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OBRIGAÇÕES

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OBRIGAÇÕES (ART. 233 - 420, CC)
1. Noções gerais de obrigações
2. Conceitos e Obrigações
3. Classificação das obrigações
- Partes/Sujeitos : Credor x Devedor
* Terceiros - 2 tipos -> Interessado : fiador
 -> Não-interessado: pai que paga dívida do filho
- Objeto: prestação (gera uma) -> obrigação (pode ser): 
-> positiva: dar alternativa divisível/indivisível
 Fazer cumulativa solidária*
-> negativa: não fazer facultativa
- O vínculo jurídico geralmente é oriundo de um contrato
- Perdas e danos Danos Emergentes (valor do objeto)
 +
 Lucros Cessantes ( indenizações)
- Contrato é um ato jurídico bilateral que gera um vínculo entre as partes e demonstra um acordo de vontades.
- O contrato tem força de lei (Pacta Sunt Sevanda)
- Corrente Utilizada: Primeira corrente: 1) Lei
 2) Contrato (art.104)
 3) Ato Ilícito
 4) Declaração Unilateral de Vontade
* Ato Ilícito (art. 186,187)
- É uma ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência que contraria a lei, viola o direito e causa dano a outrem, ainda que o dano seja exclusivamente moral.
- Para ser um ato ilícito tem que ter a culpa, dano (material e/ou moral) e nexo de causalidade.
* Declaração Unilateral de Vontade
- É uma obrigação porque uma parte já se comprometeu com aquilo. Ex: Promessa de recompensa, testamento.
- CLASSIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES (ART.233–420)
+(Positiva) – sempre terá uma ação
Dar
Certa -> entregar perda(total) com culpa: perdas e danos
 Restituir deterioração* sem culpa: extingue(a obrigação se resolve)
*(perda parcial)
* O objeto é determinado por gênero/quantidade/qualidade.
Obs1: Entregar no CC é a transferência de domínio
Obs2: Restituir no CC é a devolução da posse. (ex: locação, comodato)
 - Incerta -> observa-se o gênero/quantidade (art.243-246)
- Ato de escolha/Ato de concentração : primeiramente é do devedor e depois do credor.
Fazer
Fungível: pode ser executado pelo devedor ou por um terceiro, não necessita ser feito somente pelo devedor, ele pode ser substituído.
Infungível: para o credor só é válido se aquele devedor fizer o serviço (personalíssimo).
-se houver culpa – perdas e danos, se não houver culpa – a obrigação se resolve.
- (Negativa):
Obrigação de não fazer: deixo de fazer algo permitido por lei. 
- Se houver culpabilidade = perdas e danos, se não houver a obrigação se extinguirá.
Obrigação Simples: um credor + um devedor + um objeto
Obrigação Composta: objeto – alternativa/cumulativa/facultativa
 Sujeito – solidária / divisível / indivisível
Obrigação meio
Obrigação resultado
Obrigação garantia: real/pessoal
Propter Rem
- Composta: 
*Objeto
- Alternativa: é quando há a pluralidade de objetos e há o ato de escolha, mas no final só poderá ser entregue um único objeto.
- É caracterizado pela expressão ‘’ou’’.
- No ato de escolha, pode um terceiro fazer esta escolha (caso esteja no contrato entre as partes); no caso de não haver uma concordância unânime entre elas poderá um juiz exercer o direito de escolha (para se aplicar esta regra tem que haver vários credores e vários devedores).
-Cumulativa: é quando há a pluralidade de objetos , e a divida será quitada com pelo menos dois objetos.
- É caracterizado pela expressão ‘’ou’’.
- Pode haver uma parte da obrigação de dar e a outra com a de fazer.
 Obs: Pode haver uma subjunção de obrigações. Ex: cadeira ou garrafa e lápis – se resolve primeiro a obrigação alternativa para depois resolver a cumulativa.
- Facultativa: é quando o credor concede ao devedor a faculdade de substituir o objeto por outro, no momento da entrega, desde que esteja previamente descrito no contrato.
- É uma obrigação que está em desuso(pouco utilizada).
- Propter Rem (por causa da coisa): se o direito de que se origina é transmitido, a obrigação o segue, seja qual for o título translativo.
- Obrigação meio: é a responsabilidade de utilizar de todos os meios lícitos e possíveis para se obter o melhor resultado.
*Sujeito
-Obrigação divisível: está previsto no art. 257,CC.
-Ocorre quando há pluralidade de sujeitos. 
- Cada credor só poderá receber sua parte e cada devedor deverá pagar sua parte.
- Obrigação indivisível: Quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante de negócio jurídico.
-Há pluralidade de sujeitos.
- Se havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda.
- O devedor que paga a dívida, sub-roga-se no direito de credor em relação aos outros coobrigados.
Obs: Sub-rogação:
- Pode ser Pessoal ou Subjetiva: Quando um sujeito se coloca no lugar do outro. Ex: fiador.
- Pode ser Real ou Objetiva: Quando o objeto se coloca na posição do outro.
- Obrigação solidária: Está prevista nos arts. 264 – 285,CC.
1- Princípio da solidariedade(265): Tem que haver a pluralidade de sujeitos
2- Espécies Ativa = +1C e 1D – pluralidade de credores e 1 devedor
 Passiva = +1D e 1C – pluralidade de devedores e 1 credor
 Mista = +1C e +1D – é uma construção da doutrina
3- Efeitos:
. Sub-rogação: passa a obrigação de um sujeito para outro
. Insolvência: a cota do insolvente é rateado entre os demais, inclusive entre o renunciado
. Renúncia(exoneração): deixa de ser solidário, mas continua sendo devedor
. Remissão: (perdão total/parcial) – perdoa a dívida somente da parte dele. NÃO SAI DA RELAÇÃO JURÍDICA
. Morte: (no caso da morte de um dos devedores): só será pago ao que corresponder ao quinhão hereditário.
. Perdas e danos: somente o culpado arca com as perdas e danos.
. Mora: É um atraso com culpa. Todos os solidários arcarão com a mora. Depois os não culpados entrarão como credores sub-rogados contra o(s) culpado(s).
Obs: As perdas e danos são diferentes da mora.
-- A obrigação solidária não se presume, ela já está prevista na lei ou da vontade das partes.
-- Na obrigação solidária não se observa a qualidade do objeto.
-- Benefício de ordem é dado ao fiador , pois a responsabilidade é subsidiária(posterior) à do devedor principal.
ARTIGOS
233 – Os bens acessórios acompanham o bem principal. Só será separado se cada um for vendido separadamente, caso contrário, os dois são vendidos conjuntamente.
234 – 1ª parte: a obrigação se extinguirá(caso não haja culpa). 2ª parte: se houver a perda do objeto com culpa, responderá por perdas e danos ou o valor equivalente do objeto + lucros cessantes.
235 – O credor pode não querer mais o objeto ou pode aceitar com abatimento no preço; caso o devedor não seja culpado.
236 – Complementa a hipótese do 235.
237 – só poderá acontecer com benfeitorias necessárias.
238 – A obrigação se resolverá, caso o devedor não tiver culpa. E o credor deve aceitar o bem no estado em que se encontra.
239 – x
240 – Se houver culpa do devedor, o credor tem a opção de aceitar o bem no estado em que se encontra ou rejeitá-lo, com pedido do recebimento do equivalente. Em ambos os casos permite-se que o credor peça as perdas e danos decorrentes da deterioração do bem.
241 – Não pode lucrar com a valorização do imóvel. Não se pode exigir a diferença no valor do imóvel, acordado entre o credor e o devedor.
242 – Benfeitorias:
. necessárias: tem direito à restituição – direito de retenção
. úteis: servem para facilitar o uso do bem – só vale se houver autorização e de boa-fé – pode-se aplicar o direito de retenção
. voluptuárias: não são restituídas – caso forem acordadas anteriormente
243 – a coisa incerta éindicado pelo gênero e quantidade.
244 – Faculta-se às partes a escolha tanto quem deve escolher e como do momento em que a escolha será realizada. Na falta desta indicação caberá ao devedor esta escolha. Deve-se escolher os bens de qualidade média.
245 – 1ª parte:o ato de escolha cabe ao devedor de ciência ao credor. 2ª parte: se a entrega não cabe a restituição, vai haver transferência de propriedade. Mas antes da entrega pode haver a perda total ou a deterioração(perda parcial), que pode ser com culpa ou sem culpa.
246 – x
247 – Obrigação de fazer infungível
248 – Obrigação de fazer fungível
249 – Fungível. Parágrafo único: em caso de urgência o credor pode pedir para que um 3º ou ele mesmo(PD) faça o serviço, sendo ressarcido posteriormente pelo devedor.
250 – Obrigação de não fazer sem culpa do devedor.
251 – Semelhante ao art. 249
252 – §1º: só pode aplicar este caso se os objetos forem divisíveis.
§2º: a cada período poderá ser exercido a faculdade de opção
§3º: o próprio artigo explica
§4º: ‘’
253 – Não houve o ato de escolha. Perdeu um objeto sem culpa, se não houvesse outro objeto a obrigação iria se extinguir; mas como tem outro objeto, ele que será a quitação de débito.
254 – O ato de escolha compete ao devedor. Se ele perder os dois objetos com culpa, poderá o credor, pedir o valor do último objeto que se perdeu mais as perdas e danos.
255 – 1ª situação: a escolha cabe ao credor, mas antes dele exercer o direito de escolha, o devedor perde um dos objetos com culpa, a solução será receber o outro objeto ou o valor do que foi perdido mais as perdas e danos.
2ª situação: escolha cabe ao credor, mas antes dele exercer o direito de escolha o devedor perde os dois objetos com culpa, o credor poderá reclamar o valor de um dos objetos mais as perdas e danos.
256 – Se não houver culpa pela perda dos objetos a obrigação se extinguirá.
257 – x
258 – x
259 – Porque o objeto é indivisível.
260 – i- A todos conjuntamente
ii- Um credor recebe, vende o objeto e divide o valor entre os demais, ou ficar com o objeto e repassar o valor aos demais credores.
261 – Se só um receber, cabe a ele repassar o valor cabível aos outros credores.
262 – Se houver o perdão de um devedor, não se extinguirá a dívida, o valor será cobrado entre os demais, descontado do valor que foi perdoado.
263 – Passa a ser divisível. Pois as perdas e danos é a junção dos danos emergentes e lucros cessantes e isso é a mesma coisa que dinheiro (que é um bem divisível).
§1º: se houver culpa de todos, responderão por partes iguais
§2º: se a culpa for de um só, somente ele arcará com as perdas e danos, o restante continua devendo só sua parte.
264 – Mais de um credor para 1 devedor ou mais de 1 devedor para 1 credor (cada um com direito ou obrigado a divida toda).
265 – A solidariedade não se presume, depende da lei ou da vontade das partes.
266 – O valor e o prazo podem ser diferentes, mas eles continuam sendo solidários.
267 – Cada um dos credores pode pedir ao devedor a dívida inteira.
268 – Enquanto não houver decisão judicial, o devedor pode pagar a qualquer um dos credores.
269 – Se foi feito o pagamento de uma parte da dívida, diminui do total e cobra-se o restante, sendo que todos ainda continuam sendo solidários.
270 – Não é por causa da solidariedade e sim porque o objeto é indivisível.
271 – Qualquer credor pode cobrar as perdas e danos do devedor e depois ratiar entre os outros credores. Isso não extingue a solidariedade.
272 – Um credor perdoou a dívida sem a anuência dos outros, caberá este pagar aos outros sua quota parte que lhes eram de direito.
273 – Porque a exceção pessoal só atinge a própria pessoa, só atingiria aos demais se fosse uma exceção comum.
274 – Se o julgamento for contrário aos credores só atingirá aquele que está sendo julgado, mas se o julgamento for favorável será aproveitado por todos sem prejuízo da exceção pessoal.
275 – Os devedores estão todos obrigados a cumprir integralmente com a prestação. Caso um paga uma parcela da prestação, diminui esse valor pago e TODOS ainda continuam sendo solidários.
276 – Os herdeiros só deverão pagar até o limite do quinhão hereditário(se o objeto for divisível) e se o objeto for indivisível deverão pagar todo e depois sub-rogar no direito de credor. Eles são solidários entre si, mas não são solidários em relação em relação aos outros devedores.
277 – O fato de perdoar não tira o devedor da solidariedade, só diminui o valor da dívida total, perdoa só o valor referente a parte do perdoado.
278 – Só vale se todas as partes estiverem de acordo.
279 – O culpado pagará sua quota + perdas e danos, mas os não culpados só arcarão com sua parte.
280 – Todos podem arcar com a mora. Se o não culpado arcar com a mora ele sub-roga-se no direito de credor para cobrar este extra pago por ele.
281 – Aproveitar as exceções pessoais(ex: incapaz) para aumentar o prazo da quitação da dívida.
282 – O credor pode renunciar a solidariedade de um ou de todos os devedores, caso ele escolha renunciar de todos, não haverá mais solidariedade, mas isso não significa que eles não tenham que pagar sua parte da dívida, só não precisarão mais arcar com a dívida inteira.
283 – Se um quitou a dívida ele sub-roga-se no direito de credor perante aos demais devedores e se houver um insolvente, a quota parte dele será divida entre os demais.
284 – Os renunciados voltam para a relação para arcar com a parte dos insolventes.
285 – Não impede de sub-rogar-se no direito de credor.
 
Parte 2
Art. 304 – 420
Pagamento(304 – 333)
Direto: quando o próprio devedor paga o credor, com o objeto que foi acordado, no lugar especificado e no tempo determinado; a prova do pagamento é a quitação da dívida.
Credor incapaz: não pode receber pagamento da dívida pessoalmente, o mesmo deve ser feito ao representante legal.
*Exceção: se o menor usou do valor que recebeu para pagar uma dívida importante, pode ser tido como válido.(310)
- Credor representante – há 3 espécies:
-> legal: é o que decorre da lei, representantes legais dos menores
-> judicial: é o nomeado pelo juiz. Ex: inventariante, síndico da falência
-> convencional: é o que recebe mandato outorgado pelo credor, com poderes especiais para receber e dar quitação
- credor putativo: é aquele que se apresenta aos olhos de todos como o verdadeiro credor. Ex: esposa que recebe aluguel, mas se divorcia e o direito de receber o aluguel ficou p/ o homem e ela vai receber como se fosse o credor real. 
-- Terceiro interessado: é aquele que mesmo não sendo parte, vincula-se à obrigação, e pode ter seu patrimônio afetado caso a dívida pela qual também se obrigou não seja paga. Quando ele paga a dívida, ele sub-roga no direito de credor.
-- Terceiro não-interessado: não se vincula judicialmente à obrigação, possuindo apenas um interesse meta jurídico. Quando ele paga a dívida em seu próprio nome, ele tem o direito de exigir o reembolso do que pagou, mas quando ele paga em nome do devedor não possui o mesmo direito.
1.2) Objeto do pagamento: é o que o devedor deve pagar ao credor.
1.3) Lugar do pagamento: é o local aonde as partes acordaram para ser feito o pagamento.
1.4) Prova do pagamento: é a quitação ou a presunção do pagamento.
|-> é o documento hábil a demonstrar o cumprimento da obrigação.
1.5) Tempo do pagamento: para que o pagamento tenha força extintiva, deve ser feito no tempo certo. Há 2 tipos de obrigações:
- Puras: possuem estipulação de data para o pagamento
- Condicionais: pode ser suspensiva, que suspende a eficácia do negócio jurídico, ou resolutiva, que resolve e põe fim a obrigação. Ambas ficam subordinadas a um evento futuro e incerto.
2) Incerto ou especial
2.1) Consignação em pagamento(334-345): 
Espécies(334):
. Extrajudicial ou bancário: além do judiciário / feito depósito em banco
. Judicial ou ação de consignação: houve demanda judicial
Hipóteses(335):
. Credor é o réu e o devedor é o autor. Ex: recusa injusta entre credor e devedor – credor se nega a receber.
. Se o devedornão faz nada e gasta o dinheiro que era para quitar a dívida ou abrir uma conta bancária específica para depositar o valor da dívida ( o credor tem 10 dias para recusar o depósito) ou para entrar com ação judicial o devedor tem 30 dias para dar entrada na ação (sendo que ele deposita o valor/objeto em juízo).
Efeitos(337): os juros são estagnados na hora que se deposita a coisa, transfere ao Estado a obrigação de preservar o objeto.
*OBS: Não cabe objeto incerto na ação de consignação.
2.2) Sub-rogação(346-351)
Espécies
- Legal(346): quem determina a substituição é a lei, independe da vontade das partes.
- Convencional(347): quem determina a substituição é o contrato.
- Judicial: caberá ao juiz aplicar.
*-> E a sub-rogação pode ser:
. Total
. Parcial(351): Há 2 hipóteses: pela doutrina(preferência de qualquer um dos credores) e pela lei(credor principal).
2.3) Imputação do pagamento(352-355): ocorre quando o pagamento é insuficiente para saldar todas as dívidas junto ao credor.
-> Características: 
- pluralidade de débitos (deve mais de 1 obrigação)
- mesma natureza (ex: vinho,vinho,vinho)
- mesmo credor (tem que dever a mesma pessoa)
- líquidos e vencidos (obrigação certa e atrasada)
*Obs: Imputação = indicação
2.4) Dação em pagamento(356-359): é um acordo convencionado entre credor e devedor, onde o credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.
-> O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, mesmo que esta seja mais valiosa.
. Compra e venda: paga o preço em dinheiro descaracteriza a dação em pagamento.
. Cessão de crédito: título ao pagamento, também não é dação em pagamento.
. Evicção: o alienante geralmente está de má-fé que vende um objeto que não é seu para um evicto, que geralmente está e boa-fé, e o evictor(dono verdadeiro da coisa) recebe o objeto de volta por decisão judicial ou ação de evicção. E o evicto perde o dinheiro para o alienante e o objeto para o evictor. Ex: alienante deve terreno ao evicto e paga com um carro e o evicto recebe decisão de devolver objeto ao evictor, voltando a relação principal.
2.5) Novação(360-367): é um operação jurídica que consiste em criar uma nova obrigação, substituindo e extinguindo a obrigação anterior e originária.
.’’Animus novandi’’: extingue a antiga obrigação SEM pagamento , desde que se contraia uma nova obrigação.
Espécies:
- Real ou objetiva: mesmo credor e devedor, com novo objeto
- Pessoal ou subjetiva/ ativa: mesmo devedor, novo credor, mesmo objeto
- Passiva: novo devedor, mesmo credor, mesmo objeto
- Delegação: acordo entre os 3: antigo devedor, novo devedor e credor
- Expromissão: afastar o antigo devedor e acordo entre novo devedor e credor
*Obs: Para ser uma novação tem que ter algo diferente na nova obrigação.
2.6) Compensação(368-380): é a extinção de duas obrigações, cujos credores são ao mesmo tempo devedores um do outro.
Espécies:
.Convencional: tem origem na autonomia privada e na vontade das partes.
.Legal: opera em pleno direito e sem a interferência das partes.
.Judicial: por meio de reconvenção, quando a ação do autor propõe o réu uma outra ação ao encontro da que lhe é intentada.
|-> A compensação pode ser total ou parcial.
*Obs: Nem todas as compensações são passíveis de serem compensadas (373).
2.7) Confusão(381-384): trata-se de modo de extinção da obrigação quando na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor.
-> A confunsão não acarreta a extinção da dívida agindo sobre a obrigação, e sim sobre o sujeito ativo e passivo, na impossibilidade do exercício simultâneo da ação credória e da prestação. E ela pode ser:
- Total ou própria: valores iguais
- Parcial ou imprópria: valores diferentes
2.8) Remissão(385-388): é a exoneração do devedor do cumprimento da obrigação.
- É o perdão da dívida e se reveste de caráter convencional porque depende de aceitação.
- O remetido pode recusar o perdão e consignar em pagamento.
- Pode ser:
.Total ou parcial(388)
.Expressa ou tácita(386)
Inadimplemento das obrigações
. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos e honorários de advogado.
Absoluto: é aquele em que se torna impossível o cumprimento da prestação total ou parcial.
Relativo: ocorre nos casos em que o devedor ainda pode honrar a sua prestação.
Negativa: o devedor é havido por inadimplente desde o dia em que executou o ato de que se devia abster.
Da mora
Espécies:
+ mora ex re (coisa): se instaura automaticamente após o vencimento 
+ mora ex persona (sujeito): não existe data de vencimento – tem que haver uma notificação ao devedor (extrajudicial/judicial)
+mora solvendi ou debeti
+mora creditori
*Obs: mora é diferente de retardamento. Mora é um atraso com culpa e retardamento é um atraso sem culpa.
-> Purgação da mora = quitação da mora: liberar a pessoa da responsabilidade que ela tinha, o que aconteceu pelo pagamento das parcelas em atraso pelo réu (401).
Arras (417-420)
- Arras = sinal : é a entrega, por parte de um dos contratantes de coisa ou quantia que significa a firmeza da obrigação contraída ou garantia da obrigação pactuada.
+ Há 2 tipos de arras:
. Confirmatórias: são aquelas que quando prestadas, marcam o início da execução do contrato, firmando a obrigação pactuada de maneira a não permitir direito de arrependimento.
|-> Por não permitir o direito de arrependimento cabe indenizações suplementar, valendo as arras como taxa mínima (417-419)
. Penitenciais: quando estipuladas, garantem o direito de arrependimento e possuem um condão unicamente indenizatório.
|-> Exercido o direito de arrependimento não haverá direito a indenização suplementar (420)
Perdas e Danos(402-405)
- Constituem o equivalente em dinheiro suficiente para indenizar o prejuízo suportado pelo credor, em virtude do inadimplemento do contrato pelo devedor ou da prática, por este, de um ato ilícito (403). Aplica-se a teoria dos danos diretos e imediatos, não sendo indenizável o denominado ‘’ dano remoto’’.
- Nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custos e honorários de advogado, sem prejuízo da pena convencional (404).
Cláusula Penal (408-416)
- É a obrigação acessória em que se estipula pena ou multa destinada a evitar o inadimplemento da obrigação principal ou o retardamento de seu cumprimento. Nota-se que também é denominada pena convencional ou multa contratual.
Cessão de crédito (286-298)
- É o negócio jurídico pelo qual o credor de uma obrigação, chamado cedente, transfere a um terceiro, chamado de cessionário, sua posição ativa na relação obrigacional, independentemente da autorização do devedor, que se chama cedido. É uma forma de transmissão das obrigações e a transferência pode ser onerosa ou gratuita e pode ser:
. Pro soluto: o cedente responde pela existência e legalidade do crédito, mas não responde pela solvência do devedor.
. Pro solvendo: responde também pela solvência do devedor.
*A regra é pro soluto, porque para que seja pro solvendo tem que estar previsto no contrato.
- Para efetuar uma cessão de crédito para o cessionário não necessita da anuência do cedido, basta apenas notificá-lo.
*Qual a diferença entre cessão de crédito e sub-rogação: na cessão de crédito é a transferência de credores e na sub-rogação o 3º só irá para o lugar do credor se não houver pagamento por parte do devedor.
Assunção de dívida (299-303)
- O contrato é o mesmo, e um 3º pagará pelo devedor, mas só será possível com o aceite do credor.
.Delegação: acordo entre as 3 pessoas
.Expromissão: afasta o antigo devedor e acordo entre credor e novo devedor
. Liberatório: é a regra; se o novo devedor não pagar, não é permitido cobrar do antigo devedor.
. Cumulativa: se o novo devedor não pagar, é permitido cobrar do antigo pois está disposto no contrato.

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