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PARTE GERAL AULA 1

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Civil- Parte Geral
CLAUDIA VIANA
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1. A norma jurídica como instrumento de composição dos conflitos intersubjetivos. Elementos da norma jurídica: imperatividade e autorizamento. A dicotomia do direito: público e privado. Critérios distintivos. Interpenetração das categorias.
 
2. A tendência moderna à publicização do Direito Civil. A Constituição Federal de 1988 e seus reflexos no sistema civilístico brasileiro; a descentralização do Direito Civil: micro sistemas jurídicos. 
 
3. A Codificação do Direito Civil pátrio. Aspectos históricos e legislativos. As grandes codificações: o Código francês e o alemão, sua influência em outras codificações, inclusive a brasileira. O Novo Código Civil, suas inovações.
 
4. A personalidade como atributo jurídico. O sujeito de direito. Direito sem sujeito. Classificação das pessoas. Existência e duração da personalidade. Tutela jurídica do nascituro. Direitos da personalidade. Nome. Capacidades e incapacidades. Suprimento das incapacidades. Emancipação. Comoriência, Morte presumida.
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5 -Pessoa Jurídica. Conceito, natureza, classificação. Constituição e extinção da pessoa jurídica. Desconsideração da Pessoa Jurídica. Responsabilidade.
6 - Domicílio, espécies 
7. Objeto do Direito: Bens e Patrimônio. Diversas categorias de bens: corpóreos, incorpóreos, móveis e imóveis, consumíveis e inconsumíveis, divisíveis e indivisíveis, singulares e coletivos, bens públicos e particulares. Bens reciprocamente considerados. Coisas fora do comércio. 
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FARIAS, Cristiano Chaves e ROSENVALD Nelson, Direito Civil, Teoria Geral, ed. Podivm;
GONÇALVES, Carlos Roberto, Direito Civil Brasileiro, parte geral, V 1, ed. Saraiva;
GAGLIANO, Pablo Stolze e PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil. Parte Geral. São Paulo: Saraiva, 
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil. Vol. I, São Paulo: Atlas. 
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1) CONCEITO DE DIREITO – palavra advinda do latim directum, significa algo que é direto, reto. Na antiga Roma o termo usado era Jus
O Direito decorre da própria necessidade de existência do homem em sociedade. Assim, existe uma efetiva interação entre o fenômeno jurídico e o fenômeno social. O direito desta forma é o responsável por regular a vida em sociedade enquanto que a sociedade determina as regras do direito, de maneira a refletir as necessidades das pessoas.
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1) DIREITO OBJETIVO E DIREITO SUBJETIVO:
Direito objetivo é o conjunto de regras normativas;
Direito subjetivo é a faculdade de poder exigir ou não uma determinada conduta.
2) DIREITO POSITIVO E DIREITO CONSUETUDINÁRIO.
Direito positivo – são as normas positivadas;
Direito consuetudinário- são os usos e costumes
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3) DIFERENÇA ENTRE DIREITO E MORAL.
Moral são sentimentos internos, regras de conduta pessoal, amplas que não aplicam sanções concretas e não podem ser exigidas forçosamente. 
Direito se relaciona com a expressão externa do homem, norma de conduta que se descumprida acarreta sanção.
4) DIREITO E PODER.
Os dois se ligam profundamente posto que o Direito é uma forma de materializar poder. As regras jurídicas são criadas como forma de manutenção do poder
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5) DIREITO PÚBLICO E DIREITO PRIVADO.
Principal dicotomia do Direito.
Direito público – regulamenta relações do Poder Público, da coletividade, do Estado em toda sua amplitude inclusive no que concerne a sua organização e atividades. 
Direito privado – regulamenta as relações jurídicas dos particulares. Predomina o interesse da pessoa, do particular e não da coletividade.
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diretas ou primárias ou imediatas – são as primeiras fontes criadoras do direito chamadas ainda de fontes formais, se subdividem em duas LEI e COSTUME.
Indiretas ou secundárias ou mediatas – são aquelas de onde se origina o direito de forma indireta, se subdividem em: ANALOGIA, PRINCIPIOS GERAIS DO DIREITO, JURISPRUDÊNCIA, DOUTRINA e EQUIDADE.
Fonte material – é a própria sociedade.
Fontes históricas – são as normas e acontecimentos históricos
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“Norma jurídica é padrão de conduta ou de organização, escrita ou não, imposta pelo Estado por intermédio de lei ou de costume” (Paulo Nader)
As normas apresentam as seguintes característica:
Bilateralidade – a norma jurídica traz o dever e o poder, ou seja, impõem regras para uma pessoa e o poder para as outras de exigir.
Abstratividade – a norma deve alcançar uma serie ou classe de fatos.
Imperatividade – Corresponde a obrigatoriedade da norma jurídica. A norma se impõem as relações sociais independente da vontade dos seus destinatários.
Coercibilidade – podem ser exigidas forçosamente; Sanção.
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Decreto Lei 4.657/42
1) Objetivo – regular a aplicação das leis em geral. Não faz parte do código civil e se refere a todas as leis.
É o instrumento usado para interpretar e aplicar as demais leis do ordenamento jurídico.
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Validade da norma – é aquela lei que se encontra compatível, adequada ao ordenamento jurídico, gerando efeitos. A validade pode ser formal (seguiu os critérios para sua formação) ou material (trata de assuntos permitidos como objeto da norma).
Vigência – é o critério temporal de validade da norma, ou seja, é o período de tempo no qual a mesma gera efeitos.
Eficácia – é a norma que gera a produção concreta de efeitos. Decorre deste conceito a ideia de normas de eficácia plena (são aquelas que geram efeito de imediato) e normas de eficácia limitada (que não geram efeitos, ficando dependente de outra norma
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literal ou gramatical – vai observar o significado das palavras.
Lógico – utiliza o raciocínio lógico.
Sistemático – analisa a norma partindo do ordenamento jurídico onde ela se encontra.
Histórico – interpreta olhando os acontecimentos históricos do período da sua criação.
Finalistico ou teleológico – analisa a norma partindo de sua finalidade.
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ninguém pode se recusar a cumprir a lei. A lei deve trazer determinado o momento em que ela entra em vigor. Não sendo dito de forma expressa será 45 dias após a sua publicação.
Vacatio legis é o período que vai da publicação da lei até ela entrar em vigor.
Revogação da lei – é a retirada da vigência da lei. Pode ser expressa (quando uma nova lei lhe retira sua vigência); tácita (quando a nova lei contraria a lei antiga). Pode ser ainda total (revoga toda a lei) ou parcial (revoga parte da lei).
Repristinação é quando uma lei nova revoga uma lei que foi revogadora de outra. Pelo artigo 3º da lei de Introdução as normas do direito Brasileiro isto deve ser expresso
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REGRAS GERAIS.
Lei superior revoga lei anterior.
Lei especial prevalece sobre lei geral.
Lei posterior revoga lei anterior.
RESPEITO AO ATO JURIDICO PERFEITO A COISA JULGADA E AO DIREITO ADQUIRIDO
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CONCEITO: RAMO DO DIREITO QUE REGULAMENTA AS RELAÇÕES DAS PESSOAS, DESDE A SUA CONCEPÇÃO ATÉ APÓS O TERMINO DA SUA EXISTÊNCIA.
REGULAMENTA AS RELAÇÕES PESSOAIS E AS RELAÇÕES PATRIMONIAIS.
O DIREITO CIVIL É O DIREITO DE TODOS EM SUAS RELAÇÕES PARTICULARES, PRIVADAS.
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DIREITO ROMANO:
DIVISÃO INICIAL. 
JUS CIVILE – DIREITO CIVIL DOS SÚDITOS.
JUS GENTIUM – DIREITO APLICADO AO ESTRANGEIRO.
DIVISÃO POSTERIOR – PERIODO DE JUSTINIANO
JUS CIVILE – DIREITO PRIVADO APLICADO DENTRO DO IMPERIO ROMANO.
JUS GENTIUM – APLICADO PARA AS NAÇÕES ESTRANGEIRAS.
JUS NATURALE – DIREITO IDEAL/ DIREITO NATURAL
INFLUÊNCIA DO DIREITO GERMANICO – DIREITO MAIS SOCIAL
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IDADE MÉDIA
IDENTIFICADO COM O DIREITO ROMANO CONTIDO NO CORPUS JURIS CIVILIS
IDADE MODERNA
CONSTRUÇÃO DA CIÊNCIA JURIDICA/RACIONALIZAÇÃO DO PENSAMENTO E DA CULTURA
SUBSTITUIÇÃO DO ESTADO ABSOLUTO PELO ESTADO LIBERAL.
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO 1789
DIREITO CIVIL COMO RAMO DO DIREITO PRIVADO.
DICOTOMIA COM O DIREITO COMERCIAL
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INFLUENCIA DO CODIGO DE NAPOLEAO - 1804
PROJETO DE TEIXEIRA DE FREITAS – 1865;
PROJETO DE CLÓVIS BEVILÁQUIA DE 1900 QUE DEU ORIGEM AO CODIGO CIVIL DE 1916.
ESTADO LIBERAL.
PREVALECENDO UM CUNHO INDIVIDUALISTA.
MICROSISTEMAS JURIDICOS
LEI DO DIVORCIO 6515/77
LEI DO INQUIILINATO 8245/91
CODIGO DE DEFESA DO CONDUMIDOR 80798/90
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 8069/90
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CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL.
O CODIGO CIVIL COMO NORMA GERAL;
MANUTENÇÃO DOS MICROSISTEMAS COMO NORMAS ESPECIAIS;
PROJETO DO NOVO CODIGO CIVIL INICIADO EM 1972 PELO PROJETO APRESENTADO SOB A COORDENAÇÃO DE MIGUEL REALE (PROJETO 634/75).
PERIODO DA DITADURA;
REVISÃO QUE NÃO REFLETIU PLENAMENTE OS AVANÇOS CONSTITUCIONAIS
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PRINCIPIOS:
A) SOCIALIDADE – AFASTA O INDIVIDUALISMO – PREVALECEM OS VALORES COLETIVOS E VAI REVER O PAPEL DO PROPRIETARIO; DO EMPRESARIO; DA FAMILIA E SEUS PARTICIPES.
B) ETICIDADE – A PESSOA HUMANA É A FONTE DE TODOS OS DEMAIS VALORES.
C) OPERABILIDADE – O DIREITO DEVE SER CRIADO EM CODNIÇÃO DE SER APLICADO. DETERMINA A CONCRETITUDE , OU SEJA, O DIREITO PARA A VIDA REAL NÃO PARA O ABSTRATO. 
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PESSOAS;
BENS;
FATOS JURIDICOS;
OBRIGAÇÕES;
DIREITO DE EMPRESA;
DIREITO DAS COISAS;
DIREITO DE FAMILIA
DIREITO DAS SUCESSÕES

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