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Trabalho Natalia

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
4 CONCLUSÕES..........................................................................................................9
5 REFERÊNCIAS........................................................................................................10
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INTRODUÇÃO
Com base nas disciplinas estudadas Organização e Didática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental; Avaliação da Aprendizagem e Ação Docente; Ensino de Ciências Naturais e Saúde Infantil; Educação de Jovens e Adultos; Prática Pedagógica Interdisciplinar: Ensinar e aprender na educação de Jovens e Adultos; Estágio Curricular obrigatório I: Educação Infantil; Seminário Interdisciplinar VI o presente trabalho irá apresentar Assuntos discutidos na Lei no 10.639/2003 e a importância de trabalhar a Lei no 10.639/2003 nas diferentes áreas do conhecimento. 
Sendo assim o mesmo tem como objetivo mostrar a integração da proposta da Lei 10.639/03, de 9 de janeiro de 2003, que torna obrigatória a inclusão do ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio das escolas brasileiras públicas e particulares. Trabalhar este tema é fundamental para combater o racismo, pois este tipo de atitude discriminatória é consequência da falta de informações inseridas na educação como parte da nossa história. A implantação dessa disciplina no currículo escolar, surge como uma forma de compensação pelas injustiças às quais o povo negro foi submetido e aponta para uma política de valorização da diversidade cultural. 
Essa lei propôs que o ensino da História e cultura afro-brasileira e africana fossem analisadas por todas as instituições de ensino e, de modo especial, por instituições de formação inicial e continuada de professores de modo a incorporar, em suas práticas curriculares, temas relacionados às questões étnico e raciais. 
Este trabalho foi baseado na Lei n.º 10.639 de 09 de janeiro de 2003, que define a inclusão pelas escolas nos seus currículos de conteúdos de História da África e Cultura Afro-Brasileira, e os artigos os desafios da prática docente na aplicação da Lei 10.639/03 da revista intersaberes e Contribuições do Ensino de Ciências a educação das relações Étnicos-Raciais da revista Sbenbio, além dos demais artigos ligados ao tema.
DESENVOLVIMENTO
A Lei 10.639/2003 questiona o atual currículo escolar, por meio dele que se escolhem as prioridades do que ensinar ou não na escola e, por isso, o currículo é o contexto de construção política de representações oficialmente aceitas de mundo das quais se entende que todo cidadão deva apoderar-se, dada a obrigatoriedade de frequência à Educação Básica no Brasil. Assim, a Lei 10.639/03 tem o potencial de permitir aos alunos negros o reconhecimento e a valorização, subjetivos e simbólicos, de sua identidade e de sua importância na formação da sociedade brasileira.
Por outro lado, a lei não garante, por si só, a efetivação do que ela impõe. Ela se torna mais um instrumento para que, no controle social e político e no próprio cotidiano escolar, com todas as contradições, conflitos e embates que ali se estendem, sejam produzidos os significados e os valores em torno de seu conteúdo. 
Presumimos que uma educação direcionada por essas regras poderá produzir reflexos nas relações sociais vividas por indivíduos formados a partir de novos olhares e posturas diante do conhecimento e o aprimoramento de valores e atitudes presentes na igualdade de direitos e no respeito às diferenças, capacitados para intervir no mundo e transformá-lo. 
A população negra brasileira encontra dificuldades para permanecer e ter sucesso no processo de formação e educação que a possibilite ter acesso ao conhecimento produzido, para garantir que as condições de encarar a realidade e buscar meios de superar a visão preconceituosa, presente em algumas instituições sociais. As situações vivenciadas pelas crianças no início da vida escolar, ficam marcadas na memória pelo resto da vida. O percurso de normatização decorrente da aprovação da Lei nº 10.639/03 deveria ser mais conhecido pelos educadores e educadoras das escolas públicas e privadas do país. 
Ele se insere em um processo de luta pela superação do racismo na sociedade brasileira e tem como destaque o Movimento Negro e os demais grupos e organizações participantes da luta antirracista. Revela também não ter flexibilidade na postura do Estado, ao colocar em prática iniciativas e práticas de ações afirmativas na educação básica brasileira, entendidas como uma forma de correção de desigualdades históricas que incidem sobre a população negra em nosso país. 
No início do século XXI, quando o Brasil revela avanços na implementação da democracia e na superação das desigualdades sociais e raciais, e também um dever de democratizar a educação e as instituições públicas e privadas de ensino a execução de ações, projetos, práticas, novos projetos curriculares e novas posturas pedagógicas que atendam ao que está estipulado legal na educação como um direito social e incluam nesse o direito à diferença.
É importante mudar a ideia de que estas políticas só podem ser implementadas por meio da política de cotas e que, na educação, somente o ensino superior é passível de ações. Tais políticas possuem caráter mais amplo e profundo. 
 Ao considerar essa dimensão, a Lei nº 10.639/03 pode ser interpretada como uma medida de ação, uma vez que tem como objetivo afirmar o direito à diversidade étnica e racial na educação escolar, incluir a realidade africana e afro-brasileira nos currículos e práticas escolares e afirmar a história, a memória e a identidade de crianças, adolescentes, jovens e adultos negros na educação básica e de seus familiares.
É preciso reconhecer que a aprovação dessa lei tem causado impactos e inflexões na educação escolar brasileira, como: ações do MEC e dos sistemas de ensino no que sobre à formação de professores; visibilidade à produção de intelectuais negros sobre as relações raciais em nossa sociedade, inserção de acadêmicos da educação básica e superior no tema africano e afro-brasileiro, ampliação da consciência dos educadores de que a questão racial diz respeito a toda a sociedade brasileira, e não somente aos negros; e entendimento do trato pedagógico e democrático da questão como um direito.
Não podemos negar que, na construção das sociedades, na forma como os negros e os brancos são vistos e tratados, a raça tem uma influência na cultura e na vida social. Se ela não tivesse esse peso, as particularidades e características físicas não seriam usadas por nós para classificar e identificar quem é negro e quem é branco em nosso país e também não seriam usadas para discriminar e negar direitos e oportunidades aos negros em nosso país.
 É importante destacar que, nesse sentido, as raças são compreendidas como construções sociais, políticas e culturais produzidas no contexto das relações de poder ao longo do processo histórico. É na cultura e na vida social que nós aprendemos a distinguir as raças e classificá-las ao perceber suas diferenças no contato social.
Se as coisas ficassem só com essa visão, não teríamos tantas complicações. O problema é que, nesse mesmo contexto, aprendemos a hierarquizar as classificações sociais, raciais, de gênero, entre outras. Ou seja, também vamos aprendendo a tratar as diferenças de forma desigual. Esse contexto teórico vem sendo adotado para se referir às questões concernentes à população negra brasileira, sobretudo, na educação. Mais do que uma junção dos termos, essa formulação pode ser vista como a tentativa de sair de um impasse e da postura ambígua entre os conceitos de raça e etnia.
Para se compreender a realidade do negro, não somente as características físicas e a classificação racial devem ser consideradas tambéma dimensão simbólica, cultural e política. Nesse aspecto, consideramos que nem sempre a forma como a sociedade classifica racialmente uma pessoa corresponde, necessariamente, à forma como ela se vê. Significa que, para compreendermos devemos considerar os processos vividos pelos sujeitos, os quais interferem no modo como esses se veem, identificam-se e falam de si mesmos e do seu pertencimento étnico e racial.
A Escola, como espaço privilegiado de análise e produção de conhecimento deve subsidiar os alunos no enriquecimento dos saberes para que se tornem sujeitos capazes de interpretar de forma crítica o mundo. O problema para os alunos do Ensino Fundamental e Médio é descobrir, investigar, quais são as formas de se buscar a superação dos preconceitos e discriminação, de reconhecer as diferenças para, a partir daí construir identidades e então efetivar uma igualdade, tanto de condições, como de direitos e deveres. 
 A buscar entender estas diferenças, o aluno consegue visualizar perspectivas de uma história, ampliando seu senso crítico frente às representações e conceitos que lhes são transmitidos historicamente acerca dos povos deste país, entre estes os africanos, que com seu conhecimento, tanto tecnológico, como intelectual e cultural.
O ambiente escolar é um espaço de costumes e visões, como também de ratificação de preconceitos, situação que estão ligadas a uma cultura de ignorância. Faltam a população, dentro e fora do sistema escolar, conhecimento, memória e referência. Ainda está presente no imaginário da população a figura do homem negro como sendo mais forte, sendo esta causa da sua escravidão, as mulheres negras, por sua vez, são vistas como ótimas para o serviço doméstico e fora do padrão de beleza, pois estão fora da estética.
A sanção da referida Lei não assegura que os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira e Africana serão tratados de forma significativa junto aos discentes. De forma que os jovens possam admirar e reconhecer as suas origens e possam ter uma autoimagem positiva, deixando de ter os temas relacionados à história afrodescendente trabalhadas em datas comemorativa como o 13 de maio e o 20 de novembro. 
A Lei brasileira que obriga o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira é um avanço, porém insuficiente, pois não oferece o preparo necessário aos docentes. As dificuldades teórico-metodológicas, o preconceito, a falta de incentivo e o não interesse de muitos docentes e de editoras tornam a tarefa de ensinar História e Cultura Afro-Brasileira algo exclusivamente para poucos interessados, fazendo com que a realidade encontrada hoje nas escolas seja distante da ideal.
CONCLUSÃO
Por tudo isso é que dizemos que as diferenças, mais do que dados da natureza, são construções sociais, culturais, políticas. Aprendemos, desde criança, a olhar, identificar e reconhecer a diversidade cultural e humana. Contudo, como estamos ligados a relações de poder e político e cultural, nem sempre percebemos que aprendemos a classificar não somente como uma forma de organizar a vida social, mas também como uma maneira de ver as diferenças e as semelhanças de forma hierarquizada as perfeições e imperfeições, beleza e feiura, inferiores e superiores. 
A lei 10.639/03 não pode ser interpretada apenas como resposta do de reivindicação de um movimento social. Para realizar uma reflexão que vai além desse olhar burocrático, será preciso localizar o surgimento da legislação no contexto das lutas e dos saberes da comunidade negra, organizados e pelo Movimento Negro. Para tal, faz-se necessário mais do que o reconhecimento da ação dos africanos escravizados e dos negros como sujeitos históricos e sociais e a inclusão desse debate nos processos e práticas de formação docente.
	Considerando o homem um ser cultural, gerador e transformador de costumes, padrões e tradições, devemos enfatizar a importância do profissional de Educação no resgate à cultura brasileira. Resgatar as origens e o passado histórico compreendendo-o e analisando-o criticamente é, de certa forma, projetar um futuro no qual possamos desfrutar de uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária.
REFERÊNCIAS
SILVA, Maurício Pedro da. Novas diretrizes curriculares para o estudo da História e da Cultura afro-brasileira e africana: a Lei 10.639/03. EccoS. São Paulo, v9, n. 1, p.39- 52, jan. /jun. 2007. Disponível em: Acesso em: 20 out. 2009. 
SILVA, P. B. A educação dos afrodescendentes numa perspectiva histórica. Palestra proferida no Seminário nacional de Africanidades e Afro-descendência: formação de professores para a educação das relações étnicas, realizada em Fortaleza – CE, nos dias 23 a 27 de março de 2009. 
SOUZA, Eliane G. R. da Silva; FERRAZ, Michelle R.; CHAVES, Walmer M. História e Cultura Afro-brasileiras (lei nº 10.639/2003): Um desafio para a educação física escolar. In: RIBEIRO, Tomas Leite (Org.). XI ENCONTRO FLUMINENSE DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR, Niterói, RJ, 2006. Anais...Niterói: Universidade Federal Fluminense, Departamento de Educação Física e Desportos, p. 435-443, 2007. 
SOUZA, Fernanda Dias de; SOUZA, Mariana Ribeiro de; LOYOLA, Rosângela da Conceição. Lei Federal nº 10.639/03: rumos e desafio. In: Revista Sapientia, n. 6, p. 60- 69, 2007. Disponível em: Acesso em: 12 out. 2009.
https://www.uninter.com/intersaberes/index.php/revista/article/view/929
http://www.sbenbio.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2014/11/R1019-1.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA
nome do(s) autor(es) em ordem alfabética
Lei no 10.639/2003�Inclusão nos anos iniciais do ensino fundamental.
Linhares
2017
nome do(s) autor(es) em ordem alfabética
Lei no 10.639/2003�Inclusão nos anos iniciais do ensino fundamental.
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral.
Orientador: Prof. Edwylson de L. Marinheiro, Mari Clair Moro Nascimento, Maurílio Bergamo, Andréia Zômpero, Adriana Haruyoshi Biason, Tatiane Mota Santos Jardim, Vilze Vidote Costa, Renata de Souza França Bastos de Almeida e Márcia Bastos 
Linhares
2017

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