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Lodo Ativado 1

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PROCESSOS DE LODOS ATIVADOS
HISTORICO: Foi desenvolvido na Inglaterra em 1914 
A eficiência de LD depende da floculação biológica e separação do liquido
Sistema constituído de massa biológica que cresce e
flocula é mantido constantemente em contato com o
efluente e a biomassa através da agitação e presença
contínua de oxigênio. O oxigênio é geralmente
proveniente de bolhas de ar injetadas através de
difusores dentro da mistura lodo e líquido sob condições
de turbulência. Ou por aeradores mecânicos de
superfície
CONCEITO:
Transferência de Oxigênio
A transferência de oxigênio do AR para o meio líquido se processa 
em três fases:
1. As moléculas de oxigênio do ar se transferem para a superfície 
do líquido que se torna saturado (Cs), forma-se uma interface 
composta de moléculas de água com a extremidade negativa 
voltada para a fase gasosa e a positiva para a fase líquida;
2. As moléculas de oxigênio atravessam esta interface, no sentido 
do meio líquido, por difusão
3. Sob agitação elevada, o oxigênio é misturado no meio líquido por 
difusão e convecção.
Transferência de Oxigênio
A concentração do oxigênio é função da:
• Temperatura
• Característica do meio líquido
• Pressão barométrica
A velocidade de transferência é dada pela expressão:
( )
( )
( )
( )
agitação) de nível o com e
 líquida camada da mudança da rapidez a com cresce
e varia líquida massa a para típico ecoeficient :
 líquido meio no de ãoconcentraç :
 dissolvido de saturação de ãoconcentraç :
 linterfacia superfície :
 tempo de unidade na atransferid de massa :
(
/
/
/
2
2
2
22
L
L
k
LmgOC
LmgOCs
mA
hkgOON
( ) (1) CCsAkN L -= .
Expressando a equação (1) em relação ao volume 
do sistema:
( )
( )ak
aV
A
A
CC
V
Ak
d
d
V
N
L
LSL
t
c
 global ecoeficient
o determina se e artifício o se-Usa
. de valor o determinar pode se não prática, Na
(2) 
=®
-==
( )( )
( )
( ) ( ) consttakCCn
dtak
CC
d
CCak
dt
d
LLS
L
LS
c
LSL
c
+-=-
=
-
-=
.
.
l
(3) 
Coeficiente de Transferência de Oxigênio
( )
 linterfacia área :
massa de ncia transferêde ecoeficient :
1)-(h global ncia transferêde ecoeficient :
. :
a
k
ak
akprodutoak
L
L
LL ®
Determinação Experimental
( )
( )
( )
líquido no dissolvido oxigênio de ãoconcentraç :
gás o com equilíbrio em
 líquida fase na dissolvido oxigênio de ãoconcentraç :
(1) 
 saturação de ãoconcentraç a tendo
aumenta, água na dissolvido oxigênio de ãoconcentraç
a sulfato, a oxidado ntecompletame é sulfito o Quando -
r.catalisado como atua que cobalto,
de presença na sódio de sulfito de excesso
de adição da através água da çãodesoxigena a se-Faz -
:transiunte regime em , do ãodeterminaç Para
C
C
CCak
dt
d
C
SONa
ak
S
SL
c
S
L
-=
:
32
Determinação Experimental
( )
( )
( )
líquido no dissolvido oxigênio de ãoconcentraç :
gás o com equilíbrio em
 líquida fase na dissolvido oxigênio de ãoconcentraç :
(1) 
 saturação de ãoconcentraç a tendo
aumenta, água na dissolvido oxigênio de ãoconcentraç
a sulfato, a oxidado ntecompletame é sulfito o Quando -
r.catalisado como atua que cobalto,
de presença na sódio de sulfito de excesso
de adição da através água da çãodesoxigena a se-Faz -
:transiunte regime em , do ãodeterminaç Para
C
C
CCak
dt
d
C
SONa
ak
S
SL
c
S
L
-=
:
32
DINÂMICA MICROBIOLÓGICA
ØÁ Medida que passa o tempo ocorre um
processo de substituição Seqüencial de
microrganismos
Øsucessão ecológica.
DINÂMICA MICROBIOLÓGICA
ØNo inicio da aeração surgem as bactérias que
são diretamente responsáveis pala oxidação da
M.O. do efluente. Através de enzimas extra-
celulares solubilizam a M.O. e assimilando este
material através da membrana celular.
ØA população de bactérias no inicio segue a fase
logarítima .
DINÂMICA MICROBIOLÓGICA
ØEm seguida surgem os protozoários flagelados que
também se alimentam de M.O. em solução. Conforme o
tipo de resíduo, fungos podem predominar.
ØNessa fase o metabolismo bacteriano é intenso e a
remoção de M.O. (DBO) é Máxima. Á medida que o tempo
passa novas mudanças vão ocorrendo tanto no aspecto
físico-químico quanto biológico.
DINÂMICA MICROBIOLÓGICA
ØSem o aumento do número de bactérias surgem os
primeiros protozoários livres – natantes que se
alimentam de partículas orgânicas em suspensão,
principalmente bactérias.
ØNa verdade não existe separação dessas fases,
porque a morte de células, lise, processo de degradação
e solubilização da M.O. estão ocorrendo
simultaneamente em todos os instantes.
DINÂMICA MICROBIOLÓGICA
ØA presença de muitas bactérias ativas (movimento
Browniano) e grande quantidade de ciliados livres
natantes em intensa movimentação e agitação indica
um ambiente rico em alimento (Alto nível energético).
Ø Nesse estágio de alto nível energético é suficiente
para manter os microrganismos totalmente dispersos,
evitando o processo de floculação.
DINÂMICA MICROBIOLÓGICA
ØConforme a M.O. vai sendo consumida e
novas células produzidas, a relação A|M cai
rapidamente chegando ao ponto do alimento
tornar-se limitante decaindo as populações
bacterianas
DINÂMICA MICROBIOLÓGICA
ØE os protozoários livres natantes sofrem um
acentuado decréscimo, morrem formando
cistos deixando de se reproduzir. Este
fenômeno promove as condições para a
formação dos primeiros flocos, fase de
declínio de crescimento.
DINÂMICA MICROBIOLÓGICA
Ø Nessa fase, o mais baixo nível energético do
meio não pode mais suportar grandes
populações de ciliados livres natantes que
demandam muita energia principalmente para
sua locomoção,
DINÂMICA MICROBIOLÓGICA
Ø Assim sendo, são substituído naturalmente
por ciliados fixos por apresentarem um tipo de
locomoção limitada, exigem menos energia para
sua sobrevivência. Estes são microrganismos
indicadores universais de condições ótimas de
floculação.
DINÂMICA MICROBIOLÓGICA
ØEste estágio coincide com o início da fase
endógena, caracterizada pela intensa formação
de flocos com grande poder de sedimentação.
Os flocos são formados basicamente por uma
biomassa bacteriana imobilizada carente de
energia vivendo de suas próprias reservas.
DINÂMICA MICROBIOLÓGICA
Ø Com o passar do tempo, os ciliados
fixos são substituídos por rotíferos, vermes
e nematóides que se alimentam de
pedaços de flocos formados .
TANQUE DE AERAÇÃO 
ETE PARQUE NOVO MUNDO 
SOPRADOR DE AR 
ETE PARQUE NOVO MUNDO 
TANQUE DE AERAÇÃO 
ETE SUZANO 
SISTEMAS DE AERAÇÃO POR 
AERADORES SUPERFICIAIS
SISTEMAS DE AERAÇÃO POR 
AERADORES SUPERFICIAIS
DECANTADOR SECUNDÁRIOETE ABC
PROCESSO DE LODO ATIVADO
MODELAÇÃO MATEMÁTICA 
ØO reator biológico comporta-se como um reator de 
mistura completa
ØPresença de oxigênio
ØMacro e micro-nutrientes em excesso
ØCultura microbiana heterogênea
ØMicrorganismos (Quantificação): SSV
ØSubtrato (Quantificação): DBO5,20
ØSubstrato: Matéria orgânica biodegradável
PROCESSO DE LODOS ATIVADOS 
Tanque de 
Aeração
Decantador 
Secundário
Esgoto tratado
Lodo em excesso
Volume de controle
Q,S0,X0 (Q - QD),Se,Xe
QD,Xr
V,X
Qr,Xr
Balanço de massa de substrato em torno do tanque de aeração:
Q . So + Qr . Se - (Q + Qr) . Se - V . dS/dt = 0
Definindo-se a taxa específica de utilização do substrato, U:massa de substrato (KgDBO) consumido por diaU = ¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾ Þmassa de células (KgSSV) no reator U = (dS/dt)/X Þ dS/dt= U . X
\ Q .So + Qr . Se - Q . Se + Qr . Se - V . U . X = 0 ÞQ . (So - Se)U = ¾¾¾¾¾¾V . X Q . So(A/M) = ¾¾¾V . X
CONTROLE DO PROCESSO DE 
LODO ATIVADO
Baixa concentração de DBO5,20
solúvel no efluente final Controle da idade do lodo
Baixa concentração de SST no 
efluente final
•Operação adequada dos 
decantadores secundários
•Controle da sedimentabilidade 
do lodo
IVL
1000.
)/(
)/(min30dim ÷
ø
öç
è
æ
=
lmgtotaissuspensãoemSólidos
lmlementáveisseSólidosIVL
Significado físico: Volume ocupado (em ml) por 
1 grama de lodo biológico
RELAÇÃO A/M E SEDIMENTABILIDADE DO LODO
0
50
100
150
200
250
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
A/M (kg DBO/kg SSV.dia)
IV
L 
(m
l/g
)
Má sedimentabilidade 
do lodo
Boa sedimentabilidade
Má sedimentabilidade 
do lodo
Tempo Médio de Retencao Celular (Idade do Lodo)
massa de células (KgSSV) no tanque de aeração
qc = ¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾
massa de células (KgSSV) descarregadas por dia
V . X
qc = ¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾
Qd . Xr + (Q - Qd) . Xe
Desprezando-se as perdas com o efluente final:
V . X
qc = ¾¾¾
Qd . Xr
Considerando-se a retirada de lodo diretamente do tanque de aeração:
V . X V
qc = ¾¾¾ Þ qc = ¾¾
Qd . X Qd
Balanço de massa de microrganismos (SSV) no sistema:
Q . Xo – [ Qd . Xr + (Q - Qd) . Xe ] + V . dX/dt = 0
Onde dX/dt representa o crescimento global de microrganismos
Crescimento biológico:
massa de células (KgSSV) produzidas por dia
m = ¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾
massa de células (KgSSV) no reator 
Decaimento por metabolismo endógeno:
massa de células (KgSSV) destruídas por dia
kd = ¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾ Þ
massa de células (KgSSV) no reator 
Crescimento Líquido: m¢ = m - kd
dX / dt = ( m - kd ) . X
– [ Qd . Xr + (Q - Qd) . Xe ] + V . X . ( m - kd ) = 0
[ Qd . Xr + (Q - Qd) . Xe ]
m - kd = ¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾¾ Þ 1 / qc = m - kd
V . X
Coeficiente de síntese celular, Y:
m = Y . U Þ 1 / qc = Y . U - kd
So - Se
U = ¾¾¾¾ Þ
td . X
So - Se
1 / qc = Y . ¾¾¾¾ - kd
td . X
Modelo Simplificado para lodo ativado
Ø Considera-se reator biológico completamente
misturado sob condições estacionárias.
ØSistema ideal: (1) todo material biodegradável
é utilizado no reator biológico. (2) o decantador
é um separador perfeito das fases sólidas e
líquidas, não descarregando sólidos em
suspensão no efluente.
Modelo Simplificado para lodo ativado
Ø Estado estacionário: vazão constante com
concentração e composição do material
orgânico e variáveis, com vazão constante de
descarga de lodo de excesso.
Modelo Simplificado para lodo ativado
Ø.
ØÁgua residuaria em contato com o
lodo ocorre:
Ø A) metabolismo: o material biodegradável do
afluente é removido da fase liquida e
metabolizado pelo lodo. Ocorre a incorporação
de parte do material biodegradável (anabolismo)
enquanto o restante é oxidado (catabolismo).
Modelo Simplificado para lodo ativado
B) decaimento: ocorre o decaimento do lodo
ativo. Parte do lodo que sofreu decaimento é
oxidado por substâncias inorgânicas enquanto o
restante permanece como resíduo endógeno.
Modelo Simplificado para lodo ativado
.
C) biofloculação: o material particulado e não
biodegradável do afluente não é afetado pela
atividade do lodo, mas é removido fisicamente
da fase líquida pela floculação. O material
floculado é o lodo inerte.
Van Haandel e Marais(1999)
PROCESSO DE LODO ATIVADO CONVENCIONAL
Grade Caixa de areia
Decantador 
Primário
Tanque de
Aeração
Decantador 
Secundário
Adensamento
Digestão
Secagem Lodo “Seco”
Rio
Água 
retirada 
do lodo
PROCESSO DE LODO ATIVADO COM AERAÇÃO PROLONGADA
Grade Caixa de areia
Tanque de
Aeração
Decantador 
Secundário
Adensamento
Secagem Lodo “Seco”
Rio
Água 
retirada 
do lodo
Decaimento Bacteriano
)( veisbiodegradá SSV de ãoconcentraç :
)1( endógena respiração de ecoeficient :
(1) 
1-
-
-=
mgLx
diak
xk
dt
dx
b
d
bd
b
Produção Líquida em Termos de Substrato
( )
( ) (3) 
:finitas condições Em
(2) 
bd
v
bd
v
kk
t
ssy
T
x
xk
dt
ssdy
dt
dx
.
.
0
0
-
-
=
D
D
-
-
=
Crescimento em termos de biomassa
mgSSVmgSSf
f
fxx
xkx
sk
s
dt
dx
xkx
dt
dx
bb
b
bvb
bdv
s
v
bdv
v
/72,0
sólidos de velbiodegradá fração :
(6) .
(5) .
(4) .
max
=
=
-
+
=
-=
m
m
Relação entre a taxa de utilização (U) e θc
Substituindo a equação (6) na equação (3):
( )
( )
( ) (9) 
(8) 
(7) 
bd
vc
bd
vv
v
vvbd
v
fk
tx
ssy
fk
x
ssy
x
Tx
xxfk
t
ssy
T
x
-
-
=
-
-
=
DD
-
-
=
D
D
0
0
0
1
/
:.
q
Relação entre a taxa de utilização (U) e θc
( )
bd
c
v
vv
fkYU
U
xV
ssQU
tx
s
xv
Qs
M
A
.1
:(9) na (11) equação a doSubstituin
substrato do utilização de taxa:
(11) 
.
(10) 
.
0
00
-=
-
=
==
q
Relação entre a taxa de utilização (U) e θc
(13) .1
(12) 
bd
c
fkE
M
AY
E
M
AU
-÷
ø
öç
è
æ=
÷
ø
öç
è
æ=
q
Distribuição dos sólidos no tratamento
v
b
v
i
vi
x
x
x
x
xxx
 relação a menor a maior Quanto
orgânico volátil, fração :
inorgânica fração :
cq
+=
Decaimento Bacteriano
)( veisbiodegradáSSV de ãoconcentraç :
)( endógena respiração de ecoeficient :
(1) 
1
1
-
-
-=
mgLx
diak
xk
dt
dx
b
d
bd
b
Produção Líquida em Termos de Substrato
( )
( ) (3) 
:finitas condições Em
(2) 
bd
v
bd
v
kk
t
ssy
T
x
xk
dt
ssdy
dt
dx
.
.
0
0
-
-
=
D
D
-
-
=
Crescimento em termos de biomassa
mgSSVmgSSf
f
fxx
xkx
sk
sy
dt
dx
xkyx
dt
dx
bb
b
bvb
bdv
s
v
bdv
v
/72,0
.
.
.
max
=
=
-
+
=
-=
sólidos de velbiodegradá fração :
(6) 
(5) 
(4) 
Relação entre a taxa de utilização (U) e θc
Substituindo a equação (6) na equação (3):
( )
( )
( ) (9) 
(8) 
(7) 
bd
vc
bd
vv
v
vvbd
v
fk
tx
ssy
fk
x
ssy
x
Tx
xxfk
t
ssy
T
x
-
-
=
-
-
=
DD
-
-
=
D
D
0
0
0
1
/
:.
q
Concentração de sólidos em suspensão no reator(sistema com recirculação)
( )
÷
ø
öç
è
æ
+
-
=
TDHfK
SSYx c
cbd
v
q
q..1
0
Kb: coeficiente de respiração endógena(0,06 a 0,10 dia -1 )
Fb: Fração biodegradável dos SSV
Concentração de sólidos em suspensão no reator
( )
TDHfK
SSYx
dd
v ..1
0
+
-
=
Num sistema sem recirculação (TRC=TDH)
Cálculo do volume do reator
( )
( )cbdv
c
fKx
SSQYV
q
q
..1.
...
:reator do Volume 
0
+
-
=
1- DESLOCAMENTO (Flocos Pontuais)
Lodo Disperso: Não ≠ sobrenadante / lodo
2- LODO FLUTUA (Densidade)
Densidade N2 → Flocos menos denso
• Produto Anaeróbico: CO2 H2S
• Ciliados pedunculados, rotiferos nematóides, fungos saprófitos 
(mortos)
PROBLEMAS: Sedimentações os Flocos
PROBLEMAS: Sedimentações os Flocos
3- INTUMESCIMENTO ZOOGLEANO
Intumescimento filamentosos
Intumescimento não filamentoso
Flocos com grande quantidade.Água adensada
• FUNGOS NÃO SÃO DESEJÁVEIS
• Estímulos de Fungos 
• Filamentos
• Intumescimento (bulking) 
• Lodo sedimenta muito devagar, adensa mal só uma fração do sobrenadante 
mostra-se limpos.
·pH baixo
·Despejos com carboidratos
·Teor de O2 baixo
·Falta de Nutrimento
Filamento (bac/ml) Flocos Características
101 a 102 Peq. Diâm. < 50 µm Lodo disperso (pint-point)
102 a 106 Peq. Diâm. < 50 µm Provável intumescimento de lodo
Médio a grande > 100 a 300 µm Lodo em boas condições
106 a 108 Peq. e médio < 100 µm Muito provável intumescimento.
> 108 Grande diâm. > 150 µm Intumescimento do lodo
-
Q So
Xav V
F = 
f
M
=
IVL
200
100
50
0,5
1 3 3
0,30 0,60 1,00 F/M
1.Má decantabilidade
2.Boa decant. lodo floculento
3.Má decantabilidade Organismos 
filamentos: (Intumescimento) 
IVL = Teor de lodo X 1000Conc. Lodo seco
IVL < 100
Índice de Mohlman ou IVL
Def.: como o volume em ml ocupado por 1 grama de lodo
Após 30mm de sedimentação
MICRORGANISMOS CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO
Predominância de flagelados e rizópodes Lodo jovem característico de início de operação ou 
TRC* baixo
Predominância de flagelados Deficiência de aeração, má depuração e sobrecarga 
orgânica 
Predominância de ciliados pedunculados e livres Boas condições de depuração
Presença de Arcella (rizópode com teca) Boa depuração
Presença de Aspidisca costata (ciliado livre) Nitrificação
Presença de Trachelophyllum (ciliado livre) TRC* alto
Presença de Vorticella microstoma (ciliado 
pendunculado) e baixa concentração de ciliados 
livres
Efluente de má qualidade
Predominância de anelídeos do Gên. Aelosoma Excesso de oxigênio dissolvido
Predominância de filamentos Intumescimento do lodo ou bulking filamentoso **
(*) Tempo de retenção celular, dia.
(**) Para caracterizar o intumescimento do lodo é necessário avaliar os 
flocos
Agrupamento de organismos de diversos gêneros presentes em sistemas de lodos ativados 
(VAZOLLÉR et al., 1989) 
GRANDES GRUPOS GÊNEROS FREQUENTES
Classe Ciliata
a) Ciliados livres-natantes
Paramecium, Colpidium, Litonotus, /trachelophyllum, 
Amphileptus, Chilodonella
b) Ciliados pedunculados Vorticella, Opérculária, Epstylis, Charchesium e as 
suctórias Acineta e Podophrya
c) Ciliados livres, predadores do floco Aspioisca, Euplotes, Stylonychia. Oxytricha 
Classe Mastigophora – flagelados Bodo Cercobado, Mona sp, Olcomona sp, Eu plena sp, 
Cercomona sp, Peranema 
Classe Sarcodina – amebas Amoeba, Arcella, Actinophrys, Vanhlkampfi, 
Astramoeba, Difflugia, Cochliopodium
Classe Rotífera – rotíferos Philodina, Rotaria, Epidhanes
Classe Nematoda – nematóides Rhabditis 
Filo Anelida – anelídeos Aelosoma
Ciclo típico de um SBR padrão para nitrificação. (USEPA, 1992)
PERÍODOS CONDIÇÕES FINALIDADE
ENCHIMENTO Entrada do Efluente no SBR 
Com aeração 
Tempo: metade do tempo de ciclo
Fornecer água residuária bruta ao SBR
REAÇÃO Interrupção da vazão afluente
Com aeração
Tempo: tipicamente: 1 a 2 horas
Remoção Biológica de DBO e Nitrificação
SEDIMENTAÇÃ
O
Interrupção da vazão afluente
Interrupção da aeração
Tempo: ± 1 hora
Sedimentação de sólidos Suspensos 
promovendo a separação: sólidos e 
sobrenadante
DESCARGA Interrupção da vazão afluente
Interrupção da aeração
Efluente é descarregado
Descarga do efluente do reator, 10 a 50% 
do volume do reator é decantado 
dependendo das condições hidráulicas e 
configurações do SBR
REPOUSO Interrupção da vazão afluente
Interrupção da aeração 
Descarga de lodo
Em sistemas de tanques múltiplos, permite 
findar um ciclo e começar um outro. 
Descarga de lodo de excesso 
Tempo total do ciclo: 4 a 6 horas
pH e ALCALINIDADE
ALC: É a capacidade da solução neutralizar ácido ou absorver H+
Em processos Biológicos pH 6 a 8
ALC. A bicarbonato é responsável pelo controle do pH conforme
H2O + CO2 H2CO3 H+ + HCO3-
HCO3- + OH- H2O + CO32-
pH = pKa + Log [HCO3-]
[H2CO3]
Onde: pKa = Log 1
K
Ka: const. De equilíbrio termodinâmico de reação;
A alcalinidade a HCO3- fornece Capacidade Tampão (junto a fosfato)
A Capacidade de Tamponamento de Alc. A 
Acetato na faixa pH = 3,75 a 5,75 p/Anaeróbio na Titulação 
de Alc. Por Titulação pH=4,0
Inclui Alc. HCO3 e 85% de Alc. A Acetato
1 mol HAC = 60g Eq = 60 
1g HAC = 50 = 0,833
1 mol CACO3 = 100g Eq = 50 60
ALCHCO3 = AT – 0,708 AV
AT = AlcHCO3 + 0,85 x 0,83AV
Tipo de 
Organismo
Fonte de 
Carbono
Fonte de Energia Doadores de 
Elétrons 
Fotolitotrófico C02 Luz Composto 
Inorgânico
H2O; H2S; S 
Fotoganotrófico Composto 
Orgânico
Luz Composto 
Orgânico 
Quimiolitotrófico C02 Reações de 
Oxirredução
Composto 
Inorgânico
H2; S; NH3; Fe2+
Quimiorganotrófico Composto 
Orgânico
Reações de 
Oxirredução
Composto 
Orgânico 
Glucose
Tipos de 
bactérias Reações Fonte de carbono
Doador de 
elétron
Aceptor de 
elétron Produtos
Heterotrófica 
aeróbia Oxidação aeróbia
Composto 
orgânico
Composto 
orgânico O 2 C O 2 ; H 2 O
Autotrófica 
aeróbia
Nitrificação C O 2 NH 4 + N O 2 - O 2 N O 2 - ; NO 3 -
Oxidação do 
enxofre C O 2 H 2 S, S
0 S 2 O 3 - 2 O 2 S O 4 2 -
Heterotrófica 
facultativa Desnitrificação
Composto 
orgânico
Composto 
orgânico N O 2 ,NO 3
- N 2 ; CO 2 ; H 2 O
Heterotrófica 
anaeróbia
Fermentação 
ácida
Composto 
orgânico
Composto 
orgânico
Composto 
orgânico
AGV;acetato, 
propionato,butirato
Redução do 
sulfato
Composto 
orgânico
Composto 
orgânico S O 4 H 2 S; CO 2 ; H 2 O
Metanogênica Composto orgânico AGV C O 2 Metano
Fonte: Metcalf & Eddy, 2003.
4 2 2 22 3 2 4 2
NitrosomonasNH O NO H H O Energia+ - ++ ¾¾¾¾¾® + + +
2 2 32 2
NitrobacterNO O NO Energia- -+ ¾¾¾¾® +
4 2 3 22 2NH O NO H H O Energia
+ - ++ ¾¾® + + +
Fatores ambientais
OD – 2 a 3 mg/l
Temperatura
pH - 7,5 a 8,0
Nitrato na Zona anaeróbia – reduz a %
Parâmetros de projeto
Idade de lodo
TRC
TDH
Métodos de tratamento de lodo
SSV
Características do efluente
Fatores Influentes na Remoção Biológica de Fósforo
Fração de P nos Sólidos Suspensos
mg P/ mg SS, situa-se em torno de 2 a 7%
Pf – fator de propensão de remoção de fósforo em excesso
Pf= (Frb .DQO – 25) . Fan
Fan- Fração de massa de lodo anaeróbia
Frb- fração rapidamente biodegradável
Fa- fração ativa
Kd – coeficiente de respiração endógena
Fa= 1/ 1+0.2 Kd . Oc
PROCESSO DE LODOS ATIVADOS COM 
AERAÇÃO PROLONGADA EM 
BATELADA
Grade Caixa de areia
Tanque deAeração
Decantador Secundário
Adensamento
Secagem Lodo “Seco”
Rio
Água 
retirada do 
lodo
LODOS ATIVADOS EM BATELADAS
N.A. mín.
Espera Enchimento Reação Sedimentação Retirada de 
efluente 
tratado
Esgoto brutoReator
Ar + agitação
Efluente 
tratado
Líquido
Sólidos
Retirada de 
lodo de 
excesso
Altura de 
segurança
LODOS ATIVADOS EM BATELADAS
REATOR 1
REATOR 2
Enchimento
+ reação
Reação
Sedimentação
Retirada de
Efluente
tratado
Espera
Enchimento
+ reação
Reação
Sedimentação
Retirada de
Efluente
tratado
Espera

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