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caso concreto 9 Augusto Ribeiro é casado e tem três filhos desse casamento. Recentemente, Augusto descobriu que é pai de Ana, 20 anos, fruto de uma relação passageira, anterior ao seu casamento. Após a descoberta, Augusto decidiu reconhecer a paternidade de Ana, mas pretende celebrar acordo para que a moça não inclua o sobrenome Ribeiro em seu nome. Com base no Código Civil, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE: a) Qual a natureza do ato de reconhecimento de paternidade? R=Trata-se de um ato jurídico em sentido estrito. b) Augusto pode impor que Ana não utilize seu sobrenome? R=Não. No ato jurídico em sentido estrito o agente não tem autonomia para estipular os efeitos do ato, devendo sujeitar -se aos regramentos legais. Demais disso, o direito ao nome é direito de personalidade e, por isso, Augusto não pode dispor do nome de Ana. Questão de múltipla 01 Assinale a alternativa CORRETA: a) CORRETA –- A interpretação estrita prevista no art. 114 do Código Civil pode identificar a renúncia, ainda que a comunicação de vonta de não utilize esse vocábulo; a manifestação de vontade incompatível com o exercício do direito importa em renúncia. Questão de múltipla escolha 02 O contrato de troca de apartamento no valor de R$ 500.000,00 por uma casa no mesmo valor é um negócio jurídico: e) CORRETO bilateral, oneroso, principal, formal e consensual. CASO 10 SÃO PAULO As condições puramente potestativas são consideradas ilícitas no direito civil brasleiro e, por f orça do art. 123, CC/2002, invalidam o próprio negócio jurídico – as condições, diferente dos outros elementos acidentais do negócio jurídico (termo e encargo), não são anexas, e sim inexas, possuindo o condão de extrapolar o plano de eficácia para interferir na própria validade do negócio jurídico. Desta maneira, tendo em vista a ilicitude da condição inserida na cláusula quinta do contrato, a irresignação do Ituano tem fundamento jurídico. Obs: o acórdão do STJ neste caso foi favorável ao Ituano, condenando o São Paulo a f azer a repartição dos lucros com o percentual de 50%. Vide STJ, REsp 291.631. Procurador do Trabalho/2015) Assinale a alternativa CORRETA consoante o Código Civil: b) São lícitas, em geral, todas as condições não contrárias à lei, à ordem pública ou aos bons costumes; entre as condições defesas se incluem as que privarem de todo efeito o negócio jurídico, ou o sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes. CASO11 TERRENO MARIA SOFIA Diante desta situação e, com base no Código Civil, analise JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE a possibilidade de anulação do negócio celebrado entre Maria Sofia e Cecílio. Trata-se de hipótese de dolo praticada por Cecílio (art. 145, CC). O aluno deve identificar que Maria Sofia foi induzida ardilosamente a erro por Cecílio e, por isso, a vontade encontra -se viciada. Deve ainda identificar qu e o analfabetismo não é hipótese de incapacidade, de maneira que o analfabetismo em si não an ula o ato. O negócio, porém, pode ser anulado por conta do dolo. ,,,,,,,,, O negócio jurídico praticado sob coação: RESPOSTA ;c) é anulável, convalidando -se com o decurso do tempo e podendo ser confirmado pela vontade das parte s. CASO12 José Roberto s ofreu grave acidente de carro e foi imediatamente levado a hospital. Chegando ao hospital, a família de José Roberto foi informada que a cirurgia apenas seria realizada se fosse prestada caução no valor de R$ 50.000,00. Neste caso: a) é válida a exigência de caução? Não. A situação caracteriza estado de necessidade (art. 156, CC). b) o defeito do negócio e sua potencial anulabilidade confere a José Roberto o direito a não pagar as despesas hospitalares? Não. Ap enas a exigência de caução é inválida, mas as despesa s atinentes aos serviços efetivamente prestados pelo hospital devem ser pagas por José Roberto. QUESTAO OBJETIVA SOBRE ROGERIO OBJETIVA e) Não é possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de perigo (art.156), uma vez que este só se configura mediante conhecimento da outra parte, o que no caso não ocorreu. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de valores, é possível alegar o vício da lesão, previsto no artigo 157 do Código Civil. CASO 13? Quanto ao negócio jurídico, é CORRETO afirmar que c) Se for nulo, não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo. Caso concreto 14 R.L.G. hospedou-se na pousada de R.V.A. durante um feriado prolongando, realizando grandes despesas. Ao final, saiu sem pagar a conta, na calada da madrugada. R.V.A. tentou cobrar a dívida sem sucesso durante um ano e meio. No mês seguinte, R.L.G. efetuou o pagamento espontâneo de parte da dívida. Com um ano e sete meses do fato, R.V.A. propôs ação cobrando o restante. Pergunta-se: a) Qual o prazo prescricional? Um ano. CC, Art. 206. Prescreve: § 1 o Em um ano: I - a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos; b) A prescrição consumou-se? Não. A prescrição foi interrompida pelo pagamento espontâneo OBJETIVA RESPOSTAS 1 E 3 1- a ação de investigação de paternidade é imprescritível, a ação de anulação de casamento por erro essencial quanto à pessoa do outro cônjuge sujeita-se a prazo decadencial e a ação de petição de herança sujeita-se a prescrição 3- a ação de nulidade de negócio jurídico por incapacidade absoluta do agente é imprescritível, a ação renovatória de contrato de locação comercial sujeitase a decadência e a ação de indenização por dano moral sujeita-se a prescrição.
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