27/02/2017 
 •4 
Economia Positiva e Economia Normativa 
 
Argumentos: 
• Positivos: procuram entender e explicar os fenômenos 
econômicos como eles realmente são. Caso haja qualquer 
rejeição desses argumentos, eles podem ser confrontados com a 
realidade. 
Ex.: São Paulo é o primeiro Estado na produção industrial brasileira. 
 
• Normativos: dizem respeito ao que “deveria ser”. São pontos de 
vista que dependem dos nossos julgamentos a respeito do que é 
certo e errado, bom ou ruim (envolvem juízos de valor). 
Ex.: O combate ao desemprego deveria ser uma prioridade em 
relação ao combate da inflação. 
Análise Econômica: 
• Positiva: tem por objetivo maior a compreensão e a previsão 
dos fenômenos econômicos do mundo real, sem que haja a 
intenção de julgar essa realidade, ou de alterar o curso dos 
acontecimentos. 
Ex.: Qual deverá ser o aumento no preço dos automóveis 
populares caso o governo aumente o IPI desse tipo de veículo em 
10%? 
 
• Normativa: preocupa-se em compreender e prever a realidade, 
questionando se algo é moralmente bom ou não. 
Ex.: Deve-se elevar o IPI dos automóveis populares? 
 
Na prática, a análise econômica positiva e a análise econômica 
normativa estão intimamente relacionadas. Dificilmente se 
consegue adotar uma atitude exclusivamente positiva 
desvencilhando-se de sua realidade social, econômica, cultural e 
política. Por outro lado, jamais conseguirá construir uma teoria 
econômica normativa sem os conhecimentos da economia 
positiva. 
 
 Para construir uma teoria econômica é preciso que haja um 
objeto de estudo, argumentos, variáveis, hipóteses, que ela 
seja testada e comprovada. 
Conceitos Básicos 
 
Necessidades Humanas 
Entende-se por necessidade aquilo que é essencial. Pode-se 
dizer que é falta de alguma coisa, unida ao desejo de satisfazê-
la. 
Não há limites à variedade e ao número das necessidades 
humanas. 
• Nem todas as necessidades humanas podem ser satisfeitas 
(este fato explica a existência da economia); 
 
• A satisfação de algumas das necessidades humanas está além 
do ramo de conhecimento da economia (amor), pois 
ninguém tem a capacidade de produzir bens capazes de 
satisfazê-las. 
 
• Existe um grupo de necessidades que podem ser satisfeitas 
por bens claramente identificáveis, mas que também estão 
fora da esfera de preocupação dos economistas (ar). São os 
chamados bens livres ou gratuitos. 
 •27/02/2017 
 •5 
As necessidades que podem ser satisfeitas com bens que não 
podem ser produzidos ou com bem que não precisam ser 
produzidos são denominadas de necessidades não econômicas. 
 
Assim, interessa ao estudioso da economia o atendimento das 
necessidades humanas que possam ser satisfeitas por bens que 
não sejam gratuitos, mas que o homem precisa fornecer. Essas 
necessidades são denominadas necessidades econômicas, e os 
bens que as satisfazem são chamados de bens econômicos, e 
são aqueles que têm preço. 
Bens e Serviços 
Bem é tudo aquilo que permite satisfazer uma (ou várias) 
necessidades humanas. É procurado porque é útil. 
Podem ser classificados em: 
• Bens livres: aqueles que existem em quantidade ilimitada e 
podem ser conseguidos através de pouco ou nenhum 
esforço, e sua utilização não implica em relações de ordem 
econômica (luz solar, oxigênio, água do mar, etc.) 
• Bens econômicos: são relativamente escassos e supões a 
ocorrência de esforço humano para sua obtenção. Têm um 
preço. 
 
Os Bens Econômicos, quanto à natureza, são divididos em bens 
materiais e bens imateriais ou serviços. 
 
• Bens materiais: são de natureza material, ou seja, tangíveis 
(têm medidas: peso, altura); 
 
• Serviços: são intangíveis, não podem ser tocados e nem 
estocados, pois acabam no mesmo momento de sua 
produção. A prestação de um serviço e sua utilização são 
praticamente instantâneas. 
Quanto ao destino, os bens materiais classificam-se ainda em: 
 
• Bens de consumo: utilizados diretamente na satisfação das 
necessidades humanas. Podem ser de uso não durável 
(alimentos, cigarros, gasolina) ou de uso durável (roupas, 
móveis); 
 
• Bens de capital (ou bens de produção): são aqueles que 
permitem produzir outros bens, como por exemplo, 
equipamentos e máquinas em geral, computadores, 
instalações, edifícios. 
Tanto os bens de consumo, quanto os bens de capital, são 
considerados bens finais, pois já passaram por todos os 
processos possíveis de transformação (são o produto pronto). 
Mas existem ainda os bens intermediários, que são aqueles que 
ainda precisam ser transformados para atingir a sua forma 
definitiva: aço, vidro, borracha. 
Os bens ainda podem ser classificados como bens privados e 
bens públicos: 
• Bens privados: são produzidos e possuídos privadamente: 
carros, telefones celulares, automóveis, etc. 
• Bens públicos: conjunto de bens gerais oferecido pelo setor 
público: educação, justiça, segurança, transporte, etc. 
Recursos Produtivos 
 
 Necessidades econômicas são ilimitadas e demandam de um 
conjunto de bens econômicos ilimitados. 
 
 Não existe um conjunto infinitamente grande de recursos 
capazes de produzir uma quantidade ilimitada de bens. 
 
 Desafio da escassez: o que, para quem e quando produzir. 
 •27/02/2017 
 •6 
Classificação dos Recursos Produtivos: 
 
Terra (ou Recursos Naturais) 
São todos os recursos naturais existentes (florestas, recursos 
minerais e hídricos), e não apenas o solo utilizado para a 
agricultura, mas também para a construção de estradas, casas, 
etc. Sua utilidade varia em função da facilidade da extração, 
refino e transporte. Possui quantidade limitada, até mesmo 
para nações consideradas ricas. 
 
Trabalho 
É o nome dado a todo esforço humano, físico ou mental, 
despendido na produção de bens ou serviços. Constitui trabalho 
no sentido econômico o serviço prestado por um médico, o 
trabalho de um empregado na construção civil, etc. 
É limitado em quantidade pelo tamanho da população e, em 
qualidade, pela produtividade. Assim, podemos dizer que 
também é um recurso limitado. 
 
Capital (ou Bens de Capital) 
São definidos como o conjunto de bens fabricados pelo homem, 
mas que não se destinam ao consumo, mas sim à produção de 
outros bens (edifícios e equipamentos), como: computadores, 
máquinas, usinas, estradas e ferro, indústrias, mobiliários, etc. 
• Capital financeiro (ações, dinheiro, certificados): não 
constituem a riqueza em si, mas sim o direito a ela. Não 
haverá o aumento de riqueza na sociedade se esses direitos 
de papel aumentarem sem que ocorra o aumento 
correspondente de edifícios, equipamentos, estoques. 
 
Capacidade Empresarial (ou Fator de Produção) 
Constitui na atividade empresarial, uma vez que o empresário 
exerce um papel fundamental no processo produtivo. 
É o empresário quem organiza a produção, reúne e combina os 
demais recursos produtivos, assume os riscos inerentes à 
elaboração dos bens e serviços. Recolhe os ganhos de sucesso 
(lucro) ou as perdas do fracasso (prejuízo). 
 
 Recursos produtivos são limitados 
Têm como característica básica o fato de serem limitados ou 
escassos (não existem em quantidade suficiente para 
produzirem todos os bens desejados pela sociedade). 
Exemplos: 
• Petróleo e terras cultiváveis: até para a nações mais ricas; 
• Capital disponível para a produção: dinheiro e máquinas; 
• Trabalho: número e qualidade de pessoas disponíveis. 
 
Remuneração dos Proprietários dos Recursos ProdutivosO preço pago pela utilização dos serviços dos fatores de 
produção vai se constituir na renda dos proprietários destes 
fatores de produção. 
 
 Renda = é a remuneração dos fatores de produção. Refere-se 
a um determinado valor de dinheiro que uma organização ou 
pessoa física recebe pelo fato de comercializar um bem ou 
serviço. 
 •27/02/2017 
 •7 
 
Terra Aluguel 
 
Trabalho Salário 
 
Capital Juros 
 
Capacidade Empresarial Lucro 
 
Remuneração dos Proprietários de Recursos 
Fonte: PASSOS, C.R.M.; NOGAMI, O. Princípios de economia. São Paulo: Cengage Learning, 
2015, p. 15. 
Mercado 
 
Local ou contexto onde compradores (lado da procura) e 
vendedores (lado da oferta) de bens, serviços ou recursos 
estabelecem contatos e realizam transações. 
 
• Compradores: consumidores de bens e serviços ou empresas 
compradoras de recursos (trabalho, terra, capacidade 
empresarial); 
• Vendedores: empresas que vendem bens e serviços aos 
consumidores e proprietários de recursos que os vendem (ou 
arrendam) em troca de remuneração (salário, alugueis, etc.) 
 
• Não consistem, necessariamente, em um espaço físico: 
basta a interação entre comprador e vendedor de qualquer 
bem (serviço ou recurso) interajam, resultando daí a 
possibilidade de comercializar esse bem. 
 
• Os mercados estão no centro da atividade econômica. 
Muitos temas importantes da Economia estão relacionados à 
maneira de funcionamento desses mercados. 
Estruturas de Mercado de Bens Finais e Serviços 
 
Os mercados estão estruturados de acordo com dois fatores: 
 
1. Número de empresas produtoras atuando no mercado; 
2. Homogeneidade ou diferenciação dos produtos de cada 
empresa. 
 
Com base nesses dois fatores, podemos classificar as estruturas 
de mercado em: 
Concorrência perfeita: é um tipo de mercado em que há um 
grande número de compradores e vendedores (empresas) e 
cada um tão pequeno, que nenhum deles agindo de forma 
individualmente, consegue afetar o preço da mercadoria. Além 
disso o produto de todas as empresas que compõe o mercado 
devem ser homogêneos. 
Exemplo: mercado de produtos agrícolas. 
Produto: laranja 
Monopólio: é uma situação de mercado em que uma única 
empresa vende um produto que não tenha substitutos 
próximos. É uma situação totalmente oposta à da concorrência 
perfeita, uma vez que o lado da oferta não há concorrência e 
nem produto concorrente. Nessas condições, ou os 
consumidores aceitam as condições estipuladas pelo 
monopolista, ou então abandonam o mercado, deixando de 
consumir o produto. 
Exemplo: empresas que detém o controle ou a patente sobre 
uma determinada fonte de recurso para a elaboração de um 
produto. 
Empresa: Petrobrás. 
 •27/02/2017 
 •8 
Concorrência monopolista: é uma situação de mercado na qual 
existem muitas empresas vendendo produtos diferenciados, 
mas que são substitutos próximos entre si. É uma estrutura de 
mercado intermediária entre a concorrência perfeita e o 
monopólio. A diferenciação pode ser de qualidade, forma, 
desenho, apresentação, embalagem, etc. Isso faz com que os 
produtores sejam praticamente os únicos a produzir tal bem, o 
que lhe confere, ainda que temporariamente, um certo poder 
monopolístico. 
Exemplo: produtos como creme dental, detergentes, sabão em 
pó, shampoos, telefones celulares. 
 
 
Oligopólio: é uma situação de mercado em que um pequeno 
número de empresas domina o mercado, controlando a oferta 
de um produto, que pode ser homogêneo ou diferenciado. 
Exemplo: indústria automobilística. 
Empresas: Chevrolet, Ford, Fiat. 
 
Estruturas de Mercado de Fatores de Produção 
 
Nos mercados de fatores de produção (mão de obra, capital, 
terra e tecnologia), os fatores de produção serão o objeto das 
transações em estruturas mercadológicas que se diferenciam 
segundo a quantidade de agentes vendedores e quantidade de 
agentes compradores, e de acordo com a homogeneidade ou 
não do fator de produção – como funciona a oferta e demanda 
dos fatores de produção em relação ao mercado (?) 
 
 
• Concorrência perfeita: 
• Existência de grande número de compradores e 
vendedores de fator de produção; 
• Os fatores de produção são homogêneos, tanto do ponto 
de vista dos vendedores, quanto dos compradores; 
• Existe total transparência de mercado. 
• Monopsônio: é o regime ou estrutura de mercado onde um 
único comprador concentra em suas mãos a totalidade de 
compra dos fatores de produção, mesmo que ele se depare 
com uma grande quantidade de vendedores desse fator de 
produção. Nesse caso, os preços não são determinados pelos 
vendedores, e sim pelo comprador. 
• Comumente, um monopsônio se deriva de um monopólio 
instalado. 
Exemplo: uma fábrica de automóveis que produz um modelo 
exclusivo e, por isso, depende de um determinado número de 
fornecedores de algumas peças que não são utilizadas por 
outros fabricantes. O fabricante das peças as produzem apenas 
para esta fábrica, fazendo com que ela se torne uma 
monopsonista. 
• Monopólio bilateral: é a situação onde existe um único 
comprador de um determinado fator de produção para um 
único vendedor deste recurso produtivo. É um monopolista 
diante de um monopsonista. 
 
• Oligopsônio: ocorre quando três ou mais compradores 
concentram em suas mãos a compra de fatores de 
produção. Nesse caso, têm condições de influenciar os 
preços dos recursos produtivos. A estrutura oligopsônista 
está para o mercado dos bens de produção assim como o 
oligopólio está para o mercado dos bens e serviços. 
 •27/02/2017 
 •9 
 
• Concorrência monopolística: é caracterizada pela existência 
de uma grande quantidade de compradores. Os fatores de 
produção são diferenciados (possuem substitutos próximos). 
Encontra-se a preferência do comprador direcionada para a 
oferta de determinado vendedor , em detrimento de outros 
vendedores, sendo que os compradores não têm poder 
algum sobre os preços dos recursos produtivos. A 
concorrência monopolística está para a concorrência 
monopolista. 
Preços 
 
Preços Absolutos (monetários) 
Estão relacionados à uma unidade monetária; tomados 
isoladamente, sem comparação com outros. 
São totalmente irrelevantes para uma tomada de decisão, até 
que os convertamos em preços relativos. 
Exemplo: R$ 20,00 
 
Preços Relativos 
Preço de um bem em relação ao preço de outros bens. É o 
preço relevante em economia. 
 
 Ele nos diz em quantas unidades de um bem devemos 
desistir, para obter mais unidades de outra. 
Exemplo: 
Bem A 
Bem B 
 
Onde: 
PrA = Preço relativo do bem A 
PA = Preço do bem A 
PB = Preço do bem B 
PrA = 
PA 
PB 
 
Preço de Mercado 
 
 Mercado: “local” onde existe a possibilidade de mercadorias 
serem comercializadas a determinados preços. 
 
O preço de mercado pode variar de acordo com a 
competitividade do mercado. 
Se o mercado não for muito competitivo: 
O mesmo produto (ou tipo de produto) pode ser vendido com 
preços diferentes tanto em estabelecimentos diferentes, quanto 
no mesmo estabelecimento. Nesses casos, o preço de mercado 
será dado pela média de preços entre as marcas ou 
estabelecimentos. 
Exemplo: 
Um sabão em pó pode ser vendido no supermercado A a R$ 
6,00 e o mesmo sabão pode ser vendido no supermercado B a 
R$ 7,00 (média R$ 6,50) 
No supermercado A, a marca X custa R$ 6,00 e a marca Y custa 
R$ 5,00 (média R$ 5,50) 
 •27/02/2017 
 •10 
Se o mercado for muito competitivo: 
Quanto se trata de mercadorias vendidas em mercados muito 
competitivos, as alterações de preços de mercado podem ser 
muito rápidas. 
Exemplo: 
Commodities* agrícolas: café, soja trigo – são mercadorias cujo 
preço de mercado pode variar(subir ou descer) de maneira 
significativa ao longo de um dia, de um dia para o outro, uma 
semana para a outra. 
 
 
*podem ser definidas como mercadorias, principalmente minérios e gêneros agrícolas, que são produzidas em 
larga escala e comercializadas em nível mundial. As commodities são negociadas em bolsas mercadorias, 
portanto seus preços são definidos em nível global, pelo mercado internacional. 
Fluxos e Estoques 
 
• A economia trata de coisas que podem ser mensuráveis, 
como: o preço de um produto, o volume de mercadorias a 
produzido, o número de pessoas empregadas. 
 
 Variável: qualquer mensuração que seja capaz de 
variar/mudar (significa que pode mudar, não que deve 
mudar). 
 
 
Variável Fluxo 
São medidas dentro de um intervalo de tempo. 
 
Variável Estoque 
São medidas em pontos (ou momento, ou instantes) específicos 
do tempo. 
Exemplos: 
 
Quanto você quanto você ganha? 
_ Em um mês, eu ganho R$ 2000,00 – variável fluxo 
(determinado em um período de tempo – mês) 
 
Qual sua riqueza em 10/2/2017? 
_ No dia 10/2/2017 eu tinha R$ 200,00 na caderneta de 
poupança, R$ 1000,00 em títulos e R$ 75,00 em dinheiro. – 
variável estoque (medido em um ponto determinado do tempo) 
 
Quantos cervejas têm em sua geladeira? 
_ Tenho 12 cervejas em minha geladeira hoje – variável estoque 
 
Quantas cervejas você bebe? 
_ Em uma noite, eu bebo 6 cervejas. – variável fluxo 
Renda e Riqueza 
 
• Renda: aquilo que se ganha em um determinado período de 
tempo. Exemplo: R$ 2000,00 por mês ou R$ 24000,00 por 
ano. 
 
• Riqueza: é constituída pelo valor total das coisas que você 
possui (dinheiro em mãos, dinheiro em contas bancárias, 
ações, conjuntos de bens que constituem patrimônio – 
propriedades, obras de arte, etc.) menos tudo o que você 
deve (hipotecas de residências, débitos de cartões de crédito, 
empréstimos pessoais, etc.). 
 •27/02/2017 
 •11 
Referências Bibliográficas 
 
PASSOS, C.R.M; NOGAMI, O. Princípios de economia. São Paulo: 
Cengage Learning, 2015. p. 3 a 22. 
www.unifran.edu.br 
 
Av. Dr. Armando Salles Oliveira, 201 
14404 600 
Franca SP Brasil 
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