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1 METRO 1 2017 Conceitos Fundamentais

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1 Metrologia- Paulo Rogério 
Metrologia e 
Confiabilidade de 
Equipamentos 
Curso: Engenharia Mecânica 
Prof. Paulo Rogério C. de Oliveira 
2017 
2 Metrologia- Paulo Rogério 
Apresentação do Professor 
3 Metrologia- Paulo Rogério 
Metrologia 
“O conhecimento amplo e satisfatório sobre 
um processo ou fenômeno somente existirá 
quando for possível medi-lo e expressá-lo por 
meio de números. Se você não pode medir 
algo, não pode melhorá-lo” (Sir William 
Thomson, Lord Kelvin) 
4 Metrologia- Paulo Rogério 
Conteúdo da Disciplina – Resumo 
1. Áreas da Metrologia; 
2. Sistema Brasileiro de Normalização 
3. Sistema Internacional de Unidades 
4. Processo de Medição; 
5. Sistemas de Tolerância e Ajustes; 
6. Tolerância Geométrica; 
7. Instrumentos básicos de medição; 
8. Rugosidade superficial; 
9. Medidores de deslocamento; 
10.Máquinas de medição; 
11.Calibração. 
5 Metrologia- Paulo Rogério 
 
Habilidade 
Sucesso 
 
Conhecimento 
 
Trinômio - Sucesso 
 
Atitude 
6 
Bibliografia 
Vocabulário Internacional de 
Metrologia: Conceitos 
fundamentais e gerais de termos 
associados (VIM 2012). Duque de 
Caxias, RJ: INMETRO, 2012. 94 p. 
Fundamentos de Metrologia 
Científica e Industrial – 1ª Edição 
Armando Albertazzi G. Jr e Andre 
R. de Sousa. Barueri , Editora 
Manole, 2008. 424 p. 
 
Metrologia na Indústria – 8ª 
Edição. Franciso Adval de Lira . 
São Paulo. Editora Ética. 2009 . 
256 p. 
7 Metrologia- Paulo Rogério 
Calendário Acadêmico 
8 Metrologia- Paulo Rogério 
Avaliação Disciplinas Presenciais 
 Média de aprovação: Mantém 60% 
 
 
 Oficial 2, Segunda Chamada e Exame = Provas que 
contemplam TODO o conteúdo trabalhado. 
Bimestre 
% na 
média 
Disciplinas 
Presenciais 
Valor cada 
atividade 
B1 40% 
30% avaliação 
parcial 
10 pontos 
70% prova oficial 10 pontos 
B2 60% 
30% avaliação 
parcial 
10 pontos 
70% prova oficial 10 pontos 
9 Metrologia- Paulo Rogério 
Use APENAS as vias disponibilizadas pela Faculdade para 
comunicação com alunos: Mensagem via Portal para recados e 
avisos. Grupos de whatsapp não são meios autorizados para 
comunicação acadêmica. 
É PROIBIDO enviar materiais para alunos via e-mail. USE SEMPRE 
O PORTAL, ele garante que terão acesso APENAS os alunos 
regularmente matriculados. 
Informações Gerais 
DATA ATIVIDADES 
10/02 Aplicações da Metrologia - Áreas da Metrologia: Metrologia Científica, Metrologia Industrial e Metrologia Legal. 
17/02 Sistema Internacional de Unidades - O Sistema Brasileiro de Normalização: Órgãos governamentais, laboratórios, redes de metrologia. 
24/02 Processo de Medição - Fatores Metrológicos: Erros de medição, Incerteza de medição, Padrões e Rastreabilidade. 
03/03 ATIVIDADE AVALIATIVA 
10/03 
Sistemas de Tolerância e Ajustes: Terminologia de tolerâncias, indicações de tolerância, representação simbólica, sistema 
internacional, ISO. 
17/03 Tolerância Geométrica: Forma, orientação, posição. 
24/03 
Instrumentos básicos de medição - Características e utilização - Objetivo Específico: Conhecer as principais características dos 
instrumentos e equipamentos de medição e de suas escalas e saber utilizá-los. 
25/03 
ATIVIDADE SÁBADO LETIVO 
Aplicação 
31/03 AVALIAÇÃO OFICIAL 1 - 10 PONTOS (INDIVIDUAL) 
07/04 
Goniômetros: Medição Angular. Unidades de medição angular. Característica construtiva. Princípio de funcionamento. Tipos e usos. 
Aspectos operacionais. Leitura de medidas. 
28/04 Instrumentos auxiliares de medição e calibradores: Desempenos. Réguas. Esquadros - Calibradores. Tipos e Aplicações. 
05/05 
Rugosidade e rugosímetro - Conceitos e classificação de rugosidade: Modelos de rugosidade e suas características, desvios 
microgeométricos, rugosímetro (características físicas, funcionamento e utilização do equipamento). 
06/05 
ATIVIDADE SÁBADO LETIVO 
Aplicação 
12/05 
Medidores de deslocamento: Definição e características construtivas: Tipos, aspectos operacionais, princípio de funcionamento, 
leitura de medidas. 
19/05 
Máquinas de medição - Objetivo Específico: Conhecer as principais características e funcionamento das máquinas de medição e saber 
utilizá-las - Projetores, Microscópios, Máquinas Dedicadas, Dispositivos de Controle. 
26/05 Aferição e calibração: Aferição e calibragem de instrumentos - Conceitos, metodologia, normas e métodos para aferição e calibração. 
27/05 
ATIVIDADE SÁBADO LETIVO 
02/06 
09/06 AVALIAÇÃO OFICIAL 2 - 10 PONTOS (INDIVIDUAL) 
23/06 AVALIAÇÃO SEGUNDA CHAMADA 
EXAME FINAL 
11 Metrologia- Paulo Rogério 
Conceito 
• A metrologia é uma ferramenta imprescindível 
para: 
• Avaliar a conformidade de produtos e 
processos; 
• Garantia de justas relações comerciais; 
• Promover a cidadania (saúde, segurança e 
meio ambiente); 
• Qualidade, inovação e competitividade; 
• Assegurar reconhecimento nacional e 
internacional. 
12 Metrologia- Paulo Rogério 
Áreas da Metrologia 
Basicamente, a metrologia está dividida em 
três grandes áreas: 
• Metrologia Científica: Utiliza de 
instrumentos laboratoriais, pesquisas e 
metodologias científicas que têm por base 
padrões de medição nacionais e internacionais 
para o alcance de altos níveis de qualidade 
metrológica. 
13 Metrologia- Paulo Rogério 
• Metrologia Industrial: cujos sistemas de 
medição controlam processos produtivos 
industriais e são responsáveis pela garantia da 
qualidade dos produtos acabados. 
• Metrologia Legal: está relacionada a sistemas 
de medição usados nas áreas de saúde, 
segurança e meio ambiente. 
Áreas da Metrologia 
14 
Sinmetro 
Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial 
Lei nº 5.966, de 11 de dezembro de 1973 
Conmetro 
Conselho Nacional de Metrologia 
Normalização e Qualidade Industrial 
Comitês Técnicos 
Comitê Brasileiro 
de Metrologia 
(CBM) 
Comitê Brasileiro de 
Avaliação da 
Conformidade 
(CBAC) 
Comitê Codex 
Alimentarius do 
Brasil (CCAB) 
Comitê Brasileiro 
de Normalização 
(CBN) 
Comitê Brasileiro de 
Regulamentação 
(CBR) 
Comitê Brasileiro de 
Barreiras Técnicas ao 
Comércio (CBTC) 
CPCON 
Inmetro: 
Secretaria Executiva e 
Executor das Políticas 
10 Ministérios 
CNI 
IDEC 
ABNT 
O Sistema Brasileiro de Normalização 
Comissão 
Permanente dos 
Consumidores 
15 Metrologia- Paulo Rogério 
O Sistema Brasileiro de Normalização 
Dentre as organizações que compõem o Sinmetro, as 
seguintes podem ser relacionadas como principais: 
Conmetro e seus Comitês Técnicos: 
Comitê Brasileiro de Normalização - CBN 
Comitê Brasileiro de Avaliação da Conformidade - CBAC 
Comitê Brasileiro de Metrologia - CBM 
Comitê do Codex Alimentarius do Brasil - CCAB 
Comitê Brasileiro de Coordenação de Barreiras Técnicas ao Comércio 
- CBTC 
Comitê Brasileiro de Regulamentação – CBR 
Inmetro: 
Organismos de Inspeção Acreditados 
Organismos de Treinamento Acreditados 
Organismo Provedor de Ensaio de Proficiência Credenciado 
Institutos Estaduais de Pesos e Medidas – IPEM 
Redes Metrológicas Estaduais 
 
16 Metrologia- Paulo Rogério 
O Sistema Brasileiro de Normalização 
Organismos de Certificação Acreditados, (Sistemas da 
Qualidade, Sistemas de Gestão Ambiental, Produtos e 
Pessoal) 
São os organismos de certificação acreditados, que conduzem a 
certificação da conformidade no Sinmetro, nas áreas de produtos, 
sistemas da qualidade, pessoal e meio ambiente. 
Estes organismos são entidades públicas, privadas ou mistas, 
nacionais ou estrangeiras, situadas no Brasil ou no exterior, sem 
finslucrativos e que demonstraram competência técnica e 
organizacional para aquelas tarefas. 
Operam em bases semelhantes aos organismos estrangeiros, 
utilizando normas e guias ABNT, Copant, Mercosul, ISO/IEC e as 
recomendações do IAF, IATCA e IAAC, principalmente. 
A certificação de pessoal é apoiada pelos organismos de 
treinamento acreditados pelo Inmetro 
17 Metrologia- Paulo Rogério 
O Sistema Brasileiro de Normalização 
 
Laboratórios Acreditados – Calibrações e Ensaios – RBC/RBLE 
Os ensaios e calibrações executados no Sinmetro são de responsabilidade dos 
laboratórios públicos, privados ou mistos, nacionais ou estrangeiros, da RBC e 
RBLE. Tais serviços são utilizados, na maioria dos casos, para a certificação de 
produtos (ensaios) e calibração de padrões de trabalho na indústria, além da 
calibração dos próprios instrumentos industriais. 
Todos os serviços nesta área são executados por laboratórios acreditados pelo 
Inmetro, no Brasil e no exterior. 
A base para o acreditação e operação dos laboratórios constituintes da RBC e 
RBLE, são as normas e guias da ABNT, Copant, Mercosul e ISO/IEC e suas 
interpretações pelo ILAC e IAAC, principalmente. 
Laboratórios de agrotóxicos e de análises clínicas podem ser também 
acreditados pelo Inmetro. 
Os organismos de ensaios de proficiência são acreditados pelo Inmetro para 
dar maior confiabilidade às Redes Laboratoriais. 
18 Metrologia- Paulo Rogério 
O Sistema Brasileiro de Normalização 
 
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT 
A área de normalização no Sinmetro está sob a responsabilidade da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que tem 
autoridade para acreditar Organismos de Normalização Setoriais 
(ONS) para o desempenho dessas tarefas. 
A ABNT é uma organização não governamental, mantida com 
recursos da contribuição dos seus associados e do Governo Federal. 
A ABNT representa o Brasil na ISO/IEC e nos foros regionais de 
normalização, auxiliada por entidades governamentais e privadas. 
A ABNT tem participação em vários comitês técnicos, como o ISO TC 
176 (qualidade), ISO TC 207 (meio ambiente) e ISO/CASCO, além 
do ISO/TMB (Technical Management Board). 
As atividades relacionadas à acreditação e avaliação de 
conformidade no Sinmetro são baseadas nas normas e guias 
ABNT/ISO/IEC. 
19 Metrologia- Paulo Rogério 
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e 
Tecnologia – Inmetro - é uma autarquia federal, 
vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, 
Indústria e Comércio Exterior, que atua como 
órgão normativo do Sistema Nacional de 
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. 
Por dentro do INMETRO 
Sua missão é prover confiança à sociedade 
brasileira nas medições e nos produtos, através 
da metrologia e da avaliação da conformidade, 
promovendo a harmonização das relações de 
consumo, a inovação e a competitividade do País. 
20 Metrologia- Paulo Rogério 
Por dentro do INMETRO 
Calibração de Instrumentos 
de Medição e Interpretação 
de Certificados 
ISOTERMAS DO GÁS NITROGÊNIO 
0,005 m³/l 
50 L x 0,005 m3/L = 0,25 m3/cilindro 
0,25 m3/cilindro x 1000 cilindros = 250 m3/dia 
250 m3 x 20 dias = 5000 m3/mês 
V(50 l; 19 MPa; 25
o
c) = 10,2 m
3 
Número de cilindros comprometidos = 5000 m3 = 490 cilindros 
 10,2 m3 
10% 
Existem três tipos de usuários sob o ponto de vista metrológico: 
Aqueles que não tem nenhum envolvimento com metrologia; 
Aqueles que têm envolvimento por imposição de uma norma; 
Aqueles que têm envolvimento porque são conscientes de seu 
potencial como ferramenta de melhoria da qualidade. 
PERFIL DO USUÁRIO DE METROLOGIA 
SISTEMA DE MEDIÇÃO 
Cada dia mede-se mais. 
Cada dia toma-se mais decisões baseadas em fatos (dados). 
Cada dia as tolerâncias são menores. 
Cada dia envolve mais riscos. 
Cada dia envolve mais dinheiro. 
Cada dia as transações comerciais são mais internacionais. 
... O sistema de medidas é cada dia mais importante para 
tomada de decisão ... 
$$$$$$$$$$$$ 
SISTEMA DE MEDIÇÃO 
O sistema de medição é um conjunto formado por: 
•estrutura organizacional 
•procedimentos 
•equipamentos de medição 
• inspeção/ensaios (incluindo 
software de testes, materiais, 
padrões, dispositivos) 
•comprovação metrológica 
 
para garantir validade das medidas (resultados) 
e evidenciar a qualidade de um produto e/ou serviço 
 O termo “Metrologia” tem origem grega. 
 Metro  medida 
 Logia  ciência 
 
 Em 1968 foi introduzido o Sistema Internacional de Medidas - SI 
 
 UNIDADES - SI 
 
GRANDEZA NOME SÍMBOLO 
comprimento metro m 
massa quilograma kg 
tempo segundo s 
corrente elétrica ampère A 
temperatura termodinâmica kelvin K 
quantidade de matéria mol mol 
intensidade luminosa candela cd 
METROLOGIA 
- 
METROLOGIA MATÉRIA-PRIMA MÁQUINA 
MÃO-DE-OBRA MÉTODO MEIO-AMBIENTE 
PROCESSO 
OUTPUT INPUT 
Calibração 
DISTRIBUIÇÃO NORMAL 
-3 -2 -1 0 +1 +2 +3 
68,26% 
95,5% 
99,73% 
LIE LSE 
VN 
MELHORIA DO PROCESSO 
Reduzir a variação 
Deslocar a média 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
Peças 
Defeituosas 
Peças Sem 
Defeitos 
7 
MELHORIA DO PROCESSO 
- 
AMOSTRA INSTRUMENTO 
LABORATORISTA NORMA MEIO-AMBIENTE 
METROLOGIA 
RESULTADO 
DA 
MEDIÇÃO 
Amostra Normas Instrumento 
Ambiente 
Vidraçaria 
 
 Limpeza 
Reagentes/Matéria-prima 
 
Pureza 
Amostra 
 
Homogeneidade 
Validação 
Interpretação 
Calibração 
Iluminação 
Ventilação 
Contaminação Capacitação 
Habilidade 
Temperatura 
Umidade 
Pressão 
Manutenção 
Valor da 
Medida 
Laboratorista 
Avaliação das Variáveis - Exemplo 
Causa Efeito 
Incerteza de Medição 
Resolução 
Variação real do 
processo 
Variação do 
dispositivo de medição 
6 
Variação 
observada do 
processo 
I I 
I.T. 
III 
LIE LSE 
II II 
• Grau de concordância entre o resultado de 
uma medição e um valor verdadeiro. 
V.R. Resultado 
Exatidão 
Exatidão 
Média das 
Medições 
Instrumento B Instrumento A 
Média das 
Medições 
Precisão 
• A habilidade do instrumento reproduzir suas 
próprias medidas. 
LSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIE 
Precisão e 
Exatidão 
Precisão e 
Inexatidão 
Imprecisão 
e Exatidão 
Imprecisão e 
Inexatidão 
X
PRECISÃO E EXATIDÃO 
0,15 
0,17 
0,16 
0,15 
0,14 
0,10 0,10 0,11 0,09 0,10 0,13 0,10 0,15 0,13 0,10 0,17 0,14 0,16 0,15 
0,10 0,11 0,10 0,11 0,10 0,12 0,11 0,14 0,13 0,10 0,16 0,14 0,16 0,17 
0,09 0,11 0,11 0,09 0,09 0,11 0,08 0,14 0,12 0,08 0,16 0,16 0,15 0,16 
0,10 0,11 0,11 0,10 0,09 0,12 0,16 0,09 0,11 0,09 0,16 0,15 0,14 0,16 
0,09 0,10 0,10 0,10 0,09 0,11 0,07 0,08 0,11 0,09 0,15 0,17 0,15 0,15 
Instrumento A Instrumento C Instrumento B 
00963,0a
155 , 0  a x 111,0bx
0234,0b
100 , 0  c x 
00764,0c
PRECISÃO E EXATIDÃO Vn = 0,10 
V. verdadeiro V. verdadeiro V. verdadeiro0,17 
0,16 
0,15 
0,14 
0,13 
0,12 
0,11 
0,10 
0,09 
0,08 
0,07 
100,0cx0,17 
0,16 
0,15 
0,14 
0,13 
0,12 
0,11 
0,10 
0,09 
0,08 
0,07 
155,0ax 0,17 
0,16 
0,15 
0,14 
0,13 
0,12 
0,11 
0,10 
0,09 
0,08 
0,07 
111,0bx
Analogia com o alvo 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. 
. . . 
. . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. 
. . . 
. . 
. 
. . 
. . 
. . . 
. 
. 
. 
. 
. 
. 
. . . . . 
. 
. 
. 
. 
. 
. . 
. 
. . 
00963 , 0  a  
0234 , 0  
b 
 00764 , 0  c  
INCERTEZA DE MEDIÇÃO 
A Incerteza de Medição é um conceito usado internacionalmente 
para descrever a qualidade da medição. 
 
Os padrões de Sistema de Qualidade, tais como a TS16949 e a 
ISO/IEC 17025 exigem que “A incerteza da medição seja conhecida 
e consistente com a capacidade de medição requerida para qualquer 
equipamento de inspeção, medição ou ensaio” 
 
A Incerteza é o intervalo designado a um resultado de medição que 
descreve, dentro de um nível de confiança definido, que esse 
intervalo contém o verdadeiro resultado da medição. 
Medição Verdadeira = Medição Observada (resultado)  U 
• Erro x Incerteza 
– Um ERRO é composto de erros sistemáticos; 
– A INCERTEZA é composta, principalmente, de erros aleatórios; 
– A média dos valores medidos representa o valor mais provável; 
 
INCERTEZA DE MEDIÇÃO 
• Correção 
 
INCERTEZA DE MEDIÇÃO 
INCERTEZA DE MEDIÇÃO 
• Avaliação e quantificação dos diversos fatores que influenciam 
o resultado de uma análise 
25/04/2006 Draft 6 Draft 
Treinamento de CEP - - Minitab – Out -04 - Versão 37 
Ensaio 
X1 X2 X3 
Amostra 
Z1 Z2 Z3 
Temperatura - Padrões - Laboratoristas - etc. 
Y1, Y2, etc. 
Resultados 
LIE LSE 
Equipamento 
Valor de 
referência 
Média dos 
resultados 
erro aleatório erro sistemático 
erro total 
As fontes de erros: 
PROCESSO DE MEDIÇÃO 
variações randômicas (comuns) + sistemáticas (especiais) 
III II I I II 
LIE LSE 
I - produtos ruins sempre serão classificados de ruins 
III - produtos bons sempre serão classificados como produtos bons 
II - potenciais decisões erradas poderão ser tomadas 
onde: 
área de 
incerteza 
área de 
incerteza 
INCERTEZA DE MEDIÇÃO 
Erro do tipo I - Produtor 
Efeitos da variabilidade na tomada de decisão 
LIE LSE 
Erro do tipo II - Consumidor 
Efeitos da variabilidade na tomada de decisão 
LIE LSE 
PREOCUPAÇÕES 
• Com tantas variáveis, como é garantida a confiabilidade dos 
resultados? 
• Os resultados estão próximos dos limites de especificação. 
Como é garantido que estão corretos? 
PROPÓSITOS DA CALIBRAÇÃO 
• VERIFICAR SE UM INSTRUMENTO ESTÁ FUNCIONANDO 
ADEQUADAMENTE OU SE ATENDE ÀS ESPECIFICAÇÕES DO 
FABRICANTE; 
 
• DETERMINAR O ERRO DE INDICAÇÃO DO INSTRUMENTO; 
 
• DETERMINAR AS CORREÇÕES A SEREM APLICADAS; 
 
• ESTABELECER UM VALOR PARA O MENSURANDO; 
 
• DEMONSTRAR A RASTREABILIDADE. 
Será que esquecemos 
de Calibrar os 
Instrumentos? 
ENTENDENDO O QUE É CALIBRAÇÃO 
• CALIBRAÇÃO 
 Conjunto de operações que estabelece, sob condições 
especificadas, a relação entre os valores indicados por um 
instrumento de medição e os valores correspondentes das 
grandezas estabelecidos por padrões. 
• AJUSTE 
 Operação destinada a fazer com que um instrumento de medição 
tenha desempenho compatível com o seu uso. 
• CORREÇÃO 
 Valor adicionado algebricamente ao resultado não corrigido de 
uma medição para compensar um erro sistemático. 
 
 
Indústria e outros setores 
Calibração interna 
Calibração 
Padrões 
Nacionais 
BIPM 
Unidades do SI 
Padrões Internacionais 
Padrões dos Institutos Nacionais 
de Metrologia 
Padrões de referência dos laboratórios 
de calibração acreditados 
Padrões de referência dos laboratórios 
internos 
Padrões de trabalho no chão de 
fábrica 
HIERARQUIA DO SISTEMA METROLÓGICO 
RASTREABILIDADE 
Incerteza de 
Medição 
Cinco motivos para se calibrar os instrumentos de medição cujos 
resultados influenciam diretamente numa malha de qualidade 
assegurada: 
Quando novo, 
Quando submetido a esforço excessivo, 
Quando sofrer queda; 
Quando submetido à manutenção; 
Quando não estiver confiável. 
A CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS 
Se faz necessária sempre que se deseja que suas indicações se 
tornem confiáveis. 
COMO APROVAR UM INSTRUMENTO? 
• Ajustar para diminuir o erro e calibrar novamente; 
• Enviar para a manutenção e calibrar novamente; 
• Destinar o instrumento a outra atividade para a qual a tolerância é 
maior; 
• Descartar o instrumento, caso nenhuma das opções acima possam 
ser adotadas. 
– Identificado como impróprio para uso (etiquetado) e 
– retirado de uso (segregado em local apropriado). 
 
REDE BRASILEIRA DE CALIBRAÇÃO ( RBC) 
A Acreditação de um laboratório de calibração é concedida por 
especialidade da metrologia para uma determinada relação de serviços, 
incluindo faixas e melhores capacidades de medição. 
Constituída por laboratórios acreditados, a RBC congrega competências 
técnicas e capacitações vinculadas às indústrias, universidades e institutos 
tecnológicos, habilitados à realização de serviços de calibração. A 
Acreditação subentende a comprovação da competência técnica, 
credibilidade e capacidade operacional do laboratório. 
Utilizando padrões rastreáveis às referências metrológicas mundiais de 
mais alta exatidão, a RBC estabelece o vínculo com as unidades do 
Sistema Internacional (SI) constituindo as bases econômicas 
preconizadas nos mercados globalizados. 
Exemplo: Calibração na área de massa 
• Um padrão de massa de 10kg, classe M2, é rastreado e a sua 
tolerância de processo é de ± 1,5g. Neste caso, se o resultado da 
calibração apresentar um valor médio abaixo de 9.998,5g ou 
acima de 10.001,5g este instrumento é considerado adequado ao 
uso? O que fazer? 
PROCESSO DE MEDIÇÃO 
 a regra: “quatro a dez vezes” 
 
 A probabilidade de se cometer erro na medida, quando a relação 
é menor que 4, é muito grande 
 
 a custo do sistema torna-se exagerado quando a relação é 
maior que 10 e a probabilidade de se cometer erro não muda 
significativamente. 
 
tolerância da especificação 
variação do processo 
variação do sist. Medição = 
1/10 da Tolerância 
ERRO DA MEDIÇÃO X TOLERÂNCIA 
processo medição LSE LIE 
0,13 
0,14 
0,15 
1 2 3 4 5 6 
 RESOLUÇÃO 
Resolução de 
0,01 
0,134 
0,142 
0,146 
Resolução de 
0,001 
CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO - ISO/IEC 17025 
• Certificados de calibração devem incluir as seguintes informações: 
• um título (por exemplo: “Certificado de Calibração”); 
• nome e o endereço do laboratório onde a calibração foi 
realizada; 
• identificação unívoca do certificado de calibração, e em cada 
página uma identificação que assegura que a página seja 
reconhecida como uma parte do certificado de calibração , e 
uma clara identificação do final do certificado de calibração; 
• nome e o endereço do cliente; 
• identificação do método utilizado; 
• descrição, condição e identificação não ambígua, do(s) 
item(s) calibrado(s); 
• data do recebimento dos itens de calibração, quando isto for 
crítico para a validade e aplicação dos resultados, e as datas 
de realização da calibração; 
CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO - ISO/IEC 17025 
• Certificados de calibração devem incluir as seguintes informações: 
• referência ao plano e procedimentode amostragem 
utilizados pelo laboratório ou por outros organismos, quando 
forem pertinentes para a validade ou aplicação dos 
resultados. 
• resultados da calibração com as unidades de medida, onde 
apropriado; 
• nome(s), função(es) e assinatura(s) ou identificação 
equivalente da (s) pessoa(s) autorizada(s) para emissão do 
certificado de calibração; 
• Onde pertinente, uma declaração de que os resultados se 
referem somente aos itens calibrados. 
• As condições (por exemplo: ambientais) sob as quais as 
calibrações foram feitas, que tenham influência sobre os 
resultados 
• A incerteza de medição e evidência de que as medições são 
rastreáveis. 
ANÁLISE DO CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO 
• O processo de análise de um certificado para assegurar que um 
instrumento está adequado ao uso pretendido é conhecido por: 
– comprovação metrológica; 
– validação do certificado ou 
– validação do instrumento. 
• A análise pode ser dividida em duas etapas: 
– atendimento à norma (ISO 17025) 
– verificar se os resultados obtidos atendem ao LEA (Limite de Erro 
Admissível - incerteza/exatidão especificada pelo fabricante do 
instrumento sob calibração). 
– | Erro | + | Ucal | 
• OBS. É recomendável que o laboratório ou a organização elabore 
um “Critério de Aceitação” do serviço contratado. 
 | LEA |

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