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DIREITO AMBIENTAL

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DIREITO AMBIENTAL. CONCEITO. FONTES. PRINCÍPIOS. CAMPOS DE AVALIAÇÃO.
ENVIRONMENTAL LAW. CONCEPT. SOURCES. PRINCIPLES. EVALUATION FIELDS.
Fernanda de Oliveira Sousa¹
Andyara Letícia de Sales Correia²
RESUMO 
Direito Ambiental é um conjunto de normas jurídicas relacionadas à proteção do meio ambiente. Pode ser conceituado como direito transversal ou horizontal, que tem por base as teorias geopolíticas ou de política ambiental transpostas em leis específicas, pois abrange todos os ramos do direito, estando intimamente relacionado com o direito constitucional, administrativo, civil, penal, direito processual e do trabalho. As fontes do Direito Ambiental são divididas em Fontes Materiais e Fontes Formais. Nesse sentido, os princípios ambientais são orientadores na implementação da legislação ambiental, portanto, o conhecimento geral sobre eles torna-se importante para o trabalho do profissional, quer em relação ao Governo ou nas mais diversas profissões. Cabe ressaltar que o Direito Ambiental, versa sob o direito ao meio ambiente, direito sobre o meio ambiente e direito do meio ambiente. Dessa forma, o campo de atuação do Direito Ambiental é a defesa de interesses difusos, ou seja, a preservação, a manutenção do meio ambiente é uma matéria por si só abstrata, ela visa o interesse difuso, isto é, o destinatário é indeterminado, não temos como identificar quem será aquele que irá se beneficiar com uma política saudável de proteção ambiental. Esta pesquisa se fundamenta bibliograficamente com base nos autores Antunes (2010), Machado (2010), Granziera (2015) e na Lei 6.938/81 e na Constituição Federal de 1988.
Palavras-chave: Ambiental. Direito. Proteção. 
¹ Graduanda em Direito pela Faculdade do Vale do Itapecuru – FAI. e-mail: nandakxias2014@outlook.com 
² Advogada atuante, especialista em Direito Previdenciário, em Filosofia e Teoria do Direito e professora do curso de Direito da Faculdade do Vale do Itapecuru – FAI. e-mail: andyaraleticia01@hotmail.com. 
INTRODUÇÃO
	O estudo em questão apresenta como tema o “Direito Ambiental.Conceito. Fontes. Princípios. Campos de Avaliação.” O Direito Ambiental por sua vez, é um ramo do direito que regula a relação entre a atividade humana e o meio ambiente. Dessa forma, está previsto no ART. 225, da Constituição Federal Brasileira in verbis: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.” 				Nessa perspectiva, A expressão “bem de uso comum do povo” do artigo supracitado, não está se referindo ao bem público de uso comum daquela clássica divisão de bens públicos oferecida pelo Código Civil Brasileiro (CC/16, art. 66 e NCC, art.99), que divide os bens públicos em: bem de uso comum, bem de uso especial e bem dominical. Por sua vez, o bem público de uso comum que aparece no Código Civil Brasileiro é trabalhado pelo direito administrativo e não se confunde com esse bem de uso comum. 											O objetivo desse trabalho é elucidar alguns conceitos sobre Direito Ambiental, trazidos por alguns doutrinadores da disciplina, já citados; suas principais fontes, seus princípios e seu campo de avaliação. 
CONCEITO, FONTES DO DIREITO AMBIENTAL, SEUS PRINCIPIOS E CAMPOS DE AVALIAÇÃO.
Conceito de Direito Ambiental
Para Paulo Bessa de Antunes (2010, p. 137), o Direito Ambiental pode ser definido como um direito que se desdobra em três vertentes fundamentais, que são constituídas pelo direito ao meio ambiente, direito sobre o meio ambiente e direito do meio ambiente conceito de Meio Ambiente na Legislação. Dessa forma, a Legislação Federal, primeira norma a definir legalmente meio ambiente a Lei 6.938/81, cita:
Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: 
 I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas; 
	Paulo Affonso Leme Machado (2010, p. 132), o Direito Ambiental é um Direito sistematizador, que faz a articulação da legislação, da doutrina e da jurisprudência concernentes aos elementos que integram o ambiente. Procura evitar o isolamento dos temas ambientais e sua abordagem antagônica. Dessa forma, o autor cita que o Direito Ambiental não ignora o que cada matéria tem de específico, mas busca interligar estes temas. 
	Para a doutrinadora Maria Luiza Machado Granziera (2015, p. 141), constitui o conjunto de regras jurídicas de direito público que norteiam as atividades humanas, ora impondo limites, ora induzindo comportamentos por meio de instrumentos econômicos, com o objetivo de garantir que essas atividades não causem danos ao meio ambiente, impondo-se a responsabilização e as conseqüentes sanções aos transgressores dessas normas.
Fontes do Direito Ambiental
	Como já citado, as fontes do Direito Ambiental são materiais e formais. As fontes materiais são: movimentos populares, descobertas científicas e a doutrina jurídica. Cabe ressaltar que, acerca dos movimentos populares, pode-se citar o uso indiscriminado de agrotóxicos; descobertas científicas, cabe listar a sobre “a descoberta científica de que os efeitos do CFC (clorofluorcarboneto) na camada de ozônio. Para a disciplina jurídica, frisa-se estudos que organizam e sugerem uma adequação legislativa que vai influenciar na elaboração das leis e na aplicação judicial das normas de proteção ao meio ambiente.											As fontes formais são as normas produzidas pelos órgãos estatais. Menciona-se a Constituição Federal de 1988, as leis ordinárias, cita-se a Lei 6.938/81 e os atos internacionais. Ressalta-se ainda, as normas administrativas e a jurisprudência.			
Princípios e campos de avaliação
	Os princípios gerais do Direito Ambiental são: Princípio da Educação Ambiental, Princípio do Acesso Equitativo aos Recursos Naturais, Princípio do Poluidor Pagador, Princípio da Prevenção e o Princípio da Precaução Princípio da Participação, Princípio da Informação Ambiental, Princípio do Desenvolvimento Sustentável.												No ordenamento jurídico pátrio, o caput do art. 225 da CF/88 cita expressamente à solidariedade intergeracional, ao impor ao Poder Público e à coletividade o dever de defender e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações. Dessa forma, nos crimes ambientais, o bem jurídico protegido é o meio ambiente em sua dimensão global, tendo em vista que o ambiente elevado à categoria de bem jurídico essencial à vida, à saúde e à felicidade do homem — integra-se, em verdade, de um conjunto de elementos naturais, culturais e artificiais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
	Diante de toda explicitação, entende-se que a idéia do direito ambiental brasileiro é que ele não está intimamente ligado não apenas em matéria de preservação ambiental propriamente dita, mas também com o desenvolvimento econômico e com o desenvolvimento social. O direito ambiental não foi criado apenas para proteger e preservar o meio ambiental, mas também para manter um controle social de equilíbrio entre os indivíduos e a natureza. Ou seja, o ser humano não é dono da natureza, mas de fato, aquele que a integra e deve ainda consturir elementos para que ele seja sustentável. 
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 14ª Ed., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
GRANZIERA, M. Luiza Machado. Direito Ambiental. São Paulo: Atlas, 2015.
MACHADO. Paulo Afonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 15ª.Edição, 2010.

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