Família BORNAVIRIDAE

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

BORNAVIRIDAE
Microbiologia II
Docente: Prof. Tiago T. Sturion
Discente: Alberto Moraes Souza 
 Gustavo Fernandes Barbosa
INTRODUÇÃO
Vírus RNA de fita simples e polaridade negativa que infectam vertebrados.
O mais importante desta família é o vírus da Borna (BVD)
Denominação desta doença se refere à cidade alemã, onde vários cavalos morreram de doença neurológica em 1895.
O agente identificado, em 1926, foi denominado vírus da doença da Borna (BVD)
INTRODUÇÃO
Nas ultimas décadas, vírus com caraterísticas semelhantes tem sido identificados como patógenos de humanos, porém ainda estão em processo de caracterização.
CLASSIFICAÇÃO
A família Bornaviridae pertence à ordem Monegaviridae, juntamente com o vírus as famílias Filoviridae, Rhabdoviridae e Paramyxoviridae.
A família Bornaviridae possui o único gênero, o Bornavirus cujo único membro é o (BVD).
Possuem virions esféricos envelopados, com 80 a 120 mm de diametro.
Possuem moléculas de RNA de fita simples, sentido negativo.
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E FÍSICAS
A infecciosidade do vírus é rapidamente perdida por tratamento térmico a 56 ° C
São relativamente estáveis a 37 ° C
São inativados abaixo de pH 5.0
Solventes orgânicos, detergentes e exposição a radiação UV, são eficaz a distruição do vírus.
ESPÉCIES SUSCEPTÍVEL 
CICLO REPLICATIVO
São os únicos vírus RNA de polaridade negativa 
não-segmentados que se replicam no núcleo das células hospedeiras.
Bornavírus penetram nas células hospedeira por endocitose, seguida de fusão do envelope com a membrana endocítica .
LOCAL QUE PODE SER ENCONTRADO O VÍRUS
Solo
Urina
Fezes
Água
Contato
PATOGENIA
Infecta primeiramente neurônios células da glia.
	As principais funções das células da glia:
 
 - Cercar os neurônios 
 - Fornecer nutrientes 
 - Oxigênio para os neurônios, 
 - Isolar um neurônio do outro, 
 - Destruir patógenos 
 - Remover neurônios mortos.
 - Mantêm a homeostase, formam mielina e participam na transmissão de sinais no sistema nervoso.
VIA DE PENETRAÇÃO
Replica nos neurônios localizados próximos ao sítio de entrada e migra através de transporte axonal até o sistema nervoso central, pelo sistema olfatório. 
RELATO DE CASO
RELATO DE CASO
Área demarca aumento do Proventrículo da ave.
RELATO DE CASO
Diagnóstico.
Com os resultados dos exames radiológicos e exames séricos foi possível sugerir que o animal sofre de síndrome de dilatação proventricular, nota se um aumento considerável no proventrículo e o aumento no nível de CK além de uma leucocitose que também é característico da síndrome.
ESTUDOS EXPERIMENTAIS
Em roedores resulta em persistência viral, e está associada com presença do vírus .
ESTUDOS EXPERIMENTAIS
Os ratos adultos apresentam hiperatividade, ratos jovens apresentam crescimentos retardado, distúrbios de comportamentos e apetite depravado.
Relata que os animais não consegue montar uma resposta imune celular contra o vírus. 
ESTUDOS EXPERIMENTAIS
Apresentam distúrbios comportamentais e sexuais
ESTUDOS EXPERIMENTAIS
 Á infecção é caracterizada por alterações comportamentais agressivas, que progridem para a paralisia e inanição em poucas semanas, estudos relata que esta ligada ao sistema imunológicos.
Sinais clínicos: excitação, ataxia, cegueiras, paralisia, postura anormal , até a morte do animal.
DIAGNÓSTICO 
Teste sorológico.
Imunofluorencência. 
Radioimunoprecipitação
Elisa
CONCLUSÃO
	Pode-se concluir que é necessária uma atenção com relação à BVD, que é uma doença neurológica fatal em algumas espécies de mamíferos, causando prejuízos tanto em animais de produção, como domésticos.	
	Destacando que a doença pode se apresentar em seres humanos, o que em tempos atrás nem se cogitava.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
http://revista.fmrp.usp.br/1999/vol32n2/virus_brasileiros_familia_bunyaviridae.pdf
http://arquivo.fmu.br/prodisc/medvet/jpf.pdf
https://www.infoescola.com/medicina/teste-elisa/
Medicina Veterinária -Virologia veterinária/Eduardo Furtado flores-Santa Maria: Ed. da UFSM, 2007