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Melhoramento de suinos 2013 [Modo de Compatibilidade]

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31/10/2013
1
Melhoramento genético de 
suínos
Melhoramento genético de 
suínos
Os suínos são animais cosmopolitas:
(encontram-se em todos os países), não sendo criados e
Consumidos pelos árabes ejudeus, por motivos religiosos.
Introdução
 A suinocultura é um importante setor na pecuária
nacional.
 É uma atividade predominante de pequenas propriedades
rurais, cerca de 82% dos suínos são criados em
unidades de até 100 hectares.
 Emprego de mão-de-obra tipicamente familiar.
 Gera cerca de 3,0 milhões de empregos diretos e
indiretos somente na região Sul e nos estados de São
Paulo e Minas Gerais (GOMES, 2002).
31/10/2013
2
Formas de consumo
• Fonte de proteína;
• Fonte de minerais;
• Fonte de vitaminas;
• Relação ácidos graxos 
saturados e insaturados 
desejáveis à saúde humana; 
CARNE SUÍNA: 
Mundo: mais consumida
Brasil: bovinos > aves > suínos  Animais jovens não resistem a temperaturas frias.
 Mortalidade do nascimento à desmama é muito 
elevada: 30%.
 Mitos e tabus na cultura brasileira que motivam o 
baixo consumo de carne suína.
Aula 2- AVALIAÇÃO DO MERCADO 
SUINÍCOLA BRASILEIRO
Aula 2- AVALIAÇÃO DO MERCADO 
SUINÍCOLA BRASILEIRO
31/10/2013
3
SISTEMAS DE PRODUÇÃO 
DE SUÍNO NO BRASIL
Criador de Porco X Criador 
de suínos
31/10/2013
4
Classificação e origem dos
suínos domésticos no Mundo
e no Brasil
Classificação e origem dos
suínos domésticos no Mundo
e no Brasil
 Suínos no Mundo e no Brasil.
 1.1. Origem e história dos suínos
 Os suínos foram domesticados primeiramente na
China, por volta de 4.900 AC.
31/10/2013
5
 Classe dos Mamíferos
• Ordem dos Artiodáctilos
• Sub-ordem dos Suiformes
• Famílias:
– Suídeos
– Taiassuídeos
– Hipopotamídeos (hipopótamos)
31/10/2013
6
Hylochoerus meinertzhageni
(Porco gigante da floresta)
Potamochoerus pinicelatus ou porcus
(Porco de orelhas de pincel)
 JAVALIS EUROASIÁTICOS
• Sus Scrofa
• 36 subespécies espalhadas na Europa, na Ásia e no
norte da África
• Algumas espécies consideradas as origens prováveis do
suíno doméstico
 JAVALIS EUROASIÁTICOS
Europa centro-norte:
• Sus scrofa ferus
(Norte da Europa)
• Sus scrofa scrofa
(Norte da Espanha e da Italia, França, Alemanha,
Bélgica, Dinamarca, Polônia, Rep.Tcheca, Eslováquia
e Albania).
31/10/2013
7
 JAVALIS EUROASIÁTICOS
Região da Península Ibérica e do Mediterrâneo
• Sus scrofa mediterraneus
(Espanha)
• Sus scrofa meridionalis
(Andalusia, Sardenha e Córsega)
 JAVALIS EUROASIÁTICOS
Ásia
• Sus scrofa cristatus
(Nepal, Birmânia, Índia e Tailândia)
• Sus scrofa vittatus
(ilhas da Malásia e Indonésia)
31/10/2013
8
HISTÓRICO DA 
DOMESTICAÇÃO
31/10/2013
9
 1a atividade pecuária conhecida;
 Vestígios da domesticação dos Javalis na Ásia 
(China/Índia e ilhas) a ± 12 mil anos.
 Europa a ± 10 mil anos (?)
 Animais rústicos, onívoros, prolíficos e de pequeno porte 
(javalis asiáticos)
 Possível migração Ásia – Europa
 (Troca e comércio entre os povos euro-ásia).
 Registros de proibição do consumo de carne suína para
os hebreus por Moisés (animal “impuro”).
 • Costume conservado em algumas religiões até a
atualidade (muçulmanos).
 Fisiologia próxima a de humanos + baixas condições de
higiene (contato com excrementos e restos) =
ZOONOSES
 1os Suínos domésticos na América (registros oficiais).
 Cristóvão Colombo em 1493 na ilha de São Domingos
(República Dominicana).
 Brasil: por Martins Afonso de Souza em 1532 (Ilha de
São Vicente – SP).
 Trouxeram suínos originários da região ibérica
(Espanha, Portugal, Noroeste da África e ilhas Canárias
e dos Açores).
 Raças existentes na Península Ibérica:
(Portugal, Espanha, Itália, País Basco...)
– Alantejana, Transtagana, Galega, Bizarra, Beiroa, Macau, China, Pata-
Negra, Mora Romagnola...
 Outras raças de origem da Europa ocidental
(Inglaterra, Países Baixos, França...)
 O cruzamento destas, seguido de seleção, deu origem
às raças nacionais (entre 1500 e 1900):
– Piau, Tatu, Pereira, Nilo, Pirapetinga, Canastra, Canastrão, Caruncho,
Moura ...
31/10/2013
10
 Todas as raças conhecidas são descendentes de dois 
grandes grupos específicos.
 Raças Asiáticas (Sus vittatus) -> Originário do Javali 
Asiático -> Orelha Elevada "'>Ex. Large White e 
Hampshire.
 Raças Ibéricas (Sus mediterrâneus) -> Cruzamento dos 
dois -> Orelha Intermediária "'> Ex. Duroc e Poland 
China.
 Raças Célticas (Sus scrofa) -> Originário do Javali 
Europeu “Orelha Caída “ . Ex. Landrace e Wessex.
31/10/2013
11
31/10/2013
12
HISTÓRIA DA 
SUINOCULTURA BRASILEIRA
HISTÓRIA DA SUINOCULTURA BRASILEIRA
II GM: BANHA: produto de maior 
interesse comercial;
Década de 70: 70% das granjas com 
pouca ou nenhuma tecnificação; 
Animais com mais carne e > quantidade 
de gordura;
1970 a 1998: mais consumida em todo 
o mundo;
Meados da década de 80: rendimento 
de 46 a 48%;
31/10/2013
13
1982: implantação da tipificação e bonificação;
80 a 90: incentivo : > rendimento de carcaça e < 
rendimento de gordura;
1990: tipificação e bonificação: vários abatedouros;
Meados de 1990: rendimento de 50%;
Década de 90: 30% pouca ou nenhuma tecnificação;
1990: teste de DNA HAL-1843;
HISTÓRIA DA SUINOCULTURA BRASILEIRA
1995: criação do MS-58;
1998: consumo 10,7kg/hab/ano no Brasil;
2000: mais de 70% de tecnologia aplicada;
Lançamento do MS-60.
Atualmente o MS-115.
HISTÓRIA DA SUINOCULTURA BRASILEIRA
HISTÓRIA DA SUINOCULTURA BRASILEIRA
BANHA
MS115
MELHORAMENTO 
DA RAÇA
31/10/2013
14
MELHORAMENTO DA RAÇA
Surgiu a partir do momento em que o mercado 
consumidor, passou a exigir um animal que 
apresentasse baixos teores de gordura na carne;
Atualmente
Programas de melhoramento:
• espessura de toucinho,
• eficiência alimentar;
Novos avanços:
•Produtividade da leitegada,
•Gene halotano.
MELHORAMENTO DA RAÇA
Programas são baseados em cruzamentos;
Obtenção de resultados satisfatórios;
Indivíduos que mais se aproximem dos padrões 
estabelecidos;
Eliminação de características indesejáveis;
MELHORAMENTO DA RAÇA
Atualmente: suíno light;
Apresenta tecido mais digerível e menos 
calórico;
Domina mais de 90% da produção brasileira de 
suínos;
Empresa responsável pelo avanço no 
melhoramento de suínos no Brasil:
MELHORAMENTO DA RAÇA
Selecionar animais que atendessem as novas
exigências;
Lançou os machos sintéticos: MS-58 E MS-60.
31/10/2013
15
CRIAÇÃO 
DO MS-58
CRIAÇÃO DO MS-58
Lançado em 1996;
Fruto do cruzamento entre uma ♀ F1(Landrace X
Large White), com um macho sintético das raças:
Duroc, Hamshire e Pietrain;
LANDRACE: LARGE WHITE:
31/10/2013
16
DUROC HAMPSHIRE:
PIETRAIN
CRIAÇÃO DO MS-58
P Landrace LARGE WHITEX
F1 MESTIÇA
P DUROC X HAMPSHIRE
F2
DH X PIETRAINF1
DHP X MESTIÇA
F3 DHPLL=MS-58
1/8 + 1/8 + 2/8 + 2/8 + 2/8
31/10/2013
17
CRIAÇÃO DO MS-58
Apresentando 58% de carne por carcaça;
Apesar do sucesso, não está mais disponível no
mercado.
CRIAÇÃO 
DO MS-115
CRIAÇÃO DO MS-115
A EMBRAPA + AURORA;
Lançamento em 2000;
Considerado como“2 PASSOS A FRENTE DO MS-58”;
Apresenta 62,8% de carne;
Boa conformação de pernil, paleta, lombo;
31% a menos de gordura;
Fruto do cruzamento entre Duroc, Large White
e Pietrain.
DUROC LARGE WHITEX
F1
P
F1 DL PIETRAINX
PDL=MS-115
1/2 + 1/2 X 2/2
1/4 +1/4 + 2/4
1/2 + 1/2 
CRIAÇÃO DO MS-115
31/10/2013
18
CRIAÇÃO DO MS-115 CRIAÇÃO DO MS-115
Consome em média 2,3 kg de ração para ganhar 
1 kg;
Livre do gene halotano;
Observa-se estressemínimo entre os leitões 
e mortalidade quase 0;
Pietrain: boa conformação em largura de lombo 
e pernil bem desenvolvido;
Duroc e LW: carne de qualidade e resistência ao 
estresse.
CRIAÇÃO DO MS-115
 O que possibilitou a ausência do gene HALOTANO.
Atinge 90 kg aos 139 dias com 9,6 mm de espessura
de toucinho na garupa e 7,9 mm na última costela;
Os machos devem ser cruzados com fêmeas 
hiperprolíficas;
Em 2004 foi responsável por 8% dos suínos 
abatidos no país;
Muito importante na suinocultura brasileira.
GENE 
HALOTANO
31/10/2013
19
GENE HALOTANO
Gene do estresse suíno;
Mapeado no cromossomo 6;
Relacionado com PPS;
Diretamente relacionado com a mortalidade 
durante o transporte e do aparecimento de carne 
PSE;
Nn: relação com baixa qualidade de carne, só que
mais peso quando em comparação com NN.
GENE HALOTANO
Teste com anestésico Halotano, provou que 
todas as raças suínas eram suscetíveis a PPS, que
predispõe o aparecimento de PSE;
PPS: relacionada:
•desmame,
•exercícios,
•cópula,
•mistura com outros animais,
•transporte,
•manejo pré-abate.
7.GENE HALOTANO
Responsável por produção de carcaças com 
maior produção de carne magra e PSE;
Considerada como um problema grave;
Suínos com nn em comparação com NN mais
susceptíveis ao estresse carne de qualidade 
inferior PSE; 
1991: identificação através de PCR os três tipos 
diferentes de genótipos halotano:
•HalNN,
•HalNn,
•Halnn;
•E o avanço da interferência desse gene na 
produção suína.
31/10/2013
20
Aula 3- PRINCIPAIS RAÇASAula 3- PRINCIPAIS RAÇAS
 Relação distante
 Granjas trabalham com linhagens
 As raças estrangeiras foram as 
mais estudadas
marcas
> Potencial genético
31/10/2013
21
Ezognosia : estudo do exterior
1. Tipo de orelha
2. Cor da pele
3. Perfil frontonasal/ cranial
4. Porte 
LARGE WHITE / LANDRACE
 Ambas são brancas
 São as mais utilizadas para cruzamento 
na suinocultura industrial porque são 
mais completas 
 Originária do 
condado de York, 
região norte da 
Inglaterra
 Perfil côncavo, 
orelhas tipo 
asiáticas e bom 
desenvolvimento
 Yorkshire para os 
americanos
 Origem na 
Dinamarca
 Perfil retilíneo; 
orelhas tipo célitcas 
e bom 
desemvolvimento
 Landrace belga : 
pernil mais 
avantajado
LW LD
31/10/2013
22
 Primeira raça a ser introduzida no país- iniciou o
melhoramento e a tecnificação da suinocultura
brasileira.
 A rusticidade e a fácil adaptação, fizeram com que
seu uso em cruzamentos industriais
proporcionasse uma melhoria na qualidade da
carne das raças brancas.
Originária dos EUA.
São animais totalmente pigmentados,
com coloração avermelhada.
Possuem perfil sub-côncavo, orelhas
tipo ibéricas e lombo arqueado.
Apresentam boa qualidade de carcaça,
com alto RC e marmorização mais
acentuada que as demais raças.
31/10/2013
23
 Origem belga
 Apresentam pelagem branca com manchas pretas
ou vermelhas. Possuem perfil sub-côncavo ou
retilíneo, orelhas tipo asiáticas.
 Apresentam excepcional desenvolvimento
muscular, inclusive do terço anterior. Fato que lhe
determinou o pseudônimo de “quatro pernis”.
 Animal desarmônico
Compreendem ± 2% nos cruzamentos.
Perdem para as raças brancas, são raças 
menos melhoradas.
As duas tem mais gordura na 
carcaça. MARMOREIO
 Originária dos EUA.
 Pelagem negra, com 
apenas uma faixa 
despigmentada 
,perfil sub-côncavo 
ou côncavo e 
orelhas tipo 
asiáticas
 Gene do efeito 
Hampshire, napoli 
ou carne ácida.
 Origem inglesa e de 
dupla aptidão/
 orelhas tipo célitcas 
 São extremamente 
prolíferos / alta 
produção leiteira.
HAMPSHIRE WESSEX
31/10/2013
24
HAMPSHIRE
LARGE BLACK
31/10/2013
25
POLAND CHINA
Principais raças para mães
Landrace, Large White, Wessex; Sendo 
que das três a melhor é a Wessex. 
Principais características:
- Aptidão materna; 
- Alta prolificidade;
- Boa capacidade de produção de leite;
- Pequena espessura do toucinho;
- Boa conversão alimentar. 
Principais raças para pais
Duroc, Hampshire, este último para fêmeas 
cruzadas.
Principais características:
- Ótima conversão alimentar;
- Elevada capacidade de produção de carne;
- Boa qualidade da carcaça; 
- Alta precocidade.
1. JIAXING
2. MEISHAN
 Ambas são extremamente 
prolíferas, sendo utilizadas no 
cruzamento industrial na linha 
fêmea devido à prolificidade e 
alta produção de leite.
31/10/2013
26
MEISHAN JIAXING
10 – 15% do plantel nacional
Características negativas:
a) Pouco precoces
b) Pequeno porte
c) Maior acúmulo de gordura
d) C.A ruim
e) Pouco prolíferas
 Originário das regiões Sul de Goiás e 
Triângulo Mineiro. 
 Possuem porte variável, pelagem de 
coloração creme, podendo ser malhado 
ou não. 
 São animais de dupla aptidão e 
apresentam boa habilidade materna e 
precocidade sexual
31/10/2013
27
 Essa raça tem sua origem nos estados 
do Sul (RS, SC e PR).
 Porte médio, pelagem preta 
(entremeada de pêlos brancos). 
 Boa habilidade materna e aptidão para 
carne (embora tenham maior espessura 
de toucinho que os animais de raças 
estrangeiras).
 Essa raça é originada da raça Piau, 
provavelmente oriunda do cruzamento 
entre animais Piau com Duroc. 
Apresentam características produtivas 
semelhantes ao Piau e têm coloração 
vermelha.
Outras raças nacionais: Canastrão, 
Canastrinho, Canastra e Nilo Canastra
31/10/2013
28
TAMWORTH DUROC
SOROCABA
X
NILO
LINHAGENS
COMERCIAIS
31/10/2013
29
PENARLAN
PENARLAN TOPIGS
31/10/2013
30
CRUZADOS-RAÇAS NACIONAIS
CRUZADOS-RAÇAS NACIONAIS
31/10/2013
31
TAMWORTH DUROC
SOROCABA
X
NILO
JIAXING
31/10/2013
32
PENARLAN TOPIGS
CAMBOROUGH
31/10/2013
33
 Reposição de plantel:
– Substituição de descartes
– Melhoramento dos produtos
 Produção: reprodutores x leitões p/abate
 Taxa de Reposição (p/abate):
– Machos: 50 % ano (cada 2 anos)
– Fêmeas: 30-40% (cada 2,5 - 3 anos)
 Raça/linhagem segundo objetivo;
 Boa formação, conformação e saúde;
 Desempenho zootécnico até a puberdade;
 Características produtivas:
-Desempenho e carcaça para machos.
-Precocidade, prolificidade e habilidade materna para
fêmeas.
 Raças Puras x Sem registro;
 Ascendência (pedigree/linhagem);
 Indivíduo (Inspeção, comparação com o grupo
contemporâneo);
 Descendência (testes de progênie);
 Índices de seleção: combinação de variáveis para
machos e fêmeas;
 Avaliação da ascendência:
 Para Fêmeas:
– Mães com alta prolificidade e habilidade materna (raça e 
rebanho);
– Mães precoces e com boa longevidade;
 Para Machos:
– Pais sem problemas locomotores, bom desempenho e 
conformação;
-Sem genes indesejáveis (Hal, etc.)
31/10/2013
34
 Avaliação do indivíduo 
 Identificação para controle
 Má formações e estruturas ósseas:
– Aparelho genital e mamário
– Espinha dorsal e aparelho locomotor
 Desempenho, carcaça e carne:
– Pesagem aos 21 e aos 154 dias
– Espessura de toucinho e conformação
– Sensibilidade ao halotano
 Avaliação do indivíduo
 Mais importantes para Fêmeas:
– Idade ao primeiro cio fértil;
– Dados do primeiro ciclo reprodutivo;
 Mais importantes para Machos:
– Testes de granja e de progênie;
– Volume e qualidade do sêmen;
– Testes de capacidade e fertilidade;
31/10/2013
35
 Filhas para reposição de plantel
 Fertilidade x prolificidade x Habilid. Mat.
– GP nascimento-desmame depende da porca
– Peso desmame => mortalidade e idade final
 Precocidade x Persistência reprodutiva
– 2 a 2,7 partos/ano e 2,5 a 3 anos
– 7 a 11 desmamados/parto
– 14a 30 leitões/porca/ano
 Definição:
 É a fêmea destinada a integrar o plantel de reprodução
de uma unidade de produção de suínos.
 A matriz gera e é responsável, até o desmame, pela
produção de animais destinados ao abate.
 Origem aos futuros reprodutores (fêmeas de reposição e
cachaços) que integrarão o próprio plantel ou serão
comercializados.
31/10/2013
36
 Apresentar atividade e desempenho reprodutivo previsíveis 
enquanto marrã;
 Primeiro acasalamento: a partir do 2-3o cio (210-220 dias);
 Ciclo estral regular, 19-23 dias e conceber no primeiro cio em que é 
acasalada.
 Período de gestação variando 112-117 dias.
 Parir leitegadas com no mínimo 12 leitões vigorosos e uniformes.
 Intervalo entre o nascimento dos leitões não superior a 20 minutos;
 Alto índice de sobrevivência dos leitões até o desmame;
 Eficiência alimentar;
 Habilidade materna;
 Apresentar boas condições físicas por ocasião da desmama.
 (INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS E PRÁTICAS DE MANEJO)
31/10/2013
37
Ao se escolher uma fêmea para
matriz no plantel, espera-se que
ela satisfaça os seguintes
requisitos:
 a) Apresente o 1º cio até os 7
meses de idade;
 b) Apresente alta produtividade
(no de leitões);
 c) Apresente alta capacidade
leiteira para proporcionar aos
leitões, o desenvolvimento
desejado;
 Fêmeas vulvas infantis devem
ser descartadas.
 Linha mamária deve ser
proeminente, tetas bem
espaçadas e bicos bem
definidos (indica alta
capacidade leiteira).
 Evitas fêmeas com tetos
invertidos e atrofiados;
 Evitar Hermafroditismo; atresia
de ânus.
31/10/2013
38
 Seleção futuras matrizes 
inicia-se na maternidade:
 Precocidade 
(puberdade-idade ao primeiro 
parto 11 meses).
 Histórico da mãe: 
temperamento, duração do 
parto, padronização e 
uniformização o tamanho dos 
filhotes;
 Hérnias, palatos fendidos, 
aprumos;
 Avaliar estrutura mamária (7 
pares de tetos)
Expo-Londrina 2010 (MS-115).
31/10/2013
39
 Taxa de crescimento e conversão alimentar;
 Qualidade da Carcaça e da Carne;
 Relação macho/fêmea: 1/15 a 1/20
Ex. 1/18 com 20 leitões/fêmea/ano:
Cada macho pai de 360 leitões/ano
Se CA melhora em 50 g ração/kg leitão
360 x 95kg x 0,050kg = 1,7 ton ração/ano
 O macho representa 50% do
material genético do plantel de
produção.
 Proporção na monta natural
(1/20 fêmeas).
 A escolha do reprodutor tem
uma influência decisiva nos
resultados econômicos da
produção.
 A obtenção de reprodutores deve ser através das granjas selecionadas e
filiadas às Associações de Criadores de Suínos, que criam animais de
diferentes raças e de alto padrão zootécnico e sanitário.
 A decisão final para aquisição do macho, deve basear-se em informações
sobre o ganho de peso diário, a espessura de toucinho e, se possível, a
conversão alimentar e o percentual de carne na carcaça, sem defeitos
orgânicos, com ossaturas fortes, bem constituídas e ótimas condições do
aparelho reprodutor.
 Esses dados são importantes na escolha do futuro reprodutor, para garantir
que a produção de suínos terminados atenda as necessidades da indústria
e garanta um maior retorno econômico ao produtor.
TOPIGS
31/10/2013
40
PENARLAN
No macho esperam-se os 
seguintes requisitos:
 a) Apresente ótimo desempenho 
(Ganho de Peso Diário - G.P.D.);
 b) Boa conformação (Aprumos, 
Aparelho genital, Comp. de Pernil, 
etc.);
 c) Tenha alta concentração e 
viabilidade espermática (exame 
andrológico;
 Ponto de vista técnico 4 a 6
meses, no mínimo 3 meses de
antecedência à previsão de uso
no rebanho.
 Período de adaptação ao novo
ambiente, tempo necessário para
atingir sua maturidade sexual e o
devido treinamento para sua
função reprodutiva dentro do
plantel.
31/10/2013
41
 1. O macho deve iniciar sua vida reprodutiva com no mínimo 7
meses de idade;
 2. Manter o macho em baia ao lado de baias de fêmeas, de
maneira a permitir o contato constante com as mesmas;
 4. Para a realização da primeira monta, utilizar uma fêmea que
tenha aproximadamente o mesmo tamanho do macho e que fique
imóvel na sua presença;
 5- O cachaço deve ser mantido em baia limpa e seca, ampla e
espaçosa para se exercitar, deve-se evitar pisos escorregadios.
 6. Se não houver um local apropriado para a monta, sempre levar a 
fêmea ao macho e não o contrário;
 7. Acompanhar de perto a monta, ajudando, se necessário, a 
introdução do pênis na vagina;
 8. Manter o ambiente calmo, sem barulho e o mais agradável 
possível para que o macho possa realizar a monta sem nenhum 
estresse;
 9. Não permitir que o macho monte pela frente da fêmea a fim de 
evitar acidente. Não insistir se após várias tentativas a monta não 
ocorrer;
 Anomalias genéticas como agnatia, catarata
congênita, hipoplasia do ovário ou testículo,
hérnia umbilical e outras anomalias também
podem ocorrer devido a homozigose recessiva,
ligadas somente a um par de genes.
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 Eliminar animais mono, cripto 
e anorquídeos.
 Observar alteração de 
prepúcio (fimose).
 Existência de prega epitelial 
entre a glande e o prepúcio, 
impede exteriorização do 
pênis.
 Hiperplasia testicular;
 Hipoplasia testicular;
 Entre puros de granjas diferentes;
 Padrão: manejo, dieta, instalações;
 Adaptação e número mínimo (40);
 GPMD, ET e CA (baia individual);
 Volume e qualidade de sêmen;
 Cobertura de 3 fêmeas aleatórias;
 Dados médios das parições;
 Aprumos em boas condições são essenciais para que o
macho possa realizar as cobrições para garantir
grandes leitegadas.
 Problemas de aprumos, principalmente nos posteriores,
deve ser tratado de imediato para que não se agrave e
não comprometa o desempenho sexual do animal.
 Problemas de cascos podem ser minimizados com o
uso preventivo de uma solução de formol a 10% em
pedilúvio.
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 Os ossos dos suínos sendo de
tamanho reduzido, necessitam
ser fortes, robustos bem
colocados, permitindo um bom
equilíbrio e uma boa
sustentação.
Cavalcanti, 1996
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Cavalcanti, 1996 Cavalcanti, 1996
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Cavalcanti, 1996
Muito para frente em relação às 
verticais de aprumo 
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Cavalcanti, 1996
Saltados para a frente
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 Os problemas de 
aprumos implicam 
perdas econômicas 
devido a remoção da 
fêmea no plantel e a 
redução do número de 
leitegada/porca/ano.
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Obrigada pela atenção!

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