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31/10/2013 1 Melhoramento genético de suínos Melhoramento genético de suínos Os suínos são animais cosmopolitas: (encontram-se em todos os países), não sendo criados e Consumidos pelos árabes ejudeus, por motivos religiosos. Introdução A suinocultura é um importante setor na pecuária nacional. É uma atividade predominante de pequenas propriedades rurais, cerca de 82% dos suínos são criados em unidades de até 100 hectares. Emprego de mão-de-obra tipicamente familiar. Gera cerca de 3,0 milhões de empregos diretos e indiretos somente na região Sul e nos estados de São Paulo e Minas Gerais (GOMES, 2002). 31/10/2013 2 Formas de consumo • Fonte de proteína; • Fonte de minerais; • Fonte de vitaminas; • Relação ácidos graxos saturados e insaturados desejáveis à saúde humana; CARNE SUÍNA: Mundo: mais consumida Brasil: bovinos > aves > suínos Animais jovens não resistem a temperaturas frias. Mortalidade do nascimento à desmama é muito elevada: 30%. Mitos e tabus na cultura brasileira que motivam o baixo consumo de carne suína. Aula 2- AVALIAÇÃO DO MERCADO SUINÍCOLA BRASILEIRO Aula 2- AVALIAÇÃO DO MERCADO SUINÍCOLA BRASILEIRO 31/10/2013 3 SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE SUÍNO NO BRASIL Criador de Porco X Criador de suínos 31/10/2013 4 Classificação e origem dos suínos domésticos no Mundo e no Brasil Classificação e origem dos suínos domésticos no Mundo e no Brasil Suínos no Mundo e no Brasil. 1.1. Origem e história dos suínos Os suínos foram domesticados primeiramente na China, por volta de 4.900 AC. 31/10/2013 5 Classe dos Mamíferos • Ordem dos Artiodáctilos • Sub-ordem dos Suiformes • Famílias: – Suídeos – Taiassuídeos – Hipopotamídeos (hipopótamos) 31/10/2013 6 Hylochoerus meinertzhageni (Porco gigante da floresta) Potamochoerus pinicelatus ou porcus (Porco de orelhas de pincel) JAVALIS EUROASIÁTICOS • Sus Scrofa • 36 subespécies espalhadas na Europa, na Ásia e no norte da África • Algumas espécies consideradas as origens prováveis do suíno doméstico JAVALIS EUROASIÁTICOS Europa centro-norte: • Sus scrofa ferus (Norte da Europa) • Sus scrofa scrofa (Norte da Espanha e da Italia, França, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Polônia, Rep.Tcheca, Eslováquia e Albania). 31/10/2013 7 JAVALIS EUROASIÁTICOS Região da Península Ibérica e do Mediterrâneo • Sus scrofa mediterraneus (Espanha) • Sus scrofa meridionalis (Andalusia, Sardenha e Córsega) JAVALIS EUROASIÁTICOS Ásia • Sus scrofa cristatus (Nepal, Birmânia, Índia e Tailândia) • Sus scrofa vittatus (ilhas da Malásia e Indonésia) 31/10/2013 8 HISTÓRICO DA DOMESTICAÇÃO 31/10/2013 9 1a atividade pecuária conhecida; Vestígios da domesticação dos Javalis na Ásia (China/Índia e ilhas) a ± 12 mil anos. Europa a ± 10 mil anos (?) Animais rústicos, onívoros, prolíficos e de pequeno porte (javalis asiáticos) Possível migração Ásia – Europa (Troca e comércio entre os povos euro-ásia). Registros de proibição do consumo de carne suína para os hebreus por Moisés (animal “impuro”). • Costume conservado em algumas religiões até a atualidade (muçulmanos). Fisiologia próxima a de humanos + baixas condições de higiene (contato com excrementos e restos) = ZOONOSES 1os Suínos domésticos na América (registros oficiais). Cristóvão Colombo em 1493 na ilha de São Domingos (República Dominicana). Brasil: por Martins Afonso de Souza em 1532 (Ilha de São Vicente – SP). Trouxeram suínos originários da região ibérica (Espanha, Portugal, Noroeste da África e ilhas Canárias e dos Açores). Raças existentes na Península Ibérica: (Portugal, Espanha, Itália, País Basco...) – Alantejana, Transtagana, Galega, Bizarra, Beiroa, Macau, China, Pata- Negra, Mora Romagnola... Outras raças de origem da Europa ocidental (Inglaterra, Países Baixos, França...) O cruzamento destas, seguido de seleção, deu origem às raças nacionais (entre 1500 e 1900): – Piau, Tatu, Pereira, Nilo, Pirapetinga, Canastra, Canastrão, Caruncho, Moura ... 31/10/2013 10 Todas as raças conhecidas são descendentes de dois grandes grupos específicos. Raças Asiáticas (Sus vittatus) -> Originário do Javali Asiático -> Orelha Elevada "'>Ex. Large White e Hampshire. Raças Ibéricas (Sus mediterrâneus) -> Cruzamento dos dois -> Orelha Intermediária "'> Ex. Duroc e Poland China. Raças Célticas (Sus scrofa) -> Originário do Javali Europeu “Orelha Caída “ . Ex. Landrace e Wessex. 31/10/2013 11 31/10/2013 12 HISTÓRIA DA SUINOCULTURA BRASILEIRA HISTÓRIA DA SUINOCULTURA BRASILEIRA II GM: BANHA: produto de maior interesse comercial; Década de 70: 70% das granjas com pouca ou nenhuma tecnificação; Animais com mais carne e > quantidade de gordura; 1970 a 1998: mais consumida em todo o mundo; Meados da década de 80: rendimento de 46 a 48%; 31/10/2013 13 1982: implantação da tipificação e bonificação; 80 a 90: incentivo : > rendimento de carcaça e < rendimento de gordura; 1990: tipificação e bonificação: vários abatedouros; Meados de 1990: rendimento de 50%; Década de 90: 30% pouca ou nenhuma tecnificação; 1990: teste de DNA HAL-1843; HISTÓRIA DA SUINOCULTURA BRASILEIRA 1995: criação do MS-58; 1998: consumo 10,7kg/hab/ano no Brasil; 2000: mais de 70% de tecnologia aplicada; Lançamento do MS-60. Atualmente o MS-115. HISTÓRIA DA SUINOCULTURA BRASILEIRA HISTÓRIA DA SUINOCULTURA BRASILEIRA BANHA MS115 MELHORAMENTO DA RAÇA 31/10/2013 14 MELHORAMENTO DA RAÇA Surgiu a partir do momento em que o mercado consumidor, passou a exigir um animal que apresentasse baixos teores de gordura na carne; Atualmente Programas de melhoramento: • espessura de toucinho, • eficiência alimentar; Novos avanços: •Produtividade da leitegada, •Gene halotano. MELHORAMENTO DA RAÇA Programas são baseados em cruzamentos; Obtenção de resultados satisfatórios; Indivíduos que mais se aproximem dos padrões estabelecidos; Eliminação de características indesejáveis; MELHORAMENTO DA RAÇA Atualmente: suíno light; Apresenta tecido mais digerível e menos calórico; Domina mais de 90% da produção brasileira de suínos; Empresa responsável pelo avanço no melhoramento de suínos no Brasil: MELHORAMENTO DA RAÇA Selecionar animais que atendessem as novas exigências; Lançou os machos sintéticos: MS-58 E MS-60. 31/10/2013 15 CRIAÇÃO DO MS-58 CRIAÇÃO DO MS-58 Lançado em 1996; Fruto do cruzamento entre uma ♀ F1(Landrace X Large White), com um macho sintético das raças: Duroc, Hamshire e Pietrain; LANDRACE: LARGE WHITE: 31/10/2013 16 DUROC HAMPSHIRE: PIETRAIN CRIAÇÃO DO MS-58 P Landrace LARGE WHITEX F1 MESTIÇA P DUROC X HAMPSHIRE F2 DH X PIETRAINF1 DHP X MESTIÇA F3 DHPLL=MS-58 1/8 + 1/8 + 2/8 + 2/8 + 2/8 31/10/2013 17 CRIAÇÃO DO MS-58 Apresentando 58% de carne por carcaça; Apesar do sucesso, não está mais disponível no mercado. CRIAÇÃO DO MS-115 CRIAÇÃO DO MS-115 A EMBRAPA + AURORA; Lançamento em 2000; Considerado como“2 PASSOS A FRENTE DO MS-58”; Apresenta 62,8% de carne; Boa conformação de pernil, paleta, lombo; 31% a menos de gordura; Fruto do cruzamento entre Duroc, Large White e Pietrain. DUROC LARGE WHITEX F1 P F1 DL PIETRAINX PDL=MS-115 1/2 + 1/2 X 2/2 1/4 +1/4 + 2/4 1/2 + 1/2 CRIAÇÃO DO MS-115 31/10/2013 18 CRIAÇÃO DO MS-115 CRIAÇÃO DO MS-115 Consome em média 2,3 kg de ração para ganhar 1 kg; Livre do gene halotano; Observa-se estressemínimo entre os leitões e mortalidade quase 0; Pietrain: boa conformação em largura de lombo e pernil bem desenvolvido; Duroc e LW: carne de qualidade e resistência ao estresse. CRIAÇÃO DO MS-115 O que possibilitou a ausência do gene HALOTANO. Atinge 90 kg aos 139 dias com 9,6 mm de espessura de toucinho na garupa e 7,9 mm na última costela; Os machos devem ser cruzados com fêmeas hiperprolíficas; Em 2004 foi responsável por 8% dos suínos abatidos no país; Muito importante na suinocultura brasileira. GENE HALOTANO 31/10/2013 19 GENE HALOTANO Gene do estresse suíno; Mapeado no cromossomo 6; Relacionado com PPS; Diretamente relacionado com a mortalidade durante o transporte e do aparecimento de carne PSE; Nn: relação com baixa qualidade de carne, só que mais peso quando em comparação com NN. GENE HALOTANO Teste com anestésico Halotano, provou que todas as raças suínas eram suscetíveis a PPS, que predispõe o aparecimento de PSE; PPS: relacionada: •desmame, •exercícios, •cópula, •mistura com outros animais, •transporte, •manejo pré-abate. 7.GENE HALOTANO Responsável por produção de carcaças com maior produção de carne magra e PSE; Considerada como um problema grave; Suínos com nn em comparação com NN mais susceptíveis ao estresse carne de qualidade inferior PSE; 1991: identificação através de PCR os três tipos diferentes de genótipos halotano: •HalNN, •HalNn, •Halnn; •E o avanço da interferência desse gene na produção suína. 31/10/2013 20 Aula 3- PRINCIPAIS RAÇASAula 3- PRINCIPAIS RAÇAS Relação distante Granjas trabalham com linhagens As raças estrangeiras foram as mais estudadas marcas > Potencial genético 31/10/2013 21 Ezognosia : estudo do exterior 1. Tipo de orelha 2. Cor da pele 3. Perfil frontonasal/ cranial 4. Porte LARGE WHITE / LANDRACE Ambas são brancas São as mais utilizadas para cruzamento na suinocultura industrial porque são mais completas Originária do condado de York, região norte da Inglaterra Perfil côncavo, orelhas tipo asiáticas e bom desenvolvimento Yorkshire para os americanos Origem na Dinamarca Perfil retilíneo; orelhas tipo célitcas e bom desemvolvimento Landrace belga : pernil mais avantajado LW LD 31/10/2013 22 Primeira raça a ser introduzida no país- iniciou o melhoramento e a tecnificação da suinocultura brasileira. A rusticidade e a fácil adaptação, fizeram com que seu uso em cruzamentos industriais proporcionasse uma melhoria na qualidade da carne das raças brancas. Originária dos EUA. São animais totalmente pigmentados, com coloração avermelhada. Possuem perfil sub-côncavo, orelhas tipo ibéricas e lombo arqueado. Apresentam boa qualidade de carcaça, com alto RC e marmorização mais acentuada que as demais raças. 31/10/2013 23 Origem belga Apresentam pelagem branca com manchas pretas ou vermelhas. Possuem perfil sub-côncavo ou retilíneo, orelhas tipo asiáticas. Apresentam excepcional desenvolvimento muscular, inclusive do terço anterior. Fato que lhe determinou o pseudônimo de “quatro pernis”. Animal desarmônico Compreendem ± 2% nos cruzamentos. Perdem para as raças brancas, são raças menos melhoradas. As duas tem mais gordura na carcaça. MARMOREIO Originária dos EUA. Pelagem negra, com apenas uma faixa despigmentada ,perfil sub-côncavo ou côncavo e orelhas tipo asiáticas Gene do efeito Hampshire, napoli ou carne ácida. Origem inglesa e de dupla aptidão/ orelhas tipo célitcas São extremamente prolíferos / alta produção leiteira. HAMPSHIRE WESSEX 31/10/2013 24 HAMPSHIRE LARGE BLACK 31/10/2013 25 POLAND CHINA Principais raças para mães Landrace, Large White, Wessex; Sendo que das três a melhor é a Wessex. Principais características: - Aptidão materna; - Alta prolificidade; - Boa capacidade de produção de leite; - Pequena espessura do toucinho; - Boa conversão alimentar. Principais raças para pais Duroc, Hampshire, este último para fêmeas cruzadas. Principais características: - Ótima conversão alimentar; - Elevada capacidade de produção de carne; - Boa qualidade da carcaça; - Alta precocidade. 1. JIAXING 2. MEISHAN Ambas são extremamente prolíferas, sendo utilizadas no cruzamento industrial na linha fêmea devido à prolificidade e alta produção de leite. 31/10/2013 26 MEISHAN JIAXING 10 – 15% do plantel nacional Características negativas: a) Pouco precoces b) Pequeno porte c) Maior acúmulo de gordura d) C.A ruim e) Pouco prolíferas Originário das regiões Sul de Goiás e Triângulo Mineiro. Possuem porte variável, pelagem de coloração creme, podendo ser malhado ou não. São animais de dupla aptidão e apresentam boa habilidade materna e precocidade sexual 31/10/2013 27 Essa raça tem sua origem nos estados do Sul (RS, SC e PR). Porte médio, pelagem preta (entremeada de pêlos brancos). Boa habilidade materna e aptidão para carne (embora tenham maior espessura de toucinho que os animais de raças estrangeiras). Essa raça é originada da raça Piau, provavelmente oriunda do cruzamento entre animais Piau com Duroc. Apresentam características produtivas semelhantes ao Piau e têm coloração vermelha. Outras raças nacionais: Canastrão, Canastrinho, Canastra e Nilo Canastra 31/10/2013 28 TAMWORTH DUROC SOROCABA X NILO LINHAGENS COMERCIAIS 31/10/2013 29 PENARLAN PENARLAN TOPIGS 31/10/2013 30 CRUZADOS-RAÇAS NACIONAIS CRUZADOS-RAÇAS NACIONAIS 31/10/2013 31 TAMWORTH DUROC SOROCABA X NILO JIAXING 31/10/2013 32 PENARLAN TOPIGS CAMBOROUGH 31/10/2013 33 Reposição de plantel: – Substituição de descartes – Melhoramento dos produtos Produção: reprodutores x leitões p/abate Taxa de Reposição (p/abate): – Machos: 50 % ano (cada 2 anos) – Fêmeas: 30-40% (cada 2,5 - 3 anos) Raça/linhagem segundo objetivo; Boa formação, conformação e saúde; Desempenho zootécnico até a puberdade; Características produtivas: -Desempenho e carcaça para machos. -Precocidade, prolificidade e habilidade materna para fêmeas. Raças Puras x Sem registro; Ascendência (pedigree/linhagem); Indivíduo (Inspeção, comparação com o grupo contemporâneo); Descendência (testes de progênie); Índices de seleção: combinação de variáveis para machos e fêmeas; Avaliação da ascendência: Para Fêmeas: – Mães com alta prolificidade e habilidade materna (raça e rebanho); – Mães precoces e com boa longevidade; Para Machos: – Pais sem problemas locomotores, bom desempenho e conformação; -Sem genes indesejáveis (Hal, etc.) 31/10/2013 34 Avaliação do indivíduo Identificação para controle Má formações e estruturas ósseas: – Aparelho genital e mamário – Espinha dorsal e aparelho locomotor Desempenho, carcaça e carne: – Pesagem aos 21 e aos 154 dias – Espessura de toucinho e conformação – Sensibilidade ao halotano Avaliação do indivíduo Mais importantes para Fêmeas: – Idade ao primeiro cio fértil; – Dados do primeiro ciclo reprodutivo; Mais importantes para Machos: – Testes de granja e de progênie; – Volume e qualidade do sêmen; – Testes de capacidade e fertilidade; 31/10/2013 35 Filhas para reposição de plantel Fertilidade x prolificidade x Habilid. Mat. – GP nascimento-desmame depende da porca – Peso desmame => mortalidade e idade final Precocidade x Persistência reprodutiva – 2 a 2,7 partos/ano e 2,5 a 3 anos – 7 a 11 desmamados/parto – 14a 30 leitões/porca/ano Definição: É a fêmea destinada a integrar o plantel de reprodução de uma unidade de produção de suínos. A matriz gera e é responsável, até o desmame, pela produção de animais destinados ao abate. Origem aos futuros reprodutores (fêmeas de reposição e cachaços) que integrarão o próprio plantel ou serão comercializados. 31/10/2013 36 Apresentar atividade e desempenho reprodutivo previsíveis enquanto marrã; Primeiro acasalamento: a partir do 2-3o cio (210-220 dias); Ciclo estral regular, 19-23 dias e conceber no primeiro cio em que é acasalada. Período de gestação variando 112-117 dias. Parir leitegadas com no mínimo 12 leitões vigorosos e uniformes. Intervalo entre o nascimento dos leitões não superior a 20 minutos; Alto índice de sobrevivência dos leitões até o desmame; Eficiência alimentar; Habilidade materna; Apresentar boas condições físicas por ocasião da desmama. (INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS E PRÁTICAS DE MANEJO) 31/10/2013 37 Ao se escolher uma fêmea para matriz no plantel, espera-se que ela satisfaça os seguintes requisitos: a) Apresente o 1º cio até os 7 meses de idade; b) Apresente alta produtividade (no de leitões); c) Apresente alta capacidade leiteira para proporcionar aos leitões, o desenvolvimento desejado; Fêmeas vulvas infantis devem ser descartadas. Linha mamária deve ser proeminente, tetas bem espaçadas e bicos bem definidos (indica alta capacidade leiteira). Evitas fêmeas com tetos invertidos e atrofiados; Evitar Hermafroditismo; atresia de ânus. 31/10/2013 38 Seleção futuras matrizes inicia-se na maternidade: Precocidade (puberdade-idade ao primeiro parto 11 meses). Histórico da mãe: temperamento, duração do parto, padronização e uniformização o tamanho dos filhotes; Hérnias, palatos fendidos, aprumos; Avaliar estrutura mamária (7 pares de tetos) Expo-Londrina 2010 (MS-115). 31/10/2013 39 Taxa de crescimento e conversão alimentar; Qualidade da Carcaça e da Carne; Relação macho/fêmea: 1/15 a 1/20 Ex. 1/18 com 20 leitões/fêmea/ano: Cada macho pai de 360 leitões/ano Se CA melhora em 50 g ração/kg leitão 360 x 95kg x 0,050kg = 1,7 ton ração/ano O macho representa 50% do material genético do plantel de produção. Proporção na monta natural (1/20 fêmeas). A escolha do reprodutor tem uma influência decisiva nos resultados econômicos da produção. A obtenção de reprodutores deve ser através das granjas selecionadas e filiadas às Associações de Criadores de Suínos, que criam animais de diferentes raças e de alto padrão zootécnico e sanitário. A decisão final para aquisição do macho, deve basear-se em informações sobre o ganho de peso diário, a espessura de toucinho e, se possível, a conversão alimentar e o percentual de carne na carcaça, sem defeitos orgânicos, com ossaturas fortes, bem constituídas e ótimas condições do aparelho reprodutor. Esses dados são importantes na escolha do futuro reprodutor, para garantir que a produção de suínos terminados atenda as necessidades da indústria e garanta um maior retorno econômico ao produtor. TOPIGS 31/10/2013 40 PENARLAN No macho esperam-se os seguintes requisitos: a) Apresente ótimo desempenho (Ganho de Peso Diário - G.P.D.); b) Boa conformação (Aprumos, Aparelho genital, Comp. de Pernil, etc.); c) Tenha alta concentração e viabilidade espermática (exame andrológico; Ponto de vista técnico 4 a 6 meses, no mínimo 3 meses de antecedência à previsão de uso no rebanho. Período de adaptação ao novo ambiente, tempo necessário para atingir sua maturidade sexual e o devido treinamento para sua função reprodutiva dentro do plantel. 31/10/2013 41 1. O macho deve iniciar sua vida reprodutiva com no mínimo 7 meses de idade; 2. Manter o macho em baia ao lado de baias de fêmeas, de maneira a permitir o contato constante com as mesmas; 4. Para a realização da primeira monta, utilizar uma fêmea que tenha aproximadamente o mesmo tamanho do macho e que fique imóvel na sua presença; 5- O cachaço deve ser mantido em baia limpa e seca, ampla e espaçosa para se exercitar, deve-se evitar pisos escorregadios. 6. Se não houver um local apropriado para a monta, sempre levar a fêmea ao macho e não o contrário; 7. Acompanhar de perto a monta, ajudando, se necessário, a introdução do pênis na vagina; 8. Manter o ambiente calmo, sem barulho e o mais agradável possível para que o macho possa realizar a monta sem nenhum estresse; 9. Não permitir que o macho monte pela frente da fêmea a fim de evitar acidente. Não insistir se após várias tentativas a monta não ocorrer; Anomalias genéticas como agnatia, catarata congênita, hipoplasia do ovário ou testículo, hérnia umbilical e outras anomalias também podem ocorrer devido a homozigose recessiva, ligadas somente a um par de genes. 31/10/2013 42 Eliminar animais mono, cripto e anorquídeos. Observar alteração de prepúcio (fimose). Existência de prega epitelial entre a glande e o prepúcio, impede exteriorização do pênis. Hiperplasia testicular; Hipoplasia testicular; Entre puros de granjas diferentes; Padrão: manejo, dieta, instalações; Adaptação e número mínimo (40); GPMD, ET e CA (baia individual); Volume e qualidade de sêmen; Cobertura de 3 fêmeas aleatórias; Dados médios das parições; Aprumos em boas condições são essenciais para que o macho possa realizar as cobrições para garantir grandes leitegadas. Problemas de aprumos, principalmente nos posteriores, deve ser tratado de imediato para que não se agrave e não comprometa o desempenho sexual do animal. Problemas de cascos podem ser minimizados com o uso preventivo de uma solução de formol a 10% em pedilúvio. 31/10/2013 43 Os ossos dos suínos sendo de tamanho reduzido, necessitam ser fortes, robustos bem colocados, permitindo um bom equilíbrio e uma boa sustentação. Cavalcanti, 1996 31/10/2013 44 Cavalcanti, 1996 Cavalcanti, 1996 31/10/2013 45 Cavalcanti, 1996 Muito para frente em relação às verticais de aprumo 31/10/2013 46 Cavalcanti, 1996 Saltados para a frente 31/10/2013 47 Os problemas de aprumos implicam perdas econômicas devido a remoção da fêmea no plantel e a redução do número de leitegada/porca/ano. 31/10/2013 48 Obrigada pela atenção!
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