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contrato de safra, adesão e compra e venda

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1 
 
1.INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho tem por objetivo analisar e dissertar acerca da história, e evolução 
dos contratos de compra e venda, contrato de adesão e contrato de safra, além de 
conceituar acerca dos mesmos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
2. CONTRATO DE COMPRA E VENDA (art. 478/532 CC) 
O contrato de compra e venda ocorre quando um comprador é obrigado a pagar por 
um negócio ao mesmo passo em que o devedor deverá entregar o objeto deste 
negócio. 
Essa modalidade pode ser móvel ou imóvel. No caso do móvel, é relacionado por 
empresas que podem ser denominados por mercadorias. Já no caso do imóvel, terá 
que ocorrer uma obrigação de registro para a finalização de um contrato. 
As partes podem consistir em uma coisa a um evento de futuro incerto, que poderá 
ficar sujeita a um critério que depende do pagamento. 
Os efeitos derivados da compra e venda são meramente obrigacionais, e não reais, 
pois a compra e venda não transfere, por si só, o domínio da coisa vendida, mas gera 
apenas, para o vendedor, a obrigação de transferi-lo. 
A compra e vendas podem ser objetivas e subjetivas. Quando é objetiva, o objeto é 
licito, determinado e econômico. Quando é subjetiva, pode ter a existência de duas ou 
mais pessoas, que seriam vendedores e compradores. 
Podemos concluir que no contrato de compra e venda, que uma das partes paga um 
valor e a outra recebem, fornecendo o bem a ser comprado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
3. ORIGEM HISTÓRICA DA COMPRA E VENDA 
O contrato de compra e venda é considerado um dos contratos mais importantes do 
Direito Civil. Iniciou-se numa fase primitiva da civilização. Através dele muitos outros 
contratos tiveram origem. 
Este contrato é o que mais possui regras quanto ao seu ato de celebração, além de 
ser a origem de quase todo o direito das Obrigações e do direito Comercial. 
 A compra e venda tem uma origem muito antiga, que foi baseada e teve origem na 
troca de objetos ou no escambo, bem como a circulação dos bens se efetuava através 
da permuta dos objetos. 
Com o passar do tempo, algumas mercadorias começaram a ser usadas como padrão 
de troca, tais como cabeças de gado e metais preciosos. Após ocorreu o surgimento 
da moeda e com o crescimento da população, o regime de troca cresceu. 
O contrato de compra e venda é um contrato bilateral pelo qual uma das partes, 
denominada vendedor, se compromete a transferir o domínio de uma coisa à outra 
parte, denominada comprador, mediante a contraprestação de certo valor em dinheiro, 
onde os contratantes obrigam-se reciprocamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
4. NATUREZA DA COMPRA E VENDA: 
A natureza da compra e venda é mercantil, pela qual se refere em comércios 
mercadores e mercadorias. A partir desta natureza mercantil, começa o surgimento 
de empresários, que pode ter uma grande capacidade de contrato de compra e venda 
que poderá ocorrer um produto para consumação do mercado. 
Quanto à natureza jurídica a compra e venda pode ser classificada como um contrato 
consensual ou solene, sintagmático, oneroso, comutativo ou aleatório e translativo do 
domínio. 
 A característica consensual, se dá pelo fato de ocorrer um acordo de vontades dos 
contraentes. É solene, por esta ligada à exigência legal de determinada forma para 
sua validade, como por exemplo, a escritura pública. 
 A característica sintagmática ou bilateral se dá porque envolve prestações recíprocas 
de ambas as partes. 
A característica de onerosidade se dá por haver equivalência de prestações, ou seja, 
tanto o vendedor como o comprador auferem vantagem econômica, ou seja, há a 
utilidade jurídica para ambas as partes. 
 A característica de ser comutativo ou aleatório se dá porque havendo objeto 
determinado, ter-se-á a equivalência das prestações e contraprestações, e certeza 
quanto ao seu valor no ato da celebração do negócio. 
Enfim, a característica de ser translativo de propriedade, uma vez que é instrumento 
para a transferência e aquisição da propriedade, na compra e venda busca-se o efeito 
real, o qual, contudo não é seu elemento integrante em nosso sistema. Da compra e 
venda nasce uma série de obrigações, a principal delas é a transferência da 
propriedade. 
5 
 
5. CONTRATO DE ADESÃO 
Independente do contrato de aluguel, que pode especificar direitos e deveres do 
locador (dono do imóvel, que o coloca para alugar) e do locatário (quem passa a residir 
em imóvel que não é seu), a Lei do Inquilinato predetermina algumas obrigações e 
prerrogativas para os dois. 
Entre os deveres do locatário está pagar pontualmente o aluguel e os encargos da 
locação (água, luz, IPTU, entre outros), no prazo estipulado ou, em sua falta, até o 
sexto dia útil do mês seguinte ao vencido. Além disso, deve cumprir integralmente a 
convenção de condomínio e os regulamentos internos. 
Desobedecer a tais exigências, inclusive, pode gerar o desfazimento do contrato de 
aluguel. Para tanto, o locador deverá se valer da ação de despejo. Com esse 
instrumento processual será possível finalizar o contrato de aluguel e retomar o bem. 
Diante da reportagem onde o Ator Bruno Gagliasso é parte de uma ação de despejo 
por ser fiador de sua mãe Lúcia - esta que mantém o restaurante da família Gagliasso- 
entendemos que: 
Analisando o caso, ante a inteligência do art. 475 do Código Civil “in verbis”, o 
locador pode optar em pedir a resolução do contrato, ou seja, a extinção do mesmo. 
“ Art. 475. A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do 
contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, 
indenização por perdas e danos”. (grifo nosso) 
Ante o exposto, o locatário poderá pedir a extinção do contrato mais indenização por 
perdas e danos, se assim houver. 
Com base na lei de Locações Lei n. 8.245/91 o Art. 59, inciso IX, deixa claro que, 
não havendo o pagamento do aluguel no vencimento, poderá o locatário elidir a liminar 
de desocupação do imóvel (Despejo). 
De outro modo, pode o Fiador (Bruno) ou até mesmo a Locatária (Lúcia) evitar a 
rescisão da locação, se efetuar o pagamento do débito atualizado, 
independentemente de cálculo, conforme se verifica no art. 59, §3.° da Lei n.8.245/91. 
“In verbis” 
6 
 
“Art. 59, §3.º No caso do inciso IX do §1.° deste artigo, poderá o locatário evitar 
a rescisão da locação e elidir a liminar de desocupação se, dentro dos 15 (quinze) 
dias concedidos para a desocupação do imóvel e independentemente de cálculo, 
efetuar o depósito judicial que contemple a totalidade dos valores devidos, na forma 
prevista no inciso II do Art. 62.” 
Destarte, embora iniciada a Ação de Despejo não significa que esta será procedente, 
pois, se o locatário e o fiador usufruírem do direito do artigo supramencionado e 
efetuarem o depósito do débito, retardará o despejo. 
Outrossim, não efetuado o depósito dos débitos e julgada procedente a ação de 
despejo, o juiz determinará a expedição de mandado de despejo que conterá o prazo 
de 30 (trinta) dias para a desocupação voluntária do imóvel. 
 
7 
 
6. HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DO CONTRATO DE ADESÃO 
O contrato, desde a revolução industrial que se inicia no século XVIII, sofreu 
inúmeras mudanças. Esse fato histórico contribuiu para a alteração da teoria 
contratual até então existente e que no século XX modificou-se novamente 
baseando-se na necessidade crescente de aceleração das formações de contrato. 
Com essa mudança na sociedade, e na necessidade, o modo de contratar também 
mudou. De um contrato pessoal,no qual, era possível se discutir as cláusulas 
contratuais, debatendo de igual para igual, passou a se adotar um modelo de 
contrato diferente, massificado e objetivizado. 
O capitalismo avançou e o ato de contratar passou a ser cada vez mais rápido. Por 
essa velocidade nas contratações foi estabelecido um novo tipo contratual, o 
contrato por adesão, no qual as cláusulas contratuais já estão previamente 
estabelecidas, bastando a uma das partes aderir ou não a esse contrato, ou seja, 
não há chance de se discutir ou discordar do que está ali escrito e determinado, caso 
a parte vá assinar e aderir ao seu conteúdo, a única opção, caso não concorde é 
não selar o acordo, pelo meio contratual. 
O resultado dessa mudança e evolução é que o contrato passou a ser um 
instrumento de poder e de opressão, pelo meio do qual, aquele que fornece o 
contrato, tem total liberdade para escolher o que quer impor, e deixa restrita as 
opções daquele que precisa assinar. 
Com efeito, pode-se afirmar que, para a sociedade atual, as novas técnicas de 
contratação são indispensáveis para as relações comerciais, sobretudo a de 
consumo. Por exemplo, o contrato selado para adquirir os serviços de uma 
universidade de ensino superior, ou ensino privado, ou então o contrato utilizado no 
momento de adquirir um seguro de carro, ou um pacote de programas televisivos. 
Sua obrigação e seus deveres estão previamente determinados, não havendo 
chance de modificação. 
O contrato de adesão foi, primeiramente, assim denominado por Raymond Saleilles, 
jurista francês, no ano de 1901, quando surgiu a chamada massificação das relações 
contratuais, considerando-se uma das maiores repercussões no mundo jurídico, 
tratou-se de uma mudança amplamente significativa, pois até o momento passado, 
8 
 
as partes poderiam debater e discutir acerca de seus direitos e deveres nos 
contratos até que um acordo fosse encontrado, mas no momento futuro, em que o 
contrato de adesão realmente surge, a massificação, o modelo e a produção 
acelerada e agilizada dele, permitiu uma maior facilidade e também uma maior 
capacidade produtiva do mesmo, não se perdia mais horas ou até mesmo dias 
buscando um acordo. 
No Brasil, em mais que esperada hora, o termo contrato de adesão foi trazido ao 
ordenamento jurídico pelo inovador Código de Defesa do Consumidor sendo, 
posteriormente, reafirmado pelo Código Civil de 2002. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
7. CONTRATO DE SAFRA 
O Contrato de Safra é uma modalidade do contrato de trabalho por prazo 
determinado, ficando seu término vinculado ao fim do plantio ou da colheita. Não há 
como prever com precisão a data de seu encerramento, já que depende das 
condições climáticas para o cumprimento do serviço. Por isso, deve constar no 
contrato as etapas para as quais o colaborador está sendo contratado, por exemplo: 
colheita de laranja; plantio de grama, preparação da terra, o seu cultivo e a 
respectiva colheita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8. EVOLUÇÃO DO CONTRATO DE SAFRA: 
Primeiramente, precisamos recordar que se trata do trabalho exercido em 
propriedade rural ou prédio rústico à pessoa física ou jurídica que explore atividade 
agro-econômica. 
O trabalho rural possui características próprias, uma das mais importantes é a 
temporariedade. Essa peculiaridade é respeitada e reconhecida pela lei, tanto que 
se estabeleceu o contrato de safra para regular esse tipo de relação empregatícia, 
pois a duração depende de variações estacionais das atividades agrárias, sendo as 
tarefas normalmente executadas no período entre o plantio e a colheita. 
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é aplicada de modo subsidiário já que 
existe uma legislação específica para tal. Assim constitui-se o contrato de safra para 
o desenvolvimento de atividades agrícolas de natureza temporária por pequenos 
prazos. 
O contrato de safra foi enquadrado na lei 5.889/73 e no decreto 73.626/79, essas 
regulamentações foram importantes para garantir direitos e punir muitos 
empregadores que mantinham seus funcionários em condições de trabalho escravo 
contemporâneo. Houve muitos avanços desde então, o Brasil chegou a ser 
reconhecido internacionalmente pela alteração do Código Penal, que passou a 
definir condição análoga à de escravo a submissão ao trabalho forçado, a servidão 
por dívida, as condições degradantes de trabalho ou a jornada exaustiva. Como diz 
Antonio Carlos de Mello Rosa, coordenador do Programa de Combate ao Trabalho 
Escravo Organização Internacional do Trabalho (OIT), “o Brasil passou a servir de 
exemplo mundial para as Nações Unidas”. Dentre tantas normas que vieram para 
ajustar o trabalho no campo, estão as definições de: 
 
EMPREGADO SAFRISTA: 
O Ministério do Trabalho e Emprego define este trabalhador como: “O safrista, ou 
safreiro, é empregado porque presta trabalho não-eventual com pessoalidade e 
subordinação, mediante salário”. 
O decreto 73.626/79 dispõe em seu artigo 19: “Considera-se safreiro ou safrista o 
trabalhador que se obriga à prestação de serviços mediante contrato de safra”. 
11 
 
 Parágrafo único. Contrato de safra é aquele que tenha sua duração dependente 
de variações estacionais das atividades agrárias, assim entendidas as tarefas 
normalmente executadas no período compreendido entre o preparo do solo para o 
cultivo e a colheita. 
 
ANOTAÇÃO NA CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL DO 
EMPREGADO SAFRISTA: 
As condições especiais devem ser anotadas na CTPS do empregado. Nos termos do 
artigo 29 da CLT, dessa forma, o contrato de Safra, que é um contrato de trabalho 
diferenciado com prazo pré-estabelecido, deve, imprescindivelmente, ser anotado na 
CTPS do empregado. 
 
DIREITOS DO TRABALHADOR SAFRISTA: 
Durante a vigência do contrato, o safrista além do registro obrigatório em sua CTPS 
(Carteira de Trabalho e Previdência Social), tem garantido todos os direitos 
trabalhistas e previdênciários. 
 
• Diretos trabalhistas: Salário de no mínimo, o piso salarial estabelecido em convenção 
trabalhista, ou se não existir, o valor do salário mínimo vigente; 13º Salário; Férias, 
acrescidas de 1/3 conforme a Constituição Federal de 1988; FGTS; Horas extras, com 
acréscimo de, se não existir valor estabelecido em convenção trabalhista, no mínimo 
50% (cinquenta) por cento sobre a hora normal; Licença paternidade; Adicional de 
periculosidade ou de insalubridade, conforme o caso; Adicional noturno. O adicional 
noturno rural é de no mínimo 25% (vinte e cinco) por cento sobre a hora diurna. 
 
• Direitos previdenciários Do Segurado Safrista: Aposentadoria por invalidez; 
Aposentadoria por idade ao completar 60 (sessenta) anos de idade para o homem e 
55 (cinquenta e cinco) anos para as mulheres; Aposentadoria por tempo de 
contribuição; Auxílio doença; Salário família; Salário maternidade: Auxílio acidente; e 
Reabilitação profissional; 
 
• Dos dependentes (conforme estabelece a legislação) Pensão por morte do 
segurado; Auxílio reclusão; Reabilitação profissional. 
 
 
 
 
12 
 
DURAÇÃO: 
A duração máxima do contrato de safra pode ser de até dois anos, conforme artigo 
445 da CLT. Todavia, é de relevância frisar que dificilmente a duração do contrato de 
trabalho será superior a 03 meses. 
 
PRORROGAÇÃO SEM PREVISÃO: 
É da natureza do contrato de safra que ele se encerre com o fim da mesma, portanto 
ele não pode ser prorrogado. Havendo renovação de mais de dois contratos, por um 
período ininterrupto, este poderá ser considerado contrato de trabalho por tempoindeterminado. 
“CLT, ART. 452 - Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, 
dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a 
expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização 
de certos acontecimentos”. 
 
Jurisprudência sobre prorrogação do Contrato de Safra: 
CONTRATO POR SAFRA. O contrato a termo constitui uma exceção ao princípio da 
continuidade da relação trabalhista, sendo permitido apenas nas hipóteses previstas 
no § 2º do artigo 443 da CLT e, agora, da Lei nº 9.601/98 as quais não se evidenciam 
no caso dos autos. O marco final do contrato de safra é o término da própria safra. 
Desnatura-se, portanto, quando prorrogado sucessivamente, inclusive no período de 
entressafra. Ac. 00064.732/98-3 RO, Juiz Relator Fabiano de Castilhos Bertoluci - 
4ª Turma - Julg.: 04.07.2001 - Publ. DOE-RS: 13.08.2001 
 
 
 
 
 
 
13 
 
RESCISÃO DE CONTRATO: 
A rescisão pode advir por iniciativa do empregado ou do empregador, sendo, sem 
justa causa, por justa causa ou rescisão indireta, ao final, deve ser efetuado o 
pagamento das verbas rescisórias cabidas. 
O artigo 14, da lei nº 5.889/1973, previa que a título de indenização do tempo de 
serviço, seria devida ao safrista, ao término do contrato, o valor correspondente a 
1/12 (um doze avos) do salário mensal, por mês de serviço ou fração superior a 14 
dias. Mas em 1988, com a instituição da Constituição Federal, que em seu artigo 7º, 
III, estendeu aos trabalhadores rurais o regime do FGTS, têm-se entendido que essa 
indenização foi substituída pelo saque dos depósitos do FGTS. 
 
TÉRMINO DO CONTRATO: 
Na data prevista para o fim do contrato a rescisão pode ocorrer, devendo o 
empregador ou empregado comunicar que não deseja mais continuar com a relação 
de trabalho, dando-se, assim, então, a rescisão pelo término de contrato de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
9. CONCLUSÃO 
Tentou-se compreender a evolução histórica e conceitual do direito no contrato de 
compra e venda, contrato de adesão e de safra. Traçando seu desenvolvimento até 
chegar no cenário atual, compatível com o Estado Democrático de Direito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
10. BIBLIOGRAFIA 
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, v.1. 
FORGIONI, Paula. Teoria Geral dos Contratos Empresariais. São Paulo. Editora 
Revista dos Tribunais, 2010. 
GOMES, Orlando. Contratos. Rio de Janeiro, Forense, 2002, 25ª Edição. 
Fontes: 
RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: Dos contratos e das declarações unilaterais de 
vontade. 30. Ed. São Paulo. Saraiva. 2009. 
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3859 
https://www.infoescola.com/direito/contrato-de-compra-e-venda/ 
https://henriquenahascecilio.jusbrasil.com.br/artigos/334998890/contrato-de-compra-
e-venda 
https://sthegaggi.jusbrasil.com.br/artigos/147672070/o-contrato-de-adesao 
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/725/O-contrato-de-adesao-no-Codigo-Brasileiro-de-
Defesa-do-Consumidor 
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11306 
http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/evolu%C3%A7%C3%A3o-hist%C3%B3rica-do-conceito-de-
contrato-em-busca-de-um-modelo-democr%C3%A1tico-de-contrato 
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/contrato_safra.htm 
http://www.sitesa.com.br/contabil/conteudo_trabalhista/procedimentos/p_trabalhista/c27.html 
http://www.joaobatista.com.br/INFORMACOES-ContratodeSafra.htm 
http://www.limaelorenzoni.com.br/single-post/2015/01/09/Contrato-de-Trabalho-por-Safra 
http://www.oab-sc.org.br/artigos/contratacao-trabalhador-rural-por-pequeno-prazo-e-contrato-
safra/1648 
https://cesinha27a.wordpress.com/2011/06/01/o-contrato-de-safra/

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